Todas contra James escrita por Mariaa
Notas iniciais do capítulo
Eu sei, eu sei que eu não devia ter demorado tanto, mas é que esse cap foi realmente difícil de escrever.
Encerramos a participação da nossa ex mais odiada, minha amiga Carol Miller, e eu queria agradecer muito pela ajuda que ela me deu com a sua parte.
Quem sabe ela não volta pra aprontar mais confusões hein?
Sem enrolação, mais um capítulo para vocês.
Beeijos ;*
p.s: não consegui fazer uma capa que preste para esse cap, então quem quiser me dar de presente... sentiram a indireta né??
POV James
Estávamos todos esperando Lily chegar para o almoço. Eu até me ofereci para buscá-la, mas Meg me garantiu que depois de ontem ela acabaria nos matando se fosse forçada a freqüentar o mesmo carro que eu.
- Lily tem o gênio forte. É melhor deixá-la esfriar a cabeça. Pelo bem de nosso almoço em família. Aliás, ela está demorando demais.
Nesse momento seu celular tocou.
- Alô... sim, eu sou a mãe dela.... O quê? OH MEU DEUS! – ela desmaiou e eu saí correndo para atender o telefone.
- Alô?
- James? James sou eu. – era Carol no telefone, ela chorava desesperada – Eu, eu não queria James, eu juro que não queria...
- O que você fez? O QUE VOCÊ FEZ CAROLINE MILLER?
- Nós duas estávamos brigando e... eu a empurrei. Um carro veio e atropelou ela.... eu não queria, não queria James.
- Onde você está? Onde a Lily está? ONDE ELA ESTÁ?
- A caminho do St. Mungus. James, eu...
- Te encontro lá. – Desliguei o telefone e saí correndo atrás das minhas chaves, enquanto meu pai e Sirius tentavam acordar Meg e Joan olhava tudo assustada.
- O que aconteceu com a minha irmã? – ela me perguntou com os olhinhos cheios de lágrimas.
- Lily sofreu um acidente meu bem, mas ela vai ficar bem ok?
- Ok. – ela me abraçou. – eu posso ir com você?
- É melhor não. Fique com a sua mãe e assim que ela acordar fale para ela ir até o St. Mungus.
- Bom, eu estou indo. – Sirius balançou a chave do meu carro nos dedos – e dirigindo.
- Sirius, não...
- Sim James. Você está muito abalado, é melhor que ele dirija mesmo. – meu pai se intrometeu – Agora vá, logo estaremos com vocês.
Passei o caminho todo em silêncio, até que, ao chegar no estacionamento do hospital, Sirius resolveu falar.
- Tem certeza que você está bem James? Você está com uma cara assassina.
- Se alguma coisa acontecer com a Lily, eu mato aquela desgraçada. Eu juro que mato Sirius. – disse, enquanto chegávamos à recepção. – Lílian Evans, por favor.
- A garota atropelada? – a recepcionista me olhou de maneira vazia, e digitou no computador. – Quarto 316. Mas ela ainda está no consultório...
Deixei ela falando sozinha e saí correndo até o quarto de Lily, mas quando cheguei, ela não estava lá, apenas Caroline, com os olhos inchados e me olhando de forma desesperada.
- James você tem que entender que eu não...
- Eu tenho que entender? EU? EU NÃO TENHO QUE ENTENDER NADA! Você quase matou a garota que eu...
- Você não ama ela, você não pode!
- Posso sim! Lily é a garota mais encantadora, divertida, linda e teimosa que eu conheci. Pela primeira vez na minha vida eu sinto que posso sentir algo mais do que um simples desejo por alguém, EU QUERO AMAR A LILY, EU VOU AMÁ-LA E VOCÊ NÃO VAI TIRAR ELA DA MINHA VIDA!Durante todo esse tempo você me separou de todas as garotas que um dia eu cheguei a gostar, me fazendo acreditar que nenhuma era boa o suficiente para mim, que nenhuma era você e que todas só me queriam por causa da minha popularidade.
- James, eu te amo, eu sempre te amei, VOCÊ NÃO PODE ME ABANDONAR POR CAUSA DELA! – ela chorava compulsivamente, enquanto me sacudia.
- Não, você não me ama. Você apenas ama a idéia de ter um garotinho ao seu lado, alguém que te distrai do monstro que você é. Novidades, eu não sou mais aquele garotinho que precisa de você para viver.
- Jamie, você está nervoso, não está raciocinando direito. Vamos conversar assim que você acalmar sim? – ela me tratava como uma mãe tentando controlar a birra do filho.
- NÃO! Você é doente. Eu não quero passar mais nenhum segundo olhando para você, não depois do que você fez.
- James, eu não fiz por querer, eu não machuquei a Lily...
- Não fale nela, não diga o nome dela. Nunca mais se aproxime de Lily, está me ouvindo? EU TE ODEIO Caroline Miller. SAIA DA MINHA VIDA. SAIA AGORA E NÃO VOLTE NUNCA MAIS!
Cinco minutos depois, Meg e meu pai entravam no quarto, seguidos por Sirius, Remos e Marlene.
- Onde está Joan? – eu perguntei, sentindo falta da pequenininha.
- Dorcas a levou até a lanchonete. – Remus me respondeu – Acho melhor que nós saibamos como Lily está antes de trazê-la até a irmã.
Nesse momento uma mulher gordinha, aparentando mais ou menos uns quarenta e cinco anos apareceu na porta.
- Olá, vocês devem ser a família de Lily Evans, estou certa?
- Sim, ela é minha filha. – Meg se pronunciou.
- Bem, Senhora...
- Meg. Meg Evans.
- Senhora Evans, eu sou a doutora Papoula Pomfrey e cuidei de sua filha assim que ela chegou ao hospital. Ela filha sofreu um grave acidente, mas felizmente não houve seqüelas muito graves, apenas uma concussão nas costelas e a perna direita fraturada. Creio que algumas semanas em repouso absoluto e alguns anti-inflamatórios serão mais do que o suficiente para que ela se recupere. Temos que esperá-la acordar para termos uma conclusão mais detalhada, alguma área de sua memória pode ter sido afetada. É incomum, porém não impossível no estado em que ela se encontra.
- Graças a deus! – todos estávamos aliviados. – Onde ela está doutora?
- Bem senhora Evans, ela está na sala de operação, tendo as costelas e a perna imobilizadas. Foi necessário cedá-la por causa da dor que estava sentindo, mas creio que, se não houverem maiores seqüelas, daqui a dois dias no máximo ela já poderá sair do hospital.
- Muito obrigado pela maneira como cuidaram de minha enteada, doutora. Faço questão de fazer uma doação em meu nome e de Meg como forma de agradecimento. – papai falou e logo saiu para a recepção com Meg e a médica, a fim de acertar tudo.
- Eu e Lene vamos até a lanchonete avisar a Dorcas e a Joan que está tudo bem, ok? – Remus me disse, e logo depois eles também se foram.
No fim sobramos apenas Sirius e eu. Aproveitando-se disso, ele resolveu puxar papo:
- Cara, você está bem? A Caroll saiu chorando muito do hospital. O que aconteceu?
- Nada. Eu só a mandei embora de minha vida, como devia já ter feito há muito tempo.
- fico feliz por isso, você sabe que eu nunca gostei muito dela, mesmo ela sendo gostosa e tudo... aquela mina te controlava demais.
- Eu sei, mas só fui capaz de enxergar isso depois de hoje. Você não entende o que eu senti quando pensei que a Lily, minha Lily, poderia estar morta por causa da loucura daquela garota.
- eu sei cara, acho que eu ficaria do mesmo jeito se fosse a Lene. Eu posso até não admitir, mas eu daria a minha vida por aquela garota. Mesmo que ela não queira nada comigo.
- Sirius... me desculpe por ter namorado a Lene, mas eu realmente achei que você não gostava mais dela. Eu fui um idiota. – nesse momento percebi Lene do lado de fora do quarto, escutando nossa conversa o mais silenciosamente possível.- Ela é uma garota legal. – sorri pra ela e pude vê-la esboçar um “obrigado” com os lábios antes de se virar para ir embora.
- Eu queria poder voltar no tempo e nunca tê-la magoado do jeito que eu fiz. Sirius Black não nasceu para ser posto numa coleira e eu lamento muito que ela tenha tentado fazer isso.
- Sério mesmo Sirius? Talvez esteja na hora de você abandonar a vida de garanhão meu amigo.
- Só se você fizer o mesmo cara.
- Tudo bem, eu não quero outra garota que não seja a Lily, pelo menos por enquanto.
- Será que você vai mesmo enjoar dela James? Eu não sei não.
- Quer apostar? Se até o final do ano que vem eu ainda estiver namorando a Lily, pago o maior mico na colação de grau. E aposto o mesmo com você e a Lene.
- Fechado. Quem viver verá, meu caro Pontas.
Cinco minutos depois Sirius saiu atrás de Marlene e Meg voltou ao quarto.
- Olá querido, está sozinho?
- Eu não quis sair, você sabe... para o caso de a Lily voltar.
- Você gosta muito da minha filha, não é mesmo?
- Pior é que eu gosto Meg. Mais do que eu achei que um dia podia gostar de alguém.
- que bom James! Lily pode até se fazer de durona e tudo, mas eu sei que no fundo ela também gosta muito de você e sofreu nesse tempo em que vocês estão brigados.
- Mesmo saindo com outro? – perguntei amargo, me lembrando de Charlie.
- Mesmo saindo com outro. Mas você não pode julgá-la, porque estava fazendo o mesmo, não é? – concordei meio à contra-gosto e ela continuou – Charlie é um bom garoto, mas eu sei que nenhum dos dois é o que o outro realmente procura.
- Será mesmo? – ela não teve tempo de me responder, pois nesse momento enfermeiras entraram no quarto trazendo Lily desacordada em uma maca. Ela tinha marcas arroxeadas no rosto e estava extremamente pálida.
- Sabe de uma coisa James? Mesmo sabendo que minha filha está bem, ainda é extremamente difícil vê-la assim. Eu amo muito Lily, e às vezes parece que ela é mais minha mãe do que o contrário.
- Bom Meg, será que não está na hora de você passar a ser mais mãe do que amiga dela? Não me leve a mal, eu realmente gosto de você, mas às vezes tudo o que eu queria era uma mãe para me dar umas broncas de vez em quando.
- Deve ter sido bem difícil pra você crescer sem uma mãe do lado, mas eu quero que você me considere uma. Não ache que é só pelo seu pai, porque não é. Você é um bom garoto James, só precisa descobrir seu próprio caminho.
- Obrigado Meg, obrigado mesmo. – abracei-a forte, porém nesse momento tivemos uma surpresa realmente desagradável.
- Meg? Como a Lily está? - Charlie Micknnon estava parado na porta do quarto nos observando com um buquê de lírios na mão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
reviews, recomendações, críticas, Que merda é essa que você escreve, quem você acha que é? Jk rowling? ... Estamos abertos à opiniões.