Tentando Mckinnon escrita por Miller


Capítulo 4
Noite maravilhosa? Nem tanto.


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULO!
Oláaa!! Então, eu tinha dito no outro capítulo que este ia sair rápido, mas não deu. Primeiro porque tinha muito poucos reviews no anterior e eu esperei até que houvesse um número razoavel de reviews.
Mas aqui está, o tão esperado úiltimo capítlo!
Agradecendo à Biiahh_ e a LilicaPotter pelas recomendações.



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Quer saber? Eu desisto! Eu não ia mais ficar brigando com esse energúmeno à minha frente; eu não ia mais me importar se ele fosse ficar cantarolando musicas idiotas; eu não ia mais me irritar por estar presa no banheiro com um garoto; para falar a verdade eu não ia ligar por estar presa em um banheiro com um garoto idiota e imbecil e irritante e estúpido e filho de uma...

Ok Lene, você precisa se acalmar!

Respirei fundo algumas vezes e recapitulei o que eu estava pensando.

Eu não ia mais ligar se eu tivesse que passar mais não sei quanto tempo presa, mesmo que eu sentisse um pouco de claustrofobia só de pensar que estava trancada; eu não ia mais dar trela para ele.

Eu ia fazer questão de lembrar que foi por causa dele que a gente ficou mais tempo presos na merda deste maldito banheiro. E ia esquecer que ele beijava muito bem e que nós dois estávamos trancados em um banheiro sozinhos, e que se quiséssemos fazer alguma coisa poderíamos sem ninguém interromper.

Calor, maldito calor que estou sentindo.

Abro os olhos e o vejo lá, encostado na parede me encarando com aquela cara de safado estúpido e de quem sabe o poder que tem sobre a sociedade feminina.

O poder que tem sobre mim.

MERDA! Quem é que está invadindo minha cabeça desse jeito? Poder sobre mim? Há, fala sério! Ele é Sirius Black Marlene McKinnon e você o odeia. Entendeu? ODEIA!

Ele é um baita de um idiota que apenas usa as garotas e...

Eu gostaria de ser usada por ele.

Não! Não sou eu que estou pensando nisso, não pode ser eu. Não sou eu!!

Lembre-se de quantas garotas você já viu chorarem por causa daquele sorriso safado que ele está, neste exato momento, lançando para você!

Fecho e abro os olhos e ele continua lá, me encarando.

E de quantas mais se desesperaram e enlouqueceram por causa daquele abdome definido que ele insiste em deixar à mostra.

E que abdome esse heim?

Ai meu Deus, ai meu Deus! Marlene você está enlouquecendo!

Eu estou enlouquecendo por que eu estou trancada em um banheiro com Sirius estupidamente gostoso Black. Um infeliz idiota que faz de seu esporte sair e usar o máximo de garotas possíveis.

Meu Deus! Eu não deveria ter jurado a mim mesma que jamais cairia na dele.

Eu não deveria mesmo! Eu já havia beijado ele umas quantas vezes depois que a gente entrou nesse banheiro.

PS: lembrar-me de matar Lílian Evans depois que eu sair daqui.

Se eu sair.

E a fazer sentir na pele tudo que eu estou passando aqui dentro.

Isso ai, Lily Evans, prepare-se! Você vai ver uma Marlene completamente louca e com sede de morte quando me soltar daqui!

Olho para cima novamente, só para ver se ele continua me encarando e me arrependo imediatamente. Ele continua me encarando.

Porque ele está fazendo isso? Porque ele não olha para o lado, ou, sei lá, entra em algum dos boxes e vai fazer algo para aliviar o fogo que tem dentro dele e ver se pára de me olhar desse jeito.

Mas eu bem que estou gostando.

Eu sabia que não devia ter bebido aquela coca que a Lily havia me oferecido antes dela me trancar aqui. Ela deveria ter posto algo lá, algum tipo de droga alucinógena que faz você ficar com vontade de agarrar o cara que está preso no banheiro com você.

Não tão especificamente, mas positivamente devia haver alguma droga naquela coca. A devia.

Viro de costas para ele, um pouco para me livrar de seu olhar e outro pouco para lançar meu olhar mortífero para a porta para ver se ela vira cinzas.

Eba! Ela fulminou e virou cinzas e agora eu já posso sair desse maldito banheiro!

É tão bom sonhar não é mesmo?

Ponho as mãos na cabeça e a encosto na parede. Estou enlouquecendo.

Mãe, eu acho que aquela clinica de reabilitação que a Lindsay Lohan se internou cairia bem agora. Estou com sérios problemas de embriaguez.

Embriagada por Sirius Black.

E drogada também.

Marlene, Marlene, você está caindo no seu próprio conceito!!

Vamos, vire-se! Encare! Ele nem é tudo isso!

Viro-me e dou de cara com ele inclinado com a bunda virada para mim, olhando pela mínima janela que tem ao lado da pia.

Ô lá em casa!

Lá em casa nada! Lá para casa eu vou ir sozinha depois de sair daqui e de ter cometido o assassinato de Lily por ter me trancado nesse banheiro com ele.

Se bem que se eu cometer assassinato eu vou ir presa, e eu não acho que eu quero ficar trancada em algum lugar novamente.

Vou apenas bater nela com uma panela na cabeça. Uma panela com óleo quente na cabeça.

Ok Lene, FOCO!!

Eu tive que rir.

Lá vem a foca novamente.

Black me olha confuso de, pois de sair da janela para ver porque é que eu estava rindo.

- Porque você está rindo? – pergunta ele inclinando a cabeça para o lado e chegando mais perto de mim.

NÃO CHEGA PERTO DE MIM DIABO!! Respira, expira! Ai meu Deus, porque eu aceitei vir a esta festa heim? Porque eu não fiquei em casa comendo pipoca, assistindo Discovery Kids enquanto passavam os episódios dos Teletubbies?

Porque meu Deus? Por quê?

- Lene? – chama – Porque você estava rindo.

Eu não ia dizer, jamais, que eu estava rindo por uma coisa idiota como a foca que é a mulher do foco. Merda, ri de novo.

- A sua bunda é pequena – eu falo a primeira coisa que vem na minha cabeça enquanto luto para controlar a vermelhidão que tenta tomar meu rosto.

Black estreita os olhos em indignação.

- Minha bunda é o que? – pergunta virando o ouvido para meu lado como se não houvesse escutado direito.

Fala sério! Que cara mais idiota! Ele acha que é tão bom que, com o mínimo comentário sobre sua bunda já fica indignado.

- Ela é pequena – repito lentamente, como se ele fosse uma criança que não entende direito.

Ele fica vermelho. Mas acredito que seja de raiva e não de vergonha.

Olha-me de cima a baixo como se me analisasse e solta:

- Seus peitos são pequenos – ele diz com um sorriso vitorioso.

O que? Meus peitos são pequenos? Mas que filho de uma mal comida!

Meus peitos não são pequenos ok? Eles são 42, e isso é um número mais do que bom!

A bunda dele também não é pequena e você falou que era.

Já chega com isso.

- Meus peitos não vêem ao caso – eu falei semicerrando os olhos – E só para sua informação: eles são 42. Seriam pequenos se fossem 40.

- 42? Tem certeza? – ele examina meus peitos e eu fico sem jeito. – Para mim estão mais para um 38.

- O que? – exclamo irritada. – Você que tem uma bundinha minúscula e quer descontar nos meus seios!

- Bundinha minúscula? Agora você vai ver a bundinha minúscula! – e abaixa as calças ficando apenas de cuecas.

- Viu? – ele pergunta, ainda com as calças abaixadas, depois de um tempo de silêncio.

No qual eu fiquei muda olhando para sua bunda.

Apenas arqueio uma de minhas sobrancelhas e o encaro fingindo desinteresse.

- Mas ao contrário de seus peitinhos minha bunda é gostosa – ele fala malicioso.

Ah não, nem vem!

- Isso aqui é um peitinho minúsculo? – pergunto erguendo minha blusa até que apareça meu sutiã e conseqüentemente meus peitos.

- É bojo – ele fala sorrindo mais malicioso ainda.

Pego a mão dele, sem ter consciência de meu ato e a ponho em cima de meu peito.

- Não é bojo – falo para ele que tem uma expressão chocada no rosto.

Depois de um tempo ele parece voltar ao normal e o sorrisinho malicioso volta a aparecer em seu rosto.

- Talvez eu não tenha visto direito – ele fala chegando mais perto de mim.

Eu me dou conta de que ele esta com a mão em meu seio e tento sair de perto dele, mas esqueço que a parede estava atrás de mim.

- Black, sai-de-perto-de-mim – eu falo entre dentes, não por raiva, mas sim, por medo do que eu possa fazer.

- Ah não McKinnon, você não vai fugir de mim outra vez – ele fala chegando sua boca mais próxima a minha. – Ou vai? – ele pergunta me olhando com uma interrogação no olhar.

Você vai fugir dele sim Marlene!

Mas não vai mesmo.

Respiro fundo.

Quer saber? Desisto.

- Acho que não – respondo antes dele sorrir e me beijar.

Acordo com um raio de sol batendo em meu rosto.

Espreguiço-me. Sinto-me extremamente bem.

Rio para mim mesma, mas, de repente lembro do que havia acontecido.

Merda!

Marlene, não se pode confiar nem em sim mesma! Que feio!

Levando do chão, onde eu estava deitada no braço dele e começo a procurar minhas roupas que estão espalhadas pelo banheiro.

E se tivessem nos pego? E se tivessem aberto o banheiro e os vissem juntos fazendo...

Deixa para lá.

Vesti-me rapidamente tentando não fazer ruído algum, mas foi em vão.

- Hey, o que está fazendo? – pergunta ele apoiando-se em um braço.

- Me vestindo – falo pondo o sapato.

- Eu sei que você está se vestindo – ele revira os olhos. – Só não sei o porque.

- Porque eu não quero estar sem roupa se alguém decidir abrir a porta – eu respondo indo até o espelho e retocando a maquiagem

Ele se levanta e começa a se vestir também.

Depois que acabo de me arrumar respiro bem fundo. Ele vem até onde eu estou e me vira de frente.

- Você se arrependeu? – ele pergunta parecendo extremamente incomodado.

Diga para ele que sim Lene. Diga para ele que foi tudo uma merda e que foi a pior noite de sua vida. Ah, e não se esqueça de dizer que o pinto dele é pequeno!

Mas eu não podia mentir para mim mesma.

- Não – respondo olhando para baixo.

- Você foi a melhor – ele diz erguendo meu rosto e sorrindo verdadeiramente para mim. – Podemos repetir? – pergunta, safado novamente.

- Você vai parar de sair com todas aquelas garotas? – pergunto já sabendo a resposta.

- Não – ele não hesita em responder.

Ele é Sirius Black afinal.

- Então eu acredito que esta foi a primeira e última vez – respondo sorrindo para ele.

Eu jamais esperaria outra coisa que não fosse isso dele.

- E se, por acaso, ficássemos presos em um banheiro novamente? – pergunta maroto.

Eu rio.

- Você acha meus peitos pequenos ainda? – pergunto.

- Ah não, eles não são pequenos mesmo – responde.

- Quem sabe não é mesmo? – nunca se sabe o que pode acontecer se, por acaso, ficarmos presos em um banheiro novamente.

Ele me beija por algum tempo até que ouvimos um barulho na porta.

Eu saio de perto dele.

- Então é isso Black.

- McKinnon.

A porta abre e por ela entram James e Lily.

- Oii – diz Lily animada. – Foi de algum proveito?

Eu apenas encaro-a com uma cara irritada e pego a chave que há em sua mão.

- Essa é a chave do banheiro? – pergunto.

- É – responde James.

- Bom saber – pisco para James que entende a mensagem e entra no banheiro, deixando espaço para sair pela porta.

- Lene? – pergunta Lily, desconfiando de meu olhar maligno.

- Espero que seja uma estadia proveitosa – digo antes de sair pela porta logo atrás de Black e trancando os dois lá dentro.

- Marlene McKinnon! Você não vai fazer isso comigo! Ele é James Potter! O Potter estúpido lembra? Eu o odeio.

- Tchau Lil’s!

E saio em direção à porta de entrada do salão.

- Hey, McKinnon – escuto Black me chamar.

Viro-me e o vejo a dois metros de mim.

- A noite foi maravilhosa – ele diz sorrindo safado.

- É, foi – digo fingindo desinteresse e dando as costas para ele.

Eu jamais iria dizer que tinha sido a melhor noite da minha vida.

Afinal ele até pode ser Sirius Black, mas eu, sou Marlene McKinnon.

FIM


Série Tentações: TENTANDO EVANS (CONTINUAÇÃO)

"O que você faria se estivesse presa em um banheiro com James Potter?"


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Notas finais do capítulo

Preciso dizer que eu amei escrever esta fanfic? A ideia surgiu de repente e eu não me controlei e tive que postar! Fico muuitíssimo grata por todas as reviews e recomendações que vocês mandaram, sério, vocês são divas!
Quem tem os melhores leitores do mundo hã? EU, yeah!
Mandem reviews e recomendem se quiserem me deixar ainda mais feliz!
Beijos, Carol Miller :*