Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 3
Capítulo 2- Sr.Cullen e Surpresas.


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente.
fiquei muito feliz com as reviews e escrevi esse capitulo o mais rápido que pude..
bjs..e tenham um bom capitulo.



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PDV Bella

A minha cabeça doía parecia que havia passado um trator sobre ela. Abri os meus olhos lentamente e olhei para o teto. Eu ainda deveria está naquele hospital. Pelo visto o exame teria terminado. Levantei-me com toda a força do mundo, pois eu correria para sair dali.

“Eu odiava hospitais”

Sentei na beirada da cama e olhei ao redor. O que diabos eu fazia em um quarto como esse? Era extremamente “luxuoso” demais para uma simples estudante de literatura como eu. A cama era um pouco mais confortável, havia uma enorme televisão plasma, em um canto pude perceber uma pequena geladeira. Sem contar revistas de diferentes tipos, será que fui confundida?

A porta se abriu, mas eu não estava acreditando no que estava vendo. O estranho do elevador estava na minha porta e me olhava estranhamente. A personificação de Adônis estava na minha frente e eu estava calada.

- O que você faz aqui?- ele me perguntou.  A sua voz estava alterada, era como se eu estivesse feito alguma coisa errada, mas eu não entendia completamente nada. – Não tem boca para falar. Então, irei perguntar de novo. O que faz no quarto que deveria ser da minha noiva?

Tudo faria um pouco de sentindo na minha mente, mas eu não seria confundida até no exame. Eu estou ficando maluca. Enquanto ficava perdida em meus pensamentos. Ele me pegou pelo braço e começou a me sacudir.

- Eu..Não..Sei.. Por Favor, está me machucando. – o meu braço estava começando a doer. Ele parecia transtornado, mas furioso de um jeito pavoroso. Os seus olhos transmitiam raiva, mas mesmo assim não deixavam de ser maravilhosos.

- Anda, Diga-me o seu nome. - ele continuou a me sacudir. A minha vontade era me afastar dele, mas aqueles braços e aquela aproximação não estavam fazendo bem á minha sanidade. - Qual o seu nome?

- Be..- a porta foi aberta e um médico entrou sorrindo. Esse não era o mesmo que havia me atendido.

- Sr.Cullen, O que está havendo aqui?.- ele prontamente viu a minha expressão de medo passar para alívio. O deus grego soltou-me e ficou me encarando. – Algum problema?

- Por que a minha noiva não está neste quarto? A incompetência de vocês é tão grande assim. Olhe aqui Aro, estou pagando muito caro para isso dar certo. Eu não aceito erros ou qualquer outra desculpa. - o que esse homem possuía de beleza tinha de ignorância. Suportar ele deveria ser como um grande castigo. Poucos minutos e já não conseguia ficar no mesmo ambiente que ele.

- Minhas Sinceras desculpas. A sua noiva foi levada para uma suíte muito, mais confortável que essa. Ela estava muito exausta devido à operação que sofreu, mas agora está tudo bem. Venha eu pedirei á uma enfermeira que o acompanhe. - o médico o levou até a porta e fez um sinal para enfermeira. Um homem extremamente maravilhoso, mas era um poço de arrogância.

O médico se voltou para mim. Ele mantinha aquele mesmo sorriso de antes.

- Como se sente? Você pode se sentir um pouco tonta devido á medicação, mas nada muito preocupante. O exame foi um sucesso e prepare se que daqui para frente muita coisa irá mudar na sua vida. Não fique resignada, daqui á alguns meses tudo mudará e você será a mulher mais sortuda desse país. Agora, tenho que ir. Tenho que ver outro paciente. Até breve.

Ele se retirou e fechou á porta atrás de si. O que ele queria dizer com a “mulher mais sortuda desse país”? Estava tudo estranho, desde o médico até o hospital. Os indivíduos mais malucos que já conheci.

(Um Mês Depois)

PDV Edward.

A irritação tomava todo o meu ser, pois como isso poderia ter acontecido. Já era demais a cobrança de meus pais vinte e quatro horas por dia por causa de um herdeiro e ainda me acontecia isso. Quando fosse processar aquele maldito hospital os lembrarei de quanto os paguei para não fazer o procedimento.

Com a freqüente cobrança de herdeiros da minha família, fiquei com um pouco de medo, não era questão de fazê-los e sim de não poder dá-los os tão queridos netos. Havia certa probabilidade que isso acontecesse e não pensei duas vezes quando ouvi falar disso. A minha irmã Rosálie não pode ter o tão sonhado filho que ela quer, mas tudo sobra para mim. Além de ser o mais velho e comandar as coisas da família.

Um Milhão de Dólares.

Foi o preço que paguei para que o meu espermartozóide fosse bem guardado naquele hospital, pois quando precisasse ele estaria lá. A incredulidade do destino Fez com que ele misteriosamente desaparecesse. Com tantos problemas na minha cabeça, jamais pensei que o Saint Mathews. Um hospital tão renomado, cujo fui o primeiro que eles procuraram para este avanço. Em algum lugar o meu filho poderia ou não existir.

O helicóptero pousou no heliporto do hospital. A porta foi aberta e desci com os passos imponentes. Eu queria que eles ficassem assustados por tudo que estaria por vir. O pequeno erro absurdo deles teria um peso muito grande.

- Sr. Cullen é uma imensa honra para todos nós que esteja aqui.- aquela imensa estupidez dele me resignava.

- Eu não tenho nenhuma honra em lhe ver. - eu respondi causando lhe um pavor. – Aliás, não vejo à hora em saber o que aconteceu com o meu esperma.

- Sr. Cullen nós não sabemos o que houve. O hospital se responsabilizará por tudo e nós o garantimos que isso não irá acontecer novamente. - nenhum procedimento mais eu faria com esse bando de incompetentes.

(...)

Na sala de reuniões poderia se perceber o quanto incompetentes todos eles eram.

- Sr.Cullen, eu acho que houve um grande equivoco. Alguns dias depois, o hospital estava uma tremenda confusão. Devido ao surto de doenças que surgiu em uma Universidade. - eles estavam me enrolando. Dava-se para perceber.

- E o que isso tem haver com o meu problema? Olha, eu não quero saber de doenças, faculdades, ou seja, lá o que for. O que aconteceu com o meu espermartozóide?

A porta da sala foi aberta em um baque.

- Sr. Carter, acho que sabemos o que aconteceu. O hospital estava um pouco confuso aquele dia, pois exames saíram errados e trocas de pacientes. A Noiva do Sr.Cullen tinha um pequeno procedimento á ser feito nela, antes da inseminação e nós a confundimos com uma estudante e acho que a inseminamos.

Aquilo tudo foi demais.

- Vocês inseminaram errado?. Olha aqui, eu não paguei essa porcaria de hospital para acontecer isso. Vocês tinham a obrigação de verificar isso tudo e agora como eu ficarei sem o meu filho. Eu não me importo quem seja a mulher que foi inseminada. Eu quero saber quem é ela. – todos eles se entreolharam. - Eu estou esperando á resposta. Os jornais ficaram felizes em saber o que está havendo dentro desse hospital, não é Doutor Carter?

- Sr.Cullen, nos últimos tempos temos recebidos várias estudantes da Universidade Central Da Flórida. Eu não posso confirmar nada concreto.

- Quem é que fez esse procedimento?- Eu tentei lembrar-se do dia em que Tanya fez a operação de retirada do DIU*. O quarto que ela supostamente deveria está, mas outra mulher o estava usando. Ainda me recordo muito bem de suas feições. – Como um hospital vocês devem ter a lista de todos os pacientes. Eu não irei complicar muito, descubram quem foi inseminada ou senão a fama do hospital irá por água á baixo.

PDV Bella.

Nos últimos dias eu estava me sentindo estranha. Deveria ser só impressão, pois a minha vida estava uma correria. Eu estava na biblioteca revendo no computador a lista de devedores de livros. Eram muitos e a multa estava correndo conforme a demora da entrega. Acho que cinco dólares por dia não é nada para ninguém.

- Olá, Bella.- rapidamente eu levantei os meus olhos para encarar aquela imensidão azul. Dean Winchester o cara perfeito que deveria ser o sonho de várias garotas aqui da faculdade e também ele era filho de um desses homens do petróleo. O único defeito dele era ser mulherengo, porque era o que mais se notava. Ele deveria ter outros, mas não perceptível.

- Olá, Dean. A que devo á honra da sua visita até o balcão. - ele sorriu. Algumas garotas que passavam olhavam para a sua bunda. – Alguma ajuda com algum trabalho?- perguntei já que era meio evidente isso.

- Bella, você é a minha salvação. Eu não sei o que faria sem você. Eu tenho um trabalho horrível de História e preciso da sua ajuda.

- Entre e sente-se aqui perto que eu o ajudo. - ele entrou e se sentou. - Qual é o assunto Dean?.

- É sobre a independência dos Estados Unidos. Como eu odeio história.

- Dean, eu irei ver um bom livro que fala sobre o assunto e vamos fazer a primeira parte. - ele sorriu.

Eu me levantei e senti uma tontura. Levei á mão á minha cabeça.

- Bella, você está bem?- ele perguntou preocupado.

- Sim, estou ótima. - tentei garantir, mas eu não estava bem.

Quando o percebi estava me amparando.

- Você não está bem Bella. Eu irei ver alguém para te substituir. - ele me pegou em seu colo. Olhou para todos os cantos. - Ashley, substitui a Bella. Ela não está bem.

Ele me levou para fora do campus e eu estava ficando enjoada. Oh! Deus faça que eu não vomite nele.  Pude perceber que ele me levava para o seu dormitório. Com um chute ele abriu a porta. Deitou-me no sofá delicadamente.

- Bella,você quer algum remédio? Quer que eu te leve ao médico do campus? .- ele estava sendo gentil demais. Nunca pensei que um mulherengo nato como ele pudesse ser assim.

- Chame a minha colega de quarto e eu preciso ir ao banheiro. - eu já não conseguia mais segurar. Ele me carregou até o banheiro e quando não consegui mais suportar. Separei-me dele e vomitei tudo o que tinha e não tinha dentro do meu estômago.

- Eu vou chamar á sua amiga.

Eu fiquei ali vomitando. Certo tempo depois sentei no chão e encostei á minha cabeça na parede fria.

- Bella, O que houve?. Fiquei muito preocupada. - Kate estava com sua expressão preocupada. Ela se abaixou até mim e passou a mão em meu rosto. - Eu pedi á um amigo meu que estuda medicina vir dá uma olhadinha em você.

- Kate, não.

- É melhor Bells. Eu sei que você não gosta de médicos, mas é necessário no momento. - eu tentei levantar, mas não consegui. Dean ajudou-me novamente. Todos nós fomos para á sala.

- Bem, Bella. Você pode ter comido alguma coisa que tenha lhe feito mal ou o seu mal-estar é constante?- Kate não parava de olhar para ele, provavelmente ela era uma admiradora nata dele.

- Só algumas coisas como comer o tempo todo e essa tontura e agora o vômito. – ele me olhou seriamente.

- A sua mestruação está atrasada?.

- Hum, sim ela sempre está.

- Olha, eu ainda sou um estudante, mas tenho alguma experiência e acho que você deveria ir á um médico. Você deve está grávida.

Eu comecei a rir que nem uma louca.

- Como? Se eu nunca transei com alguém. Espera, eu ainda sou virgem não tem possibilidade disso acontecer. - Uma coisa totalmente impossível.

- Bella, não tem como fazer filho sem sexo. Há não ser uma inseminação. - Dean falou.

- Eu não fiz nenhum dos dois. Kate. - ela poderia me defender.

- Eu vivo com a Bella há um bom tempo e nunca á vi sair com alguém. Isso tudo está muito estranho. Garret, você pode está enganado.

- Bem, pode ser, mas eu irei trazer o exame de farmácia para você. Nas vias das dúvidas. Os sintomas não estão fazendo sentido.

Tudo não fazia sentido no momento para mim e para ninguém. Eu preferia encarar isso como uma piada, pois eu não era a nova Maria. Esperava que tudo fosse uma enorme confusão que Garret apenas estivesse se confundido e tudo não passava de uma virose boba.


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