Back To December escrita por GabiihBiiaNuuh, Natália


Capítulo 2
O passado bate à porta


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii minhas leitoras lindas *---*'
miiiiil desculpas pela demora,é que eu fui diagnosticada com uma grave doença em estado terminal...
O nome da doença?PREGUIÇA CRÔNICA u.u
é isso é suuper grave e atinge uma em cada dez autoras...
Mas enfim...
EU finalmente consegui terminar o capítulo e postar o/!!!
então tá ai,espero que gostem *---*'.....



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Desde o dia em que encontrei o meu antigo álbum, não consigo parar de pensar em Jake...

Como ele deve estar? Onde deve estar?

Essas e muitas outras perguntas ocupavam a minha mente.

Todos esses anos o que eu mais senti, foi saudade dele, era uma dor terrível, que ocupava o meu peito e roubava o lugar de meu coração.

Ter achado o álbum, só me fez lembrar como é horrível a vida sem ele. Porém, infelizmente, não posso voltar ao tempo e mudar o que fiz, por mais que a todo tempo em minha cabeça eu tente concertar este momento.

Contudo, eu preciso seguir em frente e esquecer os erros do passado.

[...]

Eu estava super atrasada para o meu primeiro dia de trabalho em um hospital de Nova York.

O que eu estava fazendo em Nova York? Uma boa pergunta, porém, com uma longa resposta...

No dia da mudança para meu apartamento, houve um enorme imprevisto, o homem que iria me vender o apartamento, desistiu na hora H.

Eu tratei com ele de no dia da mudança, fechar totalmente o negócio, levar o dinheiro e tudo mais...

Eu sei, foi muito arriscado, agora por outro ângulo vi que foi muita estupidez de minha parte, mas eu estava tão empolgada, afinal, seria a minha primeira casa, finalmente faria algo sem a ajuda de meu pai, porém ao final, o próprio tirou-me daquela cilada.

Ele me chamou para morar com ele e com a mamãe em nossa antiga casa, porém eu recusei, falei para ele que eu já estava na idade de ter a minha própria casa e começar uma vida sozinha.

No começo, ele não gostou muito, pois ainda não aceitava muito bem o fato de sua única filha ter crescido e amadurecido, contudo, depois de insistência minha, consegui mudar a opinião de meu precioso e querido pai, e o mesmo, lembrou-se que tinha um amigo que vendia apartamentos, só que em Nova York.

Eu fiquei um pouco assustada com a ideia de morar longe, mas logo mudei minha opinião quando meu pai disse que eu possuía duas alternativas; ou morar em um dos apartamentos que o amigo dele vendia, ou voltar para casa e continuar com ele e mamãe.

Eu decidi ficar com o apartamento, que por mais que fosse longe, meu pai conhecia muito bem. Finalmente eu moraria sozinha!

Ele ligou para este amigo e conseguiu um apartamento para mim, é claro que eu não podia me mudar no mesmo dia, afinal, eu ainda tinha o meu emprego aqui em Forks, mas já que meu pai conseguiu o apartamento, pedi transferência para outro hospital da rede, que por coincidência ficava em Nova York. Acabei por ter que esperar uma semana para a tal transferência.

Agora aqui estou eu, uma simples garota de Forks na grande Nova York.

[...]

Depois de me arrumar, sai correndo em direção ao hospital. Chegar atrasada no primeiro dia me deixaria com uma péssima fama.

Estava correndo pelas ruas, até que encontrei meu ponto de chegada.

Surpreendi-me com o tamanho do hospital, era bem maior do que eu estava acostumada, além de ser lindo.

Tinha enormes portas de vidro nas laterais e na entrada, fazendo-o parecer ainda maior.

Fiquei alguns minutos observando a beleza daquele lugar, acabando por esquecer que estava completamente atrasada.

Quando abandonei os meus pensamentos e voltei para a realidade, percebi que uma mulher, por volta de seus 40 anos de idade e que usava uma roupa branca, dando a aparência de ser médica, ou enfermeira, fitava-me curiosa.

Fui me aproximando lentamente e sorri timidamente para ela.

- Olá, sou Renesmee Cullen. – disse, apresentando-me.

- Ah, sim, Renesmee Cullen, a nossa mais nova médica. – articulou com um sorriso tranquilo na face. Passou-me calma.

- Sim, sou eu. – confirmei, dando um sorriso aberto.

- Está atrasada! – na mesma hora que proferiu aquelas palavras, seu sorriso sumiu, dando lugar a uma expressão séria e irritadiça.

Meu Deus, essa mulher é bipolar, ou é só impressão minha?

- Ah, eu sei, desculpe-me, é que...

- Hoje é seu primeiro dia, atrasos não são bem vindos. – interrompeu-me. – Espero que não se repita.

- Não irá. – conclui.

- Ótimo. Agora pegue aqui seu uniforme e vá para o consultório 20, sua nova sala de trabalho, já tem um paciente esperando-a, ela pelo menos tem compromisso com a hora.

BRUXA. – pensei.

- É claro... – murmurei, dando um sorriso torto.

É bom saber que tipo irei enfrentar daqui para frente. – raciocinei, enquanto caminhava até meu consultório.

Quando abri a porta, dei de cara com uma garota morena, sentada em cima da maca, balançando os pés freneticamente e observando o lugar.

- Olá, desculpe-me pelo atraso! – disse, entrando apresada na sala e colocando alguns materiais em cima da mesa.

- Ah, não, tudo bem, eu não cheguei há muito tempo. – explicou, sorrindo.

- Que bom, seria péssimo você ter esperado horas por mim...

- Ah, que nada, não tenho nada de importante para fazer agora – verbalizou, dando de ombros.

Finalmente alguém agradável!

- Mas, então, o que houve para você vir ao médico? – perguntei curiosa.

- Bom, eu me queimei. – esclareceu, mostrando-me o braço que estava queimado, começava na altura dos pulsos e terminava no cotovelo.

- Nossa! Como conseguiu fazer isso? – indaguei assustada com o tamanho da queimadura.

- Bom, eu ia preparar um almoço para o meu noivo, e como eu sou uma pessoa distraída, coloquei a panela no fogo e fui mexer no telefone, quando voltei para a cozinha, a panela estava pegando fogo e pela minha falta de experiência, coloquei-a na pia, ligando a água. De repente, BUM! O fogo subiu e queimou quase que o teto. – aclarou, fazendo uma encenação.

Poderia apenas ter dito que se queimou preparando o almoço, mas tudo bem...

- Nossa, que história! – exclamei.

- Eu sei. – concordou. – Isso que dá querer agradar o noivo. – admitiu, revirando os olhos.

- Desculpe perguntar, porém, qual é a sua idade? – questionei um pouco surpresa, ela parecia ter minha idade, e já estava noiva?

- Tenho 23.

- Nossa! E já está noiva? – perguntei incrédula.

- Sim, eu achei muito precipitado da parte de meu namorado, mas foi tão fofo, que eu não consegui recusar, afinal, a gente se ama e para que esperar, não é?

- É... Fico feliz por você...

- Muito obrigada, mas e você, tem namorado? – perguntou atenciosa.

- Que nada, meu coração está solitário a um bom tempo! – confessei risonha.

- Mais por opção, ou porque não encontrou ainda “A pessoa”? – ela perguntou e eu ri do jeito como ela disse.

- Na verdade, eu encontrei “A pessoa”, mas o problema é que fui burra e acabei perdendo-a. – expliquei, fitando chão. – Acho que até nem se lembra mais de mim... – suspirei.

- Nossa! Não fica assim, se ele te ama de verdade, com certeza nunca te esqueceu, e tem mais, se você realmente o perdeu, não adianta chorar pelo leite derramado, não é?! Bola para frente, a fila anda, e não está com nada ficar sofrendo por um cara que não te quer mais, eu garanto que se você procurar vai achar pessoa muito melhor.

- É, você tem razão. Mas agora, vamos parar de conversar, por que eu tenho que cuidar de seu braço. – falei, pegando o braço dela e iniciando o curativo médico.

Enquanto eu cuidava da parte ferida de seu corpo, ela me contou vários detalhes de sua vida; quando ela teve que se mudar para Nova York ela tinha 15 anos, pois sua mãe estava muito doente e ela acabou vindo morar com seus avôs.

Ela falava bastante, mas eu gostava disso, era difícil encontrar pessoas assim, gentis e que gostam de conversar, eu simpatizei muito. Nunca me abri com alguém que acabei de conhecer assim como fiz com ela.

- Pronto! – falei, finalizando o curativo. – Agora eu vou passar o nome de uma pomada que vai ter que ser passada por 15 dias, não irá demorar a seu braço ficar novinho em folha novamente.

- Ok! – respondeu, enquanto eu anotava o nome da pomada em meu bloco.

- Está aqui! – entreguei-lhe o papel.

- Obrigada, bom, eu acho que já vou embora, acabei por transformar seu consultório em uma sala de bate-papo. – analisou e acabei por rir.

- Ah, que nada, eu adorei conversar com você.

- Quem bom, eu não quero que pense que sou uma tagarela...

- Só um pouquinho. – brinquei, fazendo-a rir.

- Bom, então eu já vou, foi um prazer te conhecer... – ela deu um tempo para eu pronunciar meu nome.

- Renesmee.

- Renesmee. – repetiu.

- Eu digo o mesmo... – articulei, apertando suas mãos.

- Leah. – respondeu carinhosamente.

- Leah.

- Bom trabalho para você. – desejou ao sair.

- Obrigada, ah, e cuidado com o fogo! – avisei descontraindo, e ela fez sinal que sim.

Depois de sua saída, atendi por volta de cinco pessoas.

Quando o meu último paciente saiu do consultório, ganhei um intervalo de mais ou menos meia hora até a próxima consulta.

Aproveitei para dar uma volta pelo hospital.

- Nessie? – ouvi uma voz feminina chamar meu nome, e me surpreendi ao virar e ver quem era.

- Claire? – perguntei descrente.

- Nessie, é você mesma? Eu não acredito! – falou, correndo para me abraçar.

- Nossa, Claire, quanto tempo! – pronunciei, apertando mais o abraço.

- O que você faz aqui? – indagamos juntas.

- ‘Ta’, você primeiro. – pediu ela.

- Ok. Bom, eu estou aqui, por que estava pronta a comprar o meu apartamento em Forks, só que houve um problema, na hora da mudança as coisas não deram certo, enfim, meu pai conseguiu um apartamento para mim aqui em Nova York, pedi transferência para este hospital, e aqui estou eu! Mas e você, o que está fazendo aqui?

- Eu já estou aqui há um ano...

- Jura? – perguntei impressionada.

- Uhum. – confirmou. – Lembra-se quando me mudei para a Califórnia?

- Sim. – assenti interessada.

- Então, lá eu conheci um cara, Quil, e eu sei que pode parecer ridículo, porém foi amor a primeira vista e...

- Não é ridículo.

- Eu sei, mas deixa-me continuar?! – falou, fingindo irritação com minha interrupção – Nós começamos a namorar, e com o tempo nosso relacionamento foi ficando mais sério, até que o pai dele faleceu e então, ele teve que vir para Nova York com sua mãe. Fiquei arrasada em pensar em nós dois separados...

- Sei bem como é... – concordei, relembrando-me de Jake.

- Mas ele me pediu em casamento antes de ir!

- O que? – indaguei surpresa.

- Sim, ele me pediu em casamento e é óbvio que aceitei! – finalizou a história com um sorriso.

- Nossa, amiga, que bom. – proferi, dando um outro abraço nela.

- É, eu tenho que concordar. – falou, fazendo-nos rir.

- Mas até agora você não me explicou o que faz aqui.

- Eu não tinha terminado de falar, apressadinha! Então, como eu estava noiva, não queria ficar separada dele, convenci meus pais a me deixarem vir, junto com Quil, nós alugamos um apartamento e estamos morando juntos. – terminou definitivamente, sorridente.

- Ah... Mas espera aí, ele está te enrolando há um ano? – fingi estar assustada.

- Não, sua boba, é que nós estamos construindo a casa dos nossos sonhos, e quando ela estiver pronta, finalmente vou poder subir ao altar. – seus olinhos brilhavam em expectativa.

- Eu fico super feliz por você, amiga!

- Obrigada, mas e você, como vai seu coraçãozinho?

- Triste e solitário como sempre. – respondi em um suspiro.

- Oh, então, nós precisamos encontrar a sua alma gêmea! – pensou, fazendo drama.

- Eu já encontrei só que a perdi. – contei, lembrando-me que Leah havia me perguntado a mesma coisa e eu havia dado a mesma resposta.

- Oh, não, Nessie! Não acredito! – exclamava, parecendo levemente irritada.

- O que? – perguntei sem entender.

- Eu não acredito que você está na mesma há cinco anos. – é, ela estava realmente alterada.

- Como você sabe que estou falando de Jake?

- Como você sabe que estou falando de Jake? – imitou minhas palavras junto a minha voz. – Renesmee, eu sou sua amiga, por mais que tenha ficado separada, eu te conheço, não é? Eu só estou abismada, pois depois de tanto tempo, você continua assim, triste e sozinha.

- Ah, amiga, é que eu amava tanto o Jake como amigo, e foi terrível descobrir que tinha o magoado e logo depois que estava verdadeiramente apaixonada por ele!

- Eu sei, Renesmee, mas isso foi há cinco anos! Você é linda, jovem, e tem um ótimo futuro pela frente, não pode ficar lamentando a vida toda por causa de um homem, não é?

- Claire, você tem razão, porém eu ainda não estou preparada para namorar alguém...

- O que você quer? Mais cinco anos, ou prefere mais 10? Até lá você vai ficar toda caída e ninguém mais vai te querer.

- CLAIRE! – chamei sua atenção, aborrecida.

- Tudo bem, tudo bem, eu vou respeitar o seu espaço. – falou sarcástica.

- Eu agradeço por isso. – ironizei. – Olha, está quase na hora de minha próxima consulta. Depois a gente conversa, ok?

- Claro, doutora Renesmee, ah, hoje eu saiu três horas e sei que você também, que tal a gente dar uma passada nas lojas e fazer umas comprinhas?

- Ótimo! Eu vou adorar.

- Ok, então até mais tarde.

- Até!

Voltei ao meu trabalho, tendo mais três consultas marcadas.

[...]

Quando o meu último paciente saiu do consultório, finalmente poderia ir embora.

Estava fechando a porta de minha sala, já com todo meu material na mão, quando me viro e dou de cara com Claire.

- Ai, que susto, garota. – murmurei, botando a mão no peito teatralmente.

- Nossa! Não sabia que era tão feia assim – brincou, e ri.

- Está bem, vamos parar de conversa, aonde nós vamos, Srtª Claire?

Rapidamente um sorriso malicioso tomou conta de sua face, assustando-me.

Eu não entendi como um ser tão pequeno podia ser tão intimidante.

[...]

Eu e Claire já havíamos entrado em praticamente todas as lojas de Nova York, e ela ainda estava com o mesmo pique desde o começo das compras.

Ô garotinha animada!

Às vezes eu penso que ela se daria muito bem com Alice...

- E este, está bom? – Claire perguntou, saindo do vestiário com um dos 58 vestidos que ela havia escolhido.

- Claire, este está ótimo, assim como todos os 52 anteriores. Escolhe logo! Eu já comprei o meu há uma hora e você está aí, enrolando. – relatei, perdendo a paciência com toda aquela demora.

- Ah, está bom, sua chata, vou ficar com esse! – ela disse, olhando para o próprio corpo.

- Aleluia!

- Parece até uma velha... – cochichou para si mesma, dentro do vestiário.

- Eu ouvi isso!

- Que bom. – gritou, rindo.

Depois que Claire enfim comprou o vestido, ela me convenceu a visitar o Quil na empresa onde ele trabalha.

Enquanto caminhávamos para pegar um taxi, ouvi uma voz estridente atrás de mim, gritar.

- Claire! – quando virei, dei de cara com uma garota alta, magra, loira e muito linda.

- Samantha! – Claire gritou, correndo para abraçá-la – Quanto tempo! – falou, aprofundando mais o abraço. – Então, como estava Paris? – Claire perguntou, soltando-se da mulher.

- Linda, como sempre, mas não é isso que eu quero falar, tenho uma novidade para te contar. – disse empolgada.

- Conta!

- Eu vou me casar!

Nossa! Será que todos os jovens de Nova York vão se casar, ou é só impressão minha?

- Ah! Eu não acredito. – pronunciou, dando novamente um abraço e pulando junto com Samantha.

- Parabéns. – parabenizei, entrando na conversa.

- Ah, como eu sou mal educada, sou Samantha!

- Renesmee.

- É um prazer! – falou com ar de nojo, fazendo minha vontade de socar aquele lindo narizinho sintético dela crescer.

- Conte-me como aconteceu! – pediu Claire, parecendo que ela que iria se casar de tão animada... Espera! Pensando bem, ela realmente iria se casar.

- Foi essa semana, logo após minha chegada de Paris. Ele alugou um restaurante só para nós dois, contratou homens para fazerem serenata e uma pomba trouxe a minha aliança! E é claro, aceitei de imediato! Olha o anel de diamante. – mostrou o enorme e exagerado objeto para Claire.

- Nossa! Deve ter sido uma fortuna. – comentei, fingindo estar impressionada.

- É, e foi mesmo... – contrapôs, gabando-se.

- Se eu tivesse esse dinheiro às crianças no mundo com certeza não passariam fome. – falei, desapontada.

Ela me mandou um olhar mortal. Se pensamento matasse, eu sem dúvidas estaria fulminada.

- Olha, Claire, foi um prazer te rever, mas agora eu tenho que ir, pois o MEU NOIVO está me esperando. – despediu-se, olhando para mim.

Será que está escrito “solteira” na minha testa? Por que senti que a parte do “meu noivo está me esperando” foi para mim.

- Ah, claro, também foi um prazer te rever! – falou minha amiga.

- Eu digo o mesmo, Claire... Meu motorista chegou! – disse, saindo em direção a um carro Pink, senti minha boca formar lentamente um “O”.

- Tchau, Claire e... Renisme. – ainda disse meu nome errado?

- É Renesmee! – corrigi impaciente.

- Ok – disse debochada e em seguida entrou no carro.

Quando o carro saiu, Claire virou para mim e disse:

- O que foi aquilo, Nessie?

- O que? – questionei sem entender.

- O seu ataque de ciúmes... – respondeu, dando de ombros.

- Eu? Ciúmes? Nunca! Eu só não gostei do jeito que o projeto de Paris Hilton ficou se gabando da sua vida de “Diva no país da maravilhas”.

-Ah, tudo bem, amiga, ciúmes é normal... Para uma garota de 15 anos. – Informou, revirando os olhos.

- Mas eu não estou com ciúmes! Só não sabia que você tinha uma amiga tão esnobe! Você viu o jeito como ela mostrou o anelzinho dela de diamantes?

- Renesmee, você ainda é minha melhor amiga!

- Jura?

- Eu sabia que você estava com ciúmes!

- Não, não estava. – ela me olhou, esperando a verdade – Ok, só um pouquinho...

- Eu sabia! – comemorou.

- ‘Ta’, dona sabe tudo, anda logo que o Quil já deve estar pensando que você desistiu de vê-lo.

- Ah, não, Ness, vamos logo! – ela disse quase me arrastando.

Enfim, nós pegamos um taxi e antes mesmo de perceber, já estávamos na frente da empresa onde Quil trabalha.

Pegamos um elevador que nos deixou em frente à recepção.

- Oi, Lana. – cumprimentou Claire.

- Olá, Claire o...

- Quero falar com o Quil! – Claire a interrompeu.

- Ok! – assentiu, apertando o interfone. – Quil, sua noiva está aqui com uma amiga... Ok.  – desligou e disse com um sorriso. – Ele falou pra vocês entrarem...  – ela nem terminou de falar, e Claire já foi me puxando pelo corredor até chegar ao escritório dele.

Quando ela abriu a porta, correu para os braços de Quil e deu-lhe um longo beijo... Enquanto eu fiquei lá, sentindo-me uma vela, super descolada, porém Claire caiu em si logo e percebeu que eu estava ali também.

- Ah, Quil. – articulou, interrompendo o beijo – Essa é Renesmee, uma antiga amiga minha... – esclareceu, apontando pra mim e ele logo aperto a minha mão.

- Muito prazer, eu sou o Quil. – apresentou-se com um sorriso.

- Eu sei, Claire falou muito sobre você. – comentei rindo.

- Espero que seja bem...  – brincou.

- Claro que é bem, seu bobinho...  – Claire disse, apertando suas bochechas, fazendo sorrir em sua direção, porém depois de alguns segundos olhou para mim com uma feição estranha.

- Ei, espera aí, eu te conheço de algum lugar! – comentou, estalando os dedos e fitando o chão, parecendo pensar. – Renesmee Cullen!

- Isso. – confirmei.

- Nós estudávamos juntos, não se lembra? – perguntei e depois de alguns minutos lembrei-me vagamente.

- Sim, lembro-me. Claire, por que não me falou que o seu noivo estudou com a gente?

- Verdade... Esqueci. – defendeu-se, coçando  a cabeça.

- Eu...  – Quil iria falar alguma coisa, mas foi interrompido pelo toque do telefone. – Oi, Lana... Ah, sim, mande-o entrar. – desligou empolgado.

- Quem está aí, Quil?

- Vocês se lembram do... – quando Quil iria dizer, a porta se abriu e eu me virei pra ver quem era, tendo uma grande surpresa.

Eu não podia acreditar em quem estava ali, parado em minha frente...


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Notas finais do capítulo

Tá...eu sei maior maldade termina assim nesse suspense,mas foi necessário...

Se mandarem bastante reviews eu consigo agilizar o próximo capítulo *u*....

então é isso....
MANDEM REVIEWS...

Beijooooooooooooos!!!!*0*