No Capitulo Anterior:

— Deixe o entrar, Dean. Só peço que não comente nada a respeito, apenas os veja.

— Você ouviu Cullen.

Só esperava que não me decepcionasse com Edward, pois a cota já havia batido todos os recordes, segui em frente com Masen.

Capitulo 23 – Mudando aos poucos.

PDV Bella.

Eu dei somente alguns passos com Masen em meu colo, pois não queria encarar Edward tão cedo. Estava sendo completamente uma covarde, mas que não deveria ser, pois não havia feito nada de errado.

Era ele que havia feito e ainda brincado com os meus sentimentos e enganado - me desde o começo, sendo uma tola cai direitinho. Mas agora isso ja não importava, não cairia mais, seja para quem fosse. O que importava agora era os meus filhos e principalmete Elizabeth que parecia haver melhorado um pouco. No andar de baixo, escutei aquela voz tão conhecida por mim que resolvi ignorar e voltar para o quarto.

Se Edward queria ver os bebês que visse, mas que não importunasse a mim e nem comentasse sobre nada, pois no momento em que estava seria capaz de acabar com a raça dele. Entrei no quarto juntamente com Masen que parecia estar percebendo tudo que acontecia ao seu redor, enquanto Elizabeth e Vanessa ressonavam tranquilamente. Graças a Deus, Vanessa estava melhor e deixava-me um pouco mais tranquila.

Escutei os passos que estavam próximos e orei mentalmente para que possuísse totalmente controle, quando Edward passasse por aquela porta. Pois do jeito que me encontrava era capaz de esmagar aquela cara safada dele juntamente com aquela vagabunda, mas eles que me aguardem, pois os dois receberiam o meu troco. Eles que pensassem que eu era uma tola, pois o melhor está bem guardado.

— Cullen. Você está sob o meu teto e tem que seguir as minhas regras. Caso não as cumpra te colocarei para fora sem pestanejar. — Eu escutei o sorriso sarcástico típico de Edward.

— Winchester. Não venha bancar o protetor da Bella. Aliás, não dou nem uma semana para ela voltar para mim.

— Ora seu filho da mãe. Eu irei acabar com você e isso não está longe.

Percebi que teria que interferir, antes que eles acordassem os meus filhos. Sai daquele quarto e fechei a porta, para que o bebê não nos escutasse.

— Os dois podem parar. Eu não quero confusão aqui porque os meus bebês estão atrás daquela porta dormindo. Se vocês quiserem se matar vão lá para fora, okay? Edward pare de ser esse convencido estupido, aliás, não voltarei para você como disse. No momento prefiro homens mais confiáveis e que sejam melhores de cama do que você. — Coloquei o meu dedo indicador sobre o seu lábio. — Fique bem quietinho, se é para ver os bebês que os vejam, mas não arrume confusão. Estou cansada de olhar para a sua cara nojenta e escutar a sua voz.

— Isso não ficará assim, Isabella.

— Como eu disse bem quietinho. Vamos, Dean temos coisas melhores para fazer. — Abri um sorrisinho malicioso para ele. — Caso necessite de algo chame a Sra. Constance.

Ainda estava tentando entender como Edward podia ser assim.

— Vamos tomar um chocolate quente, Bella. Esqueça o Cullen, por enquanto.

Aceitei de bom grado a oferta de Dean, precisava relaxar e não dar ibope algum para Edward, pois era isso que ele queria. Ele foi para o quarto dos bebês, onde era supervisionado pela Sra. Constance. Dentro de mim, eu tinha medo de que Edward levasse os meus bebês, mas ele não poderia fazer isso, são os meus filhos, fui eu que os pus no mundo, porém o esperma era do Edward, que sabe se lá como foi parar em mim.

Era isso, a minha cabeça já estava dando um nó bem grande e reforçado. Segui Dean até a imensa cozinha daquela casa, se é que pode se chamar assim, sentei-me e ele me ofereceu uma xicara com um delicioso aroma de chocolate. Assoprei um pouco, pois estava fumegante e com medo de queimar a língua.

— Está delicioso.

— Obrigado. Eu mesmo o fiz, aprendi com a Sra. Constance.

— Faz muito tempo que a Sra. Constance está aqui? Sem querer ser intrometida.

— É claro que não, Bella. A Sra. Constance praticamente criou a mim e a Sam, assim posso dizer. Desde que usava fraldas, após a minha mãe morrer, ela nos criou. Levava-nos para todos os lados e eu adorava, pois o meu pai não tinha muito tempo, até em reunião escolares estava presente. A considero muito e não a vejo longe daqui.

— É muito bonito isso, Dean. A Sra. Constance parece me ser muito bondosa e foi muito gentil ajudando-me com os bebês.

— Ela adora bebês, só que infelizmente não pode ter filhos. Acabou que teve os de consideração, digamos que ela está esperando para criar os meus filhos e os de Sam algum dia, mas acho que irá demorar um pouco.

— Demorar? Nunca se sabe o dia de amanhã. Quando comecei a faculdade se quer poderia imaginar que ficaria grávida, antes de terminar e que ainda teria três bebês. Hoje, estou aqui na sua frente e com três bebês maravilhosos que posso chamar de meus.

— Não é por isso. Se fosse por mim, já teria vários, mas ainda não encontrei a pessoa perfeita para ser a mãe dos meus filhos.

— Quem sabe ela não está em algum lugar a sua procura? Mais dia ou menos dias, nós saberemos essa resposta.

Começamos a rir os dois ao mesmo tempo, enquanto comecei a escutar o choro dos bebês. Era melhor ir logo amamenta-los. Sai praticamente correndo, pois quando um começava os outros dois acompanhavam. Sendo seguido por Dean que ficou um pouco assustado com os três bebês praticamente gritando e chorando ao mesmo tempo naquele quarto.

A Sra. Constance ajudou – me segurando Elizabeth, enquanto Edward estava com Masen e eu começava a pegar Vanessa.

— Eu tenho mamadeiras com leite materno de reserva, só preciso que vocês deem para mim, por favor. —Mas Vanessa, iria com o peito mesmo. Sentei - me em uma poltrona e abri os botões da minha blusa sem vergonha alguma. O barulho de sucção começou logo em seguida e aquilo me aliviou. — Devagar, Vanessa.

Ela era muito gulosa e apressada. Dean me olhava estupefato e Edward, já deveria está acostumado com aquilo. Masen estava tranquilo em sua mamadeira, Elizabeth também, era complicado dar o peito para eles ao mesmo tempo, mas tentava fazer o melhor para que cada um tivesse a sua chance.

— É sempre tão bom ter bebês nessa casa. Não é meu anjinho? Eles são uma graça.

— São sim, Sra. Constance.

Masen foi o primeiro a terminar a sua mamadeira, Edward o pôs para que arrotasse e aos pouco foi adormecendo. Elizabeth ainda mamava, mas de um jeito moderado. Vanessa continuava firme e forte.

— Eu preciso ir, volto para ver os bebês outro dia. — Edward se despediu dando um beijo em cada um dos bebês.

— Acompanho você até a saída para que não erre.

Dean disse a ele e a minha mente quase entrou em colapso.

Eu não irei fraquejar.

Eu não irei fraquejar.

Eu não irei fraquejar.

Você foi tola demais Bella, mostre o que você realmente é, mãe, poderosa e que nunca mais irá deixar homem nenhum te fazer de tola principalmente o pai dos seus bebês.

Edward.

PDV Edward.

Eu odeio Dean Winchester.

Eu odeio Dean Winchester.

Eu odeio Dean Winchester.

Quem ele pensava que era? Para falar comigo daquele jeito. Deveria ser um verme miserável que faria questão de esmaga-los com as minhas próprias mãos, com tanta raiva que estava sentido nesse momento. Acelerei o volvo e acho que deveria está a mais de 150 km, pouco me importava essa velocidade, mas uma pequena voz surgiu em minha mente.

“Você ainda têm três filhos, Edward”. Se você deixa-los é o desgraçado do Winchester que irá assumi-los.

Comecei a bater na porcaria do volante e ultrapassei o carro que estava na minha frente. Do jeito que me encontrava era capaz de matar o primeiro que aparecesse na minha frente. Era uma porcaria de pessoa aquele Winchester, mas teria que dar algum jeito ou tentar tirar – lo do meu caminho. Ele deveria possuir um ponto fraco, mas teria que descobrir ou lembrar já que convivi bastante tempo com aquele bastardo naquela bendita escola.

Em apenas poucos minutos cheguei a casa e estacionei o volvo de qualquer jeito, pouco me importava o jeito que o havia deixado agora. Chutava tudo o que via pela frente, inclusive a porta só que doeria um pouco.

Eu estava totalmente e completamente descontrolado de ciúmes de Bella, mas como? Ciúmes não! Raiva, por causa daquele maldito do Winchester que sempre está tentando ter algo que foi meu. Como os meus filhos e Bella.

— MALDITO!

Joguei o vaso de flores que estava logo na entrada contra a parede. Eu necessitava esvair essa raiva urgentemente.

— Eward. Estlá tuido bem?

Ouvi aquela doce voz e olhei para Meg ali na minha frente, preocupada com alguém que não merecia compaixão alguma. Ela era um doce e me fazia pensar se dos jeitos que as coisas se encontravam, algum dia os meus filhos se preocupariam comigo da mesma forma, caso fossem criados por mim.

— Está, Meg. — Abaixei-me ficando da sua altura — Obrigado, por se preocupar.

Dei um beijo em sua testa e ela ficou toda envergonhada.

— Nadinha, Eward. — Meg suspirou. — A bluxa malvada está aqui. Não dreixa ela ficar;

— Bruxa?

Eu deveria entender o que significava “Bruxa para ela”

— Ora, Ora, mas que cena mais comovente.

— TANYA, MAS O QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO NA MINHA CASA?

— Eu vim te visitar, meu amor. — Disse-lhe enquanto descia ás escadas. — Aliás, nós temos muito o que conversar. Anda Pirralha intrometida suma daqui.

— Tanya. Olha como fala dentro da minha casa, fale logo, pois não estou com a mínima vontade de escutar qualquer coisa que saia dessa sua boca.

— Ai, Amor. Você está nervoso? Deve- se por causa daquela Bella, inteligente ela não é? Trocou você por ele, é claro que ele tem mais dinheiro e eu soube que ele está louco para ter filhos. Já foi com a bagagem completa. —Não aguentei e levei as minhas duas mãos para o seu pescoço. — E..dwarrrd. Voc...sufocando.

— Aprenda uma coisa, Tanya. Não brinque com certas coisas, quando está próximo a mim. Entendido? Irei te soltar, mas se atreva a falar mais alguma coisa sobre esse assunto e acabo com você com as minhas próprias mãos.

— Você realmente quase me matou. Mas me da uma vontade de te agarrar, quando está assim nervoso.

— Tanya, pare de rodeios e diga logo o que você quer.

— Você, meu amor. — Eu dei-lhe um olhar de desprezo, enquanto ela me cercava. — Além do mais, eu me contentaria em ser uma Cullen. Sabe Edward sempre escutei a minha mãe dizendo que queria ser uma Cullen e do nada apareceu um bicho do mato e arrancou o seu pai do caminho dela, mas eles tiveram algo o que rendeu a “Santa Katrina”. Mas mamãe não ficou nada satisfeita e agora, quem irá vinga-la serei eu. Eu trago a Bella de volta para você com aquelas crianças adoráveis, acabo com o Dean Winchester e você se casa comigo, simples assim. Finalmente, viro uma Cullen e todos ficam felizes.

— Tanya. Você está completamente maluca.

Escutei a porta sendo aberta e aproveitei a oportunidade. Peguei Tanya pelos braços e fui carregando a até a saída.

— Edward, meu filho. O que está fazendo? — Ouvi a minha mãe dando uma risada juntamente com Alfred— Ele realmente percebeu o que ela era. Graças a Deus que ele não puxou o pai dele e além do mais, estou cansada dessas Denali cercando os Cullen, não acha Alfred?

— Sim, Madame.

Joguei a porta afora sem o mínimo de pena.

— ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM, EDWARD. LEMBRE-SE QUE JÁ FUI CITADA PARA AQUELE JULGAMENTO E POSSO DIZER COISAS QUE PODEM PREJUDICAR VOCÊ E AQUELA DESGRAÇADA.

A minha mãe foi mais rápida e a puxou pelos cabelos, jogou a em uma lama que havia formado em uma poça perto dali.

— Se a sua mãe não lhe ensinou as boas maneiras, eu mesmo te ensino. — Ela lhe deu alguns tapas— Alfred, leve a daqui e fale para os seguranças, jamais deixarem qualquer Denali entrar aqui. Vamos, filho nos desinfetar do cheiro dessa vagabunda e Cia.

Continua...

Spoiler do Próximo Capitulo.

— Bella, você pode receber mais de um milhão de dólares de indenização do Saint Mathews.

— O que você acha de mudar, Bella? Digo pintar a cor do desse cabelo e não cortar, pois eu sei que odiaria isso. Virar uma mulher fatal de vez.

— Irei pensar Alice. Não sou igual a você assim, que consegue mudar á toda hora.

— O que pretende dessa vez, mamãe? Nada funciona, estou cansada. Só me do mal, aquela Esme me bateu, a tal Bella quebrou o nariz, isso não vai dar certo. Estou quase arranjando outro ricaço que não dê trabalho e só faça as minhas vontades.

— Calma Tanya. Essa ideia será muito melhor, e resolverá nossas vidas para sempre. Levante-se querida, é hora do show.