Não Consigo Viver sem Ti escrita por Lita Black


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Minhas queridas leitoras! Obrigada pelos reviews! Já tenho leitoras novas!

Bem vindas Baby-Black e millyschilzzen! Espero que gostem da fic!

O capítulo anterior teve emoções fortes e este também tem.

Tudo com pena do Jacob! Eu também! O meu lobinho gostoso que fez 19 aninhos no dia 11! Parabéns para o Taylor Lautner!

Agora o capítulo!
Espero que gostem!
Boa leitura!



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Olhos pesados, músculos pesados, tudo neste momento me parece pesado! Incluindo a minha cabeça. Consigo abrir os olhos à primeira mas com muita dificuldade. Sinto o meu corpo cansado e stressado, como se tivesse acabado de correr duas maratonas.

Ao abrir os olhos, vejo o meu braço direito com uma agulha. AAAHHH! ODEIO AGULHAS!

Olho para o meu lado esquerdo e deparo-me com uma enorme máquina branca que parece controlar as batidas do meu coração. Analiso cada traço até ouvir o som de algo cair no chão. Olho e vejo uma mulher com um incrédulo, que deu no resultado de ter deixado cair várias folhas no chão, a olhar para mim. Ela volta-se para a porta e começa a correr.

A mulher deve ser louca! Agora não metem os malucos no manicómio!? Belo país em que eu vivo! Nem sequer estou protegida dos malucos!

Olhei para o lado, voltando-me para a máquina e ouvi o barulho da porta novamente.

Deveriam considerar em arranjar a porta, não?

Virei a cabeça novamente e deparei-me com a mulher aspirante para louca e um homem vestido de branco… Espera lá! Eu conheço este homem! Mas de onde?

-Querida… ACORDASTE! -o homem começou a chorar e veio abraçar-me. O seu abraço era forte e conhecido… Como o abraço de um PAI! Já me lembro ele é meu pai!

-Pai… Preciso de respirar. -falei suficientemente alto para ele ouvir e perceber. Percebi que também já estava a chorar. Porcaria de veia sensível! Isto de ser mulher e chorar por tudo e por nada não é muito engraçado. Ele libertou-me e começou a sorrir.

-Como nós tivemos saudades tuas querida. Fazes tanta falta. Pensámos que te tínhamos perdido. -ele disse ainda a chorar. Como assim me tinham perdido??? Será que sou a única que não está a perceber nada!?

-Como assim perdido? -murmurei baixinho, não tinha forças suficientes para falar alto. Ele olhou para a aspirante a louca, que assentiu, e depois para mim.

-Estiveste num coma. -o meu pai respondeu de cabeça baixa. Eu abri muito os olhos. -O teu nome é Renesmee Carlie Cullen e tens dezassete anos.

Eu estive num coma? Como assim um coma? Claro que eu sei o que é que a palavra coma significa e é por saber o seu significado que estou tão espantada.

-Quanto tempo é que eu… estive assim? -perguntei, elevando o tom de voz.

-Dois meses. -respondeu de cabeça baixa. Eu fiquei estática. Eu não sabia o que é que havia de pensar, como reagir. Estava espantada!

-Preciso de algum tempo. -pedi, sem sequer olhar para ele. Estava demasiado assustada!

-Tem outros pacientes à sua espera Dr.Cullen. Deixe a sua filha pensar um pouco. -a aspirante a louca, que agora já não era tão louca por ter dito uma coisa acertada, disse.

-Tudo bem. -olhou para mim. -Se precisares de alguma coisa é só chamar com este botão. -ele disse e apontou para um botão em formato redondo e vermelho, tinha um tamanho médio. Assenti.

Eles saíram do quarto e eu finalmente pude respirar e pensar se alguém a calcular a minha reacção.

Como é que tudo começa? Mal! Como é que acaba? Não faço a mínima ideia, não prevejo o futuro. Como é que me chamo? Renesmee Cullen. Fiquei a saber o meu nome à momentos atrás, quando me disseram que tinha acordado de um coma.

Ainda estou a tentar recuperar e lembrar-me de toda a minha vida. Tudo o que aconteceu antes de parar numa cama de hospital, cheia de hematomas e bastantes ligaduras.

Tudo o que eu me lembro é que eu estava num carro, com uma pessoa que não me recordo e de repente uma luz aparece e eu acordo dois meses depois numa cama de hospital.

Não sei de onde venho, quem são os meus familiares, o que gosto de fazer. Nada! Estou a apalpar o escuro e o pior, é que não encontro nada. Nem uma pequena informação se mantêm na minha cabeça, é como se alguma coisa a estivesse a espantar. Uma força maior que a minha vontade própria.

Mas com tanto esforço eu acabo por desmaiar.

Consigo abrir os olhos lentamente e consigo ouvir uma voz desesperada.

-Eu preciso de ver a minha filha! Eu tenho que a ver! É a minha filha ali dentro! -uma mulher gritava no corredor, no meio de soluços. Provavelmente estava a chorar.

Eu não conseguia reagir! A única coisa que eu tinha em mente era me lembrar do que aconteceu. Não era assim tão difícil!

Ouvi o barulho da porta a abrir-se com violência uma mulher com os cabelos engrenados e olheiras enormes veio na minha direcção e abraçou-me. Quando senti o seu calor lembrei-me que sempre tinha sentido este calor. O abraço da minha mãe quando eu me magoava, quando chorava ou quando algo de mal me acontecia. Digamos que sempre tive azar. Em quase tudo! Menos em algo que eu não me lembro… Mas o que será?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! E as emoções fortes não vão parar aqui! Esta fic está cheia delas por isso espero que as minhas lindas leitoras aguentem!

COMENTEM E RECOMENDEM!

Beijos!