Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 22
Capítulo 21 - Fé, razão e dissimulações pt. 1


Notas iniciais do capítulo

Olá.
espero que compreendam a minha demora, estou terminando outra fic e parei para terminar este capitulo.
espero que apreciem e não matem a autora pelo final..
Feliz natal atrasado e feliz ano novo.
outra coisa, poderiam presentear esta autora com recomendações, pois a fic esta precisando.
beijos..



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/115039/chapter/22

Capitulo 21 – Fé, razão e dissimulações.


PDV Bella.


Há quanto tempo parecia que tudo havia desmoronado? Algumas horas se não estivesse errada. Quando se tem problemas como o meu, tudo parece perder o sentido e a única coisa que fazia estar bravamente em pé eram os meus filhos.

Inocentemente, os três dormiam nessa enorme cama e fiz uma barreira com diversos travesseiros para que não caíssem. Um pouco relutante faria algo que não fazia desde quando era muito pequena, ajoelhei-me na beira daquela cama e pensei que se existisse uma força maior como muitos diziam, gostaria que ele ouvisse o meu apelo, não por mim, mas por essas pequenas dádivas que ele havia me presenteado.


“Sei que o senhor deve se lembrar de mim, quando pedia para proteger o meu pai, a minha mãe e Alice, mas faz muitos anos. Hoje é por outro motivo, não sei o que o senhor pretendeu, quando me enviou essas preciosidades e sei também que jamais daria um fardo maior do que poderia carregar. Por favor, não deixe que nada os tire de mim, eles são as maiores coisas que tenho nesse mundo e entendo que se o senhor me enviou este presente deve ter algum propósito. Unicamente só irei pedir isto e agradeço por tudo. Amem.”

A minha prece era totalmente sincera e pedia de todo o coração. Escutei um pequeno gemido e rapidamente levantei-me do chão, observei que Vanessa estava acordando e iria chorar. Tomei a em meus braços e sai do quarto para não acordar os outros bebês.

Andando pelo corredor e cantarolando baixinho para ela, mas não adiantava, pois o choro continuava. Segui em direção ao enorme banheiro que Esme havia feito exclusivamente para os bebês, desabotoei a sua roupa que consistia em um simples macacão, para olhar a sua fralda, mas nada. Uma luz surgiu em minha mente e Vanessa só deveria querer uma coisa. Com a minha cabeça toda atrapalhada por causa de tudo que estava acontecendo, mas conhecia Vanessa e apenas era leite materno o que queria. Desabotoei rapidamente a minha blusa e logo em seguida já se era possível ouvir o barulho da sucção que fazia.


— Desculpe.


Sussurrei baixinho para ela. Não poderia deixar que os meus problemas acarretassem os bebês. Comecei a cantarolar uma musica para ela e pareceu gostar, enquanto continuava mamando. Adorava amamentar cada um dos bebês, apesar de que quando os três ao mesmo tempo choravam era meio difícil. Tentava revezá-los, no começo amamentava dois ao mesmo tempo e outro na mamadeira, agora conto com a ajuda de quem estiver por perto. Quando um esta no peito, Alfred ou Zafrina davam a mamadeira ou Esme e Renée até Edward, mas dependia de quem estava próximo.

Disto não poderia reclamar, pois sempre tinha alguém por perto independente do horário do dia.


Escutei o barulho de passos e observei Alfred me observando.


— Madame.


— Não irei falar mais que é Bella, Alfred.

— Força do hábito. Vim lhe oferecer cookies e um chá, fui eu mesmo que fiz.


— Seria bom, Alfred, mas, por favor, poderia trocar o chá por outra bebida. Cookies parece-me muito bom.


— Sim, Madame. Um bom chocolate, quando estiver pronto ponho a mesa ou levo ao seu quarto?


— No quarto seria de bom grado obrigada.


— Com licença, Madame.


Não adiantava falar para que Alfred não me chamasse de “Madame”, mas não resolvia muito e ele me chamava de novo. Vanessa ainda continuava mamando e esperaria que terminasse para que depois eu pudesse comer os cookies e tomar um bom chocolate quente.

Senti Vanessa parando e desajeitadamente a ergui para os meus ombros e dei leves tapas em suas costas para que arrotasse. Tendo feito fui ninando a para que dormisse mais um pouco. Quando o fez retornei ao quarto e a pus deitada novamente ao lado de seus irmãos. Dei mais uma espiadela para verificar se realmente estavam bem, antes de ir lanchar.

Sai do quarto calmamente e fui em direção às escadas e desci, a casa estava tão silenciosa que estava até estranho. Não havia sinal de Esme e nem de Edward, vai entender, essa casa vazia não deveria ser um bom sinal.


— Madame.


Alfred surgindo do nada quase me assustou. Com esse silencio a noite, sendo um pouco medrosa e que tinha medo de qualquer barulho, mesmo sendo um ruído pequeno já assustava.


— Alfred. Quase me mata de susto, nessa casa tão silenciosa desse jeito. — Reparei que ele carregava uma bandeja de prata que deveria ser o chocolate e os cookies.


— Lamento, estava providenciando em levar ao quarto e acabei de me deparar com Madame aqui.


— Eu precisava andar um pouco. Alias, essa casa está tão vazia, cadê todo mundo?


— Edward e os pais estão trancados na biblioteca faz algum tempo. — Era por isso que tudo estava tão silencioso assim. — Ainda preferirá tomar o seu desjejum aqui ou em seu quarto.


— Já que estamos aqui embaixo, acho melhor tomar na cozinha mesmo e assim poderei conversar com você.


Ele apenas balançou a cabeça e o segui em direção a cozinha. Ao adentrar no recinto logo me sentei e a bandeja foi posta a minha frente.

Estávamos frente a frente e ele me encarava com uma expressão divertida no rosto. Antes de colocar um cookie em minha boca, hesitei e lhe fiz uma pergunta que estava na ponta da língua.


— O que foi? Está com uma expressão engraçada de como se divertisse com a situação.


— Desculpe, Madame. É só que me recorda a uma pessoa que conheci á muitos tempo

atrás. Não em aparência física e sim no comportamento.


— Conheço essa pessoa? — Ele apenas afirmou balançando a sua cabeça firmemente. Poderia arriscar de quem ele estava falando. — Está falando de Esme, mas não entendo como poderia parecer com ela.


— Parece, realmente o comportamento é idêntico, quero dizer que quando Madame teve Edward era do mesmo jeito.


Quem iria entender? Se não estava entendendo nada, mas escolhi não continuar com esse assunto. O chocolate estava delicioso e os cookies também estavam bons.

Depois, Alfred contou historias de sua falecida mãe e como fazia falta, disse-me também que trocou fraldas de Edward varias vezes, e isto me faria pensar quantos anos possuía, mas procurei não perguntar, pois era falta de educação. Sem falar que ele disse que adorava jogar cartas e além de tudo disse que era compromissado, mas não aprofundou o assunto.

A nossa conversa estava boa demais até que ouvimos vozes alteradas, procurei ignoras estas vozes, só esperava que nem eu e os bebês fossemos motivos dessa discussão.


PDV Edward.

— Mãe, esse não é o momento apropriado. Temos que pensar no julgamento e no bem- estar dos bebês, depois pode se pensar em batizado, ou seja, lá o que. Agora, o assunto é outro.

— Um filho que carreguei noves meses, que demorei dezenas de horas para ter você seu ingrato. Olha, como me agradece. Está ficando idêntico ao seu pai, a ingratidão é recíproca. Se for para Bella aturar você assim, darei conselhos para que ela aceite ao Winchester.


— Esme, pare com esse drama. Focalize no assunto que estamos discutindo e quanto ao que ele tem com Bella, os dois têm que resolver e não nos intrometermos neste assunto, que não cabe a nós. A única coisa que nos convém é ao bem estar dos bebês que são nossos netos.


— Apenas ficarei escutando de agora em diante. Vamos, prossigam que daqui a pouco tenho o meu ritual de beleza e ainda verei os meus netos na primeira noite no quarto que eu mesma projetei nos mínimos detalhes.


Praticamente uma hora tentando começar com o assunto sobre o inquérito contra o Saint Mathews e tudo o que acarretaria, inclusive sobre quando teria que conversar com Dean Winchester sobre Bella ficar alguns dias em alguma de suas casas, o que já não me agradava de nenhuma forma.

Esperava que quando déssemos entrada na justiça sobre Bella ser mais uma vitima do famoso hospital, tornaria a nossa vida uma confusão que teria proporções maiores. Tudo isto já me faria bufar de irritação, pois por mim esqueceria essa porcaria de hospital e seguiria a minha vida em frente, mas como sou minoria e Bella queria fazer isso depois de quase um ano, quem seria eu para negar.

Amanhã Jenks viria para conversar sobre todos os transmites e tudo o que acontecia no momento com o hospital, juntamente que ele queria ouvir a historia pelo lado da vitima para poder fazer melhor a sua defesa, segundo ele teríamos que ouvir todas as partes.

Os meus devaneios foram parados quando a minha mãe novamente começava com uma discussão que nem sabia qual era o assunto, pois estava tão distraído com os meus pensamentos.

Decidi ignorar, pois qualquer assunto que se era falado praticamente transformava em um escândalo. O pior seria quando se tocasse no assunto “Kate” que poderia ajudar muito sendo uma das testemunhas, ela morava junto com Bella e acompanhou tudo o que aconteceu, mas esse assunto ficaria para depois.

Aliás, Kate estava em um local secreto que só eu sabia, para garantir que a sua mãe não a perturbasse e estava bem melhor de quando ela apareceu batendo na janela do meu carro, ficava apreensiva algumas vezes, mas nada muito grave.

Em minha cabeça a ajudava, porque essa historia de Kate ser minha irmã poderia ser verdadeiro ou não, mas toda vez que o meu pai era questionado, não respondia ou dizia que não poderia dizer que fora há muito tempo atrás. Como o meu pai se negava no momento a fazer um DNA não haveria muita coisa a ser feita, mas conversei uma vez com Kate e lhe disse que se quisesse eu faria, acabando de vez com essa duvida.


Dando tranqüilidade a minha mãe, quanto a este assunto e acabava com um dos problemas.


— EDWARD. Acorde parece que está distraído, entendeu sobre como se proceder? Pelo que vejo brevemente teremos que está em um tribunal, terei que pegar alguns papéis no hospital para dar a Jenks sem contar que o Saint Mathews terá que entregar todos os exames feitos por Bella até a inseminação.


— Eu não acho que entregarão se não forem embargados pela justiça, mas os exames poderão provar alguma coisa?


— Em parte sim. O mínimo detalhe que seja poderá ajudar, principalmente depoimentos dos envolvidos e principalmente do médico se aparecer, mas acho que aparecerá.


O que será que se passava na cabeça desse homem? Só iria entender no momento que o próprio falaria algo. Não passou despercebido em minha mente que havia encontrado Bella em um elevador e que nós fomos ao mesmo andar.


— Pai, estava me recordando de algo. No dia em que..


— Não fale esse nome no mesmo teto em que estou.


— Continue Edward. Ignore a sua mãe.


— Aquela pessoa fora fazer o procedimento, encontrei com Bella no elevador e fomos ao mesmo andar, só que fomos para lados diferentes. No dia seguinte quem estava no quarto que havia pagado estava a Bella. Irritei-me com o médico e ele me guiou para onde estava aquela pessoa, só que antes que saísse completamente ele disse a ela que em breve “a vida dela mudaria e que seria a mulher mais sortuda deste país”. Um médico dizer isso é muito estranho, não acha?


— Este médico com certeza possuía segundas intenções. Carter deve está atrás de Bella para mostrar no julgamento que houve um lado positivo em tudo isso, o Saint Mathews de alguma forma revolucionou, é bastante obvio.


— Por mais que tudo isso acontecesse, deveríamos ficar felizes, pois temos as minhas preciosidades. Três milagres de uma vez só e não seria capaz de trocar eles por nada e nem ninguém. Alias, acho que vocês se esqueceram do jantar que farei no meu aniversário e nada me fará cancelar isso.


— Claro, faço o que bem entender, Esme. Só não exagere em certos pontos. — Ouvimos choro irromper pela casa e era perceptível saber que os três estavam chorando ao mesmo tempo. — Os bebês estão bastante irritadiços hoje, irei pegar a minha maleta e darei uma olhada neles.


— Irei em seguida, mas antes quero conversar com Edward. — Meu pai havia se retirado. — Amanhã, deve ir falar com Dean, quanto antes isto começar, mas cedo acabará.


— Não tenho o mínimo gosto de ficar cara a cara com Dean.


— Mas ficará querendo ou não, pelo bem de Bella e os bebês. Apesar de que é muito conveniente para ela ficar perto dele, já se conhecem há um bom tempo foram colegas de faculdade. É bom para ela ter amizades ainda mais como um rapaz bonito como Dean.


— MAMÃE.


— O que foi? É apenas a verdade e além do mais e sempre bom sentir ciúmes e valorizar o que se tem, antes que se perca. Sabe apoiaria a Bella um homem bonito, honesto é difícil de encontrar atualmente.


— Mãe, pare. Winchester não encostará um dedo nela e peço para parar com as suas insinuações desagradáveis. Nunca isso irá acontecer.


— Nunca diga nunca, Edward. Qual é o seu tipo de relacionamento com ela? Já sei aquele que convêm a você, um beijo daqui e outro dali, sexo e sexo a mesma mesmice de sempre. Não é porque você teve três filhos com ela que esteja presa a você, isso não prende ninguém. Bella estará livre para voar, tome uma decisão na sua vida, depois me diga se eu estava certa ou não. Aliás, filho os Winchesters são bem galanteadores e se fosse você já começaria a agir.


— Não quero mais discutir esse assunto.


— Tudo bem, Edward. Você só está confiante demais e espero que não quebre a sua cara. Corra ainda dá tempo.

Dito isso se retirou como se não houvesse acontecido nada. O que ela mais gostaria de fazer era me irritar, dera para isso desde que os bebês nasceram. Antes era a favor de tudo, atualmente qualquer coisa que dizia ou fazia era contra.

Isso me dava nos nervos, porem eu possuía absoluta que Bella não iria querer nada com o Winchester, ele era patético com aquela posse de ser o rei do petróleo, pouco me importava para mim não significava nada, mas aquela cara de cínico e bajulador poderia fazer um estrago e não deixaria que Bella caísse na historia daquele fanfarrão.


— Senhor.


— Fale logo, Alfred.


— Eu estava passando e acabei ouvindo a conversa de Madame com você. Ela tem razão, mas o senhor tem competência suficiente para competir com o Dean Winchester. Com todo o respeito, vi o nascer e crescer nesta casa, assim como vejo os seus filhos, mas Madame em parte tem razão.


— Alfred. Não bastasse a minha mãe e agora o seu fiel escudeiro. — Dei lhe um olhar inquisitivo para sumir da minha frente.


Parece que minha mãe e o seu fiel escudeiro retiraram o dia para me atormentar, só poderia ser isso. Eu precisava de Uísque neste momento, fui até o bar onde possuía todas as bebidas, servi-me um pouco e sorvi rapidamente aquele liquido. Ao longe ainda se era ouvido o choro dos bebês, iria vê-los em seguida.


— Senhor.


— O que é de novo, Alfred? Se vier mais uma vez com aquele assunto pode sumir da minha frente.


Antes que me virasse para ficar cara a cara com Alfred, escutei um pequeno gemido e depois um choro. Visualizei em seus braços Vanessa com os seu pequeno rostinho vermelho de tanto chorar.


— Senhor. Ninguém está conseguindo fazê-la parar, já foi verificado e não há nada de errado. Ela foi amamentada, trocada e não para de chorar. Começou e depois Elizabeth e Masen a seguiram chorando. Madame, disse que talvez consiga acalma - lá.


— Entregue me ela.


Em meus braços peguei a sem hesitar e encostei a sua cabecinha em meus ombros. O seu choro pareceu diminuir e andava de um lado para o outro, conversando baixinho com ela. Alfred estava parando no mesmo lugar desde que entrara, observando os meus movimentos. Aos poucos se acalmava isso já era assim desde que nascera não sabia por que, mas possuía uma forte ligação com ela. Elizabeth e Masen. Também possuíam uma forte ligação, mas com Vanessa parecia ser mais forte e resistente demais e gostava disso. Segundo minha mãe e Alfred, era porque ela possuía o mesmo gênio que eu quando nos mesmos quase quatro meses que se encontrava.

O choro cessou, mas continuei com ela em meus braços. Não a levaria para o seu berço agora, daria um tempo até que dormisse.

Os seus pequenos olhinhos estavam abertos e mexia a sua pequena mãozinha, era um gesto tão puro e inocente. Sentei-me com ela e fiz um sinal para que Alfred se dissipasse da minha frente, pois a sua cota de me irritar já estourou pelo dia.

Esquecendo de Alfred e de tudo o que aconteceu, pensei em uma música dos Beatles que por bastante tempo fez parte da minha vida.


There's nothing you can do that can't be done

Nothing you can sing that can't be sung

Nothing you can say, but you can learn how the play the game

It's easy

There's nothing you can make that can't be made

No one you can save that can't be saved

Nothing you can do, but you can learn how to be you in time

It's easy

All you need is love

All you need is love

All you need is love, love

Love is all you need

Love, love, love

Love, love, love

Love, love, love

All you need is love

All you need is love

All you need is love, love

Love is all you need

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito

Nada que você possa cantar que não possa ser cantado

Nada que você possa dizer, mas você pode aprender como jogar o jogo

É fácil

Nada que você possa fazer que não se possa fazer

Ninguém a quem você possa salvar que não possa ser salvo

Nada que você pode fazer, mas você pode aprender como ser com o tempo

É fácil

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor, amor

Amor é tudo o que você precisa

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Vanessa pareceu ter gostado e se agitou um pouco mexendo as suas pequenas mãozinhas, que se arrastou até um botão da minha camiseta.


— Acho que não posso te ajudar nesta questão. É melhor levar você para o berço, pois já esta na hora de dormir.


Mesmo querendo ficar com ela em meus braços, tive que leva - lá até o seu berço. Os seus olhos estavam se fechando e em breve dormiria, rapidamente coloque-a em seu berço e me certifiquei que estivesse segura, Elizabeth e Masen estavam em seus respectivos berços também dormindo. Verifiquei também os dois e peguei a babá eletrônica para levar ao meu quarto para qualquer eventualidade.

A minha mãe havia comprado vários para que ficassem espalhados por qualquer cômodo da casa, segundo ela todos deveriam ajudar, pois o trabalho era triplicado. Sem contar com as câmeras que havia no quarto dos bebês para verificar visualmente o seu estado.

Mas eles estavam bem seguros em seus berços e nunca havia se registrado nada anormal, eram bebês tranqüilos com exceção de Vanessa. Retirei do quarto e fui para o meu, pois precisaria pensar que amanhã encontraria com Dean. Joguei-me na cama do jeito que estava totalmente exausto pensando que amanhã teria que resolver esse assunto com aquele estúpido o quanto antes.


(...)


Bip... Bip... Bip.


Droga! Eu apostaria que não havia dormido muito, pois parece que foi há pouco tempo atrás que me joguei praticamente na cama do jeito que estava. O despertador tocou e era apenas seis horas da manhã, não era muita coisa, se me recordar mais ou menos a ultima vez que havia olhado à hora, deveria ser quase meia noite.

Abruptamente levantei e rumei em direção ao banheiro, pois o dia seria muito longo e nem quero pensar no resto.


Duas horas depois


Eu estava dando um tempo para ficar frente á frente com Dean Winchester, algo que não acontecia há muito tempo. Tamborilei os dedos no volante e sai de uma vez sem olhar para trás. O portão da antiga casa estava aberto, possivelmente ele sabia que viria, era irônico, mas ele sabia.

Segui em frente passando por galhos caídos e folhas secas, porque ele havia escolhido esse lugar? Vai entender a cabeça daquele idiota.

Escutei uma risada á minha frente e pude vê-lo em minha frente, mas não mudava continuava com a mesma cara de imbecil, desde que me recordo quando tinha cinco anos.


— Cullen, é um imenso desprazer em lhe rever, depois do que aconteceu no Hold. Apesar das circunstancias não muito boas.


— Posso lhe dizer a mesma coisa, Winchester. Vamos resolver isso logo, pois tenho mais o que fazer.


— Me deixa ver se entendi Cullen. Você quer que eu acolha Bella juntamente com os bebês para protegê-la desse suposto médico, ou seja, lá quem for na minha casa.


— Se você continuar tão burro quanto era, é isso mesmo.


— Por que deveria fazer isso? Não me importaria fazer isso por ela, afinal quando precisava dela estava disposta a me ajudar com aqueles trabalhos chatos de faculdade.

Mas você que é um ser repugnante, nojento e que a minha vida toda desde os meus cinco anos com a sua petulância fez da minha vida um inferno. Farei isso por ela e quem sabe não posso realmente mostrar a ela como um homem ama uma mulher.



— Cretino.


— Gosto de te ver com ódio, assim como ficava quando era criança. Tudo bem, quando quiser estarei à disposição, mas não a sua, apenas para Bella. Só me informe, quando irá acontecer, quero está precavido. Para que ela e os bebês fiquem confortáveis.


— Ficarão. Só não tente roubar o que é meu, pois tem essa mania que já vem de muito tempo. Tudo o que tenho você quer.


— Cullen. Não irei falar mais nada a respeito.


— Winchester. Daqui á três dias, qualquer coisa. Sabe como entrar em contato.


Sai dali e o deixei, voltando para casa.


PDV Bella.

— Madame. Esses sutiãs de amamentação são muito ruins, permita-me dizer que deveria usar Victoria Secret’s.

— Ainda estou amamentando, Alfred. Apesar de que gostos dos meus sutiãs de algodão são confortáveis.


— Quando os seus seios caírem, não diga que não avisei, Madame.



Desde que havia amanhecido Alfred e eu travávamos esta guerra se assim poderia ser dito. Discutíamos por causa das minhas roupas, a cor do meu cabelo e agora por causa dos sutiãs, o que tinha de mal nisto. Ficava bastante confortável com sutiãs de algodão e eram mais práticos e não me pinicavam de jeito nenhum.

Antes de toda essa nossa pequena discussão estava experimentando um simples vestido vermelho para o jantar de aniversário de Esme e estava bom, não parecia que havia tido bebês em tão pouco tempo.

O telefone começou a tocar e Alfred o atendeu, depois desligou.


— O que foi?


— Não falaram nada. Poderia ser engano, tenho que ir a cozinha ver se Zafrina e a outra moça necessita de ajuda. Depois, voltarei e colocarei fogo em seus sutiãs.


Teimoso. Isso o que ele era e me queria fazer de boneca, já não bastasse Alice ou Esme, queriam decidir no que vestia, mas não deixaria. Observei-me no espelho mais uma vez e estava tudo perfeito, agora trocaria de roupa e levaria os bebês para pegar um pouco de sol.

Retirei o vestido com todo o cuidado e o guardei no closet coloquei as minhas roupas do dia a dia que consistia em calça jeans e uma blusa azul sem mangas. Graças a Esme, os bebês tinham um carrinho triplo e dava para empurrá-los ao mesmo tempo, já estavam lá fora, pois Alfred havia me ajudado.

Desci rapidamente e fui abordada por uma Esme que estava toda de azul e suas jóias faziam um reflexo terrível em meus olhos.


— Oh, querida. Sinto em interromper, mas Jenks quer falar pessoalmente com você. Ele é o advogado que irá ser o seu defensor, está um pouco enrolando e trouxe os netos dele. Vá à biblioteca e levarei os meus netos para um banho de sol juntamente com Alfred.


— Mais eu.


— Vá, Bella. Ficará tudo bem.


Apenas balancei a cabeça afirmando, pois Esme era o tipo de pessoa muito insistente e também era importante que estivesse preparada para o que encararia. A biblioteca era extensa e possuía uma variedade enorme de livros, amava ler, mas agora não estava dando muito para ler.

Jenks era um típico daqueles advogados carecas e bem gordos, mas havia algo bom em seu rosto.


— Isabella Swan. Jenks.


— Apenas, Bella. É um prazer lhe conhecer Jenks.



— Bem, Bella. Nós sabemos por que estamos aqui e espero que compreenda que tudo que me for dito, será uma espécie de confissão. Peço que fale tudo o que se passou e realmente aconteceu. Nos mínimos detalhes, qualquer coisa poderá fazer uma enorme diferença. Não quero lhe assustar nem nada é importante que como o seu advogado saiba tudo.


— Realmente nunca disse isso diretamente. — Suspirei profundamente e comecei. — Eu estudava na Universidade Central da Florida e como não havia condições de pagar a faculdade trabalhava em prol da mesma. Havia um surto de uma doença e estavam exigindo vários tipos de exames, no hospital Saint Mathews.


No começo hesitei um pouco em dizer tudo, mas expliquei tudo desde a minha condição até o dia em que passei mal e descobri que estava totalmente grávida. Senti-me muito bem contando a Jenks, ele não me parava para fazer perguntas e deixava contar tudo a vontade. Os detalhes contei desde momento que entrei no majestoso prédio do Saint Mathews e até o que o médico disse. Era a primeira vez que contava tudo a alguém, tudo o que minha família sabia era o básico, de como tudo havia ocorrido e poder desabafar assim, falar sobre as incertezas e duvidas que passaram na minha cabeça, até o momento que me deparei com as minhas três preciosidades.

Depois de duas horas contando tudo, Jenks garantiu que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para que essa batalha fosse vencida. Quando abri a biblioteca deparei-me com duas graciosas crianças, mas conhecia aqueles dois era Melody e Richard o que a minha mãe deu aula e ainda me lembro bem do dia das profissões, que falaram sobre o seu avô.

Conversei com eles e correram em direção ao seu avô, depois voltaram a correr em direção ao jardim. Era tão adorável de vê-los brincando e sorrindo que gostaria que os meus fossem assim um dia, sempre sorrindo e brincando uns com os outros.


(...)


O dia fora bastante proveitoso e a noite chegou rapidamente, é sempre assim, quando o dia está maravilhoso se passa rapidamente. Brinquei com Melody e Richard, juntamente com Elizabeth, Masen e Vanessa eram pequenos, mas em seus carrinhos só observavam com os seus olhos verdes. No momento terminava de me preparar para o jantar.


— BELLA. O Emmett gostosão chegou.


— Emmett. O que faz aqui? Quero dizer não sabia que me visitaria.


— Fui convidado para o jantar. Esme me convidou pessoalmente e não poderia perder a oportunidade, você sabe que não declino convites assim do nada.


— É sempre bom vê-lo. Já que está aqui, irei descer com você e fale baixo que os bebês estão dormindo.


— Sim, chefe.


Ele bateu continência para mim, mas não mudava. Enquanto, pensava porque ele estaria aqui, deveria ser algum plano de Esme, só poderia ser no estilo operação cupido. Essa noite iria render bastante e não duvidava de nada.

Assim que descemos Emmett fora falar com Rosálie que estava toda de preto como sempre e os cabelos estavam presos em um coque, ela parecia ignorar o que dizia. Esme estava toda prateada e sorria demais, Edward estava quieto em um canto.

Entrei em uma conversa animada com Alfred, era bastante fácil de encantar com ele, pois era bastante animado e sempre quando lhe davam espaço falava demais. A campainha tocou e fez um barulho exultante pela casa. Zafrina fora abrir a porta e de repente uma mulher loira seguida por outra entrou.


— É um belo jantar em família, mas acho Carlisle que você esqueceu um membro. Anda logo, Katrina não me faça perder a paciência. Isso diga olá para a sua família.


Aquela a minha frente era Kate, mas o que ela fazia aqui? Edward furtivamente saiu de onde estava.


— Eu tentei Edward. Mas elas me encontraram.

O que eu estava perdendo naquele momento?. Algumas coisas não faziam sentido.


— O que faz aqui Sasha? O meu convite não se estendeu ao canil de cadelas.


— O que acha que vim fazer, trazer a minha filha para um jantar em família juntamente com o pai dela. Ela pertence a esta família também.


— Não estou sabendo disso, pois quem pertence a esta família está presente aqui faz tempo.


— Até a trombadinha da Rosálie está aqui, ainda bem Carlisle tem a minha Kate que é totalmente fértil. Já estava me esquecendo de Tanya, ela está a caminho, agora a família inteira estará reunida. Edward você deixou a pobrezinha abandonada, depois do terremoto da Nova Zelândia, ela ficou tão frágil, mas deixamos o passado para trás e pensaremos no futuro.


— Olá, Edward. Eu lhe disse que iria voltar a qualquer momento, mas parece que não acreditou, porém estamos todos reunidos para colocar os pontos sobre a mesa e você deve ser a progenitora, Edward ainda não lhe disse nada, não é? Ele me ama sua idiota, tudo isso que ele fez, foi um teatro apenas para conseguir os bebês para nós dois criarmos. Aposto que viu o papel que ele queria que assinasse ou não?


— Isto não é verdade. Ele..


— Conte a ela, Edward ou prefere que conte tudo em frente a sua família. Pobrezinha, fora enganada.


— Tanya, querida. Comece e preciso de champanhe para assistir isso, a vingança sempre é doce demais. Aliás, Esme você continua a mesma caipira de sempre, que vivia em meio aos porcos e fazia aqueles doces idiotas para Carlisle comer, os seus doces tinham gosto de lixo.


— Alfred. — Esme começou a arrancar todas as jóias que ela carregava e retirou também o seu sapato de alguma grife famosa. — Irei mostrar para você quem é a caipira aqui.


Foi de boca aberta que vi Esme avançar para a cima dela. Esme começou puxando os seus cabelos e lhe deu diversos tapas, Emmett foi atrás para segurar Esme. A tal Sasha estava rindo como se fosse algo engraçado.


— Não devia fazer isso com a minha mãe, Esme. Aliás, adoraria ver os bastardinhos. Sempre fui tão boa e olha o que Edward me fez, trocou-me por nada. Edward, querido como você consegue ir para a cama com ela? É encenação, pensa que está comigo tenho certeza.


Aquela palavra repugnante levantou-me uma fúria imensa e não pensei em mais nada. Quem elas pensavam que eram? Kate poderia se considerar a única decente daquela se é que se pode chamar de família.


— Madame.



— Mais uma vez lhe digo que é Bella. Nunca ouviu dizer que uma mãe protege as suas crias e é isso que irei fazer. Colocar no devido lugar essa desclassificada, que não soube nem abrir as pernas para satisfazer Edward e se ele me procura é porque sou extremamente boa no que faço.





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Positivo ou Negativo no Amor.." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.