Capitulo 9- Nem tudo é o que parece ser.

 PDV Edward

 Os meus planos pareciam está a caminho de dar certo, mas parecia que alguma coisa em meu interior falava que algo estava por vir. Eu olhava perfeitamente para aquele papel, o futuro estava na minha porta. Jenks havia me entregado o contrato e várias cópias, não poderia arriscar.

 Eu estava trancado no escritório, graças a minha digníssima mãe que deu o ar da graça. Com ela por perto seria muito difícil. Tudo parecia transcorrer bem. A tática que estava usando de beijar Bella parecia está funcionando. Não era difícil de adivinhar devido as suas reações e não posso negar que também gostava, mas tudo era para fazê-la assinar o contrato. Havia Tanya ainda, mas depois me entenderia com ela.

 Esta noite ainda faria que esse papel fosse assinado e Dean Winchester seria passado para trás e eu teria a Bella. Estando recluso, eu pensava muito melhor. Se o Saint Mathews não estivesse feito a inseminação, jamais teria o meu filho e pensando bem talvez eu os deva agradecê-los. Quanto a Bella, era uma estudante que apesar de levar um susto ao descobrir parece ter aceitado bem o bebê.

“É bebê você nem nasceu e olha o que o papai está fazendo por você.”

 Depois que eu lhe dei um último beijo. Deixei-a com minha mãe que parecia frenética com suas idéias para o quarto do bebê. Bella parecia bem atenta ao que ela dizia e vim para esse escritório. Pensar, refletir, isso era muito bom. Ainda por um tempo fiquei analisando o contrato, peguei e o coloquei em um envelope. Na estante havia um cofre que a porta na verdade era um livro. Era só puxá-lo que aparecia e guardei os nele. Não queria que nenhum intrometido visse isso, ainda mais com Alfred aqui. Ele conseguia descobrir tudo ao seu redor e contava para minha mãe.

 Empurrei o de volta e voltei a me sentar. Uma pequena luz me chamou atenção.

 Inferno! Peguei o celular e olhei para a tela.

Tanya.

 Eu não quero aturar as suas sandices da Nova Zelândia. Ela que ligue no dia que eu estiver de bom humor.

— Por que está com essa cara?.

Olhei á minha frente para a minha querida mãe.

— Estava pensando. – ela deu um sorriso. — Mãe, poderia ao menos não se intrometer nos meus assuntos.

— Deveria pensar menos e agir mais. Diga-me uma coisa, você não está armando alguma coisa para magoar a Bella?. Porque se fizer isso, esqueça que tem uma mãe.

— Porque acha que faria algo.

— Eu não sei, mas algo que vejo que você está planejando algo sim. Vi vocês dois se beijando, não irei dizer que não gostei, mas á algo muito estranho e me atrevo a dizer que tem haver com essa criança.

— Acho que a sua mente fértil anda imaginando coisas, mãe. Qual foi motivo da sua repentina visita?.

— Eu estava muito entendiada em Forks. Vi que todos que gosto estão na Flórida e peguei o primeiro vôo para cá e também comprar algumas coisas para o meu netinho. Você precisa ver todas as coisas que comprei, são tão lindas. Acredita que estou planejando fazer um quarto em todas as casas para ele. Para que o bebê não precise de mudanças muito drásticas, mas o melhor era que o meu netinho morasse comigo.

— Não acha que está exagerando. Ainda nem sabemos qual é o sexo e mãe você anda passando dos limites.

— Edward, exijo respeito e não estou exagerando é tudo para o meu neto. Estava pensando de ir a Londres comprar um berço que vi em uma revista. Ele tem bordas de ouro, não seria magnífico.

Magnífico! Era uma chance e tanta para que minha mãe não me atrapalhasse e Bella assinaria. Não pensei duas vezes.

— Mãe, compre o que achar melhor que tal ir a Londres hoje. Eu empresto o jato e você irá rapidamente e ainda comprará o berço. O que acha?

— Excelente idéia, mas não quero conversar mais com Bella. Irei esperar um pouco. Como você está aqui, irei ligar para Carlisle e verei o que decido e também essa chuva atrapalha muito. Irei ver o almoço, já que está tão distraído que nem percebe o que acontece ao redor.  Aliás, vê se depois que eu me retire. Não vá incomodar Bella, pois ela está dormindo.

 — Mãe, saia.

 Eu a deixaria fazer o que quisesse, contanto que não me importunasse. Havia coisas mais sérias no momento.

 Novamente o celular começou a piscar novamente, só deveria ser uma pessoa.

Tanya.

 Afinal, qual era o motivo de sua impertinência.

— Oi Tanya.

— Amor..eu...

A sua voz estava embargada.

— Tanya. Você está bem?

— Primeiro, eu gostaria de saber se você me perdoa?

— Eu não estou entendendo nada. Você disse que iria para a Nova Zelândia e agora me liga dizendo que quer se perdoada. Realmente não estou entendendo nada.

— Eu...

— Tanya, quando voltar conversaremos sobre isso e outras coisas que deixarei bem claro.

— Desculpe, eu te amo.

Desliguei.

É como se ela quisesse falar alguma coisa e evitou. Isso não estava cheirando muito bem.

— Sr. Madame pediu que lhe entregasse isso.

Sinceramente.

Milhares de revistas sobre bebês;

— Alfred.

— Eu só cumpro ordens.

PDV Bella.

“Eu estava em um quarto de hospital. Ao meu lado havia flores, reparei na minha vestimenta de hospital e fiz uma careta.

Ansiosa, nervosa e pronta.

Tudo estava afetando os meus sentidos, mas acho que eu poderia saber o que esperava.  Sentia-me um pouco dolorida, porém tudo era compensado por quem eu estava esperando. A enfermeira abriu a porta com um pequeno embrulho azul em seus braços.

Automaticamente, abri os meus braços.

A enfermeira sorriu e me entregou o pequeno embrulho. Foi quando o vi pela primeira vez. Olhei para a pulseirinha azul de identificação em seu braço.

Masen. “

Acordei olhando para os meus braços. Não havia nada, era apenas um sonho.

— Bella..—ele estava parado na porta do quarto.—Você está bem?. Eu estava passando pelo corredor e ouvi você falando.

— Sim, era só um sonho. Obrigada pela preocupação.

— Você conhece algum Masen?. Não parava de falar nele.

— Não. Eu

De repente nós ficamos calados.

— Minha mãe falou sobre as coisas que ela tem comprado para o bebê.

— Sim. Ela me falou sobre os quartos e a idéia de ir a Londres. Convidou-me para ir junto, mas acho que não é uma boa idéia.

— Você pode ficar aqui o tempo que quiser. —eu mordi o meu lábio. Ele foi se aproximando. Oh! Não.

— Edward. Não pode ficar me beijando o tempo todo. Eu sou a mãe de seu filho, mas você tem uma noiva e não quero apenas ser a sua diversão.

— Bella, eu sei que fui um pouco precipitado. Sinto Muito.

— Eu quero pedir uma coisa. --- ele acentiu. --- Quero levar esse contrato para o meu cunhado ler. Para que eu assine, quero ter certeza que não haja nenhuma surpresa naquele papel.

— Você não confia em mim?

— Não é questão de confiar. Quero ter certeza das minhas escolhas, pois quem irá conviver com elas sou eu.

—Tudo bem. Pode levar o contrato e o seu cunhado verá que não tem nada demais. Isso é apenas garantia para mim. Quero ter certeza que terei os meus direitos como pai.

— Edward, eu jamais o impediria e se caso o fizesse seria por tentar tirá-lo de mim e não duvidaria.

Eu poderia perceber em seu olhar, acho que havia algo que não estava se encaixando.

— Eu não.

— Eu não esqueci, quando estávamos em Forks e você me disse que queria que eu desse a criança para que você pudesse criá-la com a sua noiva.

— Esqueça isso. Naquele momento tentando assimilar tudo. Não foi fácil descobrir que seria pai de uma hora para outra.

— Edward, o que falei sobre incomodar a Bella.

— Mãe, eu não estou a incomodando, estamos apenas conversando.

—Edward, tem um telefonema para você. Acho bom não deixar aquela moça esperando.

Ele retirou-se rapidamente.

— Eu estarei na cozinha e qualquer coisa é só chamar Bella. Não ligue para o jeito de Edward, é o que sempre falo Tanya é culpada disso tudo. Descanse...

Fiquei pensando sobre tudo o que aconteceu, mas de uma coisa eu tinha certeza, só assinaria depois que Jasper me desse certeza de que não havia nada demais naquele contrato.

Ele poderia ser pai do meu filho, mas me fazer ser uma submissa, isso não faria. Eu não quero ser enganada, quero apenas viver em paz com o meu filho.

PDV Edward.

— Tanya, mas que inferno. Não me venha com falsidades, depois conversamos sobre isso e não é em um telefone que trataremos isso.

— Edward, isso não é falsidade.

Desliguei em um ato. Será que não teria tranqüilidade?. Havia outros assuntos para pensar nesse momento. Como entregar uma cópia do contrato a Bella.

Eu peguei o no cofre e o levei até ela. Se esse era o jeito, não havia como proceder e não teria chances de alguém perceber que havia a cláusula do casamento.

No fundo eu gostava de Bella, não apenas como mãe do meu filho, era só um sentimento especial.

Ela estava sentada na cama vendo algum filme. Sua atenção logo foi desviada e ela olhou para mim.

— Aqui. Demore o quanto precisar.

Ela me olhou meio aturdida e pegou o envelope.