Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 2
Capítulo 1- Exame Estúpido.


Notas iniciais do capítulo

Oi Genteobrigada pelas reviews, espero que gostem da fic.bjs..



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Capitulo um: Exame estúpido.

PDV Bella.

“- Vamos a ver se me faço entender. Essa união, a que tem a pretensão de ambicionar, jamais se realizará. O Sr. Darcy está noivo da minha filha. E, agora, que se lhe oferece dizer?

–- Apenas isto; que, nesse caso, não terá de temer que ele me faça uma proposta.

Lady Catherine hesitou por um momento e em seguida replicou:

– O noivado entre eles é de natureza especial. Desde a infância, foram destinados um para o outro. Era esse o maior desejo da mãe dele, bem como o meu. Planeámos a união, ainda eles estavam no berço; e agora, quando o desejo de ambas as irmãs poderia ser realizado, uma rapariga de classe inferior, sem qualquer renome na sociedade e totalmente estranha à família, ousa interpor-se entre eles! Não tem qualquer consideração pelos anseios da família dele? Será que é totalmente destituída do sentimento da propriedade e da delicadeza? Não me ouviu dizer que desde o seu nascimento ele foi destinado à prima?

– Sim, e já o tinha ouvido antes. Mas que tenho eu a ver com isso? Se não existe outra objecção ao meu casamento com o seu sobrinho, o simples facto de saber que sua mãe e sua tia desejavam que ele casasse com a Menina de Bourgh não me faria renunciar a ele. Planeando o seu casamento, ambas fizeram o que lhes era dado fazer. A sua realização, porém, depende de outras pessoas. Se o Sr. Darcy não está comprometido com a prima nem pela honra nem pela inclinação, por que motivo não poderá ele escolher outra pessoa? E se essa escolha recair sobre mim, por que não hei-de eu aceitá-lo?”

Mais um terrível dia que a Sra. Carter nos fazia rever orgulho e preconceito. Não que não gostasse do livro, mas a professora estava exagerando. Todos nós sabemos do preconceito do Mr. Darcy e do orgulho de Lizzie.Eu gostava de ler e reler para pensar que talvez eu encontre o meu Mr. Darcy, mas que ele não seja igual á ele. A Sra. Carter estava fazendo em sua aula era extremamente exagerado. Fazer a análise critica de cada trecho do livro era demasiado demais. Eu acho que esse professores pensam que nós alunos não temos nada para fazer, mas temos.

Como eu não tinha condições de pagar essa faculdade. Trabalhava ás tardes na biblioteca. Era prazeroso demais ficar no meio daqueles livros históricos, que marcam a alma com o seu conteúdo.

A não ser pelos indivíduos ignorantes que passavam por ali. Arhg! Queriam ajuda, mas faziam uma ignorância com a enorme procura dos livros, também a biblioteca atendia a faculdade inteira, o que eles pensavam? Ou quando não a usava para fazer sexo. Essas pessoas realmente não têm nada na cabeça. Ao invés de respeitarem á biblioteca, eles pensam que ela é um motel.

– Querida classe. - Sra. Carter era uma boa professora. Ela era baixa com os cabelos na altura dos ombros e se vestia que nem uma adolescente. Vários alunos á zoavam por causa de seus modos, mas quem disse que ela ligava. – Eu sei que vocês não agüentam mais ver esta fantástica obra de Jane Austen.

– É isso mesmo. – Alguém do fundão respondeu. Eram tantas pessoas em uma sala que não dava para conhecer todo mundo.

– Deixem- me continuar. - ela era exagerada, mas conseguia acalmar uma sala com um grito. - Eu pensei bem e cheguei a conclusão de que não irei dar prova esse semestre.- A sala inteira estava comemorando.- Pessoal, todos vocês irão fazer um trabalho para mim. Não tem nada haver com este livro, mas quero a análise de outra obra de Jane. Razão e sensibilidade dêem preferência daqui á uma semana. Tenham um ótimo final de semana.

Reclamações e xingamentos tomaram conta do ambiente. Eu iria até o dormitório tomar um banho e me trocar para ir á biblioteca. Segui os corredores tranquilamente. Algumas pessoas me cumprimentavam, pois conhecia da biblioteca. Indicação de livros, ajuda com trabalhos e outras coisas. Pelo menos eu não era a mais a garota mais desastrada de Forks e sim a garota que ajudava á todos na biblioteca.

Subi ás escadas e indo ao dormitório. Abri a porta e me deparei com Kate. Ela era minha colega de quarto desde que cheguei aqui. Não sabia muito dela, mas o que ouvi por alto, ela era irmã da namorada de um milionário. O que ela tinha de simplicidade, possuía de beleza.

– Kate, pensei que você iria hoje ao médico. - ela me olhou e bufou. Nós possuíamos várias coisas em comum. A principal delas era odiar á médicos e injeções. A faculdade inteira estava obrigando os alunos a fazerem diversões exames, pois havia um surto de uma doença.

– Bells, eu fui logo cedo. Eu odeio hospitais e aproveitei que estava livre de aulas por hoje. Nossa, para que tantos exames está parecendo que nós estamos com doenças contagiosas. - isso era verdade. Como a conhecida Universidade Central Da Flórida estava exagerando.

– E além de tudo sermos obrigadas á ver aquelas coisas finas entrando em nossas veias. Horripilante. – Coloquei o meu material em cima da mesinha que tinha no centro da sala. O apartamento que a Faculdade cedia era médio. Com um bom banheiro e dois quartos, sala e cozinha davam para se agüentar até terminarmos.

– Bells, aliás, ligaram do consultório dizendo que o seu exame está pronto e que você precisa buscá-lo agora á tarde. - porque eles não escolhiam um horário melhor para ir buscar esse pedaço de papel. - Sabe, eu irei perto do Saint Mathews mesmo, quer uma carona?

– Só me deixe ver se há alguém que possa me substituir na biblioteca.

Procurei uma viva alma que pudesse me substituir e não fizesse besteira no cargo. Essa faculdade estava totalmente delirando. De quem será que foi a idéia de fazer um convênio com o Hospital mais caro da Flórida?

Consegui uma pessoa depois de várias tentativas para achar alguém. Emily foi à escolhida. Uma pessoa totalmente responsável para ficar atrás daquele balcão. O máximo que pude fazer foi trocar á minha roupa e pegar a minha bolsa.

Nem comer direito havia comido. A minha mãe dizia que a vida requer alguns sacrifícios. Fazia tanto tempo que não falava com ela, mas ela entenderia que eu estava estudando para ser alguém na vida. Do jeito que era ela me daria uma bronca por está excedendo os limites do meu corpo.Nós fomos em seu carro bonito e luxuoso. Eu sabia que Kate vinha de alguma família de prestigio devido as suas roupas e o seu carro. Ela mal falava da sua vida. Só o que sei é que sua irmã telefona de vez em quando para ela.

– Kate, tem certeza que não incomodarei você?.- eu perguntei meio na dúvida. Ela deveria ter algum compromisso, mas se dispôs a me trazer no hospital.

– É obvio que não Bella

Ela ligou o rádio do carro e tocava uma música calma. Era tão calma. O trajeto não durou muito, pois de carro era fácil de chegar ao Saint Mathews. Ele era grande, quantos andares tinha? Nunca a cheguei a prestar atenção, mas muitos. Ricos e famosos freqüentavam ele, pois sempre aparecia no programa de fofoca da televisão.

– Obrigada, Kate. - eu sai do carro e lhe dei um sorriso de agradecimento. Ela acenou prontamente.

Com passos firmes segui a entrada do majestoso Saint Mathews. Havia milhares de seguranças na porta. Talvez, alguém muito conhecido estava nele.Cheguei perto do elevador e a minha mão apertou o botão junto com a de outra mão. Olhei para o meu lado e vi o ser mais bonito dessa face da terra. Os seus cabelos revoltos em um tom de bronze sexy, os seus olhos pareciam duas esmeraldas profundas. Ele fez um sorriso torto que seria capaz de desmanchar qualquer mulher, mas muito prudentemente consegui me firmar. A porta do elevador se abriu e entramos juntos. Por coincidência ou não quase juntos apertamos o mesmo andar. Décimo andar, eu jamais esqueceria esse.Os andares todos ficamos em silêncio. Provavelmente ele deve ser rico, pois as suas roupas e deveriam valer mais o que vale a mensalidade que não pago da Faculdade.

A porta se abriu e seguimos caminhos diferentes, mas estávamos no mesmo andar. Fui até a recepção onde tinha duas enfermeiras.

– Boa Tarde, em que lhe posso ser útil. - quando falavam que o Saint Mathews era um hospital que deveria ser copiado em todo mundo, não era exagero. Os enfermeiros e os médicos tratavam os milionários com a mesma educação que tratavam os pobres. Sem nenhum preconceito.

– Boa Tarde, eu vim buscar o resultado de um exame. Está no nome de Isabella Marie Swan.- ela digitou durante um tempo em seu computador. Usou o telefone. Essa espera toda não era nada boa.

– Srta. Swan. O médico que lhe atendeu identificou um pequeno erro em seu exame clinico. Eu estou informando ele, pois ele virá atendê-la brevemente. Peço que aguarde alguns minutos.

Sentei e fiquei esperando. O medo de alguma doença tomou conta de mim. Eu nunca fui de ficar muito doente e não havia notado nada estranho comigo mesma. Oh! Deus, por favor, que eu não esteja doente.

– Srta. Swan. – O médico que geralmente era bem simpático, estava com a expressão preocupada. – Acompanhe- me, por favor.

Acompanhei o até seu consultório. Isso não é bom.

– Doutor, estou com alguma doença grave, por favor, não minta. - ele aparentava ter mais de quarenta anos, mas ele era tão galanteador. Ele soltou uma risada.

– Acalme-se. Só um pequeno erro, isto não quer dizer que esteja doente. A única recomendação que lhe peço é que refaça o exame. Está havendo alguns erros, mas nada que indique que esteja doente. Isso é por causa de alguns problemas que tem acontecido. Eu irei pedir á uma enfermeira para lhe preparar para o exame, alguma coisa contra?.- eu o olhei bem e suspirei fundo. Se ele que era médico estava falando. Eu confiava em suas palavras. Por mais que eu odiasse fazer isso, era pura necessidade.

– Não, nada.

Ele saiu do consultório e me deixou sozinha. Oh! Deus tudo de novo. Uma enfermeira entrou pela porta.

– Olá, sou Meg. Estou á disposição da Srta. – esse exame estava começando totalmente diferente do outro. – Acompanhe-me até a outra sala para se trocar.

Eu assenti e fui até a sala de trocas. Ela entregou-me a roupa de hospital verde e conforme fui retirando ela guardou as minhas em um armário cuja chave me entregou.

Em um quarto que ela me indicou. Eu fiquei esperando o médico. Logo, apareceu um médico que não conhecia e duas enfermeiras.

– Por Favor, deite-se. - obedeci à ordem daquele médico. A enfermeira aproximou-se com um aparelho deveria ser batimentos cardíacos.

As enfermeiras pegaram as minhas pernas e apoiaram em algo que tinha na cama que eu não conseguia ver direito.

– Enfermeira, esses são o procedimento do exame?.- eu perguntei meio em dúvida, pois a medicina avançava á cada dia que eu ficava pasma como tudo era rápido.

– Se a Srta. Quiser chamar como exame. Acalme-se tudo sairá perfeitamente bem. - essa enfermeira exalava confiança. Preferi acreditar nela.

O exame começou. Elas retiraram a minha pressão, verificaram os meus batimentos cardíacos.

– Está tudo perfeito, Doutor. O procedimento pode ser iniciado.

Ainda tentei entender o que eles faziam, mas a minha ignorância não ajudou. Eu apenas conhecia exame de sangue, mas esse deveria ser um avançado. Um check –up totalmente inovador.

– Tudo sairá perfeito e o Saint Mathews revolucionará mais uma vez. Que Deus a abençoe, minha jovem.

Eu não entendi bem, mas ignorei. A enfermeira colocou soro em minha veia, até que não doeu muito. Ainda olhei para todos ao meu redor e memorizei o rosto de cada um. Não sei, mas havia certa dúvida dentro de mim. As palavras, o tratamento parecia muito estranho para uma simples estudante de literatura da Universidade Central Da Flórida. As minhas pálpebras já não conseguiam ficar abertas. Era como se estivesse com sono acumulado de vários dias. Eu fechei os meus olhos na esperança de que estivesse tudo bem depois.


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