L. Evans narrando.

O relógio estava passando, vi ele se distanciar de mim para pegar um pouco de poncho para nós dois. Uma parque de mim queria nunca mais trocar de corpo com ele apenas para ter a certeza de que ficaríamos juntos, de que... Droga eu estou confusa.

De repente todos pararam o que estavam fazendo e olharam para o relógio. Ah não a contagem regressiva, acho que está deve ser provavelmente a pior e mais triste contagem de todos os tempos, para dizer o mínimo obviamente falando.

- 10....9...8...7...6...5...4...3...2...1 – e foi ai que tudo acontceu.

Me senti tonta, tudo parecia girar ao meu redor, meu corpo pareceu estar ficando pesado e a minha cabeça doía e muito. Fechei os olhos e levei a mão a cabeça, aquela dor erra horrível. Os barulhos ao meu redor eram muito altos e rápidos ao mesmo tempo. Meu estomago estava completamente embrulhado, aquilo era pior  que apartar.

De repente tudo parou. A dor, os barulhos, embrulhar no estomago e todo o resto. Abri os olhos e notei que eu não estava no mesmo lugar que antes, as pessoas ao meu redor não eram as mesmas que eu vi ao fechar os olhos. Passei as mãos pelos cabelos, compridos demais.

Olhei as minhas mãos e as minhas roupas, eu voltei para o meu corpo. Acho que nunca me senti tão infeliz em toda a minha vida. As pessoas ao meu redor sorriam e se cumprimentavam sem ter a menor noção do que acontecia, do que tinha acabado de acontecer. Foi então que os meus olhos encontraram os escuros olhos de James Potter.

Meu estomago se revirou, engoli em seco, ele parecia tão paralisado quanto eu. Mas, estava lindo, a roupa com que eu o vestira enquanto ainda estava em seu corpo o deixará ainda mais bonito e os cabelos naturalmente despenteados – AGORA EU SEI QUE ISSO É VERDADE! – nunca me pareceram tão bonitos.

Tomei coragem eu teria, teria que conversar com ele, eu o amava com todas as forças e não sabia mais o que fazer. Não sabia mais o que fazer, sempre gritará para todos ouvirem que não o amava, nunca quis ser mais uma de sua lista e agora estou apaixonada por ele.

Andei em passos lentos até ele, mas a distancia pareceu de certo modo curto demais, queria ao mesmo tempo adiar aquilo ao maximo e adiantar tanto quanto possível. Nos encaramos, olhos nervosos, não sabíamos direito o que fazer. Esperava que ele falasse algo, porque eu realmente não sabia o que poderia dizer.

- Nós voltamos ao normal – ele falou passando os dedos nos cabelos os bagunçando mais, estava visivelmente nervoso.

Olhei para as minhas sandálias de salto, James realmente tem um bom gosto natural para sapatos eles eram bonitos, minhas bochechas deviam estar tão vermelhas. Respirei fundo, não sabia o que dizer, a parte racional do meu cérebro parecia ter entrado em parafuso.

- A...Acho... que sim – olhei para ele, nossos olhos se cruzaram.

Estavam tendo uma verdadeira confusão ao nosso redor, todos pareciam extasiados pela alegria natalina, menos nós. Ficamos alguns segundos calados enquanto eu me perdia naqueles olhos de um tom de amêndoa tão intenso e lindo... Realmente eu devo estar louca, louca de amor, amar é uma droga, tenho certeza...

O contato visual foi quebrado quando James voltou a falar, foi naquele instante que eu notei o quão assustada eu estava. Eu tinha medo que ele falasse que depois do tanto que convivemos juntos ele notou que não podia amar uma louca como eu, ou que nunca me amou de verdade e preferia a estagiaria de enfermeira...

- Agora tudo voltará a ser como antes? – havia duvida em sua voz.

Eu sabia o que ele queria dizer, como antes seria todo o ódio que eu achava ter por ele – porque é impossível eu odiar algo tão perfeito quanto James Potter – além dele viver me chamando para sair e eu sempre ignorando. Não sei se poderia fazer isso de novo, mas aquelas palavras dele me eram estranhas, o que ele queria com aquilo? Qual era a real vontade do meu maroto?

T. Potter narrando

A ruiva me encarou com os olhos verdes do0 tom mais lindo de todos, ela era incrivelmente linda em todos os quesitos. Estava com medo, sim eu James Potter estava morrendo de medo da minha ruiva se virar para mim e falar que iria acatar a minha idéia.

PORQUE EU TINHA QUE SUJERIR ISSO? Simples porque eu sou um idiota, um idiota tão grande que vai perder a garota ama porque é educado e porque não consegue falar nada que preste na frente dela, porque se falasse talvez não tivesse recebido tantos nãos em sua vida.

- Acho que sim... – senti me mundo desabar sem chão – se você quiser...

Se eu quiser? Se eu quiser? Como eu poderia em plena consciência querer que tudo voltasse ao normal? Quer dizer eu beijei a ruiva mesmo eca ela estando no meu corpo e a sensação fosse muito estrtanha, mas eu beijei,  e isso foi incrível! Mas eu tenho certeza que se eu falar metade do que eu quero ela vai voltar a me achar um maníaco, e isso seria horrível.

Quer dizer demoraria mais sete anos para re-conquistar a ruiva e sete anos foi tempo demais! Engoli em seco medindo as palavras, teria que ter uma boa base para conseguir reconquista a ruiva. Talvez eu devesse ir com mais calma e depois falar com o Aluado ele costuma ter as boas idéias.

- Acho que não precisamos brigar não é? – falei e um sorriso se formou nos delicados lábios da ruiva mais bela de toda Hogwarts – o que acha de amigos?

Foi tristeza o que eu vi nos olhos verdes da ruiva? Poderia ela querer algo mais comigo do que a minha amizade? Poderia ela finalmente notado que somos feitos um para o outro e então aceitaria se casar comigo para que tivéssemos um time inteiro de jogadores de quadribol que seria melhor que o time que o Sirius faria com a coitada que aceitasse isso?

Talvez a coitada seja a Amelie, quer dizer é meio obvio que ele ta afim dela e talvez esteja mais afim do que simplesmente para transar e depois jogar fora... Mas talvez só isso, ela concordou com a cabeça e quando estávamos para sair surgiu a coisa mais incrível de todos os tempos.

O professor de feitiços Flitwick sempre coloca azevinhos enfentiçados por todo o castelo e eles surgem para casais (reais ou que os azevinhos queiram que sejam reais, ou só estejam aprontando) e quando eles aparecem vocês tem que se beijar ou ele não larga do seu pé e começa a berrar. Já arrumei vários desces e beijei muitas garotas com eles, mas ele aparecer assim para mim e para a minha ruiva.

Ela sorriu para mim, um sorriso maroto que eu nunca vi sair de seus lábios – pelo menos não quando eu não estou no seu corpo – e eu sorri de volta, ela colocou as mãos no meu pescoço e eu a puxei pela cintura, seus olhos se fecharam  e sua boca estava levemente aberta aquele foi o sinal que eu precisava para a beijar.

Vamos lá beijar a ruiva enquanto ela está em seu próprio corpo e você também em seu corpo é bem melhor. A boca pequeno, quente e úmida ela é bem melhor para ser explorada e sentir ela brincando com seus fios de cabelo me deixava louco. Tive que me controlar para não passar a mão pelo seu magnífico corpo que depois de tantos banhos eu já conhecia muito bem... Mas ela não precisa saber disso...

Nos separamos alguns centímetros, aquele beijo havia de longe sido divino e acho que nunca mais conseguirei viver sem eles. Então acho que passarei um bom tempo na ala hospitalar até a ruiva se compadecer e me der um beijo que me salvará para sempre.

- Acho que amigos não deviam se beijar – falei com um sorriso nos lábios.

Foi então que deu a louca na ruiva ele me deu um selinho tipo assim quando ela me daria um selinho? Eu imploro por menos que isso a sete anos, A SETE ANOS! Acho que alguma coisa aconteceu quando trocamos de corpos e eu estou adorando o que lá tenha acontecido.

- Então acho que não poderemos ser apenas amigos – ela sussurrou no meu ouvido.

Oh meu Merlin você quer me deixar louco, eu estou quase subindo pelas paredes com a gostosa da minha ruiva com o corpo colado no meu e ainda sussurrando no meu ouvido com a voz terrivelmente sexy e meio rouca, acho que ou Merlin é gay e tem uma queda por mim ou ele me odeia de verdade e quer me enlouquecer antes do meu time de quadribol com a ruiva estar pronto...

- Que tal sermos namorados de verdade agora? Afinal todos os que ficaram no castelo acreditam nisso mesmo? – falei inseguro.

Só que toda a minha insegurança acabou quando o mais belo sorriso se formou nos lábios da ruiva e então não esperei mais nada para a beijar porque ela aquilo que eu queria e é claro repor os sete anos que ficamos separados. Quando nos separamos apenas vi uma Amelie correndo feito louca para longe dali, bem isso é o normal dela né?

S. Black narrando

Eu estava apenas com a parte de baixo do pijama de inverno (a calça) sentado no chão do meu quarto, nada mais tinha sentido. Olhei para o relógio, já era natal, meio irônico pensar que o maior pegador da escola passaria este momento sozinho.

Foi então que a porta foi aberta de supetão e ali eu vi a ultima coisa que eu poderia pensar que apareceria, eu poderia aceitar qualquer outra coisa para falar a verdade. Na minha frente estava nada mais nada menos que a louca da Amelie Hilton com os cabelos despenteados, o salto alto em uma mão e um papel na outra, usando o sobretudo do terno de Régulos, as bochechas rosadas e a respiração arfante.

- Sirius – ela falou enquanto tentava recuperar o fôlego.

Olhei para ela claramente surpreso, dei uma olhada para mim, eu não estava apresentável, nem um pouco. Na verdade meu cabelo estava péssimo, jogado para trás e molhado, mas não totalmente penteado e eu não fiz a barba hoje então ela está naquele jeito idiota trouxa... qual o nome? Por fazer eu acho...

- Amelie – falei em tom maroto.

Ela me olhou feio quando eu vi o seu desenho, espera um pouco sou eu? Com um cachorro preto, eu quero ver mais de perto! Eu quero, eu quero, eu quero! E eu sou uma verdadeira peste quando quero alguma coisa e eu tenho que ver esse desenho quer dizer a garota que eu gosto me desenhou! Não foi o idiota do meu irmão, fui eu!

Puxei o desenho da sua mão e fiquei maravilhado, ela me desenhou só com a lembrança. Então ela pensa muito em mim e isso é bom, mas espera ela esta me lançando um olhar bravo. Olhares bravos nunca são coisas boas.

-  Meu desenho!- ela falou cruzando os braços.

- Bem agora o desenho é meu – falei como uma criança.

Suas bochechas ficaram vermelhas, mas agora eu acho que foi por ódio, o que não é legal. Mas tenho que dizer que ela fica bem bonita assim já que a sua pele é clarinha o tom vermelho lhe cai bem. Talvez ela tenha ganhado essa cor de tanto andar com a ruiva.

- Quer saber eu deveria ter continuado na festa com o Reg, pelo menos ele não rouba os meus desenhos! – ela disse irritada batendo o pé no chão.

- Devia ter ficado com ele mesmo, ou ele já deu um trato em você e a jogou fora – falei maldoso.

Porque querendo ou não olhe o estado dela! Não poderia nunca e em nenhum momento dizer que aquilo beirava a normalidade. Afinal era bem o oposto para falar a verdade, parecia mais que eles haviam passado as ultimas horas em vez de na festa em um armário se comendo e agora ela errou de quarto quando voltava...

Recebi um tapa na cara, quantos tapas essa garota já me deu mesmo? Acho que é agora que começamos a gritar, mas bem, da ultima vez isso acabou mal, só que eu me descontrolo um pouco demais quando brigo com ela. Acho que.. não isso não pode ser ciúmes.

- VOCÊ É UM IDIOTA BLACK! EU VIM AQUI POR VOCÊ, DEIXEI O REG LÁ POR VOCÊ! FUI MUITO TROUXA DE PENSAR QUE VOCÊ PODERIA GOSTAR DE MIM – ela disse irritada se virando para sair dali.

Espera um pouco ela veio aqui por mim?: Ela largou o panaca do meu irmão para ficar comigo, merda eu fui um idiota de novo, mas não foi ciúmes, eu só não gosto de dividir a minha propriedade e ela é minha!

Seguei seu braço, não podia deixar ela sair dali de novo, ela me olhou com raiva mais eu a puxei para perto de mim fazendo nossos corpos se colarem enquanto ela tentava inutilmente se soltar de mim. Rá eu sou mais forte, mesmo que por ser batedora ela tenha punhos poderosos!

- Olha foi mal é que eu não gosto de pensar que você fica tanto tempo com o meu irmão... – falei e ela parou de se debater – eu gosto de você... de verdade.