Todas contra James escrita por Mariaa


Capítulo 38
It's not Home anymore.


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, mas é que eu quase não consegui escrever nada na fic. saber que está acabando me deixa bloqueada.
Não fiz uma capa também porque esse é um capitulo dificil, e eu nao consegui pensar em nada que pudesse transmitir o que a lily está passando.
Beijos.



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POV Lily

         Assim que cheguei em casa, se já estava péssima, fiquei ainda pior.

Dorcas e Lene tinham espalhado velas desde a porta de entrada, até meu quarto. Lá, pétalas e mais pétalas de rosas cor-de-rosa estavam espalhadas por toda a cama, com um balde de champanhe e duas taças no meio da cama. Bati o olho em meu criadinho e achei um bilhete das minhas amigas: Aproveitem a primeira de muitas noites. E lembrem-se, não queremos sobrinhos tão cedo! Com amor, Lene e Dorcas. Mesmo com os olhos cheios de lágrima, me permiti sorrir e imaginar o que poderia ter acontecido ali, se tudo não tivesse dado errado.

- Ah, mas que droga. – Minha prima estava parada na porta com Charlie ao seu lado.

- Uhn, Charl... você pode deixar a mala aqui. Eu vou dar um jeito nisso tudo.

- Não é melhor você dormir no quarto de sua mãe e nós fazemos isso para você?

- Pode ser. – peguei Jimmy que estava mordendo uma das pétalas da cama e saí do quarto.

         Corri para a cama de minha mãe e coloquei a cabeça embaixo do edredom, enquanto segurava meu cachorrinho no colo e chorava por tudo o que tinha acontecido. Algum tempo depois minhas amigas e minha prima se juntaram a mim.

         Eu sabia que Lene e Sirius não estavam se falando, e provavelmente Dorcas e Remus também não. E isso só aumentava minha dor.

         Finalmente, a exaustão me dominou, mas antes que pudesse dormir, pedi a Dorcas baixinho:

- Você devolve meu anel para o James? Foi realmente caro, e eu não quero que ele se arrependa. – eu o tirei do dedo e entreguei para ela – Talvez eu deva devolver o Jimmy também, mas eu não quero.

- Amanhã você resolve isso, meu bem.

- É, amanhã talvez... – e tudo o que eu me lembro foi de sonhar com olhos castanhos e magoados a noite toda.

- Você precisa ir à escola Lily. – minha mãe apareceu na porta do meu quarto, três dias depois – Eu sei que está triste, mas não pode perder o ano por causa disso.

- Mãe? Eu quero ir embora de Collumbus.

- O que? – ela estava chocada. Admito que me doía pensar em estragar o que minha família tinha construído nesses últimos meses, mas no momento eu não podia e acho que nunca mais poderia olhar para James. Não depois do que eu fiz e ele disse para mim.

- É isso mesmo. Eu já conversei com a Tia Amélia e ela me disse que tudo bem se eu for morar com ela.

- Você não pode fazer isso. Eu sou a sua mãe e você tem que ficar comigo. Mesmo que isso signifique encarar James pelo que você fez. Você não pode fugir para sempre.

- Isso vindo da mulher que fugiu dos últimos dez namorados... – pelo menos meu sarcasmo continuava intacto – Mãe escuta. Henry está para te pedir em casamento, e eu não acho que ele vai mudar de idéia mesmo depois do que eu fiz. Eu não quero estragar a sua vida, mas eu não consigo.

- Não há nenhuma chance de você ir sozinha. Ou de eu abandoná-lo. Se ele me pedir, a resposta será sim, como sempre foi desde que eu o conheci.

- Durante dois anos, eu deixei todos que amei repetidas vezes. Meu namorado, meus amigos... tudo porque você resolveu bancar a adolescente, mãe. Eu cuidei da minha irmã e de todo o caos em que nossa família se transformou e estou tão cansada de ser a adulta... Então, por favor, só uma vez, seja uma mãe de verdade e faça o que é melhor para mim.

- E você acha que o melhor para você é ir embora?

- Eu não sei. Mas funcionou para você das outras vezes. – eu estava cansada de lutar.

- Acredite, não funciona. E você pode me odiar agora, mas eu não vou desistir da minha felicidade pela sua. Eu já fui infeliz demais. – ela pegou as chaves do carro – Eu vou voltar para casa e você vai comigo. Henry está nos esperando para o almoço.

- Aquela não é minha casa. Não mais.

- Sinto muito que pense assim.

- Não, não sente. Você nunca seria capaz de se sacrificar por mim, não é mesmo? Queria que meu pai estivesse aqui agora.

- Eu também Lily. E você pode não acreditar, mas eu te amo igual ou até mais do que ele te amava.

- Então prove. – disse, antes de me enfiar de novo nas cobertas – E a propósito, eu estou indo embora. Com ou sem você.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, pode ser até me dando bronca pelo cap minino, e passem em Garota Veneno, eu acabei de postar o trailer e quero ver todo mundo lá hein?
https://www.fanfiction.com.br/historia/197882/Garota_Veneno