Living In The Sky With Diamonds escrita por Cat_Girl


Capítulo 8
Capítulo 8-Pão Voador


Notas iniciais do capítulo

Voltei zentê!!!!
Minhas aulas começaram esses dias, desculpem a demora.Vou postar logo 2 capítulos,para que me perdoem pela demora,kk.
Espero que gostem desse,não é um dos meus favoritos.Gosto daqueles mais tensos,kkk =X
Ok,vou parar de falar.



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Beckett estava na porta do quarto, me encarando inexpressivo.

 - Você toca? - perguntou interessado.

 - Por que quer saber? - falei ríspida.

 - Esse violão era do meu pai. - falou.

 - Ah. – respondi sem graça. Eu mexi em algo com valor sentimental para ele. Dessa vez não havia porque ser grosseira.

 - Eu tinha uma banda. - respondi, simplesmente.

- Você era a vocalista? - se aproximou. Fiquei surpresa, afinal, eu não tinha voz para isso.

 - Não, guitarrista.

 - Ah. – pareceu desapontado. - Imaginei isso. –falou pensativo. – Aquelas garotas do webcam eram da banda?

 - Ainda são. A banda continua. Só eu saí e você já deve imaginar por que. – disse e ele concordou.

  Aproximei-me da saída do quarto, mas me virei.

 - Como você sabia que eu estava aqui? - fiquei curiosa.

 - Eu não sabia. Eu geralmente venho aqui para relaxar e não para pirar. - piscou. Revirei os olhos.

  Saí pelo corredor, deixando o idiota sozinho.

 - Ei, espera. – falou e me virei.

  Esperei calada.

 - Você tem talento, - falou sem jeito. - só falta conhecer as pessoas certas.

  Sorri.

 - Obrigada. – falei. - Mas ainda te odeio. - dei um sorriso torto.

- Eu não disse que te adorava. - rebateu sarcástico.

  Soltei uma gargalhada e saí dali.

  Nossos pais chegaram e cismaram para que fossemos fazer um programa família para que meu pai e eu pudéssemos conhecer a grande L.A. Topei na hora, já que não agüentava mais a falta do que fazer.  William 2  aceitou com relutância. Não me importei, contanto que ele não estragasse o resto do meu dia.

  Passeamos por vários lugares interessantes. Andamos pela Calçada da Fama e prosseguimos, até que vimos a Paramount Studios. Eu estava histérica e de vez em quando meu pai falava para eu me acalmar. Foi muito divertido, exceto pelo fato de que vez ou outra o Beckett resmungava, criticava ou reclamava de algo. Isso irritou a mãe dele:

 - Meu filho, algum problema?

- Hã? Não, mãe, tudo bem.

 - Não parece! Você está reclamando de tudo! Parece até que não queria estar aqui.

 - Sabe que é, mãe? Eu precisava falar com o Mike e os meninos sobre a tur...

 - Meu filho! Dá para parar de falar de trabalho só uma vez? Você está de férias! – exclamou alto - Devia descansar...

 - Ok mãe, mas...

 - Você devia estar preocupado com sua nova família!- interrompeu - Deveria dar mais atenção ao meu futuro marido e sua nova irmã.

  A última palavra me surpreendeu. Irmã? Acho que estou mais é para inimiga mortal. Comecei a pensar na minha família real. Lembrei de Danilo, meu irmão de verdade. Eu sentiria muita falta dele. Eu preferia uma criança sapeca como meu irmão do que uma celebridade que eu odeio. Eu quero meu irmão de volta!

  Beckett se calou. Passou o resto do passeio sem reclamar de nada, a pedido de sua mãe, mas continuou de cara fechada.

   Ao escurecer, paramos em um restaurante. Era chique, dizia-se que várias celebridades passavam por lá. Um lugar muito agradável, logo na frente estava escrito em letras grandes e cursivas “Spargo Bervelly Hills”. Sentamos em uma mesa que fora reservada para nós, Mallorie já havia planejado tudo, o que me deixou espantada. Esperamos o garçom vir com os cardápios. Nossos pais pareciam muito animados. Pela primeira vez eu notei como tratavam uma ao outro. As mãos dadas sobre a mesa e olhavam-se apaixonados. Eu nunca havia visto meu pai assim, ele parecia rejuvenescido pelo amor. Parei de olhar a cena melosa demais e virei para outro lado. Vi Beckett e sua cara de tédio que lhe parecia peculiar. Não queria estragar meu humor, então mudei a direção do olhar.

  O jantar foi formidável e a conversa foi divertida (William foi totalmente ignorado por mim). Corria tudo muito bem até que senti uma dor no pé. Alguém havia pisado propositalmente nele e busquei pelo culpado. Beckett tentava prender o riso, mas essa proeza lhe parecia impossível, então fingiu que estava se engasgando. Foi uma cena ridícula.

 - Meu filho,você está bem? - não acredito que Mallorie estava acreditando naquele teatrinho ridículo.

 Ele tossiu mais uma vez e respirou fundo.

 - Melhorei. - falou simplesmente e tomou um pouco de água.

  Revirei os olhos e pedi licença para ir ao banheiro. Não podia mais ficar naquela mesa, estava com vontade de jogar meu copo de água no imbecil que agora era meu irmão. Levantei e andei pelo local abarrotado de gente. Por sorte consegui achar o lugar. Fiquei um tempo por lá, respirando fundo, até que a vontade de socar alguém passasse. Precisava lidar com o meu gênio forte. Saí do local pensando no que poderia fazer para me controlar mais. Até que tive uma ideia. Não era boa, era arriscada, inútil, e, além de tudo, era ridícula. Mas eu queria me divertir. Olhei para os lados e não tinha ninguém me observando. Olhei uma mesa em que estava um casal de velhinhos que acabaram de chegar. Respirei fundo e ativei o modo “interpretando”. Aproximei-me e perguntei:

  - Com licença, vocês podem me dizer onde fica o banheiro?- era ridículo demais, mas até que estava sendo divertido.

  - Oh, nós não sabemos, querida! - respondeu uma senhora gentil- Acabamos de chegar! Estamos esperando um garçom.

  - Hum, não é aquele?-apontei numa direção qualquer, esperando que desse certo.

  Os dois olharam para o lado e tentavam vê-lo. Ao mesmo tempo roubei um dos pãezinhos de uma cesta que havia na mesa, mirei e joguei na cabeça do Beckett. Acertei. Rá, eu sou ninja!

  - Querida não estou vendo nada! - a senhora parecia decepcionada.

 - Acho que foi engano. – disfarcei - Talvez o banheiro seja para lá. - e saí.

   Era possível ver o otário pegando na própria cabeça e olhando para todos os lados procurando o responsável pelo ato. Vi também nossos pais erguendo a cabeça, procurando. Will fazia uma expressão de raiva muito engraçada e não consegui controlar o riso. Resultado: voltei ao banheiro e fiquei lá até minha crise de risos acabar.

  Voltei para mesa ainda tentando controlar o riso. O otário ainda pegava na cabeça, reclamando:

 - Vou chamar o gerente dessa espelunca!- e virava-se para todos os lados.

 - O que aconteceu? - perguntei inocentemente.

 - Atingiram a cabeça do Will. - meu pai disse.

 - Foi um pão voador! - Mallorie riu e William se irritou ainda mais. Ri junto com ela.

 - Vou processar esse lugar! - falou com ódio e ri ainda mais, o que fez ele me lançar um olhar desconfiado.

 - Calma, filho, deve ter sido apenas um engraçadinho. Vai ser difícil o gerente achar o culpado, até porque o restaurante está lotado e ninguém iria se entregar.

 - Ok, - bufou. - mas vamos logo embora?

  Mallorie concordou. A conta foi paga e fomos em direção ao carro dela. Ela e o filho iam na frente. Meu pai e eu seguíamos atrás.

 - Nossa! Quem foi o maluco que teve essa ideia mirabolante? - meu pai se perguntava, baixo. - O menino podia ter se machucado!- indignado.

 -Foi forte?- interessada.

 - Aposto que sim, o menino cuspiu toda comida para fora!

  Gargalhei alto, imaginando a cena hilária.

 - Isso não tem graça, Diana.

 - Eu sei, pai! Mas eu não consigo!

  Ele me lançou um olhar reprovador, fazendo me parar aos pouquinhos, terminando com um “Ai, ai” e um suspiro.

  Chegamos em casa e fui direto para o quarto. Meu dia foi cheio. Primeiro, uma briga na piscina; na qual eu acho que ganhei (considerei meu tapa na cara do Beckett meu golpe de vitória), segundo, faço um dos meus shows imaginários e tenho o desprazer de ser flagrada e, por último, uso minha habilidade de atirar coisas, correndo o risco de ser flagrada.

  Eu preciso de uma boa noite de sono...


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Notas finais do capítulo

Hahaha,quem diria, habilidade de acertar pães nas pessoas é útil!Fiquei tentando imaginar essa cena,kk
Reviews?^^



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