Shikamaru POV

Não a nada tão problemático que não possa piorar, pensei. A garota tinha o meu tamanho e tinha cabelos ruivos que iam quase até a cintura. Vestia um kimono bege com uma fita roxa gigante na cintura, usava uma espécie de toca que fazia uma das mechas do seu cabelo ficar no meio do seu rosto, o que me dava mais medo nela, eram os seus olhos. Olhos negros e penetrantes, quando eu os encarei pela primeira vez pensei – que olhos tão problemáticos-.

Ela nos encarava, até que reparou nas minhas veste de Chunnin, isso não era bom, se ela fosse entrar num combate conosco, eu seria o primeiro a ser atacado por ela, já que poderia deduzir que sou o mais forte do meu time. Por mais que eu deteste admitir, isso é verdade.

Não que eu seja um cara esnobe, mas sou o único da equipe que consegue manter-se com a cabeça fria na hora de um combate, diferente da Ino que se estressa fácil com qualquer coisa e o Chouji, que basta chamar-lhe de gordo uma vez e ele perde o controle das suas emoções.

– Você! – a garota misteriosa fala num tom firme na minha direção. – Estas suas vestes são típicas de um Chunni, suponho então que deva saber onde eu possa encontrar Kimmimaro Kaguya. Faça isso e eu prometo poupar a vida dos seus subordinados. – o modo como essa garota agia se achando tão superior, era muito problemático. Ela não poderia estar blefando, provavelmente deve ser muito forte, afinal invadiu a nossa vila sem nem ser notada.

– SUBORDINADOS DELE! – Ino fala furiosa apontando o dedo para mim enquanto encarava a garota ao mesmo tempo. – Até parece, o Shikamaru não é o nosso líder, ele não sabe nem...

– Ino já chega! – Berrei com ela. Acho que foi a primeira vez que fiz isso, mas não poderia deixá-la transparecer para o inimigo que eu não era uma pessoa tão forte quanto ela imaginava. – Isso é uma ordem. – Ino se calou sem contestar.

A garota deu um sorriso para mim. Uma mistura de sarcasmo com superioridade, ele era provocante demais. Admito que até eu que sou uma pessoa calma quis muito atacá-la naquela hora para arrancá-lo de sua face, mas eu não podia, eu tinha que manter o controle da batalha.

A praça da vila estava praticamente deserta, só não estávamos em completa escuridão por causa das lamparinas penduradas em postes que uma forma de círculo em volta do local. O vento esta começando a gelar, parecia que o clima estava se alterando devido à situação problemática que estávamos.

– Não sei quem é esse Kimmimaro Kaguya, mas se ele está preso aqui na vila, não poderia delatar a sua localização nem que eu soubesse. – Falei de modo firme e calmo enquanto fitava os olhos da garota.

A expressão de soberba dela mudou. Acho que consegui provocá-la, isso é bom, o inimigo pode ser forte, mas quando começa a perder a concentração do que está acontecendo, chegar à hora de fazermos um movimento de ataque.

Antes que eu pudesse da um comando de ataque, meu plano se esfacelou. A garota começou a dar uma gargalhada sinistra e muito problemática

– Idiota, achou mesmo que iria cair na sua provocação? – ela falava gargalhando e ainda com um tom superior na voz. – Acha mesmo que seu grupinho ridículo de crianças tem alguma chance contra mim?! HAHAHAHA

Tudo bem, você deve estar pensando que ela era uma garota maluca, mas aquela risada me fez tremer. Eu não poderia ficar mais na defensiva esperando desestabilizá-la emocionalmente antes da luta. Era preciso lutar.

– Que garota estranha. – Chouji falou jogando o seu saco de batatas agora vazia no chão. – Vamos acabar logo com ela, estou com fome e o meu estoque de comida acabou.

– Chouji, não é hora de brincadeira. – o repreendi. – Essa garota está num nível muito alto, só iremos conseguir vencê-la se nos unirmos.

– Você tem razão. – Ino fala, parece que ela está começando a aceitar o fato de ter que me obedecer para que consigamos vencer o inimigo. – Essa garota... Pelo tipo de roupa que ela usa. Shikamaru, você lembra-se dos relatórios que tivemos que organizar para o Azuma-sensei num dia desses?

Naquele momento foi como se um raio tivesse acertado a minha cabeça, é claro aquele tipo de traje. Depois que a Ino falou isso eu também reparei na bandana da garota. O símbolo da vila do Som, a vila que foi criada pelo próprio Orochimaru.

– Ela é uma das servas do Orochimaro... – Murmurei a minha conclusão.

– Que grande descoberta seu idiota! – ela debochou de mim. – Só agora que você notou? E eu que achei que você parecia ser uma cara forte. Não passam de um garoto lesado estranho, uma loira burra e um gordo retardado!

Ótimo o q eu precisava, ela disse a palavra tabu para o Chouji, no mesmo momento eu ouvi o barulho de um saco de batatas sendo esmagados. Isso era sinal de que o meu amigo tinha se enfurecido. Chouji nunca desperdiçaria comida, a menos q fosse uma situação problemática como essa.

– Do que me chamou cretina! – ele berrou. Seus olhos eram maníacos e com sede de sangue. Ele começa a expandir o seu corpo ate se tornar uma bola de aproximadamente 3 metros com braços e pernas normais – Nikudan Sensha( Bola de Carne Humana)

A bola Chouji começa a rolar na direção da garota misteriosa. Para o meu espanto ela começa a tocar a sua flauta ao invés de correr, e mais estranha ainda foram às coisas estranhas que começarem a sair dela e atacaram-no, imediatamente a bola para e Chouji volta normal ofegante e sem ter idéia do que aconteceu logo após isso ele cai de joelhos no chão exausto.

–Chouji! – Eu e Ino gritamos nervosos. Por um lado isso foi bom, porque agora sabemos a técnica da oponente, mas por outro eu quase tive q sacrificar o meu amigo para descobrirmos isso. Eis que o meu plano brota em minha cabeça- Ino e Chouji, já sei como derrotá-la. – Falei quase que sussurrando para eles.

–C-como? – Ino fala. Posso ver em seus olhos o espanto com a minha estratégia repentina.

– Vejam o que vamos fazer. – disse o meu plano o mais rápido que consegui para eles e rezando para que eles o entendessem perfeitamente.

– Ok, sabemos o que fazer. – eles falaram em uníssono.

– Ótimo... Agora formação Ino-Shika-Chou! – berrei para começar o meu plano. Cada um de nós correu para um lado para darmos início a ele.

– O que vão fazer agora, idiotas! – a garota debochou.

Chouji rapidamente se transformou num rolo compressor gigante novamente. E a serva de Orochimaru novamente começou a tocar a sua flauta. Antes que os monstros comedores de chakra aparecessem novamente, eu lancei uma kunai com papel explosivo na direção dela, obrigando-a a parar a sua canção, e fazendo recuar perante o ataque dele.

– Inseto como ousa me fazer recuar! – ela vocifera com raiva em sua voz.

Eu a ignoro e apenas a observo fugir ate que finalmente vejo uma brecha, ela entra numa parte mais clara da praça perto de uma parede onde há uma lamparina que permite que eu possa ver a sua sombra. Não consigo me conter e abro um sorriso na hora.

Faço as posições de selos – Kage Mane no Jutsu( Jutsu Possessão das Sombras)

– Mas que merda é essa!- A garota fala ao tentar andar e ver q ela esta presa pela sua própria sombra por causa da minha técnica. Enquanto ela reclama eu, uso o controle do corpo dela que eu adquiri e a faço arremessar a sua flauta longe. – Minha flauta! – ela berra. Essa é a primeira vez que eu consigo ver desespero em sua face.

– Chouji agora! – eu berro para ele.

Ele acata a ordem e move uma bola gigante de carne humana sedenta de vingança para cima dela. Esmagando-a contra parede de tal forma que ele a demoliu junto, eu sinceramente tive pena dela, quer dizer, provavelmente ela não sobreviveu e quando Azuma-sensei chegar ele vai reclamar dizendo que éramos para tê-la deixado viva, mas o que eu posso fazer? A mina era problemática.

Chouji volta ao normal e começa a caminhar na nossa direção. Ino corre para abraçá-lo dando tapas em suas costas e dizendo que ele havia sido incrível, confesso que até eu relaxei. Sorri para eles e soltei um longo bufo de alívio por termos resolvido tudo. No fim essa garota nem era tão problemática...

Antes que eu pudesse terminar de pensar nisso, uma aura estranha começa a aparecer no buraco da parede envolvendo o corpo dela. Marcas estranhas começaram a aparecer em seu corpo e ela volta abrir os olhos, agora eles tinham um formato amarelo estranho, quase ofídiquo. Ela cuspiu sangue de sua boca.

– Ino e Chouji olhem para traz rápido! – eu tento alertá-los.

Antes que eles se tocassem, coisas parecidas com cobras azuis chakra começaram a sair dela foram em direção deles atravessando-os. Por alguns segundos o meu cérebro parou de funcionar, eu fiquei paralisado ao ver os meus amigos sendo atingidos pelas criaturas de chakra. Logo após isso eles caíram inconscientes no chão.

– Não!- gritei de desespero, não sabia o que havia acontecido com eles, talvez eles estivessem até... Tentei me livrar desse pensamento, não podia pensar no pior agora, eu tinha que arquitetar um plano e dessa vez algo sozinho.

Por mais que eu tentasse, a visão de Ino e Chouji caídos me afetou de um jeito espantoso. Eu não conseguia pensar em nada. A única coisa que eu sentia era medo... Medo de que aquilo que aconteceu com eles acabasse acontecendo comigo também.

– Agora Chunnin, onde está Kimmimaro Kaguya!- a garota vociferou, agora que eu reparei que ela tinha chifres saindo de sua cabeça agora, que tipo de transformação era essa, o que aconteceu com ela. Meu desespero aumentou – Diga ou irei te matar como fiz com seus amigos!

Aquilo foi um choque em minha mente. Ino e Chouji... Mortos. Fui tomado por ódio. Percebi que ela estava no mesmo local ainda, ou seja, ela não percebeu como funciona o meu tipo de jutsu. Foi ai que surgiu a minha última chance.

– Você quer saber onde está Kimmimaro Kaguya. – Falei já preparando a minha seqüência de selos para executar a minha técnica – Não vou te dizer, e agora vou vingar os meus “Kage Kubishibari no Jutsu” (Jutsu Estrangulamento das Sombras).

Varia sombras em formato mãos começaram a sair do chão e percorrer o corpo da garota até chegarem ao pescoço dela, onde começaram a estrangulá-la.

Ouvi um gemido de dor que ela emitiu ao ver o que eu havia feito, e não tinha nada nesse mundo que me fizesse parar o meu movimento, eu queria vingança. Mas de repente as minhas sombras começaram a retroceder. E o gemido de dor dela virou uma risada diabólica.

– Muahaha! Imbecil, essas suas técnicas de sombras não são pareais para o meu Selo amaldiçoado nível dois. – Ela jogou isso na minha cara. – Você acha que eu não havia reparado de como que a sua técnica funcionava? Patético a sua técnica, eu só fiquei parada para te dar um chance de usá-la novamente e ver a sua cara de retardado após ver que ela não funcionou.

Não sei se como a minha expressão havia ficado, mas eu agora havia percebido que não tinha muita salvação, agora sim eu estava perdido, não tem como vencê-la com as minhas técnicas sem os meus companheiros de equipe. Agora meus planos haviam se esgotado. Ela começa a caminhar lentamente em minha direção enquanto eu fico imóvel e sem saber o que fazer. Eu tinha vontade de gritar, mas não adiantaria nada e só iria demonstrar fraqueza para a minha inimiga, se era para morrer eu queria morrer que nem um shinobi, de modo problemático e lutando até o fim, só que por mais que eu tentasse me mover, meus músculos não se movia.

– Adeus imbecil, você irá morrer como um idiota. – a garota debochou de mim. Mas o pior e que era verdade, eu não consegui vencer a minha oponente, deixei os meus amigos gravemente feridos e falhei nos meus planos, é muito problemático assumir isso, mas sim vou morrer como um idiota.

Ela vai andando calmamente até a sua flauta e começa a tocar uma melodia estranha. Pensei que seria algo como marcha fúnebre para que ela pudesse celebrar a minha morte, mas era diferente era algo do mal e sinistro. Do chão começaram a brotar gigantes, três deles, cada com aproximadamente

– Agora ira padecer com a força dos meus gigantes, não se preocupe inseto, eles irão te matar bem lentamente para que me revele à localização de Kimmimaro. – a garota se vangloria.

Eles começam a caminhar em minha direção quando algo surpreendente acontece, uma nuvem cinza começa a percorrer por quase toda a praça, quase tudo estava cercado pela nuvem cinza. Eu conseguia ouvir os xingamentos da garota estranha dizendo coisas bem... Problemáticas.

Mas essa nuvem cinza eu conheço essa técnica, só tem uma pessoa em Konoha capaz de utilizá-la, mas seria muita sorte minha algo que eu não podia planejar. Seria a minha salvação, mas estou custando a acreditar que seja realmente essa pessoa que apareceu.

Um vulto surge na minha frente, é um homem de aproximadamente trinta anos moreno, com barba, com um cigarro na boca e vestindo vestes de jonnin, e em cada braço dele havia um dos meus companheiros abatidos. Se conheço esse homem? Claro que sim para falar a verdade nunca estive tão feliz em minha vida ao ver o Azuma-sensei em minha frente.

– Shikamaru, você esta bem? – ele me pergunta com um tom sério em sua voz.

–S-sim... – eu falo com dificuldade, e difícil quer que depois dessa situação tão problemática meu sensei iria aparecer no final.

– Que bom. - ele fala esboçando um sorriso e sem perceber o seu cigarro cai no chão. Ele repousa Ino e Chouji ao meu lado. – Cuide deles, agora deixe essa serva de Orochimaru comigo.

Eu assenti com a cabeça. Azuma-sensei faz umas posições de selo assopra uma nova névoa no ar, mas eu sei que essa é diferente, ele vai usar uma das suas técnicas mais poderosas.

– “Katon: Haisenkishou” (Estilo fogo: Cinzas Crematórias) – ele grita fazendo a nuvem inteira começar a queimar e explodir após.

Após a técnica de Azuma-sensei nós provavelmente acordamos a vila inteira com o estrondo feito por ela, isso seria típico dele. Não é inteligente continuar uma briga com esses caras, é mais fácil fazê-los fugir, mas com certeza ele acabou com essa garota.

A fumaça se dissipou, e após isso podemos ver o que tinha acontecido com a inimiga. Os três gigantes que ela havia invocado estavam completamente carbonizados, mas nenhum sinal dela. Eu xinguei mentalmente, após isso tudo e ela conseguiu escapar. Eu queria dizer para o Azuma-sensei para continuarmos procurando ela pela cidade, só que antes deu dizer isso Ino da um gemido de dor, como se ela estivesse tendo dificuldades para respirar.

Azuma-sensei segura o pulso dela para senti-lo.

–Ela está quase sem pulso. – ele confirma. – Shikamaru me ajude a carregá-los para Tsunade-sama antes que seja tarde demais.

Eu me levanto e apoio Ino no meu ombro enquanto Azuma-sensei joga Chouji em suas costas e começamos a ir em direção da manção Senju.

Naruto POV:

Após ouvir a explosão vinda de uma das praças de Konoha o cara gordo de moicano ficou nervoso.

– Tayuya sua imbecil, era para ser discreta – ele resmunga. – Kimmimaro eu queria te matar mais lentamente, mas agora eu acho que vou ter que te matar mais rápido. Isso vai ser deprimente.

Por um momento eu comecei a me sentir mais aliviado, quer dizer que esse cara estava aqui para matar o Kimmimaro mesmo, não estava numa situação tão ruim assim, agora era só me unir com ele para derrotarmos esse servo de Orochimaru.

– Jirobo... – Kimmimaro fala o nome de seu antigo companheiro como se ele quisesse relembrar qual era o nome dele. – Eu não preciso ser morto, porque estou curado, o plano de Orochimaro-sama poderá ser realizado.

A expressão de Jirobo que antes era de puro prazer se desfez, agora ele estava com uma cara de espanto, aparentemente ninguém mais acreditava que a doença de Kimmimaro tinha cura e sinceramente eu acho que esse obeso queria matar o Kaguya.

– O que você quer dizer com isso?! O Orochimaru-sama desistiu daquele plano usando você. – ele rosnou quase atacando Kimmimaro. –Ele quer usar um dos Uchihas.

– Isso não é verdade... – Kimmaro disse para Jirobo e ao mesmo tempo para ele mesmo. – Ele só queria usar um dos Uchihas porque eu estava com uma doença em estado terminal, mas agora eu estou curado ele vai querer me aceitar.

– Hunf... Se acredita mesmo nisso, então venha embora conosco e prove a sua lealdade, mas enquanto ao muleque ai. – Jirobo fala apontando para mim, logo quando eu achei que estava invisível naquela conversa.

Kimmimaro me fita com seus olhos sem expressão, só pelo seu olhar eu já sabia o que ele queria fazer. Vingança, mas eu sabia que ele não podia usar jutsus em mim, e se eu falasse isso para o seu amigo, ele com certeza iria esmagar o “cara de palito” e dizer que ele morreu de causas naturais e caiu do prédio, ou algo assim. Mas se eu ficar calado o “pica-pau obeso” vai querer me esmagar e se vangloriar que matou o filho do Quarto Hokage... – Ah são tantos pensamento que eu não sei o que fazer-. Se eu pelo menos pudesse usar jutsus, fui instintivamente para o bolso da minha calça onde haviam meus pergaminhos com reservas de chakra, mas eu me esqueci que tinha trocado de roupas, a minha ferida por causa da técnica de Kimmimaro ainda ardia, ou seja, Taijutsu nem pensar...

– Jirobo, esse garoto é um verme, um ninguém. – Kimmimaro fala sem expressão nenhuma, não entendi o porquê dele querer me defender. – As pessoas dessa vila imunda nem sequer vão ter noção que ele estava conosco quando partimos.

Jirobo caiu na gargalhada. Meu rosto ficou vermelho de raiva, queria dar um soco na cara dele e depois outro em Kimmimaro, mas o cara tava tentando me salvar, embora seja humilhante ter que escutar essas coisas, era a minha única chance de sair vivo daqui. Kimmimaro me fita com um olhar para mim e imediatamente eu percebi o que tinha que fazer.

– Ei Kimmimaro! Vou te mostrar quem é o verme! – Eu parti em direção dele querendo entrar no jogo dele, não me pergunte por que eu estava fazendo isso, mas ou era isso ou eu teria que tentar derrotar os dois com um buraco mal cicatrizado de 3 centímetros na minha barriga.

Antes mesmo que eu pudesse perceber o garoto de cabelos grisalhos para trás de mim e acerta um golpe de arte marcial em minha nuca me fazendo cair no chão.

– Teme... – murmurei antes de tudo começar a ficar embaçado e a ultima coisa que eu vi foram eles dois pulando no telhado do outro prédio para fugir da vila...