Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 19
Capítulo 18- O Susto e O Parto


Notas iniciais do capítulo

Olá.
lembrando que n sou nenhuma especialista em partos, ok? capitulo dedicado a Mabica, fiquei triste c q aconteceu com vc...
espero q gostem do capitulo e tem uma surpresa no capitulo..
proximo post será no dia 12/10.
bjs....



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Capitulo 18 — O susto e o quase parto


PDV Bella.


“Saint Mathews suspeito de inseminar paciente ao invés de fazer exames.”


Era só o que se passava em minha mente. O pior de tudo não era saber que eu era a inseminada e sim de que outras pessoas saberiam disso.

O problema não era a inseminação que deu certo e sim o fato de ter sido virgem e grávida ao mesmo tempo. Não queria ser reconhecida e apontada nas ruas. Seja lá quem revelou isso aos meios de comunicação sabia perfeitamente o que fazia.


Eu estava consciente dos barulhos em volta de mim, Carlisle falando com os enfermeiros sobre a aplicação dos remédios e Esme se recusando a sair dali.

Tudo por causa dessa bendita matéria insignificante e que a minha vida mudaria totalmente, não saberia lidar com isso tudo.

A plena certeza de está em um quarto de hospital era deprimente, depois que todos saíram fiquei apática. Não sabia como estava os bebês depois da minha pequena crise e por instinto levei a minha mão a minha barriga, parecia tudo normal graças a Deus.


Olhei para o meu braço e tinha agulhas. Argh! Como odeio isso, mas o meu desespero de todos saberem sobre o que havia acontecido no Saint Mathews se abateu sobre mim e comecei a chorar. Por quê? Não poderiam ter se esquecido de mim e me deixar levar uma vida normal.


Nem os meus pensamentos estavam coerentes, chorava, batia os meus punhos na cama. Controlei a minha respiração e parei.

O melhor que poderia fazer neste momento era dormir, mas o que eu desejava era voltar para casa, comer a comida feita por Zafrina e se possível que Edward estivesse lá.



PDV Edward.

— Senhor. Eu sei que esse assunto não diz respeito a mim, quando peguei o jornal vi isto e acho que é de seu interesse.


Segurei um dos jornais que estava na mão de Senna e abri para olhar o destaque.


“Hospital famoso é processado por erros médicos e trocas de pacientes em operação.

“Segundo rumores uma paciente teria sido inseminada ao invés de fazer exames”.

Mais que merda de noticia era aquela. Eu estava prestes a sair quando Senna me interrompeu, agora que teria que ir o quanto antes para Forks. Fiz um sinal para que Senna voltasse para a mansão e disquei para o meu pai.

Era só o que faltava para retirar a tranqüilidade de Bella. Ele não atendia a porcaria do telefone, mas que droga. Joguei o aparelho longe e entrei logo no Aston Martin.


Dei a partida e quando cheguei aos portões e uma figura estava de frente ao meu carro.

Será que eu não conseguiria chegar em Forks? Porque eu estava tendo um péssimo dia.

Abri a porta e encarei a figura a minha frente.


— O que você quer Katrina?


— É urgente. Eu não me atreveria a vir aqui se não fosse importante.


— Entre no carro.


No começo ela hesitou, mas logo cedeu. Além do que estava com pressa para ir a Forks. Quando parei em um sinal decidi começar aquela conversa, já que Kate crispava as mãos.


— Fale Katrina. Não tenho muito tempo e esclareça o que veio dizer.


— O problema é Tanya e a minha mãe. — Ela suspirou e apertou o seu nariz, deveria ser puro nervosismo. — Eu sei que existe o problema que ela alegue que sou filha de Carlisle e tal, mas elas estão armando algo tenebroso.


— O que seria tenebroso? Entendo que Tanya tenha uma mente avoada para certas coisas, mas sempre teve tendência a coisas ruins.


— Tanya está pretendendo roubar os seus filhos e fazer com que você fique na mão dela por causa disso.


— Ela não irá fazer nada e você virá comigo.


— Tudo bem.


Cinco horas depois.

Já em frente ao hospital convenci Kate a comer algo, pois se ela se deparasse com a minha mãe seria um escândalo. Nos corredores estava tudo muito silencioso para um hospital e parei em frente à porta do escritório do meu pai. Bati duas vezes e entrei.

Ele estava olhando tomografias e se virou rapidamente.


— Não o esperava aqui tão rapidamente, mas preciso conversar com você sobre Bella.


— O que há?


— Como você viu parece que todos já sabem que o Saint Mathews inseminou uma paciente e, além disso, eles estão atrás de Bella. Ela passou mal a está manhã e está aqui no hospital, só que esse e o menor dos problemas. — ele suspirou. — O Saint Mathews quer usar os bebês como prova de uma inovação para o mundo.


— Isso é uma idiotice completa. Eles não têm nenhum direito sobre nenhum dos bebês, os filhos são meus e paguei por eles, mas por incompetência deles aconteceu essa confusão.


— Edward. Por mais que isso seja estupidez, porém Bella não pode saber disso. Ela está tendo emoções fortes demais e a sua pressão estava alta demais. Tomei providências e no registro do hospital a registrei com um nome falso.


— E quanto tempo ela ficará aqui?


— Bella terá que ficar escondida neste hospital e depois teremos que achar um lugar seguro para ela e os bebês.


— Pai. Nós ainda temos outro problema, quando estava saindo de casa acabei encontrando com Kate.



PDV Bella.

Eu estava completamente entediada aqui, já havia me remexido várias vezes. Sentar ainda era fácil, mas ficar em pé não dava por causa do soro que estava ligado a minha veia no braço esquerdo. Apertei o botão para chamar uma enfermeira, pois já estava com fome.

Por minha pouca experiência com hospitais sabia que a comida era ruim, mas fazer o que se a fome para mim era algo devastador.


Uma....

Duas...

Três...

Quatro...

Já via apertado um monte de vezes, será que essas enfermeiras não entendem que uma mulher grávida esta desesperada por comida. Insistente e chata era tudo que estava no momento, odiava hospitais e ainda mais essa lerdeza me fazia odiar muito mais.

Milagrosamente uma enfermeira apareceu carregando uma bandeja e o cheiro encheu as minhas narinas. Espera, desde quando comida de hospital cheira tão bem assim?

Vai ver que nesse hospital descobriram que os pacientes melhoram rápido com uma boa comida.


A enfermeira prontamente ajudou-me com a bandeja, já que a minha barriga estava muito avantajada. Quando retirei o plástico que tampava a comida levei praticamente um susto.

Era uma porção enorme de frango xadrez, batatas coradas, arroz e uma salada maravilhosa acompanhada do meu inseparável creme de alho e ainda havia uma torta de morangos. Sinceramente, esse hospital de Forks subiu no conceito. A enfermeira não demorou muito e se retirou, mas algo veio em minha cabeça, talvez, isso fosse coisa de Esme.


Ela deveria está pensando em prol dos seus netos e pensou muito bem. O frango estava maravilhoso, durante a gravidez comi bastante frango, não sabia por que, mas acho que era por causa das súbitas vontades que vinham do nada. O que será que teria para o lanche? Nem acabei de comer e já estava pensando em mais tarde.


Logo que acabei coloquei a bandeja de lado e me sentei. Não havia reparado antes que havia uma televisão ali e decidi ligá-la. Coloquei em um canal de desenho e estava passando “Phineas e Pherb” achei tão divertido. Fiquei tão entretida com aquele desenho que não percebi que tinha alguém naquele quarto.


— Edward.


Exclamei meia surpresa por não perceber a sua presença.


— Não queria assustar você, pois estava tão distraída com o desenho.


— Não foi susto, só que não esperava você aqui.


Ele sentou-se ao meu lado e levou a sua mão a minha enorme barriga de sete meses.


— Eles estão bem agitados, como se soubessem que estou aqui.


— Sim. Eles andam assim mesmo, depois dos acontecimentos também estou agitada.


Sorri. Ele inclinou o seu rosto e deu um beijo em minha bochecha.

Havia algo singelo neste simples gesto, mas de qualquer forma eu adorei. Continuei assistindo juntamente o desenho com ele.

Certo tempo estava começando a ficar com sono e fiquei segurando a sua mão, até que apaguei completamente.


(...)


Acordei no meio da noite e reparei em alguém mexendo naquelas coisas horrendas chamadas agulhas.


— Desculpe. Só estava conferindo.


— Não tem problema. Carlisle quanto tempo mais terei que ficar aqui? Sinto me incomodada quando estou em um hospital.


— Bella. No seu caso, não sei como lhe falar isso, mas por um bom tempo.


— Os bebês?


— Eles estão bem, mas para que não corram riscos terei que fazer uma cesariana em você. — Um soluço escapou da minha garganta. — Não fique nervosa, pois piorará o seu estado. Dará tudo certo confie em mim.


— O que pode acontecer se eles nascerem antes da hora?


— Bella você está na trigésima segunda semana de gestação, é claro, que há alguns riscos, mas ficarão bem. O máximo eles precisaram de ajuda para respirar e mamar. Irão para a neonatal e você os ajudará. Amanhã virei aqui ainda e depois você irá para a sala de parto.


— Carlisle. Quero que a minha mãe e Edward fiquem ao meu lado no momento da cesárea.


— Sim, eles estarão.


Eu estava chorando por tudo, preocupação, nervosismo e ansiedade, pois não queria que os bebês nascessem prematuros. Momentos rápidos passaram em minha cabeça de quando descobri esta gravidez e estava morrendo de medo do que poderia acontecer.



PDV Narrador.


Terça-Feira 08h00min

Mansão dos Cullen


— Alfred. Está tudo no carro?


— Sim, Madame. A Srta. Cullen já a espera impacientemente no carro.


Uma movimentação que era totalmente especial, pois os seus netos nasceriam daqui a algumas horas, o tão esperado dia. Esme estava exultante e estava indo toda preparada para o hospital, principalmente com Rosálie para tirar fotos dos bebês e depois colocar as fotos em destaque na sala.

Ela seguiu para o carro e deu uma olhada na roupa da filha e não comentou nada, pois aquilo era um caso perdido.


Para Rosálie isso não passava de um patético exagero e se fosse Bella não deixaria a mãe fazer o que queria. Mas fazer o que? Era um ato bonito o que iria fazer, principalmente porque seriam os seus sobrinhos e que talvez pudesse ajudá-la a preencher um vazio que possuía.


A viagem até o hospital fora tranqüila. Sentada no corredor estava à mãe de Bella ao lado de Edward que tomava um enorme copo de café. Rosálie se sentou e começou a mexer em algumas coisas em sua bolsa.


Logo Carlisle veio falar que Bella estava muito nervosa e não parava de chorar. Esme e Renée foram correndo para tentar acalmá-la ou seriam obrigados a lhe dar sedativos.

No quarto daquele hospital de Forks, estavam travando uma luta para fazer com que ela parasse, mas o que Bella sentia era medo, um medo de que algo acontecesse com os seus filhos e com ela.


Com ajuda Carlisle a colocou em uma maca e fora a levando seguido por Renée e uma Esme que estava totalmente ansiosa. Edward fora vestir a roupa para está na sala de parto e depois Renée se juntou a ele.

Renée se aproximou da filha e lhe deu um beijo na testa e lhe sussurrou que tudo ficaria bem.


Do lado de fora da sala de parto no corredor estavam Rosálie, Charlie e Esme que a toda hora consultava o relógio para ver se havia mudado alguma coisa, mas não mal haviam começado.


Podem acontecer milagres, quando você acredita
Embora a esperança seja frágil, é dura de matar
Quem sabe quais milagres, você pode realizar
Quando você acredita, de alguma forma você realizará
Você realizará quando você acreditar

Mariah Carey- When you believe.

9:15


Bella apertava firmemente a mão de Edward parecendo que iria quebrá-la a qualquer momento. Uma enfermeira auxiliava Carlisle e o ajudou quando ele estava tirando o primeiro bebê.


Uma menina...


No primeiro momento não chorou, mas depois não parava mais. Após cinco minutos veio o menino, mas esse chorou imediatamente.

A enfermeira fora fazer o procedimento normal para pesá-los, e depois retornou e quando Carlisle iria começar a dar pontos.


— Doutor. Existe outro bebê.


Ele ficou espantado e foi retirar o outro bebê. Como nenhum ultrasom poderia não ter notado o terceiro bebê? Era outra menina.

Bella havia escutado o que a enfermeira havia dito e estava completamente aflita, pois não eram dois e sim três. Logo a enfermeira trouxe um por um para que ela visse.


Duas meninas e um menino.


Edward segurou uma menina, Renée o menino e Bella a menina inesperada e a enfermeira tirou uma foto. A primeira meninia pesava dois quilos e cento cinqüenta e

O seu tamanho era de quarenta e um centímetros, o menino possuía o mesmo tamanho e

O seu peso era de dois quilos e duzentos e a mais nova dois quilos e cem. Uma pequena diferença de tamanhos.


— Para trigêmeos. Eles têm um peso e tamanhos muito bons, mas agora terão que ir para incubadora.


Enquanto o procedimento terminava, Bella havia pensado em antes do parto onde se sentia medo, mas agora sua preocupação fora direcionada para aqueles três pequenos que saíram de dentro dela.

Por mais delirante que fosse tudo o que ocorrera ela estava bem, pois os bebês nasceram com saúde o que era o mais importante e veria depois como se desdobraria para cuidar deles, mas seria algo recompensado depois quando eles estivessem a chamando de mãe.

Em frente ao berçário Esme estava grudada olhando os três bebês encantada, ela desejava que não tivesse aquele vidro ali, para que pudessem tocá-los. Rosálie, Charlie também estavam ali olhando, pois era um milagre divino.

Todos maravilhados e as enfermeiras do berçário teriam problemas com eles, já que não desgrudavam do vidro admirando os três. Certo tempo depois tudo voltou ao normal e Bella estava novamente no quarto e em breve retiraria o leite com ajuda de uma bombinha para a doação de leite e também para os bebês que estão na incubadora.

Esperaria se recuperar já que estava com a sensação que não poderia andar, mas era só o efeito da cesárea. Quando fosse para tomar o primeiro banho após a cesárea, além da enfermeira pediria ajuda para a minha mãe. Amanha pediria para ir até o berçário para vê-los novamente e ficaria durante horas os admirando.


“Ser Mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra.”


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Notas finais do capítulo

@Carol_Cambraia.
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