Vale Tudo escrita por Anna C


Capítulo 12
Você Foi Tão Corajoso




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Narrado por Rose

É, eu estava evitando a Kate ao máximo. Quando ela vinha falar comigo, era curta e grossa, não correspondendo o seu tom cuidadosamente preparado para ser amigável. Realmente, eu não conseguia mais acreditar que a nossa amizade era verdadeira e também, como poderia? Óbvio que a loira começou a desconfiar, porém, a última coisa que ela poderia pensar era que eu sabia da verdade.

– Rose, agora eu estava me lembrando... – Scorpius dizia, alguns dias depois durante uma das rondas da noite pelos corredores do 3º andar. A nossa responsabilidade como monitores veio a calhar, pois tínhamos ainda mais tempo para ficarmos juntos.

– O quê? – caminhava ao seu lado.

– Sabe na semana passada, quando eu tive... Er... Aquele momento de... – parecia que estava prestes a mencionar uma maldição imperdoável, tamanha a sua dificuldade em falar. – Ci-ciú...

– Ah, tá falando daquele seu showzinho por causa do Enzzo? De ciúmes? – fiz questão de enfatizar, com um sorriso maldoso no meu rosto.

O garoto inspirou fundo, levemente irritado, porque sabia que eu estava de provocação.

– Enfim, você mencionou a poção Veritaserum, lembra? Então, eu pensei... Por que não põe no suco da Smeath ou sei lá? Ela vai ser obrigada a dizer a verdade.

– Bom, seria uma opção válida se não fosse estritamente proibido.

Quando dei por mim, andava sozinha. Scorpius havia parado e estava a alguns metros atrás de mim de braços cruzados e com um sorriso irônico.

– O que é? – perguntei, tendo que voltar um pouco.

– Você quer mesmo que eu acredite nessa história de “estritamente proibido”?

– Mas acontece que é proibido!

– E?

– E que se eu for pega aplicando a poção da verdade em alguém, perco meu distintivo! Por acaso não está raciocinando? É uma ideia totalmente inconsequente.

Scorpius deu uma risada e eu obviamente não entendi.

– Inconsequente? – deu um passo a frente. – Inconsequente? – perguntou novamente, desta vez perto o suficiente para que pudesse sentir o ritmo da minha respiração, agora descompassada.

– C-como? – a cada segundo eu ficava mais confusa.

Ele ficou próximo demais. Próximo demais para que eu pudesse evitar o beijo, então foi o que aconteceu. Nossos lábios se uniram e não demorou para que ele pedisse passagem para aprofundar o beijo, a qual concedi prontamente. Sendo levada pelo momento, perdi consciência do resto enquanto bagunçava seu cabelo. De repente, os beijos começaram a descer para o meu pescoço, me dando um arrepio incomum. E a sensação apenas triplicou quando senti Scorpius deslizar suavemente as mãos para dentro da minha blusa, porém, não ultrapassando a linha da cintura.

– Isso... – Scorpius dizia, não tendo ainda dado fim nas carícias. – Que é uma ideia inconsequente.

Eu tinha que admitir, não havia nada mais arriscado e imprudente que o nosso romance. E agora, sentindo seu toque, eu soube que fosse a minha decisão qual fosse nada poderia estar mais errado que aquilo. Nem mais certo.

– Tem razão. – falei num sussurro.

Scorpius interrompeu sua ação para me encarar com um sorriso convencido.

– É, às vezes eu tenho. – depositou um último beijo nos meus lábios. – Se precisar de ajuda, é só pedir. Acho melhor voltarmos a ficar de vigília, é por isso que estamos aqui, não é?

Ele bem que reparou o meu olhar desorientado e frustrado, com a certeza de eu queria mais.

–x-x-x-x-

Mais um tempo se passou e estávamos na primeira segunda-feira de fevereiro. O que isso significava? Sim, a tão aguardada reunião de ex-monitores aconteceria. Eu não me arrumaria tanto quanto havia me arrumado para o baile de natal, mas tinha que ir apresentável também. Escolhi um vestido vinho escuro que passava um pouco dos joelhos com mangas três quartos. Prendi apenas metade dos cabelos e usei uma poção alisadora que sobrara do baile, não estava a fim de fazer um penteado muito mais incrementado que aquele.

– Você sabe que é só uma reunião besta, não um casamento, certo? – Scorpius assobiou ao me ver saindo do quarto. Ele estava realmente mais confortável que eu, trajando uma camisa e uma calça social, os sapatos pretos muito bem polidos.

Eu ri.

– Sabe quantos conhecidos meus vão estar presentes? O tio Charlie não vai poder vir, mas ainda sim o tio Bill e o tio Percy, meus pais... Eles não me veem há quase um ano.

– Bom, meu pai e meu avô também estão vindo, mas eu não faço tanta questão de ficar impecável por isso. Apesar de que o vovô Lucius vai adorar ter um motivo para me criticar.

– Eu não vejo nada de errado com você. – comentei, com intenção de elogiar.

Ele sorriu, levemente sem graça. Funcionou.

– Vamos indo. – Scorpius disse.

Como era uma noite como outra qualquer na escola, não podíamos ir de braços dados sem que ficasse estranho.

– Então, você vai falar com os seus parentes e eu com os meus, para não levantar suspeitas. – eu revisava o plano. Estávamos chegando ao nosso destino.

– Isso.

– Nossa, é muito estranho que a McGonagall tenha dito que faz todo ano esse evento se não fomos convidados para nada do tipo ano passado e retrasado.

– É, eu falei com ela sobre isso semana passada e ela disse que se enganou. Faz a cada cinco anos ou algo assim... O que faria sentido, porque meu pai esteve aqui em 2019 fazendo não sei o quê. Devia ser essa reunião... Sei lá, ela já tá bem velha, pode confundir as coisas.

– Acho que sim.

Enfim, ficamos de frente para a grande porta da sala. Por sinal, não era o Salão Principal, mas outra sala bem vasta.

– Boa sorte. – falei, já colocando a mão sobre a maçaneta.

Scorpius deu um beijo no topo da minha cabeça, me fazendo corar.

– Boa sorte.

–x-x-x-x-

Narrado por Scorpius

Ao entrar, pude perceber que haviam colocado um feitiço de expansão na sala. Afinal, todos os bruxos que já foram monitores em Hogwarts vivos estariam ali e não era um número pequeno de pessoas definitivamente. Todos usavam os antigos distintivos, alguns tão velhos que mal se via o “M” inscrito no metal.

Não demorei a encontrar meu pai e fiquei imensamente feliz em vê-lo.

– Pai! – eu disse em voz alta, fazendo-o se virar. Vi um sorriso de contentamento se formando em seu rosto.

Não contive o impulso e o abracei. Aquilo o pegou desprevenido, mas ele retribuiu.

– Scorpius, como você está?

– Muito bem. Excelente, na verdade!

– É, eu estou vendo... – tinha um olhar curioso. – E você ainda está com aquela garota, qual era o nome dela? Scott?

– Ah, não, terminamos antes da festa de natal.

– Se você me deixasse mais informado sobre as coisas... Espere, acho que você mencionou isso numa das cartas. Tinha algo a ver com você ser obrigado a acompanhar a filha do Weasley, agora me recordo... A McGonagall está ficando caduca, só pode. Que ideia absurda!

Fiquei quieto olhando para os lados. Eu não dividia a mesma opinião que ele agora, então era difícil fingir.

– E ali estão eles. – disse meu pai, olhando por cima do ombro. Identifiquei Rose na multidão falando com um homem alto e outra mulher, presumindo que fossem seus pais. Ela estava muito animada, conversando com entusiasmo. Além disso, aquele vestido ficava muito bem nela.

– Não foi tão ruim assim. – disse num tom mais baixo. Antes que ele retrucasse, perguntei: – E o vovô Lucius? Ele não veio?

– Ah, ele está logo ali. – apontou para um extremo da sala. O homem idoso solitário sentado numa cadeira era meu avô. – Carrancudo, é claro. Só veio pra marcar presença e pra te ver.

– E por que não está lá com ele?

– Eu estava conversando com uma velha... – mirava uma mulher loira a alguns metros. As feições dela lembravam um buldogue. De dar pena, sério. Vi a careta que meu pai fez pouco depois. – Amiga. Ainda bem que você chegou... – suspirou, aliviado.

O encarei, desconfiado por alguns segundos.

– E agora eu quero saber uma coisa. – meu pai iniciou, adquirindo uma expressão mais séria. – Por que trapaceou no jogo? Custou o seu título de capitão! Eu e sua mãe não ficamos nem um pouco satisfeitos, pode ter certeza.

– Bom, - eu tinha que manter a versão modificada da história. – achei que devesse fazer de tudo para vencer aquele jogo! Mas eu me arrependi depois, então assumi minha culpa.

Ele balançou negativamente a cabeça, inconformado. Me senti muito mal, pois a coisa que eu mais odiava era decepcioná-lo. Aquele olhar que ele sustentava acabava comigo mais do que tudo.

– Era tarde demais para voltar atrás.

– Acha que eu devia ter deixado as coisas como estavam?

– Você não devia ter feito nada, pra começar. Quero dizer, você ganharia daquela Weasley de olhos fechados.

– Talvez esteja enganado... Digo, ela é realmente boa. – admiti, tentando não o deixar ver o sorriso que eu dava ao dizer aquilo.

– Bom, – estranhou por alguns segundos a minha resposta. – acho melhor irmos falar com o seu avô, antes que ele fique mais irritado.

Andamos até o homem rabugento, o qual parecia mais impaciente que antes.

– Draco, até quando teremos que... Scorpius. – deu um leve sorriso.

– Oi, vô. – acenei com a cabeça educadamente. Eu não poderia esperar nenhum cumprimento mais caloroso e, além disso, ele estava confortável no seu assento, então...

– Monitor-chefe que nem seu avô. Muito bem, Scorpius. Mas agora endireite essa postura, moleque. – ele bateu com a bengala na minha cabeça.

– Ouch! – me curvei ainda mais, cobrindo o lugar dolorido.

– Como espera se sobressair se mal consegue...

O discurso do meu avô foi interrompido pelas risadas altas que vinham de um grupo. Eram novamente Rose e seus parentes.

Vovô Lucius começou a proferir uma série de insultos e eu franzi o cenho, me limitando a reprová-lo com o olhar.

– O que foi, pequeno Scorpius? – pequeno... Hunf.

Permaneci em silêncio, porém, não conseguia relaxar a expressão.

– Você está agindo de forma um tanto diferente, na verdade… – meu pai adicionou, preocupado.

– Não... Não é nada. – respondi por fim.

É, agora eu estava incomodado.

–x-x-x-x-

Narrado por Rose

Eu exalava felicidade pelos poros. Minha mãe contava as últimas, quando tio Bill se aproximou de nós e se juntou a conversa, anunciando a maior novidade.

– Eles vão se casar? Teddy e Vicky?! – levei as mãos ao rosto, surpresa demais.

– Já era hora, não? – ele riu.

– Isso é demais! Incrível! Eu faço questão de contar ao Hugo, à Lily e ao Albus...

– Contar o quê? – ouvi uma voz grave masculina atrás de mim. Virei-me e tive outra surpresa.

– Tio Charlie?! – arregalei os olhos e o abracei fortemente. Eu realmente adorava o tio Charlie! Ele contava as melhores histórias sobre dragões. – Eu pensei que não viesse. Meu Deus, que ferida horrível no seu rosto!

– Ah, isso? – o homem robusto apontou para o corte, o qual me dava muita aflição. – Devo essa lembrança a um Dente-de-Víbora Peruano. Mas nem sinto mais, logo sara.

– Se você está dizendo... Bom, estávamos falando sobre o casamento da Victoire com o Teddy.

– Finalmente! Estava já demorando demais para isso. Afinal, quem leva mais de sete anos para pedir a namorada em casamento?

Meu pai pigarreou audivelmente. Meus tios riram e minha mãe corou. Ah é, ele demorou oito anos para pedi-la...

– Vão rindo... Eu só não sabia como fazer o pedido, não é como se eu não quisesse casar com a Mione. Er... Rose, e cadê sua prima Roxanne? Ela se tornou monitora esse ano, não foi? – ele desviou o assunto.

– Para a decepção do George. – tio Bill brincou, pois a filha de um dos maiores mestres das travessuras tornar-se monitora era realmente um choque. Claro que ele ficou orgulhoso, mas o espanto foi grande.

– Eu não sei, não a vi ainda e...

– Droga, lá vem o Percy. – meu pai suspirou. – Vai, Rose, salve sua pele... – ele me empurrou leve e discretamente.

E eu faria isso. Não é por nada, mas o tio Percy conseguia ser um mala de primeira.

Ao me distanciar disfarçadamente deles, localizei uma garota de pele morena e de cabelos castanhos médios se servindo da mesa com petiscos e salgadinhos. Era a Roxanne? Foi só falar nela que apareceu!

– Roxy? – cutuquei seu ombro e ela se voltou para mim.

– Rose, e aí? – me saldou animadamente. – Já experimentou essa tortinha de camarão? Delícia. – abocanhou a torta que estava na sua mão.

– Mas você não é alérgica a frutos do mar?

A morena parou imediatamente de mastigar. Devolveu o que sobrou ao seu prato e engoliu com arrependimento o que ainda estava na sua boca.

– Droga, eu vou inchar. Merda, cadê a minha poção? – começou a esvaziar os bolsos do casaco desesperadamente. – Ah é, claro! Accio anti-inchaço!

O frasco que estava o tempo dentro da bolsa que ela carregava voou direto para a palma de sua mão. Ela tomou um gole de seu conteúdo às pressas, suas bochechas já começavam a ficar mais rechonchudas.

Ficou de olhos fechados por uns cinco segundos, esperando que fizesse efeito e enfim, expirou longamente em alívio.

– Tudo bem? – perguntei, quando notei que ela voltava ao normal.

– Aham, ainda bem que me lembrou. Estou comendo essas coisas há uns dez minutos! Eu sou muito estabanada. – Roxanne bateu na própria testa.

De repente, o chão começou a tremer. O grande lustre que pendia no centro do teto balançava e as pessoas gritavam, assustadas. O que estava acontecendo? Vi quando a porta foi arrombada violentamente e a multidão abriu caminho para algo que vinha em alta velocidade na minha direção. Roxy se jogou para o lado bem a tempo.

O animal que se assemelhava muito a um rinoceronte emitiu um som parecido a um grunhido escandaloso. Meus olhos não conseguiam mudar o foco e meu corpo não se movia.

– P-por M-merlin! É um... Um... – minhas pernas vacilaram e eu caí sentada no piso de pedra.

–x-x-x-x-

Narrado por Scorpius

– O que uma criatura tão perigosa como um erumpente faz numa escola? – ouvi alguém dizer.

Um erumpente?! Esse é o motivo da confusão? Pensei imediatamente em Rose. Onde ela estava? Eu tinha que encontra-la. Atravessei o aglomerado de ex-monitores e finalmente a achei, na mira do animal, o que eu mais temia.

No primeiro momento, fiquei imóvel, incerto do que fazer em sequência. Não, sem chance que eu a deixaria ali! Mas o que eu poderia fazer? Pelo que sabia, aquela criatura não era apenas perigosa como também absurdamente agressiva quando provocada.

O corpo inteiro de Rose estava trêmulo. Ela gritou. O erumpente grunhiu irritado.

E então, foi tudo muito rápido. Adquiri uma coragem assombrosa não sei de onde e corri para o local de risco, me postando em frente à ruiva. Apontava a varinha para o chifre do animal, sem muita firmeza. Não havia feitiço que eu conhecesse que pudesse ser páreo para ele.

Inesperadamente, sem eu ter pronunciado uma palavra, a criatura pendeu para a esquerda e caiu desacordada, provocando um baque surdo.

Prof. Hagrid baixou a varinha e chamou alguns bruxos para que o ajudassem a carregar o erumpente para fora.

– Me desculpem, esse bichinho é realmente rebelde. – deu dois tapinhas no couro cinzento do animal. – Acabou de chegar da África.

Depois disso fiquei alheio a tudo que acontecia. A tudo, menos a ela. Agachei-me para ficar no mesmo nível que Rose e reparei nas lágrimas que escorriam pela sua face.

– Rose, olha pra mim! – segurei seu rosto, limpando aquelas lágrimas com os polegares. – Está tudo bem.

Ela me encarou, chorando cada vez mais e se lançou sobre mim, apertando seu corpo contra o meu num abraço. A acolhi, acariciando seus cabelos e tentando acalma-la.

– Eu achei que ia morrer. – Rose sussurrou, soluçando.

– Rosie! – a mulher morena que antes conversava com ela veio correndo até nós, seguida por outros ruivos.

Desfiz o abraço que nos unia meio relutantemente, vendo que ela estava em boas mãos.

Consegui me afastar, entretanto não escapei de outra bengalada do meu avô muito mais forte que a primeira. Aff, ele gosta disso, não é?

– O que deu em você? Perdeu o juízo ou é só idiota? Ia se sacrificar por uma mestiçazinha Weasley? – zangou-se comigo. – Isso tudo é uma grande piada, nunca mais venho nessas reuniões...

– Scorpius, filho, por que fez aquilo? – meu pai me analisava por inteiro, verificando se eu estava bem. – Você podia ter morrido! À troco de quê?

A ausência de resposta podia ter me denunciado, mas eu não tinha o que falar. Então, um pensamento que pareceu aborrecê-lo por alguns instantes foi ignorado e ele se dirigiu a mim de novo:

– De qualquer forma, você está bem?

– Sim.

– Nunca mais faça uma estupidez dessas! – me abraçou inesperadamente, me fazendo arquear as sobrancelhas de espanto.

–x-x-x-x-

Despedidas e bengaladas depois (“Quer mostrar sua coragem? Vá pra Grifinória!” vovô Lucius continuou indignado até o fim da festa), esperei Rose do lado de fora para retornarmos juntos a sala comunal. Pouco tempo se passou e lá estava ela. Sorriu largamente quando me viu e eu fiz o mesmo.

Num entendimento silencioso, seguimos pelos corredores lado a lado. Quando alcançamos a entrada da sala, eu destranquei a porta e entramos, mas antes que pudesse tranca-la novamente, Rose segurou meu pulso. Não entendi e me virei para perguntar.

Literalmente, Rose pulou em cima de mim. Não, sério, eu caí de costas no chão por causa daquilo. Fiquei ainda mais assustado quando ela começou a distribuir beijos por todo o meu rosto.

– Você. Foi. Tão. Corajoso. – pontuava cada palavra com um beijo num lugar diferente. – Louco, mas incrível! – deitou-se sobre mim, apoiando a cabeça logo abaixo da minha. – Minha mãe adorou você, te elogiou muito, já meu pai... Bom, ele te achou totalmente pirado, mas é melhor do que o metido e arrogante de antes.

Ainda estava meio atônito e um sorriso bobo se formou nos meus lábios.

Talvez eu finalmente estivesse me tornando um cara decente. Alguém de quem valesse a pena gostar, não o egocêntrico desprezível que ela beijou na Torre de Astronomia no ano novo.

–x-x-x-x-

Narrado por Rose

Eu não gosto mais dele. Como eu poderia gostar de um garoto que daria sua vida por mim? Não...

Eu estou completamente apaixonada por Scorpius Malfoy.

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Notas finais do capítulo

N/a: Bom, eu não sei dizer se o capítulo atingiu suas expectativas, mas aí está: a reunião dos monitores. Queria só fazer alguns comentariozinhos antes de qualquer coisa... A mulher com cara de buldogue, para quem não se lembra da descrição do livro, é a Pansy e pelo que eu soube ela é na verdade loira õ.o Boas lembranças, hein, Draquinho? n Tive que pesquisar no google sobre esse animal, o erumpente. Ele realmente existe no universo de Harry Potter, mesmo eu nunca tendo ouvido falar nele antes! Se eu me esqueci de alguém importante que já foi monitor, foi mal x.x Alerta: não se esqueçam da Roxanne. Deixe-me ver... O que mais? Demorei três semanas com esse capítulo, ah, tá valendo... Eu estou adorando o desenvolvimento dos personagens *-* Já dá pra ver mudanças no comportamento e no modo de pensar deles se vocês repararam. Droga, comecei a viajar aqui.Estou enfrentando um pequeno problema... Não sei até onde a fic irá. Eu previa que ela terminasse no capítulo 15 ou por aí, mas não sei... Não tô tentando deixar ninguém esperançoso, mas tem coisas mal resolvidas que não sei se serão suficientes mais três para finalizar. Quem sabe!Como sempre, quero agradecer todo apoio que tem me dado através dos reviews ;) O que a autora seria sem vocês?Bjoooooos!