Buried Alive escrita por tatatwilight, lizzy_16


Capítulo 4
um novo e possível começo


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo...Cá estamos nós novamente minhas belezas.
Desculpe se o capítulo ficou uma merda, a Tata sumiu então é por minha conta o que acontecer de agora em diante. Espero que gostem e qualquer coisa podem me xingar!
Feliz Ano Novo e Boa Leitura



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      Ficar sentada naquele banco de praça, por horas não ajudou em nada a organizar meus pensamentos. Comecei a andar pela cidade sem rumo nenhum, estava amanhecendo e não sentia sono, o frio da manhã era intenso e por um minuto lembranças de quando ainda era humana viram a minha cabeça, eu não conseguia entender o motivo para essas lembranças, já fazia um século que nenhuma lembrança daquela época me assombrava e agora, justo agora os malditos dos Cullens voltam.

      Eu já não sentia nada por Edward, mas me lembrar o quanto ele me fez sofrer durante décadas, fez com que meu ódio voltasse rapidamente, eu ainda não conseguia entender o motivo dele ter me feito tão mal, eu sempre tinha feito tudo por ele, me sacrificado para ficar ao seu ado, colocado minha vida e família , por uma eternidade ao seu lado. Mas ele não quis, me tratou como lixo, como se eu não fosse boa o suficiente para ele. Minha raiva era tanta que resolvi voltar logo para casa, antes que eu cometesse alguma besteira.

   A casa permanecia em silêncio, mesmo com minha mente em turbilhão decidi tentar dormir um pouco, e assim esquecer do mundo a minha volta e quem sabe também de mim mesma. Subi para o meu quarto rapidamente e coloquei uma calça de pijama e uma blusa larga qualquer, não estava disposta a procurar por nenhuma roupa, quando deitei já passava de duas da tarde.

    Não tinha ideia de quanto tempo havia dormido, mas quando acordei me deparei com a casa em um silêncio enorme, troquei de roupa colocando uma calça de couro e uma blusa branca passei uma maquiagem pesada nos olhos e coloquei um salto alto, objeto que eu passei a ser inseparável, e com isso, desci a escada e como já sabia a casa estava vazia, como havia me alimentado a muito pouco tempo estava sem “fome” por enquanto, andei calmamente até a sala de música e liguei o som, apesar de amar música clássica, gosto que havia herdado de minha vida humana, esse gosto se intensificou com a minha convivência com Alucard todos esses anos.

    Decidi colocar algo mais moderno e escolhi uma banda ao que parecia era Americana, meu contato com humanos era esporádico e rápidos. A banda em questão tinha o som um pouco pesado, mas eu estava amando, sem perceber estava dançando com a batida da música, não sei quanto tempo fiquei dançando ali no meio da sala com o volume no máximo, que não percebi a sua presença ali, até sentir duas mãos segurando firmemente minha cintura.

    - Vejo que acordou de bom humor... – sua voz, em meu ouvido fez com que arrepios subissem por meu corpo.

    Continuar dançando de costas para ele, sua mãos me apertavam tão forte me puxando para mais perto do seu corpo, eu não entendia o que estava acontecendo com Alucard para ter essa reação, depois do beijo de ontem, nós mal nos vimos, e agora ele tem essa atitude tão possessiva, estava me deixando confusa ao mesmo tempo que exitada.

A música não podia ser mais sugestiva para o momento, minhas mãos agora estavam em seu pescoço, minhas unhas fazendo pressão sobre sua pele fria. Sentia meu corpo possuído.

   Nossa dança, começo a ficar mais selvagem, Alucard me jogou com força contra uma estante de livros, e um sorriso surgiu em meu rosto, alguma coisa tinha acontecido com ele, mas eu estava adorando, e depois do beijo de ontem, decidi que minha vida de celibado deveria acabar.

    - O que está; acontecendo; com você...  – Perguntei em meio ao beijo que havia se iniciado

   - Você me despertou. – suas mãos apertavam minha coxa tão forte que eu estava ficando louca, minha mão puxava seus cabelos com força, não mediamos nossas forças e por mais sádico que isso pudesse parecer, eu não me incomodava, ele não pensava se iria me machucar, só fazia. E isso era ótimo, não ter que me freiar  por medo de machucá-lo nem ele a mim.

   Mesmo com meu desejo por Alucard crescendo a cada beijo e toque que trocávamos, ainda assim, um voz interior me falava que estava tudo muito rápido, e aquela não era eu. Tirei minhas mãos do seu corpo e lhe enviei um pensamento pedindo que ele parasse.

   - Algo errado?

   - Quero que isso aconteça devagar, não quero me enganar com o que eu sinto por você Alucard – falei passando minha mão por sua face direita – eu quero você, mas sem essa confusão que eu estou sentindo...

   - Bella, estamos "juntos" há trezentos anos, eu acho que consigo esperar alguns séculos pelo que eu quero. – Seus lábios tocaram os meus suavemente e então ele desapareceu.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam os comentários e novamente, desculpem a demora! Beijinhos e até