Todas contra James escrita por Mariaa


Capítulo 43
Epílogo.


Notas iniciais do capítulo

Enrolei para postar esse último capítulo de TCJ pelo simples motivo que não quero me despedir de vocês.
Mas nada é eterno e por mais que essa história tenha sido de longe a mais importante para mim, está na hora de dizer adeus.
Espero que gostem,
Beijos ;*
links úteis:
Babys Potter: http://weheartit.com/entry/13892247
música: http://www.youtube.com/watch?v=eM8Ss28zjcE
p.s: não coloquem a música até a parte em que o Remus estiver discursando, ok?



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Um ano e alguns meses depois

– Lily, nós vamos chegar atrasados.

– Calma amor! – gritei do quarto, enquanto terminava de me arrumar.

– LILY PARE DE GRITAR OU VAI ACORDAR SEUS IRMÃOS.

– COMO SE VOCÊ JÁ NÃO TIVESSE FEITO ISSO! – respondi, quando ouvi o berro potente de dois bebês. É isso ai. Além de se casar com o Senhor P. uns dois meses depois que voltamos para Columbus, minha mãe ainda ficou grávida de gêmeos.
E nove meses depois, lá estavam Kate e Ian Potter Evans, nos olhando com os olhos muito azuis e chorando mais do que eu achei ser humanamente possível.

– Sabe que se o Harry puxar a nossa família, nós não vamos dormir por um booom tempo, né? – James estava parado na porta do meu quarto, me olhando maliciosamente – A propósito, belo vestido. Te deixa sexy.

– Quem é Harry? – perguntei, enquanto me virava para que ele pudesse fechar o zíper para mim.

– Nosso filho. Nem me olhe assim, - ele disse, quando me virei para encará-lo ceticamente – idéia da Dorcas. Eu não entendo como somos amigos daquela doida.

– Nem eu, mas a vida é assim. Eu te namorando, por exemplo. Totalmente estranho.

– Ouch. Você não parecia estar reclamando disso ontem à noite. Vai James, mais forte...

– Idiota!

– Também te amo. – ele me puxou para um beijo que provavelmente arrancaria todo o batom vermelho recém aplicado. Não que eu estivesse ligando.

– Ok, tem pessoas inocentes nessa casa. – Joan me encarou atrevidamente, com seu vestido azul marinho que estranhamente parecia combinar com a minha beca. É, certas coisas nunca mudam.

– Eu achei que como uma moça de quase seis anos você já estivesse acostumada com essas coisas. – ri e a peguei no colo.

– Principalmente em não interromper os irmãozinhos.

– Sério James? Às vezes eu acho que a criança aqui é você.

– Eu não tenho duvidas. – Sirius apareceu para pentelhar – Agora vamos cabeça de cenoura, só faltam vocês.

– James, olha o Sirius me irritando.

– E depois eu sou a criança?




Enquanto Remus discursava sobre o que seremos de agora em diante, eu penso em como minha vida mudou. Em pouco tempo, eu passei da garota de all-star e meia arrastão, para uma réplica das Macys e Gaps espalhadas por aí. E quer saber o que é mais estranho? É que eu gosto de ser assim.

Assim como amo o meu namorado ex-canalha que pegava todas em HHS e que agora está indo para Yale estudar música enquanto eu piro nas aulas de direito.

Minhas melhores amigas (e amigos) também estarão lá, seja para me pegar em momentos constrangedores com James ou para me consolar quando nós brigamos pelos mais variados motivos. Apesar de nos amarmos louca e completamente, nós ainda brigamos (e muito).



– Eu me lembro de uma época em que tudo o que meus amigos e eu queríamos era jogar basquete ao invés de ir à aula e folhear o Kama Sutra pensando quando poderíamos usá-lo. Desculpe mãe. Não sei quando coisas como o futuro ou o que seríamos daqui para frente começou a ser o assunto de nossas conversas, mas a verdade é que por mais que o passado seja bom, e bem mais descompromissado do que o presente, isso não quer dizer que não estejamos prontos para os desafios que nos esperam. É hora de crescer... – Remus olhou para algum ponto distante e franziu a testa, ao mesmo tempo em que me dava conta de que James tinha misteriosamente sumido da cadeira ao lado da minha, assim como Sirius. O-ou. Nesse momento, alguns acordes de música começaram a tocar.

– Assim como meu caro amigo Remus disse, é hora de crescer. – ouvi a voz de meu namorado no microfone.

– Mas eu acho que a gente pode deixar isso para a semana que vem, não é Prongs?

– Com certeza Padfoot. Se me derem licença, – e ele apareceu, ao lado de Remus com Sirius do outro lado – Eu tenho uma aposta para cumprir.

– Somos dois.


Eu quero me libertar

Eu quero me libertar

Eu quero me libertar das suas mentiras

Você é tão auto-suficiente,Eu não preciso de você

Eu tenho que me libertar

Deus sabe, Deus sabe,que eu quero me libertar

E por mais surreal que pareça, eles começaram a dançar ao som de I Want to Break Free, usando o pobre Remus como um poste de Pole Dancing.

– Será que vocês podiam fazer alguma coisa? Eles estão bolinando o meu namorado! – Dorcas estava irada ao nosso lado, o que só contribuía para a situação ficar ainda mais cômica. Se não fosse trágica.

Eu me apaixonei

Eu me apaixonei pela primeira vez

E dessa vez eu sei que é verdade

Eu me apaixonei,yeah

Deus sabe, Deus sabe,Que eu me apaixonei

James e Sirius apontavam para Remus e corriam atrás dele pelo palco como duas garotinhas apaixonadas. Eu sentia pena de meu amigo, porque por mais que ele tentasse fugir, sempre acabava sendo encurralado pelos dois.

– Será que isso pode piorar? – perguntei desolada.


É estranho,mas é verdade

Eu não posso superar o jeito que você me ama

Mas eu tenho de agir certo

Quando eu ando para fora daquela porta

Oh,como quero ser livre,querido

Oh como eu quero ser livre,

Oh como eu quero me libertar


Eu me arrependi de perguntar quando o conhecido pedaço do eu quero me libertar, começou e os dois arrancaram a beca, ficando de tanga vermelha.

–MAS O QUE É ISSO? – coloquei as mãos firmemente nos olhos de Joan, que reclamou. Como se eu fosse deixar a minha irmãzinha inocente ver uma coisa dessas.

– Você vai hiper ventilar. – Minha prima estava ao meu lado me zoando, enquanto Charlie gravava tudo no celular.

– Épico. E isso aqui vai para o Youtube.



Mas a vida continua,

Eu não posso me acostumar a,viver sem,viver sem,

Viver sem você ao meu lado

Eu não quero viver sozinho,hey

Deus sabe,eu tenho de fazer isso sozinho

Então querido,você pode ver

Eu tenho que me libertar


Enquanto eu quase morria de vergonha na cadeira onde estava sentada, e meu namorado continuava com o showzinho ridículo, Lene parecia totalmente empolgada:

– Me diga se a bunda do Sirius é o não é uma coisa?

– Ta louca? Eu não fico olhando para a bunda do seu namorado.

– Eu fico. Com todo respeito cunhadinha. – Mandy comentou maliciosamente – E o seu namorado também não está nada mal, hein Lily?

– É a malhação. – Lene fez alguns gestos obscenos com a mão.

– LENE! – com tanta indignação, eu acabei destampando os olhos de Joan – FECHE OS OLHOS JOAN!

– Ela se irrita fácil

– Queria ver se fosse o Charlie.

– Seria engraçado. Hey, é só eu ou alguém mais ta lendo Lily bordado na tanga do Potter?

– Eu mato esse garoto!

Eu tenho que me libertar

Eu quero me libertar,yeah

Eu quero,Eu quero,Eu quero,Eu quero me libertar

Quando a música finalmente acabou, James apareceu (ainda de tanguinha) na minha frente, como se fosse a coisa mais normal do mundo dançar quase pelado na frente de quase 500 pessoas.

– E aí, gostou do show ruiva?

– VOCÊ É UM IDIOTA POTTER! – eu o estapeava com todas as minhas forças.

– Qual é amor, eu precisava me libertar.

– Pois eu adorei. – Lene disse, falando algo no ouvido de Sirius que fez seus olhos brilharem maliciosamente.

– Meu deus, vocês são nojentos. E vista isso aqui Potter. – entreguei minha beca à ele.

– Lils...

– Cale a boca. Onde já se viu, todas essas peruas olhando pra bunda do meu namorado...

– Culpada! – Mandy levantou as mãos pra cima, sendo seguida por Lene, Dorcas e minha mãe (?)

– O que? Eu sou casada, não cega. E tenho que dizer querido, James definitivamente saiu a você nesse quesito.

– MÃE!

– Ai Lily, como você é chata!

Como eu já tinha dito antes, certas coisas nunca mudam.



– Em uma escala de um a dez, o quanto você ainda está brava comigo? – James me perguntou mais tarde naquela noite, quando subíamos a escada para o nosso quarto no hotel onde estava sendo realizado o baile de formatura.

– E quem disse que eu estou brava?

– O fato de você negar todos os meus beijos e resmungar coisas como “vadia” e “olhando a bunda do meu namorado” cada vez que eu era elogiado pela performance diz muita coisa, Lils.

– Nove.

– Nove? – ele perguntou, enquanto beijava o meu queixo sensualmente – E agora?

– Oito e meio.

– Você pode melhorar isso ai. – seguiu beijando e dando leves mordidinhas em meu pescoço.

– Isso vai marcar.

– Eu sei. O que acha de seis?

– Seis... seis é bom, eu acho. – senti minha voz falhar à medida que ele ia abaixando os beijos até chegar a meus seios. Depois de quase dois anos de namoro James conhecia cada pedacinho do meu corpo, e sabia como utilizar desse conhecimento muito bem.

– Não, eu acho que podemos baixar isso para três.

– Três? – perguntei, já sem fôlego, enquanto ele me deitava na cama da suíte e começava a beijar meu umbigo.

– Três está ótimo.

– Você sabe que eu não vou parar até zerar, não é? – ele me perguntou divertido. Em seus olhos, eu podia ver que ele estava se divertindo tanto quanto eu com nossa pequena brincadeira.

– Estou contando com isso. – e o puxei para mais um beijo.




Nota da autora:

E agora sim, pela última vez eu venho fazer uma nota final. espero de coração que tenham gostado desse epílogo assim como gostaram da fic e que eu possa ver vocês em futuras fics (que eu já estou escrevendo).

E passem em Garota Veneno e Goodbye, as mais novas

. E conversem comigo por MP.

Resumindo, nãão me abandonem!

Obrigada a todas pelo carinho.

Beeijos,

Maria.


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Notas finais do capítulo

https://www.fanfiction.com.br/historia/197882/Garota_Veneno
https://www.fanfiction.com.br/historia/208082/Goodbye