Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 8
Capítulo 7-- Chuva e beijo


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente.
respondendo a perguntas a Kate é sim irmã da Tanya,quanto as atitudes do Edward ele irá mudar, e se a Bella irá assinar ou não isso no próximo capitulo, posso dizer que na hora que ela for assinar irá aparecer alguém na casa de Edward. a Tanya é noiva sim dele, por enquanto ela está neutra, quando ela descobrir a cobra vai fumar. os sentimentos da Bella são meio confusos pois ela nunca havia sequer nutrido um sentimento por ninguém e agora aparece o Edward que é pai do filho dela e isso ja começa a despertar algo que ela jamais sentiu. ela tem o que se pode denominar amor a segunda vista.
não me matem qd lerem o final do capitulo, amanhã posto a continuação. qualquer dúvida podem perguntar que respondo aqui.
quero agradecer as reviews fico mt feliz e ainda inspiram a autora, é sério 5 horas da manhã to escrevendo capitulo..
espero que gostem....
bjs..



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Capitulo 7- Chuva e quase beijo.

PDV Bella.

-- Ai, aquele maldito do Cullen sabe dá um soco. Eu realmente não entendo uma coisa, se você está grávida do filho dele e ele tem uma noiva, porque ele age assim? Tendo esse ataque de ciúmes, para mim ele não passa de um covarde.

-- Eu não sei. Edward é muito difícil de ler.

-- O que você precisar pode contar comigo. —ele me estendeu um cartão. —Não só esse tipo de ajuda. Posso te dar um ombro, um braço e o meu coração.

-- Dean está bem, entendi.

Depois daquela cena infame, fiquei um pouco com Dean na enfermaria, mas logo que a enfermeira começou a limpar o seu nariz me retirei, pois o cheiro de sangue me enojava. Acabei encontrando-me com Alice e nós fomos embora. Eu sabia de uma forma ou de outra que eu tinha que dar um basta nas atitudes de Edward. Não é porque ele é pai desse bebê que sou obrigada a aturar os seus ataques. Eu tenho uma vida e ele tem outra, portanto a única ligação que temos é esse bebê.

 Era o que eu tentava confirmar para mim mesma, mas o meu coração era traiçoeiro. Pensar nele ou talvez vê-lo fazia o meu coração disparar e ficar nervosa com a sua presença. Eu não posso me apaixonar, ele é comprometido, mas é um prepotente, canalha.

-- Bella, o que houve?—minha mãe havia perguntado.

-- Ele tem nome e sobrenome. Edward Cullen.

-- Conta para mamãe. Você precisa, vamos para o seu quarto e espero que você não me esconda nada.

Talvez desabafar me faria um bem muito grande. Eu estava sufocada com tudo. Subi ás escadas pensando no que eu iria falar. Entrei no meu cantinho feliz onde eu se esquecia de todas as minhas aflições e de Edward Cullen, neste quarto eu pensava na minha maior preciosidade que era o meu filho.

Ela se sentou e colocou um travesseiro em suas pernas.

-- Vem cá bebê. —deitei a minha cabeça ali e ela começou a passar ás mãos em meu cabelo, como carinho de mãe é bom. – Eu sei que fui meio exagerada com você, mas era uma história meio absurda. Ah! Bella fiquei tão magoada, pois sempre imaginei que você encontraria um bom rapaz e se casaria, mas quando você me contou. A minha cabeçinha não queria entender e depois Charlie conversou comigo e fiquei feliz em ser avó e pensei que era muito nova para ser uma.

-- Mãe, eu te amo.

-- Meu bebê vai ter outro bebê. Então me conta como foi lá no “Hold”? Teve algum bonitão?.

-- Tem um amigo da faculdade que encontrei. O nome dele é Dean Winchester.

-- Amigo, Humm, sei. Ele é sexy?

-- Mãe.

-- Quem é sexy?. Se for o Jasper sei que ele é muito. —Alice era uma fofoqueira de marca maior.  Ela começou a rir.—Estou brincando. Mãe sabia que Bella arrasou o coração do petroleiro.

-- Petroleiro, Hum. Alice me conta, já que Bella não conta outros detalhes.

Alice retirou os seus sapatos e começou. Eu acho que ela poderia trabalhar em alguma revista de fofoca, já que ela não perdia nada que acontecia ao seu redor.

-- Ah, mãe, tenho que contar outra coisa.- ela suspirou.- De um lado temos Dean Winchester, alto e de olhos azuis tudo de bom, oh! Deus como o senhor é bom, do outro Edward Cullen que é a encarnação do pecado. —ela começou a se abanar. Será que Alice não tem vergonha na cara?.—Bella, seu eu fosse solteira e fosse um imã para homens gostosos. É melhor mudar o rumo dos meus pensamentos, eu amo o Jasper e não trocaria ele por nada desse mundo. Então, Bella quem você vai pegar primeiro?

-- Alice, por favor.

-- Bella, mesmo que ela fale brincando. Você não pode ficar sozinha para sempre. Edward Cullen também estava no Hold? Que coincidência. —ela fez uma cara de surpresa, o meu subconsciente me alertava que Renée sabia muito mais e queria omitir.

-- Enquanto vocês se atualizam. Eu irei tomar um banho.

Deixei-as sozinhas e fui tomar um banho. Entrei no chuveiro deixando a água quente me relaxar.

(...)

Depois de fazer um lanche reforçado, com suco, maçã e um sanduiche de queijo, peguei o meu velho pijama do ursinho Pooh e me deitei. A porta do meu quarto se abriu.

-- Bella, você ainda está acordada?.- Alice me perguntou. —Eu queria pedir desculpas, só estava brincando, mas irmã só quero que você seja feliz.

-- Tudo bem, Alice. —eu sussurrei.

-- Eu não quero incomodar, mas chegou um embrulho para você. Eu irei pegar.

Levantei-me imediatamente. Alice rapidamente voltou carregando um imenso urso com um filhote em seus braços e um grande laço em sua cabeça.

-- Ele tem um cartão, mas não o abri. Vou deixar você sozinha, sonhe com os anjos. - ela saiu e peguei o pequeno envelope perto do laço.

Abri o imediatamente, não crendo em suas palavras.

Olá Bella.

Eu lamento muito pelo meu comportamento no dia de hoje, entendo que não deve ter entendido á minha atitude, mas queria passar uma borracha em tudo que fiz, se for possível, é claro.

Gostaria de lhe convidar á vir á minha casa, pois quero conversar com você assuntos relacionados ao nosso filho.

Atenciosamente, Edward Cullen

Aquela mensagem me fez sentir um calafrio. Eu pensava que ele estava sendo sincero e como todo mundo merece uma segunda chance eu daria. Peguei o urso e era tão bonita a cena do seu filhote em seus braços, que já me fazia pensar em segurar o meu bebê.

Acordei um pouco ansiosa para encontrar Edward, empurrei as cobertas e fui escolher alguma roupa. Abri o meu antigo guarda roupa que possuía vários adesivos colados de desenhos, na porta da direita havia um pôster dos Backstrret Boys, porque eu não tirei isso ainda, é porque achava eles tão bonitos, mas é melhor parar com isso que já passei dessa época. Escolhi uma blusa verde de botões, a minha calça-jeans e um all-star. Perfeito. Fui direto para o banheiro e tomei um banho.

Banho tomado e deixei o meu cabelo do jeito que estava, apenas penteando com uma escova, é estou decente. Antes de pegar a minha bolsa, olhei-me no espelho a minha barriga já não estava à mesma coisa, ele estava crescendo perfeitamente.

-- Você está crescendo tão rápido, sei que posso ser um pouco exagerada, mas farei de tudo para lhe proteger de todos os males do mundo, te amarei muito. Você é a coisa mais preciosa que Deus me deu, mal posso esperar para lhe conhecer. Eu te amo, bebê.

Enquanto falava a minha mão ficou em cima da minha barriga, no fundo do meu ser algo me dizia que o bebê já sentia o meu amor por ele. Suspirei fundo e peguei a minha bolsa, é Bella está na hora de encarar Edward Cullen. Desci ás escadas, indo em direção á cozinha. Renée estava de frente ao fogão.

-- Irá sair, Bella?.—eu confirmei com a cabeça. —Mas, antes tome café da manhã que fiz especialmente para você.

-- Mãe, eu estou com pressa.

-- Não, bebê. Você irá comer primeiro, têm waffles, bacon, ovos. Anda meu netinho precisa de vitaminas e quero ver você comer tudo.

-- Está bem.

Comecei a comer tudo estava tão bom. Logo, Alice apareceu junto com Jasper.

-- Bom dia, Família.

-- Acordou animada sininho.

-- É que hoje irei comprar coisas para o meu sobrinho. - Jasper olhava tudo quieto, ele sempre foi assim, mas ele era legal.

Bacon, como eu adorava e agora estava muito bom. Aliás, tudo que é feito com amor e carinho da minha mãe, é bom.

-- Bella.—Jasper disse.—Eu não quero me intrometer, mas acho que você deveria exigir os seus direitos na justiça, pois um hospital como deles não deveria cometer erros assim. Eles estão brincando com vidas e isso não deve acontecer.

-- Acho que Jasper tem razão, mas o Saint Mathews iria contestar tudo. —Alice disse.

-- No momento não irei mexer nisso, Jasper, mas futuramente quem sabe. Assim como fui inseminada, eles poderiam ter errado em um remédio e muitas coisas, mas isso não me deixaria em paz, saindo na TV e jornais.

-- A Virgem Maria Da Flórida.

-- Alice, eu exijo respeito com a sua irmã.

Levantei da mesa e me virei para a minha mãe.

-- Eu irei sair, não se preocupe, voltarei logo.

-- Bella me desculpe. Foi só uma brincadeira.

-- Tudo bem, pixie.

Eu ri com isso, estava levando tudo numa boa. Sai de casa andando até a outra rua que passava uma enorme quantidade de táxi por causa de um shopping que havia perto. Havia vários disponíveis e peguei um com um senhor bem simpático.

-- Eu irei para a avenida do estado.

O meu caminho começava ali. Provavelmente todos conheciam aquele endereço, onde só havia mansões de pessoas ilustres. Pela janela olhei para o céu e não queria crer no que via, pois o tempo estava mudando, quando saí o sol estava maravilhoso e agora pelo que vejo irá chover. Só espero que chegue antes ao meu destino.

Paguei ao simpático taxista e desci a chuva fina já havia começado. Um enorme esquema de segurança ficava em frente aquele lugar. Aproximei de um dos seguranças que tinha um crachá escrito Jimmy.

-- Srta. Swan?.—ele me perguntou.

-- Sim

-- O Sr.Cullen está aguardando.—eu passei pelos grandes portões de ferro e a chuva começou a ficar forte demais.—É aquela ali, pode entrar.

Ele me indicou uma mansão com um grande muro e portão, o abri e entrei. A casa possuía dois andares, mas não reparei muito e toquei logo a campainha. Eu estava molhada e tremendo de frio por causa desse temporal repentino, estava parecendo que estava em Forks e não na Flórida.

-- Bella, mas o que diabos?.—ele me puxou para dentro e se aproximou de mim.—Você está com frio?. Precisa trocar essa roupa, pois não quero que fique doente.

Ele me pegou em seu colo e começou á subir escadas. Ele abriu uma posta e me fez sentar na beirada de uma cama. Trouxe a sua mão a minha testa.

-- Calma, você não sentirá mais frio. – ele me abraçou, ficamos assim durante um tempo. Depois ele começou a abrir a minha blusa verde de botões.

-- N..ão.

-- Eu não irei fazer nada, só não quero que fique doente. Você tomara um banho quente e comerá alguma coisa.

Ele continuou a abrir botão por botão e depois me ajudou a retirar.  O seu olhar foi diretamente para os meus lábios que muito provavelmente deveria está roxo. Eu segui todo o seu movimento, nossas respirações próximas e cada vez mais próximas. Levei a minha mão a sua nuca e o puxei para mim.

PDV Bella.

Os meus batimentos cardíacos se aceleraram imediatamente. Conforme o puxei, entreabri os meus lábios e fechei os meus olhos. Então, ele finalmente me beijou, quando sua língua invadiu a minha boca senti algo que não senti com os outros quase beijos. A minha mão estava em seu cabelo, entrelaçando-os. Sua língua explorava todos os cantos. O beijo que começou suave estava se tornando intenso, ouvi um gemido de Edward e decidi que era hora de parar.

Dei um selinho e nos separamos, mas nossas testas estavam coladas. Aquela imensidão verde me fitou e eu encarei a minha realidade estando sem a minha blusa. Corei mais do que uma plantação inteira de tomates. Eu não conseguia me mover e nem falar. A minha respiração ainda estava acelerada e no meu interior, eu queria continuar, mas ainda não era o momento.

-- Acho melhor você retirar a sua roupa molhada. Eu irei ver alguma roupa para você vestir. –Ele havia se pronunciado e eu ainda estava ali parada pensando no beijo, era melhor para um pouco. Ainda levei a minha mão á minha boca tocando os meus lábios.

Ele voltou com duas peças azuis em seus braços. – Bem, eu acho que isso irá te esquentar, poderá ficar um pouco grande, mas use. Enquanto, você tomar um banho, irei providenciar algo para você comer.

-- Edward, eu tenho que voltar para casa.

-- Eu não irei você ir embora com essa tempestade do lado de fora. Fique aqui, descansando, pois você pegou uma chuva e não faz bem. —ele tocou o meu rosto delicadamente. – Não fique preocupada com nada. Falarei para a sua mãe que está aqui segura.

-- Obrigada, Edward.

Ele se retirou e peguei o pijama de seda azul dele, seguindo em direção ao seu banheiro. Quando abri a porta, pude reparar em cada detalhe contido ali. Tudo era bonito, tanto quanto as porcelanas, os vidros e uma banheira. Só que eu iria usar a banheira, tomara que Edward não se importe. Abri as torneiras e conforme iria encher eu mexia com a mão na água. Quando ela estava totalmente cheia, fechei as torneiras e retirei o restante da minha roupa molhada e coloquei em um canto. Peguei um vidro escrito “morangos” e despejei um pouco na banheira, mas eu queria mesmo era fazer espuma. Estava tudo perfeito e entrei de vez.

Era relaxante. Se Alice visse essa banheira provavelmente iria fazer Jasper dar um jeito para arranjar. Eu estava bem como nunca estive, mas tudo era culpa daquele maravilhoso beijo que dei em Edward.

-- “Cause you feel like paradise, and I need a vacation tonight, so if I said I want your body now, would you hold it against me”.—comecei a cantarolar.-- Hey, you might think that I'm crazy, But you know I'm just your type might be little hazy, But you just cannot deny

Eu estava boa de memória, pois ouvi essa música da Britney em algum lugar que não lembro, acho que ainda era da época da faculdade. Faculdade, eu sentia muita falta, mas pretendo depois que o meu bebê nascer e ele completar um ano, retornarei para a faculdade.

-- If I said my heart was beating loud, if we could escape the crowd somehow if I said I want your body now would you hold it against me?

Cantando nem percebi, quando a porta foi aberta.

-- Desculpe Bella. Apenas esqueci-me de dar-lhe toalhas limpas. – eu havia me abaixado um pouco e fui levantando aos poucos. De vermelha acho que o meu rosto estava já em vinho.

Essa é uma situação constrangedora, estou em uma banheira pelada e o pai do seu futuro filho, entra e você se assusta. Que bom.

-- Tudo bem.

-- Então, gostou da banheira?

-- Si..sim.—eu estava nervosa com ele ali dentro.

-- Que bom. Eu nunca havia usado, acho melhor deixar você sozinha. – ele se retirou e fechou a porta.

Fiquei ainda mais um tempo ali e depois sai. Primeiro usei a toalha e depois um roupão que Edward havia deixado. Abri um dos armários e encontrei uma escova de cabelos. Escovei o meu cabelo que até estava melhor. Peguei o pijama de seda que havia deixado sobre uma bancada vazia e o vesti, era macio. Havia ficado grande, mas nada que não se pudesse dar um jeito.

Quando saí pela porta. Edward estava sentado sorrindo na cama.

-- Acho que exagerei um pouco, mas ajudo você.

Ele se levantou e veio até mim. Dobrou primeiro a direita e depois esquerda.

-- Pronto.

-- Obrigada.

-- Acho que você precisa comer alguma coisa. Eu pedi que fizessem uma sopa de legumes para prevenir um possível resfriado e então descanse, enquanto não fica pronto.

-- Eu não estou com fome. —ele me deu um olhar irritado. —e eu estou bem. Eu não agüento ficar muito tempo sem fazer nada.

Ele me pegou no colo e me, pois deitada na cama. Cobriu-me e ainda deu um beijo na minha testa.

-- Fique quieta. Eu já retornarei. Cuide da coisa mais preciosa que tenho, pois ela está com você.

-- Eu cuidarei.

Obedeci a ás suas ordens senão era capaz de me amarrar aquela cama.

(...)

Depois de já ter me alimentado, estava entediada. Ainda continuava chovendo. Conversei com a Senna que foi muito simpática e agradável. Descobri que ela era irmã de Zafrina, a moça que Esme havia me forçado a aceitar em Forks, para que evitasse que eu me esforçasse.

Cansada de ficar sem fazer nada, empurrei as cobertas para o lado e levantei. Eu estava descalça e assim fiquei. Sai pelos corredores e vi uma porta ao lado, como eu sou curiosa. Abri a porta e olhei, era mais um quarto, só que era de uma mulher. Havia fotos por todos os cantos. Olhei melhor uma das fotos e conhecia aquela pessoa. Peguei o porta retrato em minhas mãos e pude observar melhor. As duas sorrindo uma para outra. Kate e Tanya. Então, elas eram irmãs, mas porque ela dizia que não se dava bem com sua irmã. Mais fotos dela e de Edward com um cachorro.

-- Srta?.

-- Senna, quase que levo um susto.

-- Desculpe, eu vi a porta do quarto aberto e estranhei. Finalmente aquela cobra não está aqui. É melhor sairmos daqui, se o senhor Cullen nos ver aqui, não irá gostar.

-- Senna, por quê?.—eu perguntei, enquanto saímos.

-- Isso não é assunto para se dizer. Digamos que Tanya Denali não ama nem a ela mesma. Vamos mudar de assunto, estou fazendo um bolo gostaria de ir a cozinha experimentar a calda.

-- Eu adoraria.

Eu a segui e desci ás escadas. Passamos pela sala de jantar e chegamos a cozinha mil vezes maior que a da minha mãe. Se ela visse essa provavelmente iria querer uma. Sentei em uma cadeira ficando de frente para a Senna que estava trazendo o bolo. Amo bolo.

-- Quer colocar a calda?.—ela me perguntou, enquanto pegava uma panela cheia de chocolate.

-- Claro.

Fui colocado a calda calmamente, mas o cheiro já me dava vontade. Peguei a espátula e fui ajeitando.

-- Senna, eu posso rapar. Parece-me delicioso.

-- Claro.

Comecei a limpar a colher, estava muito bom. Quando apareceu uma pequena criaturinha de cabelos pretos e olhos azuis, era extremamente corada. Tão linda.

-- Oi. —ela falou timidamente.

-- Oh, querida. Eu já iria em casa, mas você é impaciente. Sabe que não pode ficar aqui.

-- Mas, quelo ficar aqui.

-- Srta?.

-- Ela pode ficar aqui, não me incomodará em nada. Então, pequena quer calda?.

-- Hum.

-- É a sua filha, Senna?.

-- Sim, desculpe por anteriormente, mas é que a cobra não permitia que ela ficasse aqui.

-- Ela pode ficar. Uma criança tão bonita como essa é impossível não se encantar. Quantos anos você tem?

Eu perguntei para ela, mas a sua boca e bochecha já estava tomada por calda de chocolate.

-- Assim. - ela havia feito quatro com os dedos.

Eu fiquei a observando. Será que o meu filho ou filha seria assim? Perspicaz, inteligente e conquistaria á todos. Fiquei vendo ela se esbaldando na calda, logo depois ajudei a limpá-la.

-- Eu quelo mostrar o meu no blinquedo pla você. Mãe, eu irei ir mostra pla ela.

Ela pegou a minha mão e saiu puxando pelo corredor. A chuva havia diminuído e por incrível que pareça, eu não queria ir embora daqui. Ela me mostrou um quebra cabeça muito interessante das princesas. Mostrou os seus retratos, ela fez um desenho para mim, que possuía três pessoas. Edward, eu e uma criança, segundo ela, era muitos rabiscos, mas ela desenhava de um forma que se dava para compreender. Agora, Meg estava passando uma escova em meu cabelo.

-- Você conhece a bruxa malvada?

-- Eu não. Quem é essa?.

-- a Tanya aqlela que é num sei lá o que do Eward.

-- Não a conheço.

-- Então, plosso te chamar de tia?

-- Pode Meg.

Edward estava olhando pela porta.

-- Finalmente, te encontrei. Eu pensei que você havia ido embora, mas Senna me disse onde estava. —ele suspirou. —Meg, empresta ela por alguns minutos?.

-- Tá.

-- Eu volto para brincar com você.

Dei-lhe um beijo em sua testa e segui Edward. Estávamos na sala e ele tinha um envelope nas mãos.

-- Eu não quero que se sinta pressionada. Quero que leia com calma e se você for contra alguma coisa fale. Pense no nosso filho.

Sentada na sala. Abri o envelope e retirei o papel peguei uma almofada e coloquei sobre as minhas pernas.

Era uma espécie de contrato. Começava falando os nomes e tal de proclames, mordi o meu lábio inferior e cheguei finalmente ás clausulas.

A primeira falava de uma boa pensão e direito a casa ou apartamento para o meu filho, onde quisesse. A segunda era que Edward teria direito para ver a criança nos finais de semana, enquanto fosse bebê e depois que ele estivesse maior ás visitas seriam constantes e também queria o direito para levá-lo para viagens para fora do país. A terceira que qualquer decisão a ser tomada deveria comunicar á ele. A quarta e última era que eu não deveria levar o nosso filho para nenhum lugar sem avisá-lo.

-- Isso é meio estúpido, Edward.

-- Entendo o seu ponto de vista, mas entenda o meu. Eu não quero perder nada da vida do nosso filho.

-- Em relação á casa. Eu quero uma em Forks, não exagerada, mas confortável. Não irei ficar em Forks. Depois que o bebê, estiver com um ano eu pretendo retornar a minha faculdade.

-- Você não tem necessidade, mas se é a sua decisão respeitarei. Há mais alguma coisa que queira colocar.

-- Eu gostaria que a sua noiva não convivesse com o meu filho.

-- Está bem.

Ele me estendeu uma caneta. Pensei se assinaria ou não. Olhei novamente para o papel a minha frente. Talvez, eu estava sendo meio apressada. Eu deveria pedir a opinião de Jasper, ele é advogado me diria se aquilo era completamente um exagero. Edward se sentou ao meu lado. Ele ficou parado só me observando. Eu não poderia assinar algo que eu ainda possuía dúvidas.

-- Eu.

Ele me beijou novamente e o correspondi. A língua percorria meus lábios sem pressa, entreabrindo-os e tocando minha própria língua

Ouvimos passos mais ignoramos.

-- Humm.- alguém pigarreou.

Nós ainda estávamos com as testas coladas.

-- Edward. Graças á Deus que se separou daquela coisa. Que surpresa agradável, não quero interromper nada. Finjam que nem estou aqui.

-- Mãe. O que faz aqui?

-- Eu vim com Alfred comprar coisas para o meu netinho e já que Bella, está aqui ficará melhor ainda.

Esme olhava para nós com um grande sorriso malicioso. Edward havia mudado de uma hora para outra, antes estava calmo e agora parecia um vulcão prestes a soltar larva.


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