Procura-se Um Amor escrita por Anny Taisho


Capítulo 5
Mentes tão bem




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Cap. V – Mentes tão bem

A manhã de domingo estava ensolarada, mas amena, tornando-se assim propicia para um passeio. Só que Nanao não queria cruzar com ninguém correndo o risco de perder a hora para o chá com Byakuya. Mais do que nunca, a Ise queria ir a esse chá... O almoço da tarde anterior havia sido bom, mas uma cena em especial fez a moça querer que o chão se abrisse.

Shunsui estava sentado bebendo e de repente levantou, já um pouco alterado, o que chamou a atenção de sua dedicada tenente que o seguiu com os olhos. Os minutos passaram e o moreno não voltou do banheiro, preocupada a Ise encaminhou-se para o recinto encontrando Kyouraku beijando uma shinigami qualquer.

Não é nem preciso dizer o que isso fez ao coração da moça, se pudesse pular em um buraco para nunca mais ser encontrada certamente faria isso para na ter de encará-lo. Não era possível que num mesmo dia ela pudesse amá-lo enlouquecidamente e depois odiá-lo com todo seu ser.

A morena levantou-se de seu futon e foi para o banheiro fazer sua higiene matinal. Iria a casa do Kuchiki somente à tarde, então durante aqueles minutos ela fez uma rotina mentalmente.

Um banho, tomaria chá de erva-doce e comeria alguns dos biscoitos com que Momo lhe presenteara, arrumaria a cozinha e o quarto, se sentaria no sofá para ler um livro e ouvir boa música, almoçaria e depois se arrumaria para sair.

Nanao sorriu olhando para o espelho. Gostava de poder seguir uma rotina calma sem grandes perturbações... Era uma mulher calma que gostava de desfrutar de paz para fazer suas obrigações e prazeres.

- Hoje será um bom dia. – ela disse para si mesma antes de colocar os óculos –

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Shunsui estava sentado na varanda de sua casa olhando seu jardim repleto de árvores floridas. Uma garrafa de sake, o som da natureza, o frescor da manhã... Não poderia pedir mais nada. Era um homem apreciador das coisas boas da vida.

Carpe Diem é a expressão correta para descrever seu modo de viver.

O moreno suspirou, os últimos tempos andaram turbulentos demais ao seu ver, não que não apreciasse mudanças, apenas achou tudo o que aconteceu como algo que mudou drasticamente um modo de vida que não necessitava de mudanças.

Na tarde anterior o capitão não levou adiante os carinhos com a moça cujo o nome não se recordava. Desde que seu mundo virou de ponta cabeça não tinha mais aquela vontade de estar com quaisquer moças. Tanto porque muitos de seus casos foram para afogar as magoas do amor não correspondido da Ise e isso não chamava a atenção dela, pelo contrário, parecia afastá-la mais e mais.

Nanao...

Sua Ise parecia tão distante nos últimos tempos... Sua menina estava cada vez mais longe de seus braços. E o mais preocupante era que podia estar mais perto dos braços de um certo Kuchiki.

Byakuya não era o tipo de homem que dava ponto sem nó, aquele cumprimento que mandou a sua Nanao tinha algum significado. E Shunsui estava interpretando como “eu estou no jogo”... Será que Nanao seria capaz de se deixar levar por aquele homem?

- Nanao-chan...

E ainda tinha aquele sentimento em relação a Lisa que não lhe deixava em paz. Não pretendia ter alguma espécie de envolvimento com a Vaizard, tanto porque o tempo era cruel, tanto porque amava a Ise.

Mas...

Mas tinha algo ma resolvido. Algo que não se findou no passado impedindo o fim de um ciclo. Como queria que as coisas tivessem sido diferentes para hoje seu coração não estar tão desnorteado. Fechando os olhos, Shunsui era capaz de visualizar momentos do passado com a ex-shinigami.

Foi uma história muito bonita e cheia de arranca rabos, viviam num mundinho próprio quando estavam juntos. Não haviam patentes, não havia esquadrão, não haviam hollows, não havia mais nada...

Na primeira vez que a viu e Rukongai teve certeza de que ela era especial. Não só por causa da reiatsu muito forte, mas também pelo semblante firme e até pelo jeitinho encrenqueiro. O lado pervertido da moça, por assim dizer, era um caso a parte.

Kyouraku se lembrava como se fosse ontem a primeira vez que encontrou as tais revistinhas. Céus! Lisa quis morrer, não antes de matá-lo claro! O capitão riu sozinho. Eram outros tempos, um passado tão mais simples, nenhum cheiro de traição.

- Lisa-chan...

O mais interessante no final era notar como o amor é caprichoso. Lisa era muito menos séria e suas revistas eram uma coisa a parte, já Nanao é muito séria e austera, não gosta de brincadeiras tem muito mais pudor. Não que Shunsui seja ingênuo a ponto de acreditar que a moça ainda seja uma donzela, mas o ponto é que Lisa raramente ficava corada com as coisas mais sujas que ele soltava muitas vezes por pura brincadeira, enquanto a face da Ise já assumira todos os tons de vermelho que ele conhecia.

Eram mulheres completamente diferentes e que o completaram/completam de maneiras diferentes.

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Nanao vestiu uma delicada Yukata azul-clara bordada que ganhara de Matsumoto a algum tempo atrás. Os cabelos caiam sobre os ombros impecavelmente lisos. Os óculos descansavam na Yukata para caso dela vir a precisar.

Um delicado perfume de jasmim emanava do corpo delgado da moça que antes de sair pegou um pequeno embrulho. Era seu agradecimento aquela tulipa esplendida.

A mulher deu uma última olhada no espelho e sorriu, não estava tão ruim assim.

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Passava a pouco da uma hora quando a morena chegou aos portões da residência Kuchiki e ela teve de tomar coragem para conseguir tocar o sino que era a campainha do lugar, uma covardia súbita lhe encheu as veias.

Nanao sabia muito bem o que estava fazendo, estava tentando remendar com Byakuya o que Shunsui fazia questão de destruir todo santo dia: seu coração. E isso era muito perigoso pelo fato de poder estar se iludindo, confundindo uma gentileza com um interesse sentimental. Sem contar que ela mesma não era confiável, pois enquanto estava ali a dar esperanças ao homem não tinha o peito livre para viver aquilo.

Só que antes que pudesse correr o grande portão se abriu, revelando um nobre vestido sem seus tão comuns trajes shinigamis. Byakuya não usava os prendedores de cabelo e vestia um quimono de duas peças branco e verde. Bastante sério, mas ainda sim menos formal que o uniforme negro.

Sem contar que as feições do homem estavam muito serenas e não aquela serenidade que chegava a intimidar e sim uma serenidade que passava paz deixando o rosto masculino muito mais doce (?).

- Boa tarde, Ise-san, já começava a achar que tinha declinado de meu convite.

- Oh... Não, não. Eu só não queria ser um estorvo chegando muito cedo. – disse ela com um meio sorriso –

- Não incomodaria em nenhum horário. – ele sorriu e ofereceu o braço – Vamos?

- Sim.

O casal caminhou para dentro da propriedade e o capitão os instalou em uma mesa que ficava debaixo de uma cerejeira que estava começando a florir. Tudo muito bonito e de uma delicadeza sem precedentes.

A mesa tinha três pés que torciam-se juntando-se e depois separando para dar suporte ao tampo de vidro transparente. Haviam alguns doces sobre a mesa e um refresco. O lugar era muito agradável.

- Eu trouxe uma muda daquela rosa... – disse a Ise entregando o embrulho – Mas creio não ser tão bonito quanto a tulipa que me mandastes, mas espero que isso repare minha falta.

A morena retirou a manga da Yukata uma das rosas imortalizada em resina transparente com acabamento nas pontas de metal que faziam como a base de uma flor. Um trabalho muito bonito e que deveria ter custado algumas horas da vida da Ise.

O moreno ficou encantado não só com a idéia, mas também com o fato dela ter pensado naquilo para lhe presentear e de ter feito com as próprias mãos. Já que não imaginava ela capaz de entregar uma de suas flores a qualquer artesão. Nenhum outro presente o faria ficar tão lisonjeado e feliz como se sentiu naquele instante.

- Não era necessário, foi um presente, mas aceitarei pois tenho certeza de que o cuidado dispensado vale muito mais do que qualquer outra coisa.

Nanao ficou um pouco corada devido ao que disse o capitão e também devido ao roçar de dedos que aconteceu. Byakuya que aparentava a todos a frieza de um iceberg tinha a pele quente.

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Kyouraku estava deitado sobre o telhado da Hachi, com seu inseparável chapéu lhe cobrindo a face. Já passava a muito das três da tarde e o homem começava a ficar entediado. Talvez fosse hora de fazer uma visitinha a Ukitake ou mesmo ao velho Yamamoto, fazia algum tempo desde a última vez que fora visitá-lo sem um motivo profissional.

O grande homem sentou-se, coçou o peito sob o kosode e espreguiçou-se como um urso após um longo inverno de hibernação. Aquela tarde estava mais quente do que ele imaginava que seria após uma manhã tão amena.

Shunsui suspirou e antes que usasse um Shumpou para se locomover lembrou que sua doce Nanao deveria estar na estufa cuidando de suas belas flores ou lendo confortavelmente sentada em uma cadeira enquanto bebia um bom chá.

Caminhou por todo sua propriedade e cumprimentando alguns subordinados chegou a bela estufa, era tudo tão lindo e delicado, combinava com sua menina. Nanao se escondia atrás de um escudo de expressão dura e palavras ácidas, mas não passava de uma garota que tinha passatempos delicados como jardinagem.

Só que ela não estava ali, e nem havia traço de sua reiatsu.

- Será que minha Nanao-chan achou alguma outra coisa para fazer? – ele coçou a cabeça –

Talvez ela tenha só se atrasado fazendo algo em casa, ficaria ali lhe esperando para fazer companhia, Shunsui não estava acostumado a passar um dia inteiro sem estar um pouco com sua subordinada. Sabia que ela o colocaria para carregar algumas coisas pesadas para si, mas não importava, apenas ficar perto dela tornava seu dia melhor.

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Nanao e Byakuya estavam no jardim do moreno cuidando das flores e conversando um pouco. A morena não tinha palavras para descrever o lugar, havia ali cada uma das insígnias dos tenentes do Gotei 13. Borboletas flutuavam por todos os lados e o silêncio não haviam palavras capazes de descrever.

O capitão preocupado com o sol quente os encaminhou para sentar embaixo de uma árvore de ameixa que estava em flor. Sentaram os dois um ao lado do outro em silêncio até que o Kuchiki achou retirou da manga de seu kimono uma caixinha.

- Soube que foi seu aniversário, espero que goste. – ele sorriu –

- Oh... Como? Não, não...!! – Nanao quis recusar o mimo – Não posso aceitar.

- Ficarei ofendido se não aceitar meu presente, por favor. – ele abriu a caixinha vermelha retirando um colar – Percebi que é muito ligada a seu esquadrão, por isso imaginei que fosse gostar.

Uma corrente de ouro branca muito fina com um pingente no formato da flor da hachi no mesmo material cravejado com diamantes minúsculos. No entanto, dentro do embrulho havia um outro pingente, sendo esse o símbolo da Roku, dessa maneira ela sempre se lembraria dele.

- É linda... Mas deve ter sido tão caro...

- Isso não importa, é um presente meu para você.

O Kuchiki colocou o colar no pescoço da fukutaisho e depois os dois ficaram se olhando. Há muito ele havia perdido aquela sensação de calor dentro do peito, estar com Nanao fazia-lhe tão bem que ele não tinha condições de explicar.

Parecia que se conheciam a tantos séculos. Gostavam dos mesmos livros, das mesmas músicas, das mesmas flores, do mesmo modo de vida.

- Nem de longe os comentários maldosos sobre você acertaram alguma coisa. – disse Nanao sorrindo –

- Eu apenas prefiro a solidão a me relacionar com pessoas que não compreendem meu modo de ser. Você entende, não?

- Claro. É quase se fossemos de outro planeta...

A morena recostou-se sobre o grande tronco e fechou os olhos. Seus sentimentos estavam tão confusos, seu coração não conseguia explicar o motivo de amar alguém tão diferente quando existia um homem como aquele. Ela poderia passar o resto da eternidade ali tentando se compreender, mas num impulso infantil de tentar quebrar aquele clima...

- Tá com você!!

A Ise encostou em Byakuya e saiu correndo com um sorriso no rosto. Ele que no começo se assustou bastante com aquele atitude tão não compatível com Nanao, mas por fim, sorriu de volta e se levantou.

Com ela era diferente, ele não precisava ser um homem frio, era quase como estar com Hisana de novo. Quando tudo era mais simples, quando demonstrar o que sentia não dilacerava seu peito. Uma brincadeira tão infantil e ao mesmo tempo que lhe libertava.

Ele não podia mais vê-la, mas ainda ouvia-a rir... Era como a risada dela.

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Kyouraku não era homem de ficar quieto esperando, não gostava de ter de esperar por seus prazeres e estar com sua Ise era um prazer sem tamanho. Caminhou de um lado para o outro dentro da estufa, mexeu um pouco nas flores, jogou o grande corpo na cadeira, mas logo colocou-se de pé.

Nanao não costumava deixar de visitar suas flores, a estufa era seu recanto e se tinha uma coisa da qual a shinigami se orgulhava era de seguir sempre sua rotina, mas naquela tarde de domingo, ela por algum motivo se desviara de seu trajeto.

A mente fértil de Shunsui supôs inúmeras possibilidades, parando em uma que em muito lhe desagradava: ela podia estar com Byakuya. Mas não sustentou tal pensamento por muito tempo, desfazendo a ruga que se formou entre os olhos de ébano. Possivelmente ela deveria estar com Matsumoto, Isane ou Momo... Sua mente o repreendia por pensar uma coisa daquelas sobre sua menina, Nanao não o apunhalaria daquela maneira.

Iria visitar Ukitake, mais tarde quando fosse para casa passaria na casa dela para descobrir o que aconteceu e notar que sua desconfiança não tinha fundamento. Estava dando importância demais a um pirralho que se quer conhecia um ínfimo pedaço de conhecimento sobre sua Nanao.

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O corpo delgado de mulher jovem e relaxada caiu sobre o futon de lençóis finos e macios. Depois de uma tarde e inicio de noite tão agradável, a Ise sentia-se leve como uma borboleta. Como se o mundo real não existisse com todos os seus problemas. Por mais que tentasse seguir apenas sua razão, seu coração palpitava um pouquinho ao imaginar uma relação com alguém tão parecido, tão próximo de seu mundo pessoal.

Não era nada parecido com o amor que lhe deixava noites insones, que fazia seu coração disparar a batidas loucas em um descompasso que parecia que a levaria a insanidade, ou mesmo que fazia suas pernas bambearem ao sentir o cheiro tão particularmente enlouquecedor... Aquele tipo de amor não era para ela.

Os dedos finos de boneca percorreram a corrente que ainda trazia no pescoço, carregava os dois pingentes, de alguma maneira estava ligada aqueles dois símbolos. O mundo parecia de cabeça para baixo e ela não tinha a menor idéia de como toda aquela situação terminaria.

A jovem shinigami deitou-se de bruços abraçando um de seus travesseiros, pelo andar da carruagem a Ise imaginava que se não estivesse muito bêbado, seu capitão apareceria por ali. Ele sempre aparecia em algum momento durante seus dias de folga, eram raros os dias que ele não fazia isso... Mas também havia a possibilidade dele já ter ido... Não importava, não estava mais com raiva.

Por mais estranho que parecesse, por mais magoada que estivesse com alguma atitude dele, não podia cobrar fidelidade, não podia cobrar verdade. Não tinham um relacionamento, não estavam namorando, não passavam de um superior e subordinado com um passado em comum. Só que isso não deixava de magoar, porque seres humanos não são regidos só por razões, apesar desse fato tornar tudo mais complicado.

Muitas vezes a morena se perguntava porque nunca cedeu e sua razão enumerava inúmeros motivos. Mas só depois de toda aquela confusão que resultou na volta de Lisa que ela realmente compreendeu o motivo real: Não podia concorrer, pois era a substituta e não a efetiva.

Ao longe o sinal de uma reiatsu a alertou, o melhor seria se levantar e preparar um chá, só que não estava com vontade e também seu capitão raramente usava as portas, a janela estava aberta, qualquer coisa o empurrava para fora por ali... Mas não achava que seria necessário. Seria como sempre...

Kyouraku levemente alcoolizado dizendo o quanto sentira a falta dela e que precisava vê-la para poder dormir feliz. Diria o quanto ela era linda e o quanto sua simples existência fazia seu coração bater mais forte e outras coisas do gênero. Nada fora dos padrões, nada com que não estivesse familiarizada. Sentou-se no futon escorando as costas na parede e cobrindo as pernas.

- Boa noite, Taisho. – disse ao ver uma sombra entrar por sua janela –

- Yo, Nanao-chan... – respondeu o homem cantando – Posso entrar?

- Já entrou, não é mesmo? – disse a mulher com um meio sorriso – Posso lhe ajudar?

Ela viu o olhar cobiçoso que foi direcionado a sua figura sob as cobertas, mas ele não soltou nenhuma piadinha de mau gosto, o que não significava que ela não a percebia nos olhos dele. Kyouraku estava sóbrio, ou talvez, mais sóbrio do que ela esperava.

- Estava com saudades e vim visitar minha adorável Nanao-chan. – a mesma ladainha de sempre... – Posso me deitar junto de ti?

- Não taisho, não pode.

Como se algo que dissesse valesse alguma coisa. O grande capitão deixou o haori sobre o chão e se deitou de lado, sobre as cobertas, fazendo com que ela tivesse que se afastar para evitar contato físico.

- O que fez hoje? Não foi cuidar de suas flores...

- Como não? – indagou a moça não disposta a contar o que estivera fazendo - Eu estive lá, mas muito rápido, por volta das três da tarde... Depois fui a casa de Rangiku-san. Não que isso realmente seja da sua conta.

Mentindo, Nanao estava mentindo para ele de novo. Ele estava lá às três da tarde e ela não chegara nem perto daquela estufa. O olhar atento do capitão notou a delicada corrente com os dois pingentes...

... Ela estivera com Byakuya.

- Sério? Eto... Eu deveria estar dormindo, que pena! – o capitão tentava esconder a cólera que passeava por seu sangue – Linda corrente, presente de alguém?

- Oh... – Nanao ficou corada e não parecia ter uma resposta para aquela pergunta – Isso?

- Sim, Nanao-chan. Essa linda flor do nosso bantai...

- Rangiku-san me deu, disse que era para eu sempre lembrar dela e do meu esquadrão.

Outra mentira. Mais uma vez ela mentia para ele por causa daquele... Fedelho idiota!

Shunsui temia o final daquela história...

                                                                                              Continua...


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Notas finais do capítulo

Amoressssss, cá estou eu de novo com mais um cap!! Realmente esperando um coment!!! hahhahah Espero que gostem e continuem acompanhando!! Pq a opinião d vcs é muito importante!!! Kiss kiss
Amo vcs e comentem!!!!!



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