Living In The Sky With Diamonds escrita por Cat_Girl


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

OI gente!Esse é um dos meus preferidos!*-*
Para quem quiser ouvir enquanto lê está aí:http://letras.terra.com.br/maroon-5/77721/traducao.html, o link é seguro zentê,rsrsrs!
Boa leitura!



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 Desci primeiro e cumprimentei os dois adultos, um tempinho depois, Will desceu e fez o mesmo.

  Mallorie o abraçou com força e disse:

 - Oh, meu filho, quanto tempo!

  Desviei os olhos. Senti uma pontada de inveja do Beckett, pois pelo menos ele tinha a mãe dele por perto.

  Mallorie fez o jantar e sentamos juntos à mesa. Eu tinha ficado com o hábito de olhar a cadeira vazia à minha frente, mas agora ela não estava mais assim, então, evitei olhá-la, embora quisesse muito.

  Depois, Mallorie teve a ideia de fazer aquele maldito karaokê. Era sexta-feira e eu não tinha nada combinado com as garotas. Aceitei, porque realmente precisava me divertir.

 - Bem,qual é o esquema? - meu pai perguntou, parecendo um malandro. -Vão ser duplas?

 - Não, hoje vai ser cada um por si! - falou ela, entusiasmada.

  Sentei-me na ponta do sofá e observei Mallorie se preparar para cantar. Pegou o microfone, respirou fundo e começou a cantar. Com certeza, era algo antigo; um rock que falava sobre alguém cogitando como seria se um olhar pudesse matar ou coisa parecida. Muito interessante. Ela cantava muito bem, fiquei fascinada. Olhei William, na outra extremidade do sofá e ele comentou baixo:

 - De onde você acha que vem meu talento? - que presunçoso!

  Joguei uma almofada na sua cara e recebi um olhar de repreensão de meu pai.

  A vez de meu pai chegou e eu já prendia o riso. Mallorie também fazia isso e seu filho nos olhava tentando entender. William 1 começou a canção e no mesmo instante Mallorie e eu ficamos boquiabertas. Ele estava cantando perfeitamente bem. Perguntei-me porque ele fingiu que não sabia cantar, tempos atrás.

  Olhei para o Beckett:

 - De onde você acha que vem o meu talento?- pisquei e ele riu.

  Ele se levantou e Mallorie avisou:

 - Não vale músicas que já são suas!

  Ele murmurou um “Ah, droga!” e pegou o microfone. Começou a tocar “This Love” do Maroon 5 e fez uma dança absurdamente engraçada: consistia em ficar girando os quadris rapidamente  como se estivesse brincando de bambolê. Entretanto, quando começou a cantar, a dança ficou extremamente... Não, eu não posso pensar isso! Mas era inevitável, já que a voz melodiosa que ele tinha se transformou em algo... Sedutor? E a letra da música não ajudava em nada.

  Só consegui ficar olhando de sobrancelhas erguidas. O ritmo da dança havia diminuído significativamente e ele fazia gestos com as mãos e às vezes ficava passando elas em seu peito em um ato que o horário não me permitiria falar. Quando a canção estava quase no final, ele me lançou um olhar que não consegui identificar o significado.

 - Que dança foi essa, meu filho? Tava tentando seduzir quem? - Mallorie falou divertida. – Se você dançar assim perto das suas fãs, você pode nem voltar inteiro para casa! Proibido de fazer isso nos shows! - todos riram e soltei uma risada para disfarçar, mas ela acabou soando meio nervosa.

  Eu estava prestes a inventar uma desculpa para ir dormir, contudo, meu pai foi mais rápido e me puxou pela blusa.

 - Sua vez, mocinha!

  É, não consegui escapar. Suspirei e escolhi a música. “Kiss Me”, da The Cramberries. Consegui cantar com vontade aquela música tão bonita e quando me dei conta, o casal presente estava dançando, apaixonados. Terminei a música e vi que eles deram um singelo beijo. Argh, ia começar a melação.

 - Fui! - falei para o Beckett e logo fui seguida por ele. Saímos e eles nem notaram.

  Deitei-me e apaguei completamente. Estava tão cansada que não tive sonhos, apenas a escuridão habitual do sono. O dia seguinte seria sábado e eu não teria que acordar cedo, por sorte!

  Acordei quicando na minha cama. Beckett pulava nela que nem uma criança.

 - Acorda,dorminhoca!

 - MAS HOJE É SÁBADO! - berrei.

 - E daí?

  Joguei um travesseiro nele, porém, ele se desviou. Peguei outro e comecei a bater nele.

 - POR QUE VOCÊ GOSTA DE ME ACORDAR?

 - Calma, dessa vez é sério!- me segurou pelos ombros.

 - O que é, então?

 - Uns amigos e eu vamos jogar golfe hoje e já que a minha mãe tem outras coisas com o William, ela quer que eu cuide de você.

 - Aff, eles já me deixaram sozinha antes, por que isso agora?

 - Não sei. Usei a mesma desculpa para ao ter que te levar e não deu certo. Talvez eles queiram estimular a fraternidade.

  Revirei os olhos.

 - Ok,quando nós vamos?

 - Eles chegam daqui a pouco. Não demore a se arrumar.

 - Talvez, se você saísse logo do meu quarto, eu pudesse começar a me arrumar logo.

  Saiu do quarto resmungando algo como “idiota”. Tomei um banho rápido e me vesti. Desci as escadas de dois em dois degraus e corri para cozinha. Peguei um suco de garrafa e segui para a sala novamente.

 - Oi!

  Olhei para o lado e me assustei. Acabei escorregando e caindo de bunda.

  Patrick Stump estava parado ao meu lado. E me olhava assustado.

 - Tudo bem...? - falou enquanto me ajudava a levantar.

  Não consegui dizer nada coerente, então acenei com a cabeça positivamente. Eu olhava para ele boquiaberta.

 - Tem certeza? - perguntou-me docemente.

  Acenei positivamente outra vez.

 - Desculpa, eu não estava tendo algum ataque de fã, foi só um susto mesmo. - finalmente consegui falar e sorri. - Eu acho...

  Ele sorriu e olhou para trás. Eu não tinha visto, mas o Fall Out Boy todo estava presente. Arfei quando os vi.

 - Ok, talvez eu esteja tendo um ataque agora. – soltei o ar com dificuldade. Eles riram.

  Pete chegou e falou:

 - Então você é a famosa Diana? - sorriu.

 - Famosa? - fingi-me de desentendida.

 - É sim, o William vive falando de você!

  Olhei William intrigada. Ele virou o rosto.

 - Com certeza, coisas boas não foram. - supus de sobrancelha erguida.

 - Bom, ele reclamava muito. - William lhe lançou um olhar mortal. - Do jeito que ele falou, parecia que você é uma pestinha. Mas o Bill é otário, não liga não. Se minha mãe casasse com um cara que tem uma filha bonita assim, eu não reclamaria, hehehe.

  Ergui as sobrancelhas mais uma vez.

 - Pete, se a Ashley estivesse aqui, ela mataria você por cantar a irmã do seu amigo. –Joe falou.

 -Eu não estou cantando ela, só elogiando! - riu.

 -Se for assim, William, você é um idiota. –virou-se para mim. – Diana, tenho que falar algo. - Joe continuou. - God, como você é bonita! E eu estou te cantando! - piscou. Todos riram, exceto William.

 - Vocês só podem ter bebido. - ele comentou.

 - Eu não bebi e concordo com eles. - Patrick falou fofo como sempre.

 - Então vocês beberam mesmo? Tão cedo? - Will parecia surpreso.

 - Naah, é zueira!

 - Eu soube que a cabeça do Bill atrai pães! - Andy falou do nada e todos riram.

 - Como você conseguiu jogar e acertar? - Joe perguntou.

 - Sem querer me gabar, mas eu tenho uma ótima mira. - gargalhei.

 - Qual foi a distância? - Patrick chegou perto.

 - Umas cinco mesas! - falei animada.

 - Dá para vocês pararem de rir da minha cara? - William falou alterado. – Vamos logo!

  Saímos de lá e seguimos em direção ao local. Era um total de dois carros: os meninos do FOB em um e William e eu em outro.

 - Sua reação quando viu o Patrick foi diferente de quando você me viu. - comentou com as mãos no volante e olhar na estrada.

  Que estranho. Não foi exatamente uma pergunta, porém, tinha a intenção de extrair alguma resposta.

 - Simples: você é otário e Patrick Stump é foda. – falei casualmente.

 - Seu pai sabe que você fala essas coisas?

 - Não, sua mãe sabe que você usa dorgas?

 - Você tem problemas. – suspirou.

 - Por que você “perguntou” isso? Tá com ciúmes? - provoquei.

 - Quê? - se alterou. – Não inventa, Diana!

 - Uh, ficou nervosinho!

 - Cala a boca, tá me desconcentrando. Você quer que eu bata o carro?

  Fiquei rindo à custa dele até chegar ao local. Não era daqueles golfes que tem um campo enorme e a gente tem que andar em carrinhos para chegar até os buracos. Aquilo era chique demais. No lugar que fomos, cada um tinha uma espécie de “cabine”.

  Eu me dei conta de que não sabia jogar aquilo. A cada tacada, minha irritação aumentava.

 - Mas que droga! - resmunguei, jogando o taco, que quase acerta Andy. Ele pulou para se esquivar. Todos riram de sua manobra extraordinária.

 - Calma, Diana! - Joe falou, rindo. Engraçado como todos me falam isso. – Você ainda tem que praticar mais um pouco.

  William pegou o taco - que voou bem longe - e me entregou.

 - Tenta outra vez, quero ver o que você tá errando, problemática.

  Revirei os olhos e peguei o taco. O posiciono perto da bolinha e depois o afasto, levando-o para trás e com toda a força tento acertar a bolinha. No entanto, não consigo essa proeza e acabo girando com o taco, quase acertando William; que me segurou para evitar que isso acontecesse.

 - Wow! Me lembra de nunca deixar um taco de golfe perto de você, não se sabe os estragos que podem ter. - arregalou os olhos e eu ri.

 - Já sei o que está errando. Você não está segurando o taco direito. – parecia pedaço de cantada fajuta. Os outros meninos fizeram piadinhas que William fez questão de ignorar. - Olha só.

  Envolveu-me segurando o taco junto comigo. Mais risadinhas dos meninos. Colocou o taco na posição certa e disse no pé do meu ouvido:

 - O golfe é 90% mental e 10% físico. Se concentre. - esperou um tempo. – E também tem outra coisa: saber balançar. – tocou meu quadril com as duas mãos e fez um movimento com ele. Ouviu-se um “UHUUU”. –Você faz isso na hora que mover taco, ok? - acenei obediente.

  Seus braços voltaram a segurar os meus.

 - Vamos lá. – falou, distanciando o taco da bolinha. Acertamos a bola e ela foi bem longe. Na verdade, foi um lance muito bom.

 - Viu só?

  Acenei alegremente. Das vinte e cinco vezes que havia tentando, uma foi boa. Isso era um progresso! Tentei me desvencilhar dos braços de William. Ele pareceu perceber e me soltou.

 - Que tacada,hein! Difícil dizer quem gostou mais: a Diana, porque acertou; ou o Bill, por ter se aproveitado ao invés de ensinar alguma coisa! - Pete falou, caindo na risada.

  Senti meu rosto ficar quente, mas não me preocupei em escondê-lo, já que meu rubor não era visível. Já William, bom, esse parecia que queria um buraco para se enfiar.

 - Ok, Pete, hora de parar. - Patrick falou, mas também tentava prender o riso.

  Ficamos mais um tempo e fizemos um lanche por lá mesmo.

 - Nossa, foi muito divertido conhecer vocês! - falei, despedindo-me dos meninos.

 - Hehe, você também, Diana! - Pete falou. –Você não é pentelha como o Bill fala!- eu ri.

  William e eu seguíamos para o carro.

 - Argh, você roubou meus amigos! - resmungou.

  Começou a dirigir; sempre concentrado.

  Eu já havia me perdido em pensamentos, quando ele finalmente falou:

 - Você sabe que eles só estavam brincando, não é?

 - Sobre?

 - Sobre estar me aproveitando e tudo mais.

 - Hã? Não esquenta com isso. - falei sincera. - Por que você está se preocupando com isso?

 - Por nada.

 - Sei... - desconfiada.

  Chegamos em casa e nossos pais ainda não haviam chegado. Saímos do carro, entramos em casa e cada um foi para o seu canto. Eu ainda estava pensando como o tom de William no carro não tinha sido nada convincente.


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Notas finais do capítulo

AAAa gente!Deixem reviews, please!Esse capítulo é um dos meus preferidos(acho que já falei isso,né?kkk), gostaria de saber o que acham dele1*-* aloka,hahaha
kisses xD