Todas contra James escrita por Mariaa


Capítulo 26
Two Weeks in paradise.


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap pra vocês, e eu vou contar um segredo.
Façam suas apostas porque eu já decidi com quem a Lily vai ficar. Ainda tem alguns capítulos para frente, mas logo logo vocês vão ficar sabendo!
A fic fez dez meses dia 22! parabéns pra nossa TCJ! haha
Brigada às leitoras novas!*-*
vou parar de falar que hoje eu to lesada.
beeeijos ;*



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Durante os quatro dias que eu fiquei no hospital James e
Charlie me visitaram diversas vezes, porém, graças aos céus não se encontraram mais. Na manhã do quinto dia eu finalmente recebi alta e minha mãe foi me buscar em seu horário de almoço.

- Mãe? Não se desespere, mas nossa casa é a dois quarteirões para a direita. – exclamei, assim que percebi que tínhamos passado nossa entrada. Uma das coisas que Meg Evans não tinha era senso de direção.

- Nós não estamos indo para casa, meu bem.

- Não? – eu estava confusa.

- Não. Henry e eu decidimos que será melhor para você ficar na casa dele enquanto se recupera. Ele tem um quiosque na piscina que será perfeito para você ficar.

- Mas eu não quero ir para a casa dele!

- Lily, você mal consegue ficar de pé sem ajuda, acha mesmo que pode ficar sozinha? E outra, seu quarto é no segundo andar, quer dormir no sofá com as costelas arrebentadas desse jeito?

- Não mesmo.

- Então não reclame. E, além disso, James se ofereceu para lhe ajudar enquanto eu estiver no trabalho. Uma gracinha aquele garoto!

- Mesmo? – Estreitei os olhos. James até podia ser sexy, divertido e sacana... tudo menos um cara gracinha! Fala serio, eu não conseguia acreditar que ele bancar a minha babá por duas semanas, ao invés de sair com alguma piriguete da HHS. Não que eu estivesse com ciúmes. Não, eu só estava sendo realista. Dei um suspiro cansado, me rendendo – Ok, você venceu.

- Não é como se fosse algum sacrifício para você, ficar duas semanas na casa do seu namoradinho, com ele cuidando de você.

- Mãe, James não é meu namoradinho ok? E olha para mim, eu estou toda arrebentada, mesmo que eu quisesse, não daria para aproveitar nada.

- A gente sempre dá um jeitinho. Olha o meu caso, eu e Henry temos filhos mas mesmo assim...

- Mãe, pára. Informação demais! – corei até a raiz do cabelo.

- Filha, sexo é normal. Ainda mais na sua idade, a não ser que... – ela me olhou espantada – Lily Marie Evans, você ainda é virgem?

- MÃE!

- Ah qual é? Você não querer nada com o Snape eu até entendia, aquele garoto era broxante. Mas desde que chegamos você já pegou dois caras extremamente gostos... gatinhos e ainda não rolou nada? Francamente filha! Aposto que se eu fosse uma dessas mães do tipo sexosódepoisdocasamento você já teria aberto as pernas pra metade da cidade uma hora dessas!

- Eu realmente não quero falar disso. – sentia meu rosto pegando fogo.

- Tudo bem, você quem sabe. Eu só acho que você está perdendo muitas oportunidades. Só lembre de se cuidar e vá aproveitar a sua juventude, ou vai acabar perdendo seus “namorados” para uma qualquer. Homens odeiam abstinência, ainda mais na sua idade.

- Mãe, será que dá para parar com isso? Nós já chegamos e tudo o que eu preciso agora é que alguém ouça o que você está falando. – Pedi a ela, assim que ela tocou o interfone dos portões da mansão Potter. Se ela não fechasse logo a boca e com a minha sorte, Sirius atenderia e eu não teria mais sossego pelo resto da minha vida.

- Eu me sinto uma retardada! – fiz bico, enquanto James me carregava nos braços até a casa da piscina. – Você bem que podia ter deixado eu ir sozinha na cadeira de rodas.

- Não reclame red. Você devia estar muito feliz de eu estar te carregando. Pense nisso como um treinamento para o nosso casamento. Se quiser eu até venho te fazer uma visitinha a noite pra gente treinar a lua de mel. – ele riu, zoando com a minha cara.

- Muito engraçado Potter! Mas eu vou te dar dor nas costas!

- Você é uma pluma Lily!

- É, ao contrario de suas malas. – Sirius, que estava atrás de nós reclamou – E como sempre, todo o trabalho pesado vai para mim. O que vocês garotas carregam nessas coisas?

- Honestamente, eu não faço a mínima idéia, foi minha mãe que arrumou. Por mim, um pijama tava ótimo.

- Pra mim também, ainda mais se fosse uma daquelas camisolas que você adora usar. – James completou.

- Seu pervertido! – dei um tapa em seu braço.

- Porra Ruiva, que mão pesada. Continua assim que eu esqueço que você está aí toda quebrada e te jogo dentro da piscina.

- Eu sou estou assim por sua culpa, você não pode fazer isso comigo.

- Hey, a culpa não é minha se todas me querem. – ele disse presunçoso.

- Hahá, vai sonhando Potter.

- Se for com você em uma dessas camisolas, com o maior prazer.

- Seu idiota...

- Hey casal, eu ainda estou aqui, lembra? Então será que dá pra parar com a DR e me deixar passar? Essas malas são realmente pesadas. – Sirius resmungou.  James e eu estávamos tão entretidos com nossa pequena discussão que nem percebemos o fato de estar parados na porta da casa, bloqueando a porta.

            Era um lugar bonito e me lembrava muito The OC. Com suas paredes de madeira e grandes janelas cobertas por cortinas quase transparentes, de onde era possível ver um deque de madeira com algumas esteiras brancas espalhadas e mais ao fundo a piscina e uma área para churrasco.

- Cara, estou me sentindo o Ryan.

- Pelo menos você não roubou um carro e eu estou te trazendo escondido da minha esposa, não é Lily? – ele riu.

- Você assistia também?

- Todas as quatro temporadas. Eu ainda não era O James Potter de hoje em dia, e dividia minhas noites de sábado entre The OC e Friends.

- James, você era um nerd. – eu o olhei espantada e ele riu.

- Ainda sou ruiva, ainda sou. Na verdade, a idéia de construir essa casa foi minha e a primeira noite em que Sirius fugiu de casa, foi aqui que ele dormiu. Me lembro bem de no café da manhã seguinte meu pai virar para mim e falar: “James, pare de dar uma de Seth e traga Sirius para dentro de casa!”. – ri – Se essas paredes falassem.

- Eca James, você não trouxa nenhuma garota aqui não, né? Eu me recuso a dormir num lugar onde... Ah, você entendeu. – disse, corando um pouco.

- Pode relaxar ruiva, esse é um lugar especial para mim. As únicas pessoas que já ficaram por aqui foram Sirius e agora você.

- Obrigada. – sorri, enquanto ele me colocava gentilmente na cama.

- Disponha. Vou lá dentro chamar sua mãe, acho que agora você precisa de uma ajuda feminina. – me deu um beijo na testa e saiu, me deixando sozinha.

            Enquanto esperava, pude reparar mais no cômodo. O que mais me chamou atenção foram diversas medalhas espalhadas pelo quarto e um violão branco encostado em uma poltrona ao lado da cama de casal onde eu estava deitada. Logo depois minha mãe chegou, e após me ajudar a tomar banho e me trocar, foi para o trabalho.


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Notas finais do capítulo

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