Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 20
Capítulo 19- Os nomes.


Notas iniciais do capítulo

Olá;
demorei mas vim, então estou acabando outra fic minha e espero q compreendam depois q terminar lá me dedicarei exclusivamente á esta fic.
espero que gostem; recomendem, deixem reviews e bjs.



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Capitulo 19 – Os nomes.


PDV Edward.

Não sabia como descrever aquele momento. Algo inexplicável que romperia as barreiras de qualquer se humano. Quando vi o primeiro bebê nascendo o admirei, uma coisa tão pequena e quando chorou pensei em ir rapidamente até lá e pegá-la, mas não podia.

Com o segundo também e quando apareceu o terceiro nada já fazia sentido.

Em tão pouco tempo já nutria um grande amor por esses três e faria qualquer coisa para protegê-los.


Quando o procedimento terminou Bella fora levada dormindo para o seu quarto. Os bebês foram para a incubadora e depois iria vê-los, pois o que precisava no momento era de um café. Para relaxar e acordar do transe por causa do terceiro bebê, uma surpresa enorme que seria um susto para qualquer um.

Peguei o meu café e sentei em uma mesa e o tomei rapidamente.


Havia algo diferente em mim, pois nunca fui muito bom em demonstrar sentimentos, sempre fui assim.


— Edward.


Ergui a cabeça para fitar o meu pai e ele sentou-se me acompanhando com o café.


— Depois do que aconteceu na sala de parto também precisei de um café. Nunca havia acontecido isso em um procedimento, mas logo quando fui avô aconteceu. Você está nostálgico meu filho e não é uma reação que estou acostumado á ver em um pai de primeira viagem.


— É só estou me acostumando á tudo isso, é claro que no primeiro momento fiquei assustado, mas ver aqueles três chorando e mexendo aquelas pequenas mãozinhas senti-me realizado.


— Isso tudo se deve á sua quase relação com a mãe deles. Quem não levou o susto? Até eu mesmo fiquei assim, mas é como dizem é um milagre da vida. Aliás, os bebês estão na neonatal com pulseirinhas escritas bc1, bc2,bc3.


— Eu ainda não sei os nomes, depois que Bella estiver melhor poderemos falar sobre isso. Casos assim como o dela é comum?


— Bem, pode acontecer. É quase que está esperando um bebê do sexo masculino se preparar, fazer o enxoval e na hora nascer um do sexo feminino. São coisas da vida.

Se quiser ir vê-los, daqui á pouco poderá, mas evite a movimentação em frente.


— Eu os verei e depois irei para casa. Enquanto, Bella descanse e amanhã conversarei com ela.


— Vocês precisam conversar seriamente e pensar nos três recém nascidos. Eu também irei para casa e sua mãe quer dormir aqui para fazer companhia a Bella e amanhã ela verá os bebês. Acho melhor ir lá vermos eles.


O hospital estava tranqüilo e era pouca a movimentação dos corredores, assim que cheguei à neonatal tive que vestir aquela roupa especial e entrei acompanhado do meu pai.

Ver o bebê ali naquele pequeno espaço dava-me uma agonia sem igual. Calmamente aproximei a minha mão e passei em sua pequena cabeça, a menina parecia sentir e prendeu um de seus pequenos dedinhos em minha mão.


— Olá. — Praticamente sussurrei. — Eu sou o seu pai.


Pai! Diziam que era um sentimento único e agora o estava sentindo.

Milhares de perguntas se passavam em minha cabeça, mente e corpo uma série de conflitos que para achar uma solução seria difícil.

Fui para o Bc2 o menino e pensava em como trocaria uma fralda, não sabia fazer tinha medo. Inseguranças que se abatiam e que depois tentaria não deixá-las me abalar.


— Você nos assustou, filha.


Bc3 era engraçado isso e olhei para a surpresa a minha frente que dormia tranquilamente. Amanhã eles teriam nomes e não precisariam desses Bc, pois era muito ruim.


— Edward, precisamos ir agora. Amanhã poderá vê-los novamente.


Refiz todo o processo de mais cedo e sai pelos corredores juntamente com o meu pai.


— Quanto tempo eles ficarão naquela incubadora?


— Eles precisam crescer um pouco mais, ganhar o peso ideal. Seria um mês talvez, dois e depois poderão ir para casa.


Sem mais perguntas segui para casa e no momento em que deitei a cabeça no travesseiro me perguntei o que seria que afligia o meu coração? Não sabia o que, mas os bebês estavam bens, a mãe deles também, mas o que?

Com o tempo distinguiria, mas deveria ser da minha cabeça confusa que depois de um dia completamente cheio de surpresas e totalmente exausto já estava enlouquecendo, era isso, só poderia ser.


Uma hora outra saberia, mas era algo totalmente diferente que nunca havia sentido pelo menos disso poderia saber.

Amor, preocupação por aqueles que agora faziam parte da minha vida e também de Bella. Com o tempo tudo se acertaria e ficaria tudo perfeitamente bem.


Antes de fechar os olhos lembrei-me da menina segurando o meu dedo em suas frágeis mãozinhas e já não via a hora de vê-los novamente e era algo que ansiava completamente.


PDV Bella.

As minhas pálpebras doíam para se abrir, mas abri e me deparei com aquele teto branco novamente. Eu me sentia toda dolorida e isso era péssimo, totalmente mole e desorientada.

Eu tinha uma vaga lembrança do que acontecera na sala de parto, os bebês, as fotos e depois tudo ficou um breu. A porta do quarto se abriu e Esme entrou.


— Os bebês?


Era a primeira coisa que perguntaria, pois precisaria saber o que acontecera á eles, os meus filhos que tinha visto rapidamente e depois foram retirados de mim.


— Eles estão bem na incubadora e não se preocupe você os verá em breve. Descanse.


Tudo tão difícil e a dor que sentia era ruim. Ela se sentou e abriu uma revista e fiquei refletindo. Ansiei tanto por isso e eles nascem em meio á essa confusão que estava á minha vida, com o Saint Mathews atrás de mim para mostrá-los como esperança para o mundo e jamais os meus filhos seriam usados como a experiência que dera certo.


Entendo que tinha os direitos de processar hospital por danos e efeitos colaterais, mas não faria agora no momento. Sabia que pelo que vi na televisão havia pessoas os processando por erros, mas não entraria nesse jogo agora, depois de um tempo com os bebês prosseguiria com isso. Mudei os rumos do meu pensamento e pensei-nos poucos segundos com os meus três filhos.


Três, quase tive um ataque súbito com isso, mas ao ver eles bem e perfeitos não havia como renegá-los. Por mais que tivesse acontecido por causa de algo irreal eram completamente meus e de Edward.


— Esme. Carlisle está no hospital? Queria tirar uma dúvida.


— No momento não, mas daqui á uma hora estará. Se puder ajudar você será um maior prazer.



— É sobre o Saint Mathews.


— Bella. Estamos fazendo o máximo para que não descubram a localização dos bebês e a sua é mais por precaução. Não esquente com isso, só se preocupe com os meus netos que são as coisas mais lindas do mundo.


— Tudo bem.


O silêncio reinou e fechei os olhos para dormir até que Carlisle chegasse e conversasse com ele e também pediria pra ver os meus bebês.


(...)




— Bella.


Ao escutar aquela voz aveludada abri os meus olhos rapidamente. Os seus olhos fitaram os meus e o meu coração acelerava. Deveria está com uma aparência horrível, por que ninguém me avisará que ele viria aqui? Talvez, pudesse ter dado um jeito no meu cabelo e no meu rosto.


— Edward.


— Eu vim lhe ver.


— Edward, peça para que me deixem ver os bebês, por favor. Só os vi muito rapidamente.


— Acho que depois você irá, mas os vi ontem e estão reagindo bem. Não sei se pensou nisso, mas os bebês estão sem nome nas pulseirinhas e deveríamos escolher, pois é difícil olhar para eles e ver escrito bc1, bc2,bc3.


Eu havia pensado sobre isso, mas não nos nomes. Mas o que seria bc?


— Nós podemos escolher agora, mas primeiro me responda. O que é bc?


Ele riu de mim e passou as mãos pelos seus cabelos cor de bronze.


— Desculpe, é porque é engraçado esse negocio de bc. Significa bebê Cullen.


Isso faria muitos esclarecimentos e não gostaria que nenhum dos meus bebês estivessem sendo chamados de bc. Parei para pensar nos nomes e teria que vir alguma coisa da minha cabeça.


— Você tem alguma preferência Edward?


Talvez ele pudesse ajudar nessa difícil escolha. Ele sentou-se na cama.


— Não sou muito bom para escolhas de nomes, é melhor você dizer e eu irei concordar ou não.


Nomes? Era complicado e ainda mais quando se está ainda tonta por causa daqueles medicamentos que aplicaram em mim. Vamos lá, Bella.

Pense em algum nome que você viu em alguma revista ou em algum livro e que um dia colocaria em seu filho. Uma vaga lembrança me atingiu de um sonho que tive.


FLASHBACK ON


Eu estava em um quarto de hospital. Ao meu lado havia flores, reparei na minha vestimenta de hospital e fiz uma careta.


Ansiosa, nervosa e pronta.


Tudo estava afetando os meus sentidos, mas acho que poderia saber o que esperava. Sentia-me um pouco dolorida, porém tudo era compensado por quem eu estava esperando. A enfermeira abriu a porta com um pequeno embrulho azul em seus braços.


Automaticamente, abri os meus braços. A enfermeira sorriu e me entregou o pequeno embrulho. Foi quando o vi pela primeira vez. Olhei para a pulseirinha azul de identificação em seu braço.


Masen.


FLASHBACK OFF.


Masen. Sim era esse o nome que estava na pulseirinha do bebê no sonho e por que não? Soava muito bem o nome e gostei desse, só veria se Edward concordaria.


— Edward, acho que escolhi o primeiro nome. O que você acha de Masen?


— Soa bem. Masen, muito bem. Vamos para as garotas.


Um dos meus livros preferidos era Orgulho e Preconceito, pois adorava Elizabeth e como ela confrontava o Sr.Darcy e também por sua personalidade e sua determinação, era destemida e corajosa e além do que se preocupava com as suas irmãs.


— Escolhi esse nome, porque é uma das minhas personagens favoritas de livros. A primeira menina quero que se chame Elizabeth.


— Você é muito boa para nomes e acho que também tenho um nome. Que tal Vanessa?


— Gostei, então ficará Masen, Elizabeth e Vanessa.


Uma batida na porta nos interrompeu. Era a minha mãe e uma enfermeira.


— Bella. Humm, Olá Edward.


— Olá, Renée.


— Bem, eu estava vindo lhe ver e a enfermeira me disse que iria preparar você para o banho e vim ajudar.


— Eu irei esperar lá fora. Depois nós iremos à neonatal.


Ele se retirou. A enfermeira veio me ajudar juntamente com Renée e doía muito.

Elas ajudaram-me dentro do chuveiro, pois não conseguia ficar muito em pé. Olhei para a minha barriga e estava cheia de pontos, estava feio, mas pensei em não ficar olhando. Depois a enfermeira e a minha mãe ajudaram a me vestir. Certo tempo, a enfermeira saiu e minha mãe me ajudou com o cabelo, fez uma trança simples, porém bonita e me deu um brilho labial.

Um espelho me mostrou que estava mais apresentável.




— Irei chamar Edward. Depois, você terá algumas visitas. Emmet também veio para cá e não ver à hora de lhe entregar os presentes que ele trouxe para os bebês.


Logo depois Edward veio trazendo uma cadeira de rodas e me colocou lá com todo cuidado do mundo. Não era muito longe e brevemente ele abriu uma porta e nós entramos.

Nas paredes havia desenhos de ursinhos que indicava que ali havia crianças, era silencioso.


— Bella. Irei lhe ajudar á ficar em pé. — Ele me ergueu e passei os meus braços pelos seus ombros. — Este é Masen.


O bebê que estava ali naquela incubadora dormia tranquilamente, era tão bonito e possuía alguns fios de cabelos, eram poucos. Passei a mão em seu rostinho e rapidamente tirei para não acordá-lo. Edward me levou para as meninas que estavam lado á lado, mas em incubadoras separadas. Pude reparar que os seus nomes já estavam nas pulseirinhas e sorri com isso.


— Vanessa é a mais agitada. Olhe só.


Ela mexia os bracinhos perfeitamente e era uma graça.


— Realmente.


Concordei com ele. Do nada o abracei e ele sussurrava em meu ouvido que ficaria tudo bem e esperava realmente que isso acontecesse. Depois desses três milagres que aconteceram em minha vida e que a movimentará por um bom tempo.




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