Todas contra James escrita por Mariaa


Capítulo 24
There's something about Lily.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês.
Espero que gostem, me desculpe pela demora!
Vou falar muito hoje não. só queria agradecer às leitoras novas, que no capítulo anterior foram bastante! espero que vocês continuem acompanhando a fic!
E as velhas leitoras que não me abandonaram, obrigada pela paciencia meninas!
beeijos ;*



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POV Lily

            Acordei com uma luz forte em meu rosto. Será que aquela vadia conseguiu me levar pro outro lado? Ah, mas eu iria assombrar ela pelo resto da minha existência. Caara, eu não podia morrer virgem!

- Eu não sei o que você está fazendo aqui Micknnon, nem da família é!

- E por acaso ser filho do namorado da mãe dela te faz ter muito direito sobre a Lily, não é? O que foi Potter, preocupado com a concorrência? – Há, a julgar pelos donos dessas vozes, eu não tinha morrido mesmo.

            Abri os olhos e me vi em um quarto de hospital, ao lado de minha maca estava uma escrivaninha, cheia de rosas vermelhas e lírios brancos e mais ao fundo James e Charlie pareciam muito entretidos em sua pequena discussão para notar que eu já havia acordado

- Meu Deus, quem atacou a floricultura? E lembraram de anotar a placa do caminhão que me atropelou? Porque vou te contar viu?

- Lily, você acordou! – os dois me olhavam como se eu fosse a oitava maravilha do mundo.

- Não foi dessa vez que a sua amiguinha conseguiu levar a melhor sobre mim James.

- é Jamie, não foi dessa vez. Agora porque você não vai lá chamar a Meg enquanto eu vigio a Lily hein?

- Não obrigado Micknnon, eu prefiro ficar aqui com a minha ruiva e você faz isso.

- Esquece Potter. Eu não vou sair daqui.

- Nem eu.

- Ah vai sim... – era ridículo o fato de eu estar toda imobilizada naquela maca, enquanto os dois discutiam quem ia ficar de babá.

- FORA, OS DOIS! E não me voltem aqui sem a minha mãe.

- Lily meu amor! – cinco minutos depois minha mãe irrompeu pelo quarto e correu pra cima de mim, me sufocando em um abraço de urso – Como você está??

- Nesse momento, quase morrendo asfixiada por você.

- Ahn, desculpa querida. – ela pareceu meio envergonhada.

- LILY! QUER ME MATAR DO CORAÇÃO?? EU ACHEI QUE VOCÊ TINHA MORRIDO! – e essa era a voz potente da minha querida irmãzinha. É, realmente a cara da mãe! Parece que todo mundo que eu conhecia estava pelos lados do hospital, já que segundos depois meu quarto foi invadido por uma multidão de mais flores e bichinhos de pelúcia.

- Gente, não que eu esteja reclamando, mas eu já fui atropelada e quase morri. Tudo o que eu não preciso agora é de uma crise alérgica.

- Sempre tão bem-agradecida! Eu senti sua falta, cabeça-de-cenoura!

- É bom estar de volta Six!

            Durante todo o dia, meus amigos não me deixaram em paz. Eu até reclamava, mas no fundo me sentia incrivelmente feliz com todo carinho. James e Charlie pareciam travar uma guerra interminável sobre quem cuidaria de mim, mas assim que o horário de visitas acabou minha mãe os expulsou do quarto e sobramos só nós duas.

- Sabe que se quiser pode ir embora, não é? Eu vou ficar bem. – disse pra ela – Além disso, Joan...

- Joan está com Henry, querida. Ela está bem, tudo que importa agora é a sua recuperação, por isso descanse e durma um pouco.

- Tudo bem. – era bom ter minha mãe cuidando de mim para variar um pouco. Ela ligou a TV e minutos depois eu tinha caído no sono.

            Acordei um pouco melhor e, depois que minha mãe foi trabalhar, passei boa parte da manhã assistindo MTV e CW. Estava em um episódio extremamente interessante de Pretty Little Liars, no qual o Ian quase mata a Spencer (1x22), quando James invade o meu quarto com um buquê de hortênsias na mão e um sorriso cafajeste no rosto.

- Você deveria estar na escola James.

- Bom te ver também, red. As coisas estavam paradas demais sem as suas provocações e eu resolvi vir te tirar do tédio. E a propósito, são para você. – disse, me entregando as flores.

- Incrível, você é a primeira pessoa que não me dá lírios ou rosas de presente.

- Muito clichê. – ele fez cara de entediado – São suas preferidas, não são?

- Yeaph. Mas como você sabe disso?

- Você me disse uma vez.

- E você se lembra? Fala sério James, admite que perguntou pra minha mãe vai...

- Lily, quando se namora três garotas diferentes ao mesmo tempo, a gente precisa ter uma boa memória. Uma das coisas que o Micknnon me ensinou foi que devemos sempre dar flores para uma garota. Mas o que eu aprendi sozinho foi que você até pode dar rosas à ela (ou lírios, no seu caso), mas nada causa mais impacto do que a sua flor preferida.

- É uma teoria interessante.

- Funciona? – ele perguntou, divertido.

- Definitivamente. – sorri – Mas já que você estar aqui pra me tirar do tédio e acabou aguçando a minha curiosidade, me conte, quais são as flores preferidas das minhas amigas? Isso pode ser útil futuramente.

- Bem, da Dorcas são girassóis. Da Lene, tulipas brancas. E só para constar, eu não sei se vocês são amigas, mas da Alicia são copos de leite.

- Uhn, não... mas combinam com ela, venenosas. – ri.

- Lily... – ele tentava segurar o próprio riso, enquanto me repreendia de maneira brincalhona.

- James... não me faça mandar você ir embora daqui, eu estou realmente me divertindo.

- Eu sei que eu sou demais. – ele me deu um sorrisinho cafajeste, antes de se sentar na cadeira ao meu lado – como você está?

- Literalmente quebrada. – fiz piada de minha situação.

- Vejo que pelo menos seu bom humor continuou intacto.

- E você queria o que? Que eu ficasse chorando ou que saísse atrás daquela vadia da Carolline Miller com uma cadeira de rodas?

- Seria no mínimo interessante. – ele riu, provavelmente imaginando a cena.

- Sério James, aquela garota é psicótica, eu não consigo entender como você ainda está com ela.

- eu não estou Lils. Demorou para eu perceber que ela era mais do que algo casual e que me dominava completamente, mas depois do que ela fez com você... – ele me olhou, extremamente serio – Eu não me perdoaria se você morresse por minha causa.

- Não exagere James, eu sei que não é para tanto. Mas quanto á ela, era algo casual, até o momento em que ela se sentiu ameaçada. Não que eu me ache tãão importante assim para competir com a relação doentia de vocês dois, mas mesmo assim... – falei, desviando o olhar para as flores que eu havia recebido nas últimas 20 horas, meu olhar parando mais uma vez nas hortênsias que James me deu e que ainda estavam em meu colo.

            Ele pegou meu queixo e me obrigou a olhar e seus olhos:

- Você é importante. – sem quebrar o contato visual, ele foi se aproximando lentamente, até sua boca estar a centímetros da minha – Nunca duvide disso.

            Nossas bocas se encontraram em um beijo faminto, que honestamente me fez questionar se eu ainda estava dopada e isto era uma alucinação.

            No meio do beijo, um pensamento me fez parar. Aquilo de que eu tanto sentia falta quando estava com Charlie era exatamente a maneira como o beijo de James fazia eu me sentir. Era como se nada mais existisse no mundo além de nós dois.

- O que aconteceu? Tem alguma coisa doendo? – ele me olhou preocupado, mas antes que eu pudesse responder vi alguém parado na porta do quarto nos olhando com uma cara nada boa.

- Charlie.

- Ah não Lily! Como você me beija e fala o nome desse idiota logo em seguida? Vai ser corta-clima!

- Não James, o Charlie realmente está aqui, olha. – o virei para a porta.

- Mas que droga!

- Olá Potter – ele tinha um sorrisinho cínico no rosto – Sabe que eu até me incomodaria se fosse outro cara beijando a minha garota, mas quem se contenta com a cópia quando pode ter o original?

- Charlie, não provoca.

- Eu só estou dizendo a verdade, ruiva.

- Cara, como você se acha. – James já estava com a veinha da testa saltada.

- Admita James, você sempre teve inveja de mim. O tolo fui eu por achar que algum dia poderíamos ser amigos.

- Eu era seu amigo, ok?

- Realmente, roubando minha namorada e transformando meu ultimo ano no maior inferno da minha vida, é você foi um ótimo amigo.

- Charlie, eu...

- Olha aqui, Potter, eu não estou a fim de ouvir suas ladainhas agora. Quer ficar aqui com a Lily? Ótimo, eu estou saindo. – ele saiu sem olhar para trás.

- Esse cara me irrita.

- Será que não está na hora de você pedir desculpas James?

- Pelo quê? Por todo mundo gostar mais de mim do que dele? Eu não queria roubar o lugar dele ok? Só que aquela maluca me fez acreditar que eu podia ser alguém e eu me agarrei a isso com unhas e dentes. Eu só queria que todos parassem de me ver como o “pobre filho sem mãe do magnata Henry Potter” e passassem a ver o James, o cara legal que no fundo eu era.

- Não é a mim que você deve dizer essas coisas, você sabe disso.

- Que droga! – ele chutou a beirada da minha cama – Desculpe, red. Eu sei ta legal? Mas esse idiota nunca me ouve e para piorar as coisas tem você.

- Eu?

- Mas é claro Lily. Eu não quero ter que te disputar com esse idiota como eu já fiz uma vez, mas acho que nós dois sabemos que eu não vou desistir tão fácil de você, red. Eu quero você, e sei que você também me quer. Então porque você continua com o Micknnon?

- Porque eu também gosto dele.  Porque ele é meu melhor amigo, me faz rir e eu... - não corro o risco de me apaixonar por ele, como eu acho que pode acontecer se eu continuar com você... Droga! Desde quando isso deixou de ser apenas um plano idiota e eu comecei a pensar essas besteiras?

- E você?

- Quer saber? Esquece. Eu realmente não quero falar sobre isso.

- Sabe de uma coisa Lily, acho melhor você decidir com quem quer ficar, porque essa enrolação só faz com que as coisas entre mim e ele se tornem cada vez mais tensas. Se tem uma coisa que eu admiro naquele cara é a sua determinação e eu sei que ele não vai ceder, assim como eu. Pense nisso. – ele me deu beijo na testa e saiu do quarto.


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Notas finais do capítulo

E dessa vez é um big, big capítulo, então me deixem feliz com muuuitos reviews!*o*