Nos últimos dias a vidas de Sakura se encheram de incertezas. Já não podia mais trabalhar, uma vez que a vida do bebê estava em risco. A rosada acabou tendo que se afastar de sua única fonte de renda, o que trouxe mais incertezas para seu futuro e do bebê. O fato de que não poderia trabalhar enquanto estivesse grávida a deixava desorientada. Após o reencontro com Sasuke, agradecia a Deus que não haviam se encontrado novamente, pois não estava emocionalmente bem para outra discursão com o moreno.

A rosada estava deitada no sofá de sua sala, seus pés estavam inchados por isso havia empilhado algumas almofadas para coloca lós no alto. Seus pensamentos giravam no que iria fazer de agora em diante, tinha medo que acontecesse alguma coisa com o bebê e pedia a Deus que conseguisse melhorar sua saúde antes da hora do nascimento dessa criança chegasse. O dinheiro que havia economizado, não daria para sustentar seu bebê até que estivesse grande o suficiente para deixa ló em uma creche.

Sakura refletia distraidamente sobre seu futuro e do bebê, quando a campanhia toca, calmamente a rosada se levanta e caminha calmamente em direção à porta. Não conseguia imaginar quem poderia ser, pois não estava esperando a visita. A rosada se surpreendeu ao abrir a porta e se deparar com Mikoto e Aiko.

— Olá Sakura-chan! Viemos ver como você está. – Aiko parecia estar sempre animada.

— Fomos até a Cafeteria, mas nos disseram que você não estava mais trabalhando lá, resolvemos fazer uma visita e saber como você está. – Mikoto era sempre gentil com ela, o que a fazia sentir vontade de chorar.

— E gosto dessa voz, não é papai, mas eu gosto. Quem é mamãe?

— Entrem, por favor. – convida a rosada enquanto se afasta para dar passagem as duas. Mikoto e Aiko entram de imediato e se sentam. Ambas observam discretamente a casa da rosada, que apesar de humilde a mesma havia se esforçado para ser aconchegante.

— Vocês aceitam um café ou um chá? – Oferece a rosada.

— Não queria, estamos bem assim. Viemos fazer uma visita a você, só espero não está incomodando.

— Imagina senhora Mikoto, fico muito feliz com a visita.

— Não precisa de formalidades querida, pode me chamar somente de Mikoto. Estávamos preocupadas com você por isso viemos.

— Estou me sentindo bem, mas tive que sair do empego. A médica disse que era necessário para o bem do bebê, não foi um momento bom para sair do trabalho, mas, era preciso.

— Trouxemos alguns moveis dos gêmeos para o seu bebê, Sakura-chan. – Disse Aiko tentando ser animar à rosada. A mesma juntamente com Mikoto havia comprado moveis novos para ajudar a rosada, mesmo não compreendendo o porquê, ainda sim sentia que era o mais correto a fazer. – Reformamos o quarto deles, e trouxemos alguns moveis que pode ser úteis para você.

— Muito obrigada Aiko, vocês duas estão sendo um anjo em minha vida, não sei como agradecer a vocês. – Diz Sakura tentando não deixar lágrimas transbordar de seus olhos. – Eu realmente sou eternamente grata a vocês. Estava precisando comprar alguns moveis para o bebê, mas por ter tido que sair do trabalho, teria que gastar boa parte de minhas economias que estava juntando para o período em que o bebê nascer.

— Não é perigo você morar sozinha Sakura-chan? E se você se sentir mal e não houver quem socorrer?

— Infelizmente não tenho família, ou alguém que eu possa contar, tenho que me arriscar, pois não tenho outra escolha.

Mikoto e Aiko se entreolharam, ambas já estava imaginando o que de ruim poderia acontecer com a rosada morando sozinha. A vizinhança era violenta, e as condições da pequena casa eram ruim, Mikoto estava preocupada, e uma ideia veio a sua mente.

— Querida, acho que tenho o emprego perfeito para você. Você não vai precisar se esforçar e não precisará ficar sozinha nesta casa.

— A senhora fala sério? Mas será que não irão se importar de eu estar grávida? – Questiona a rosada meio na dúvida.

— Isso não vai importar, tenho certeza.

— Sério? Eu serei eternamente grata a vocês.

— Imagina querido, não é nada.

— Mas, em que consiste esse trabalho?

— Consiste em ser minha dama de companhia.

A rosada se espantou com a proposta de Mikoto, não compreendia o porquê de uma senhora tão distinta e sua nora se preocupar tanto com uma mulher pobre e grávida como ela, era algo incomum que a mesma não conseguia compreender.

— Desculpe, eu não posso aceitar.

— Por que não Sakura-chan? – Questiona Aiko.

— Vocês já fizeram muito por mim Aiko-chan, não posso abusar da bondade de vocês.

— Não é abuso Sakura-chan, os realmente gostamos de você.

— Também gosto de vocês, mas seria muito abuso de minha parte aceitar.

— Não seria abuso Sakura querida, eu realmente preciso de uma dama de companhia, alguém que me faça companhia durante os dias e me acompanhe em alguns compromissos, nada muito agitado, ficaria muito feliz se fosse você.

— Eu não sei. – Diz a rosada meio hesitante.

— Também gosto dessa voz mamãe, mas ainda sim, não é o papai.

— Aceite Sakura-can, vai ser bom para você e o bebê, você vai ter mais tranquilidade e não vai ter tantas preocupações e, além disso, você terá companhia e não terá que passar pelo restante da gestação sozinha.

— Temos um pequeno chalé em uma área com bastante privacidade nos fundos do quintal, se você quiser pode ficar lá é muito aconchegante, tranquilo e tem um jardim maravilhoso, fará bem a você e ao bebê.

Sakura não queria incomodar as duas, mas a oferta de Mikoto era tentadora, era toda a paz de espirito que estava precisando, e trabalhando para ela resolveria todos seus problemas, e no fim se sentisse que estava causando qualquer incomodo, sempre poderia ir embora e encontrar outro lugar para mora.

— Se realmente eu não for incomodar... eu... eu... eu agradeceria muito pela oportunidade e o voto de confiança.

— Será um prazer ter você me fazendo companhia queria, não sei dizer o porque, mas eu realmente gostei muito de você e sinto um carinho muito grande dês de quanto nos conhecemos. – Que abraça a rosada com tanta ternura que a mesma sente os olhos marejarem.

— Que sensação gostosa mamãe! Eu gosto disso!

— Também me sito da mesma forma em relação a vocês. – A rosada não compreendia o porque de ter se simpatizado com as duas, mas seja qual for o motivo, com certeza é algo bom, pois como um anjo elas apareceram em sua vida e trouxe e em pouco tempo fez se sentir acolhida de uma forma como nunca havia se sentido, nem mesmo quando tinha seus pais.

— Bom, acho que podemos aproveitar que estamos aqui, e que Yuka e Yuichi, ficaram com meu marido e ajudarmos você a embalar suas coisas Sakura-chan.

— Não é preciso, tenho poucas coisas para levar.

— Então podemos embalar e hoje mesmo levar você para a casa de Mikoto-chan! – Diz Aiko animada.

Rapidamente tudo que Sakura embalou tudo que precisava para se mudar, a rosada teve um cuidado em especial com as coisas do bebê, tentaria ao máximo se manter tranquila para que levasse o restante da gestação sem nenhum problema. Após tudo recolhido saiu da casa e trancou a porta, o restante dos objetos pegaria depois, assim como Aiko e Mikoto sugeriram.

No caminho até a casa sua nova casa a rosada observava com bastante atenção as Casas, cada uma mais luxuosas do que a outra. Finalmente quando chegaram ao seu destino, a rosada estava de boca aberta, a casa por fora era luxuosa.

—  venha querida, irei mostrar a você onde você irá morar com o bebê.

— Sim. – Assentiu a rosada.

Ambas se encaminharam para o chalé, Sakura estava muito animada com o novo rumo em que as coisas estavam tomando em sua vida. Quando finalmente chegaram, Sakura ficou boquiaberta, era muito melhor que imaginava, e dentro dela reinava a sensação de amparo, e a sensação de que tudo vai dar certo.