Procura-se Um Amor escrita por Anny Taisho


Capítulo 7
Doce realidade


Notas iniciais do capítulo

Postado Jenn!!!



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Cap. VII – Doce realidade

Nanao entrou em casa e ao fechar a porta se escorou na mesma e se sentou no chão abraçado os joelhos. Não acreditava no que tinha acabado de acontecer, seu mundo tinha acabado de sofrer um abalo sísmico monstruoso. Um beijo. Um cálido beijo entre ela e Byakuya. Os lábios dele tocaram o seus adoravelmente, foi um encontro gentil, mas que mostrava as intenções dele como homem.

A morena levou a ponta dos dedos nos lábios e suspirou profundamente, ela tinha realmente dado aquele passo? Afinal, aquilo significava uma espécie de relacionamento, uma relação, não tinha mais como negar ou se afastar... Ise Nanao tinha atravessado a tênue linha entre razão e o coração. Tinha colocado o segundo em standy by por algum tempo, até estar pronta para trazê-lo a tona sem ferir o Kuchiki e a si própria.

Não era como se não sentisse nada por ele, simplesmente não queria pensar muito em sua não relação com Kyouraku. Porque a essa altura do campeonato já não sabia de mais nada, tudo o que desejava era viver bem e esse relacionamento parecia lhe proporcionar isso.

***

Byakuya caminhava para casa com seu shunpou com um imperceptível sorriso nos lábios finos. Tocar os lábios da morena foi uma sensação indescritível, ela tinha um gosto doce, os lábios eram macios e ela era uma mulher que apesar de se deixar levar não era totalmente submissa. Não havia feito nada de caso pensado, apenas aconteceu... Estavam conversando tão próximos um do outro que foi inevitável.

Kyouraku Shunsui era o mais perfeito idiota, como tinha conseguido perder aquela mulher? Ele tinha tudo dela: o amor, a admiração, o carinho, a compreensão, o desejo, a vontade, a fidelidade... Somente um retardado mental era capaz de conseguir essa proeza. Uma mulher que ama não entra em outra relação a menos que esteja completamente desiludida com aquele amor.

Não gostava de imaginar que a moça estava sofrendo, mas também agradecia por seu rival ser tão idiota e prepotente também, porque achava que nada jamais o tiraria de seu pedestal e as coisas não eram bem assim. Nanao estava se abrindo para ele e se conquistasse seu coração, seria para sempre.

- Kuchiki Nanao... – soava muito bem –

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Rukia estava sentada na mesa para o almoço, ao menos uma vez na semana ela e seu irmão comiam juntos, nem que fosse pra passarem todo esse período em um silêncio sepulcral. No entanto, desta vez, havia uma coisa estranha, ela havia chegado primeiro e até agora, quase vinte minutos após o horário marcado, ele ainda não havia chegado.

Era possível ter acontecido alguma coisa no esquadrão, no entanto, Byakuya não era homem de não avisar quando tinha um imprevisto durante seu compromisso. Resolveu esperar mais alguns minutos antes de começar a comer sozinha. E foram quase mais dez minutos de espera depois que a porta da sala de jantar se abriu revelando seu irmão, só que, no entanto, todavia, entretanto, ele não estava sozinho. Ao seu lado estava Ise Nanao, a fukutaisho da Hachi Bantai, o que fez Rukia achar aquilo tudo muito estranho.

- Nii-sama? – Rukia mostrou sua curiosidade ao irmão –

- Desculpe ao atraso, Rukia, mas é que tive a ideia de buscar Nanao para comer conosco e isso me atrasou um pouco. Entre, por favor... – ele se dirigiu a Nanao –

- Boa tarde, Rukia-san. Espero que não se importe comigo no almoço de vocês. – a morena sorriu sendo correspondida pela irmã de Byakuya –

- Oh não, quanto mais gente melhor, não me importo realmente. – a morena não conseguia entender o que estava acontecendo – Não sabia que eram amigos... – ela se quer sabia que o irmão tinha esse tipo de laço –

- Eu e Byakuya temos algumas coisas em comum, por isso andamos conversando, e hoje fui surpreendida com esse adorável convite. – Nanao sorriu para o homem sem mostrar os dentes –

- Que interessante... – Rukia estava completamente perplexa, mas pelo pouco que sabia da Ise ela era realmente uma pessoa com quem era possível seu irmão se identificar – Imagino então que goste de jardinagem?

- Muito. – Nanao levou um pedaço de peixe ao vapor aos lábios – Tenho até uma estufa na Hachi.

- Já mostrou a ela seu jardim particular, nii-sama? Acho que Nanao-san ficaria encantada.

- Eu já o fiz, Rukia e até presenteei com uma Tulipa. Mas como estão as coisas no Décimo terceiro esquadrão? Não tem falado muito sobre como vão as coisas lá.

- Ukitake Taisho esteve um pouco debilitado esses dias, mas já está melhor, foram dias bem conturbados para mim... Nem tive muito tempo de falar com Ichigo.

- Realmente não tenho visto aquele rapaz aqui ultimamente, cheguei até a achar que tivessem brigado. – o moreno não escondeu a satisfação ao dizer isso –

- Não, não brigamos, nii-sama. Bem... Pelo menos não mais que o usual. – Rukia se dirigiu a Nanao que comia calmamente – Nanao-san, eu li a crônica que escreveu para o Almanaque das Almas Puras, escreves muito bem.

- Obrigada, eu geralmente só escrevo para a sessão de economia do jornal, mas a moça que escreve as crônicas para o Hisagi-san teve alguma coisa e acabou por não entregar no prazo... Fiz aquilo em alguns minutos para que ele não tivesse uma sincope.

- Deveria escrever mais então, eu e o Ukitake Taisho gostamos muito... Você se lembra daquele texto que lhe mostrei algumas semanas atrás, nii-sama?

- Mais ou menos... Eu me lembro vagamente, por que não me falou que era de autoria da Nanao?

- Pensei que tivesse visto...

A mente de Rukia começou a maquinar muitas idéias que ela jamais pensou ter margem para pensar. Já fazia alguns dias que seu irmão estava estranho, não de um jeito ruim, mas sim de um jeito bom, ele andava pensativo, com um meio sorriso nos lábios, menos melancólico... Será que estava apaixonado?

Era difícil imaginar uma coisa dessas, mas nem por isso deixava de ser uma coisa boa, gostava e era muito grata a ele, realmente queria que fosse feliz, que se libertasse de velhas lembranças para poder seguir em frente. Ele realmente merecia ser feliz. No entanto, nunca imaginou Ise Nanao no papel de amor dele, mas também nunca tivera muito contado com a mulher, já tinha ouvido muitas coisas boas sobre ela, como também coisas assustadoras, não podia dizer que tinha uma opinião.

Era uma mulher muito séria, austera, de poucas palavras, dicção perfeita, inteligente e também um prodígio shinigami, entrou nos treze esquadrões com seis anos de idade e era muito conhecida por suas habilidades com kidous, já tinha visto algumas demonstrações dela enquanto era uma aprendiz na academia de artes espirituais. Ela conseguia fazer kidous acima de número oitenta, esses que geralmente eram praticados apenas por capitães, ela mesmo sendo tenente do Décimo terceiro esquadrão só conseguia realizar realmente bem kidous até número sessenta e cinco.

Bem, não sabia o que estava acontecendo, mas ficaria extremamente feliz se seu irmão se casasse novamente e conseguisse ser feliz.

Foi um almoço agradável e quando Rukia voltou para seu esquadrão, eles ainda tinham algum tempo antes do período de almoço terminar, por isso, foram passear pelo jardim de flores. Já faziam alguns dias desde aquele beijo e nenhum dos dois tinha falado mais nada a respeito.

Na metade do caminho, o Kuchiki não resistiu aquela pequena mão que balançava e acabou por segurá-la trançando os dedos. No inicio, ela se assustou, mas depois sorriu e apertou a mão masculina.

Caminharam mais alguns minutos em um silêncio confortável e quando uma borboleta azul pousou no cabelo da Ise, Byakuya não conseguiu não sorrir. Era como se alguma coisa naquela mulher arrancasse dele as melhores coisas. Ela tinha o sorriso mais lindo do mundo e ele poderia se perder naqueles olhos tão azuis...

- Preciso ir, tenho muita coisa para fazer no esquadrão e se Kyouraku Taisho chegar e eu não estiver lá será uma novela.

- Ele realmente ele é muito apegado a você, Nanao... Às vezes, chega a ser ridículo.

- Nós temos uma história muito antiga, ele esteve comigo desde sempre, não é uma ligação, uma mania...  Está mais para um ato falho, eu faço sem ver, assim como ele.

- Não estou te cobrando nada, sei que é uma mulher de princípios e que sabe o que quer. Apenas dei minha opinião. – Byakuya ergueu a mão da Ise e a beijou ternamente – Posso beijá-la?

Nanao se aproximou do Kuchiki e sorriu de maneira sedutora.

- Beijo não se pede, Byakuya.

Ele se abaixou o suficiente para ficar com a altura da moça e os lábios se tocaram novamente, mas desta vez de maneira mais voluptuosa, fazendo com que o shinigami a puxasse para mais perto envolvendo-a num abraço. As mãos pequenas da Ise alcançaram os ombros e depois a nuca masculina até que os dedinhos dela se entrelaçaram nos fios negros e sedosos dele.

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Kyouraku só chegou ao Bantai perto do fim da hora do almoço, o que não era exatamente uma surpresa, mas se surpreendeu ao não encontrar sua adorada Nanao-chan comendo sua comida de coelho em lugar nenhum do esquadrão. Tatsufusa-kun disse que ela recebeu uma borboleta do inferno e que em seguida saiu para almoçar. Será que era tinha ido comer com Rangiku-chan? Alguma coisa no intimo do capitão não conseguia acreditar nisso... Mas ele resolveu ignorar, não gostava de pensar que sua Lovely o estava enganando.

E pontualmente, no horário de voltar ao serviço, Nanao entrou no Bantai sendo surpreendida por um abraço de urso de seu capitão que resultou em uma livrada no rosto do mesmo. Será que ele não tinha compostura? Eles estavam no meio do esquadrão!!

- Mantenha distancia, Kyouraku-taisho! – disse recolhendo seu livro –

- Eto...  – disse ele massageando a testa – Eu só queria abraçar minha, Nanao-chan, senti saudades quando cheguei e não te encontrei.

 - Eu estava em meu horário de almoço, se queria tanto me ver, deveria chegar mais cedo. – respondeu caminhando até sua mesa organizada –

- Mas minha, Nanao-chan, sempre almoça no Bantai. O que houve? Rangiku lhe chamou para comer?

- Não, Taisho. Eu simplesmente resolvi comer em outro lugar. – Nanao não queria prolongar muito mais aquela conversa –

- Minha Lovely é sempre tão metódica, isso não é comum.

- Também não seria comum se o senhor resolvesse sentar e trabalhar, mas eu não me importaria de ver isso acontecendo. – a morena já tinha começado a assinar alguns papéis –

- Como está má hoje, parece que nem se importa mais com seu capitão... – resmungou o grande shinigami caminhando em direção a sua mesa e fazendo beicinho –

A morena levantou o olhar brevemente para as costas de seu capitão e sentiu seu peito ficar pesado de culpa, e não entendia o motivo, não estava fazendo nada de errado ou traindo Kyouraku, estava apenas tentando seguir sua vida, não podia passar a eternidade esperando por um amor que jamais se concretizaria. Viviam em galáxias diferentes, nunca se encontrariam no mesmo espaço de tempo.

Shunsui deu um longo suspiro, não gostava do rumo que as coisas estavam tomando, Nanao sempre parecia estar longe, mas a cada dia que passava parecia estar mais para inalcançável. Por que ela fazia aquilo com os dois? Por que tinha que ser tão difícil? Se bem que... Olhar para a sua lovely nos últimos tempos sempre remetia a uma imagem sobressalente, uma se compondo sobre outra, eram distintas e ao mesmo tempo tão parecidas.

                                                         ***

O expediente seguiu como de costume, Nanao brigou com Shunsui, o capitão dormiu sobre os relatórios, cortejou um pouco sua tenente e ao fim da tarde, Nanao organizou o que conseguiu e foi para casa, mas desta vez Shunsui não tinha ido embora, ainda estava no Bantai e assim que viu sua Lovely sair voltou para o escritório.

Jogou o corpanzil sobre sua cadeira preguiçosamente trazendo consigo um livro que ganhara de Shirou-san algum tempo atrás, na verdade, muito tempo atrás. Era um livro do mundo humano, Crime e Castigo de Dostoievski, já havia lido-o algumas vezes e sempre se perdia durante a leitura.

Folheou-o lendo algumas páginas em avulso e de repente uma foto caiu, uma foto muito antiga, mas também, já fazia mais de cem anos que não abria aquele livro. O Capitão pegou o papel entre as mãos e passou os olhos diante da imagem. Fora tirada durante um festival que acontecia a cada dez anos na Seireitei, estava vestido com um kimono de festa masculino e trazia em uma das mãos uma lanterna de papel, do seu lado encontrava-se uma certa tenente de cabelos negros que nesta noite estavam presos em um coque e enfeitados com um pente de laca preto com enfeites coloridos, ao invés das tranças usuais, e o kimono cobria-lhe as pernas, não era algo comum vindo de Lisa-chan.

Um braço estava em volta da cintura pequena dela fazendo que ficassem bem próximos e ambos traziam um sorriso nos lábios, se bem que os dela estavam mais para um trincado de lábios, ela não queria sorrir. Tinha muitas boas lembranças desse tempo... Era tão feliz naqueles dias, tudo era tão mais leve.

Conheceu Lisa quando estava em missão no distrito 30 de Rukongai, ela estava discutindo com um vendedor que tinha aparentemente sido “rude” com a pequena que andava com ela. As duas possuíam reiatsus muito grandes para espíritos comuns... Não era difícil ver de onde Nanao herdara toda aquela personalidade explosiva e gênio ruim, conviveram por um tempo limitado, mas o suficiente para passar certas manias.

A morena não queria conversa, não confiava em ninguém e a pequena Nanao sempre se escondia quando aparecia. Foram alguns meses aparecendo perto de onde as duas moravam até que conseguisse a confiança da mais velha. Quando ofereceu para Lisa entrar para academia de artes espirituais ela negou veemente, para estudar lá teria de deixar Nanao que mal tinha três anos para trás, só aceitou o convite depois do capitão providenciar uma família que conhecia em um dos distritos mais altos para cuidar de Nanao enquanto estava estaria estudando. A morena se formou em um ano e meio, um prodígio e logo a colocou como sua tenente e não demorou muito para que Nanao sob os cuidados de uma família muito culta descobrisse as artes demoníacas. Shunsui então mexeu os pauzinhos para trazê-la para Hachi... E ainda sim ela tinha muito receio de si. Só falava com Lisa que lia para ela.

E em algum momento no meio de toda aquela confusão Lisa foi se tornando muito especial e quando menos esperava ela o fez se apaixonar e entre muitas brigas e negações da parte dela acabaram por ficar juntos. Foi um romance curto, mas extremamente intenso. Como o tempo na Soul Society passava de um tempo diferente, cerca de três vezes mais rápido do que no Mundo Real, três anos se passaram na SS enquanto nove seguiam no mundo humano.

Amou sua tenente como nunca pensou poder amar uma mulher, jamais tinha sentido aquilo por outra mulher. Estava nas nuvens até toda aquela tragédia acontecer e seu mundo se despedaçar em um milhão de fragmentos. Ficou muito tempo com o coração dilacerado, a cada vez que o sol nascia esplendoroso sentia raiva, não gostava de ver que a vida continuava depois daquilo.

Mas não há nada como o tempo para curar as feridas que julgamos incuráveis, muito tempo teve que se passar para que o coração parasse de doer, e também havia a pequena Nanao-chan, ela era sua alegria, a única pessoa capaz de fazê-lo sorrir sincero enquanto por dentro estava acabado.

E assim, os anos passaram... E em algum momento aquela menininha kawaii cresceu se transformando numa mulher de qualidades que passaria a eternidade enumerando, não soube como ou quando, simplesmente notou certa vez enquanto olhava-a que ela tinha seu coração na mão. Não podia mais viver sem vê-la, senti-la perto, sentir seu perfume, ouvir o som de sua voz.

Fechou o livro e ficou olhando para aquela foto, essa era uma das desvantagens de se viver tanto tempo... Acumulavam-se tantas lembranças. O que será que ela estava fazendo? E ela era quem? Nanao-chan ou Lisa-chan?

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Nanao estava em casa lendo um livro que comprara algum tempo atrás, estava sentada em seu sofá à luz do abajur com as pernas cobertas por uma colcha lilás. Mas não estava conseguindo ler nada, na verdade, fazia mais de uma hora que estava na mesma página. Todo vez que começa a ler lembrava-se do beijo em Byakuya... E seu coração ficava todo desconcertado.

O Kuchiki era como uma brisa fresca em uma tarde quente de verão, tornava tudo melhor e mais ameno. Fazia com que as delicadas sakuras se desprendessem de seus galhos e caíssem sobre os desavisados causando a mais profunda admiração pela beleza daquilo... Um suspiro da Ise e ela fechou seu livro, não conseguiria ler mais nada.

Mas por que seu coração ainda insistia no furacão que era Shunsui? Quando fechava os olhos era a imagem dele que aparecia em sua mente... Apesar de a cada dia, desde que Byakuya apareceu, a imagem vinha se tornando cada vez mais turva. Shunsui sempre foi o centro de seu mundo, o motivo pelo qual não se permitia amar mais ninguém... Tinha medo de um dia Shunsui lhe oferecer com verdade seu coração e não poder corresponder.

Como era boba... Shunsui podia até sentir alguma coisa, mas não era amor de verdade. Porque amor de verdade não dói, não machuca, não é possessivo ou egoísta, não pede perdão porque não faz coisas que precisem disso. O amor é paz e calmaria, e não tempestade e fúria. Sabia disso porque seu amor era capaz de deixá-lo partir...

Essas coisas do coração eram tão complicadas, por isso mesmo que gostava dos números. Sempre perfeitos e com resoluções impossíveis de gerar dúvida. Não gostava de pensar em Shunsui com raiva como muitas vezes fazia por ter raiva de seus sentimentos não correspondidos da maneira que esperava, afinal, era um sentimento bonito e pleno. Sorriu. Pena que sua realização era uma utopia, mas a realidade não era tão ruim assim, nem de longe era tão doce como um sonho. No entanto, era infinitamente melhor, pois ao abrir os olhos não desaparecia.

Nanao levou a mão ao peito.

- Byakuya... – ele era sua realidade melhor do que qualquer sonho – Eu realmente quero tentar, realmente vou tentar gostar de você como merece.

Continua...

Gente, desculpe a demora, o cap já está pronto a alguns dias, mas eu realmente tinha me esquecido disso, achei que ainda tinha algumas coisas para fazer nele ainda, mas cá está... E espero que gostem e comentem.

Sobre o livro Crime e Castigo, ele não é assim tão velho, mas levei em consideração que para Shunsui, na SS, o tempo passa de maneira completamente diferente, se não me engano, três vezes mais rápido. Então supondo que o Shunsui tenha ganhado o livro 150 anos atrás, no mundo real isso teria apenas 50. It’s okay?

Kiss Kiss, Anny Taisho (Riizinha)


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