Todas contra James escrita por Mariaa


Capítulo 23
Growing Up.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei que eu não devia ter demorado tanto, mas é que esse cap foi realmente difícil de escrever.
Encerramos a participação da nossa ex mais odiada, minha amiga Carol Miller, e eu queria agradecer muito pela ajuda que ela me deu com a sua parte.
Quem sabe ela não volta pra aprontar mais confusões hein?
Sem enrolação, mais um capítulo para vocês.
Beeijos ;*
p.s: não consegui fazer uma capa que preste para esse cap, então quem quiser me dar de presente... sentiram a indireta né??



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POV James

            Estávamos todos esperando Lily chegar para o almoço. Eu até me ofereci para buscá-la, mas Meg me garantiu que depois de ontem ela acabaria nos matando se fosse forçada a freqüentar o mesmo carro que eu.

- Lily tem o gênio forte. É melhor deixá-la esfriar a cabeça. Pelo bem de nosso almoço em família. Aliás, ela está demorando demais.

            Nesse momento seu celular tocou.

- Alô... sim, eu sou a mãe dela.... O quê? OH MEU DEUS! – ela desmaiou e eu saí correndo para atender o telefone.

- Alô?

- James? James sou eu. – era Carol no telefone, ela chorava desesperada – Eu, eu não queria James, eu juro que não queria...

- O que você fez? O QUE VOCÊ FEZ CAROLINE MILLER?

- Nós duas estávamos brigando e... eu a empurrei. Um carro veio e atropelou ela.... eu não queria, não queria James.

- Onde você está? Onde a Lily está? ONDE ELA ESTÁ?

- A caminho do St. Mungus. James, eu...

- Te encontro lá. – Desliguei o telefone e saí correndo atrás das minhas chaves, enquanto meu pai e Sirius tentavam acordar Meg e Joan olhava tudo assustada.

- O que aconteceu com a minha irmã? – ela me perguntou com os olhinhos cheios de lágrimas.

- Lily sofreu um acidente meu bem, mas ela vai ficar bem ok?

- Ok. – ela me abraçou. – eu posso ir com você?

- É melhor não. Fique com a sua mãe e assim que ela acordar fale para ela ir até o St. Mungus.

- Bom, eu estou indo. – Sirius balançou a chave do meu carro nos dedos – e dirigindo.

- Sirius, não...

- Sim James. Você está muito abalado, é melhor que ele dirija mesmo. – meu pai se intrometeu – Agora vá, logo estaremos com vocês.

            Passei o caminho todo em silêncio, até que, ao chegar no estacionamento do hospital, Sirius resolveu falar.

- Tem certeza que você está bem James?  Você está com uma cara assassina.

- Se alguma coisa acontecer com a Lily, eu mato aquela desgraçada. Eu juro que mato Sirius. – disse, enquanto chegávamos à recepção. – Lílian Evans, por favor.

- A garota atropelada? – a recepcionista me olhou de maneira vazia, e digitou no computador. – Quarto 316. Mas ela ainda está no consultório...

            Deixei ela falando sozinha e saí correndo até o quarto de Lily, mas quando cheguei, ela não estava lá, apenas Caroline, com os olhos inchados e me olhando de forma desesperada.

- James você tem que entender que eu não...

- Eu tenho que entender? EU? EU NÃO TENHO QUE ENTENDER NADA! Você quase matou a garota que eu...

- Você não ama ela, você não pode!

- Posso sim! Lily é a garota mais encantadora, divertida, linda e teimosa que eu conheci. Pela primeira vez na minha vida eu sinto que posso sentir algo mais do que um simples desejo por alguém, EU QUERO AMAR A LILY, EU VOU AMÁ-LA E VOCÊ NÃO VAI TIRAR ELA DA MINHA VIDA!Durante todo esse tempo você me separou de todas as garotas que um dia eu cheguei a gostar, me fazendo acreditar que nenhuma era boa o suficiente para mim, que nenhuma era você e que todas só me queriam por causa da minha popularidade.

- James, eu te amo, eu sempre te amei, VOCÊ NÃO PODE ME ABANDONAR POR CAUSA DELA! – ela chorava compulsivamente, enquanto me sacudia.

- Não, você não me ama. Você apenas ama a idéia de ter um garotinho ao seu lado, alguém que te distrai do monstro que você é. Novidades, eu não sou mais aquele garotinho que precisa de você para viver.

- Jamie, você está nervoso, não está raciocinando direito. Vamos conversar assim que você acalmar sim? – ela me tratava como uma mãe tentando controlar a birra do filho.

- NÃO! Você é doente. Eu não quero passar mais nenhum segundo olhando para você, não depois do que você fez.

- James, eu não fiz por querer, eu não machuquei a Lily...

- Não fale nela, não diga o nome dela. Nunca mais se aproxime de Lily, está me ouvindo? EU TE ODEIO Caroline Miller. SAIA DA MINHA VIDA. SAIA AGORA E NÃO VOLTE NUNCA MAIS!

            Cinco minutos depois, Meg e meu pai entravam no quarto, seguidos por Sirius, Remos e Marlene.

- Onde está Joan? – eu perguntei, sentindo falta da pequenininha.

- Dorcas a levou até a lanchonete. – Remus me respondeu – Acho melhor que nós saibamos como Lily está antes de trazê-la até a irmã.

            Nesse momento uma mulher gordinha, aparentando mais ou menos uns quarenta e cinco anos apareceu na porta.

- Olá, vocês devem ser a família de Lily Evans, estou certa?

- Sim, ela é minha filha. – Meg se pronunciou.

- Bem, Senhora...

- Meg. Meg Evans.

- Senhora Evans, eu sou a doutora Papoula Pomfrey e cuidei de sua filha assim que ela chegou ao hospital. Ela filha sofreu um grave acidente, mas felizmente não houve seqüelas muito graves, apenas uma concussão nas costelas e a perna direita fraturada. Creio que algumas semanas em repouso absoluto e alguns anti-inflamatórios serão mais do que o suficiente para que ela se recupere. Temos que esperá-la acordar para termos uma conclusão mais detalhada, alguma área de sua memória pode ter sido afetada. É incomum, porém não impossível no estado em que ela se encontra.

- Graças a deus! – todos estávamos aliviados. – Onde ela está doutora?

- Bem senhora Evans, ela está na sala de operação, tendo as costelas e a perna imobilizadas. Foi necessário cedá-la por causa da dor que estava sentindo, mas creio que, se não houverem maiores seqüelas, daqui a dois dias no máximo ela já poderá sair do hospital.

- Muito obrigado pela maneira como cuidaram de minha enteada, doutora.  Faço questão de fazer uma doação em meu nome e de Meg como forma de agradecimento. – papai falou e logo saiu para a recepção com Meg e a médica, a fim de acertar tudo.

- Eu e Lene vamos até a lanchonete avisar a Dorcas e a Joan que está tudo bem, ok? – Remus me disse, e logo depois eles também se foram.

No fim sobramos apenas Sirius e eu. Aproveitando-se disso, ele resolveu puxar papo:

- Cara, você está bem? A Caroll saiu chorando muito do hospital. O que aconteceu?

- Nada. Eu só a mandei embora de minha vida, como devia já ter feito há muito tempo.

- fico feliz por isso, você sabe que eu nunca gostei muito dela, mesmo ela sendo gostosa e tudo... aquela mina te controlava demais.

- Eu sei, mas só fui capaz de enxergar isso depois de hoje. Você não entende o que eu senti quando pensei que a Lily, minha Lily, poderia estar morta por causa da loucura daquela garota.

- eu sei cara, acho que eu ficaria do mesmo jeito se fosse a Lene. Eu posso até não admitir, mas eu daria a minha vida por aquela garota. Mesmo que ela não queira nada comigo.

- Sirius... me desculpe por ter namorado a Lene, mas eu realmente achei que você não gostava mais dela. Eu fui um idiota. – nesse momento percebi Lene do lado de fora do quarto, escutando nossa conversa o mais silenciosamente possível.- Ela é uma garota legal. – sorri pra ela e pude vê-la esboçar um “obrigado” com os lábios antes de se virar para ir embora.

- Eu queria poder voltar no tempo e nunca tê-la magoado do jeito que eu fiz. Sirius Black não nasceu para ser posto numa coleira e eu lamento muito que ela tenha tentado fazer isso.

- Sério mesmo Sirius? Talvez esteja na hora de você abandonar a vida de garanhão meu amigo.

- Só se você fizer o mesmo cara.

- Tudo bem, eu não quero outra garota que não seja a Lily, pelo menos por enquanto.

- Será que você vai mesmo enjoar dela James? Eu não sei não.

- Quer apostar? Se até o final do ano que vem eu ainda estiver namorando a Lily, pago o maior mico na colação de grau. E aposto o mesmo com você e a Lene.

- Fechado. Quem viver verá, meu caro Pontas.

            Cinco minutos depois Sirius saiu atrás de Marlene e Meg voltou ao quarto.

- Olá querido, está sozinho?

- Eu não quis sair, você sabe... para o caso de a Lily voltar.

- Você gosta muito da minha filha, não é mesmo?

- Pior é que eu gosto Meg. Mais do que eu achei que um dia podia gostar de alguém.

- que bom James! Lily pode até se fazer de durona e tudo, mas eu sei que no fundo ela também gosta muito de você e sofreu nesse tempo em que vocês estão brigados.

- Mesmo saindo com outro? – perguntei amargo, me lembrando de Charlie.

- Mesmo saindo com outro. Mas você não pode julgá-la, porque estava fazendo o mesmo, não é? – concordei meio à contra-gosto e ela continuou – Charlie é um bom garoto, mas eu sei que nenhum dos dois é o que o outro realmente procura.

- Será mesmo? – ela não teve tempo de me responder, pois nesse momento enfermeiras entraram no quarto trazendo Lily desacordada em uma maca. Ela tinha marcas arroxeadas no rosto e estava extremamente pálida.

- Sabe de uma coisa James? Mesmo sabendo que minha filha está bem, ainda é extremamente difícil vê-la assim. Eu amo muito Lily, e às vezes parece que ela é mais minha mãe do que o contrário.

- Bom Meg, será que não está na hora de você passar a ser mais mãe do que amiga dela? Não me leve a mal, eu realmente gosto de você, mas às vezes tudo o que eu queria era uma mãe para me dar umas broncas de vez em quando.

- Deve ter sido bem difícil pra você crescer sem uma mãe do lado, mas eu quero que você me considere uma. Não ache que é só pelo seu pai, porque não é. Você é um bom garoto James, só precisa descobrir seu próprio caminho.

- Obrigado Meg, obrigado mesmo. – abracei-a forte, porém nesse momento tivemos uma surpresa realmente desagradável.

- Meg? Como a Lily está? - Charlie Micknnon estava parado na porta do quarto nos observando com um buquê de lírios na mão.


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Notas finais do capítulo

reviews, recomendações, críticas, Que merda é essa que você escreve, quem você acha que é? Jk rowling? ... Estamos abertos à opiniões.