Diário de Um Bebê escrita por princesinha


Capítulo 4
3º mês de gestação


Notas iniciais do capítulo

[É neste periodo que o bebê começa a movimentar-se bastante suas mãozinhas e pezinhos, em continuos movimentos de abrir e fechar. Também já pratica a sucção, engolindo líquidos à sua volta.]



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Com muito esforço Sakura se manteve de pé, tudo em sua volta girava, mas não poderia perder a consciência justamente naquele momento. Mais cedo ou mais tarde teria que contar a Sasuke, mas havia tido a esperança de que pelo menos quando isto ocorresse ela já saberia o que dizer.

- Sasuke, eu iria te contar, é que...

- Me contar? Quando? Você achou que eu seria idiota o suficiente para cair nessa? O que aconteceu com os remédios que você vinha tomando? Decidiu que ter um filho é mais vantajoso?

- Não Sasuke! Não é nada disso, eu só...

- Dê quem é este bastardo Sakura? È daquele idiota com quem você vem se encontrando? Você também não sabe, claro se aproveitou que eu confiei em você e resolveu engravidar para lucrar.

- Você está me ofendendo Sasuke.

- O que aconteceu Sakura? Seu amante não quis assumir o filho? Ou a fortuna dele não é tão grande quanto a minha? Você é como todas as outras, só está interessada no dinheiro, e quanto mais melhor, não é isso? Você deveria ter se mantido somente em minha cama, eu teria te recompensado como qualquer prostituta que se deita comigo...

O som do tapa em que Sakura havia dado em Sasuke ecoou pelo quarto, não acreditada nas palavras que havia escutado, o ódio fluía por todo seu corpo, após conviverem por todo aquele tempo, havia perdido sua virgindade com aquele mesmo homem que estava lhe acusando de dormir com outro homem. Ele sabia que aquela criança o pertencia, então por que de falar daquela forma dela é do próprio filho?

Quando Sasuke retornou seu olhar para ela, estava carregado de ódio, o que a fez temer, havia pensado que ela o atacaria, mas ao invés disto ele simplesmente lhe deu as costas, mas antes de sair pela porta lhe lançou um aviso sem olhá-la.

- Quero que você saia do meu apartamento, você e esta coisa dentro de você.

Sasuke saiu do quarto deixando uma Sakura aos prantos, as palavras proferidas por ele a machucou muito, não sabia o que faria de sua vida, tinha um dinheiro que poderia durar por um bom tempo, mas não sabia até quando.

Não sabia o que fazer, tinha que sair o mais rápido possível daquele local, mas para onde iria? O desespero tomou conta de seu ser, teria que procurar algum local para morar, rapidamente tomou um banho e vestiu uma roupa qualquer que havia apanhado no guarda roupas, no caminho para a saída agarrou sua bolsa que estava em cima do sofá e saiu.

Havia andado durante toda a manhã, a procura de um lugar para mora, após cansativas procuras até que finalmente encontrou. Era uma pequena casa mobiliada localizada no subúrbio da cidade, somente havia três cômodos, um quarto, uma cozinha e um banheiro, todos muito pequenos.

Havia retornado ao apartamento somente para pegar suas coisas, tudo que possuía que não fosse Sasuke que havia lhe dado coube em duas malas. Tudo que havia ganhado de Sasuke ficaria onde estava não queria levar nada que ele havia comprado para ela, suas ofensas a magoou profundamente.

“- Papai por que você ta gritando? Não vê que assim ta assustando a mim e a mamãe?”

Sakura já havia entrado no terceiro mês de gestação ainda não havia começado o acompanhamento médico, uma vez chegara a uma consulta em um hospital próximo de onde atualmente estava morando, mas ao ver todas aquelas gestantes acompanhadas com seus companheiros ou até mesmo parentes, sentiu um aperto no peito ao se lembrar que não havia ninguém que a apoiasse durante a gravidez, nem um parente ou amigo se quer.

Sentiu um nó em sua garganta o que a fez sair imediatamente daquele hospital, parecia que a vida não queria que ela fosse feliz, não se importava se não fosse, mas não poderia deixar que aquela criança crescesse infeliz assim como ela crescerá, por este motivo após um mês sem se verem ela resolveu engolir seu orgulho próprio e foi à procura de Sasuke, mas todas as vezes que tentava conversar com ele, o mesmo sempre acabava gritando e a ofendendo.

Havia tomado coragem para se consultar, mas desta vez resolveu pagar um médico particular. Suava frio quando entrou naquela sala, uma mulher com um amplo sorriso a saldou assim que adentrou o recinto.

- Bom dia. Sou a Dra Joyce Evans, é um prazer conhece-la senhorita...?

- Sakura, Haruno Sakura.

- Sakura, belo nome.

- Obrigada.

- Bem Sakura, o que te trousse até aqui?

- Eu vim dar inicio ao pré-natal.

- Pela sua carinha assustada é mamãe de primeira viagem.

- Sim.

- Não precisa se preocupar mamãe, estou aqui para esclarecer todas as suas duvidas, antes de fazermos uma ultra som, iremos fazer uma pequena avaliação. Me diga, já fez o texte de gravidez ou somente suspeita da gravidez?

- Fiz o exame de Sangue no mês passado, eu realmente estou grávida, mas o que não consigo entender é com isso foi acontecer se eu tomava regulamente o meu anticoncepcional.

- Quer dizer que engravidou tomando anticoncepcional? – a rosada simplesmente respondeu com um pequeno aceno envergonhado com a cabeça. – Você tomou algum remédio sem indicação médica alguma vez?

- Eu estive um pouco resfriada e acabei tomando alguns remédios que o médico havia receitado da ultima vez que fiquei doente.

- Bom, provavelmente o medicamento que você tomou havia algum componente que anulou o efeito do anticoncepcional, um dos risco de se tomar medicamentos sem indicação do medico é está, se houvesse procurado um medico ele receitaria um remédio que não anulasse o efeito do anticoncepcional.

Sakura havia tirado todas suas duvidas e quando finalmente terminaram, já estava na hora de fazer a ultra-sonografia, Sakura já havia se deitado na maca quando sentiu o aparelho deslisar por sua pequena saliência que já começava a se formar no ventre. Estava prestando bastante atenção na tela, tentava enxergar alguma coisa.

- Olha mamãe, tem algo diferente em mim, ele abre e fecha, abre e fecha. Ei, o que é isso empurrando minha casinha?

Sakura estava paralisada com o que via, aquele pequeno era seu bebê. Estava muito emocionada, seus olhos brilhavam com as lagrimas que naquele momento não avia percebido que caia.

- Este é o bebê. – Disse a medica apontado um pequeno ponto. – Este são os pezinhos dele, ainda está em formação, aqui está uma das mãos, e pelo que vejo ele já descobriu que tem uma, veja está abrindo e fechando a mão.

Sakura deu um pequeno sorriso, se sentia orgulhosa com aquele pequeno pedaço de seu amor. Não tinha como não se emocionar vendo aquele pequeno serzinho dentro dela.

- Agora mamãe, prepare seu coração que iremos escutar o coração do bebê.

Sakura deu um baixo gemido de surpresa, estava fascinada com o que escutava e via. Aquele era seu pequeno filho, fruto do amor entre ela e Sasuke, não tinha como não se emocionar.

- teria como levar uma copia de tudo?

- Sim, mas geralmente as mães querem uma copia quando os bebês estão mais formados e nítidos.

- Eu sei, mas é que... eu queria levar para o pai dele.

- Ah sim, mas é claro, irei fazer uma copia para você.

- Tem como colocar também os batimentos do bebê?

- Sim. – Sorriu docemente a Dra, que se sentia emocionada com cada mãe que passava naquele escritório.

Após o termino da consulta, Sakura foi diretamente conversar com Sasuke, iria mostrar a ele seu filho, não tinha como não se emocionar após ver e escutar aquilo. Quando havia chegado à empresa de Sasuke, teve um pouco que dificuldade em entrar, teve que ameaçar Sasuke, dizendo que iria a imprensa para que o mesmo a recebesse. Não esperou sua secretaria anunciar sua chegada, pois temia perder a coragem.

Quando abriu a porta e entrou no recinto, sentiu seus pés perderem o chão. Sasuke estava em sua sala e junto com ele estava Karen sentada em seu colo com os braços em seu pescoço prestes a beijá-lo.

- Me desculpe senhor Uchiha, não consegui evitar, ela já chegou entrando e eu tentei segura-la, mas... – A secretaria tentava se explicar a presença repentina de Sakura em sua sala, enquanto que a mesma tentava segurar as lagrimas e a fúria que estava sentindo de o ver com outra.

- Tudo bem Ana, pode se retirar.

- Depois continuamos a nossa conversa Sasuke-kun. – Disse a ruiva com o olhar de superioridade sobre Sakura, que se controlava para não ataca-la.

Assim que ficaram a sós Sasuke se dirigiu friamente para sakura, que no momento estava travando uma batalha interna, onde não sabia se corria daquela sala chorando ou se gritava com Sasuke para extravasar sua raiva.

- O que quer Sakura? Estou muito ocupado.

- Percebi quando encontrei aquela ruiva aguada, grudada feito carrapato em você.

- Minha vida particular não lhe interessa com quem eu durmo ou deixo de dormir não é da sua conta, se veio aqui só pra isso sugiro que vá.

- Não, eu vim pra lhe dar isso. – Sakura colocou um envelope na frente de Sasuke, o mesmo somente olhou interrogativo.

- O que é isto?

- É um vídeo de nosso filho.

- Essa coisa não é meu filho. Se quer que alguém assuma ele vá atrás do pai.

- VOCÊ È O PAI, E NÃO AJA COMO SE NÃO FOSSE.

-  NÃO MINTA SAKURA.

- NÃO ESTOU MENTINDO. Você é realmente o pai desta criança, você sabe que é Sasuke. Eu só tive um homem em minha vida, e você sabe muito bem quem é este homem. Eu me entreguei a você de corpo e alma.

- Eu não tenho tanta certeza se realmente fui o único homem em sua vida Sakura, mas já que você diz que sou o pai desse filho que você está esperando... – Sasuke se levanta e pega sua carteira em seu bolso e de dentro da mesma retira um maço de notas e um cartão e deposita em frente à Sakura. - ... Isto deve resolver o problema.

- O que é isto? – Pergunta a rosada confusa.

- Este é o endereço de uma medico que pode dar um fim nesta historia, ai está a quantia necessária para você paga-lo, não se preocupe que ele é muito discreto, agora me de licença que tenho uma reunião, muito importante.

Sasuke e sai da sala deixando para traz uma Sakura arrasada. Com as mãos tremulas, ela pega o cartão em suas mãos e o encara pensativa. Havia sido boba que imaginar que Sasuke mudaria de opinião em relação a paternidade, ele não se importava o que iria acontecer com a criança.

Sakura encarava aquele pedaço de papel, talvez essa fosse a melhor opção. Trazer uma criança no meio daquela guerra, não era justo trazer uma vida ao mundo sendo ela à prova viva do que acontece com um bebê indesejado. Sakura saiu da sala de Sasuke levando o endereço do suposto medico. Em suas mãos, não iria levar o dinheiro consigo, não queria mais nada de Sasuke, por isso o deixou onde ele havia colocado.


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Notas finais do capítulo

Pessoas espero que gostem do capitulo, como sempre peço desculpas pelos erros mas é que escrevo somente na parte da noite, e como trabalho fica mais dificil, alem da inspiração que demora, mas não se preocupem, irei continuar mesmo demorando a postar. Leiam sempre as notas iniciais do capitulo, sempre coloco algo importante para a fic.

bjs comentem muito