Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 18
Capítulo 17— Contagem Regressiva


Notas iniciais do capítulo

Olá.
fiquei mt feliz com as reviews. em breve teremos coisas reveladas aqui que vocês gostariam que fossem reveladas.
falta exatamente dois capitulos para o parto...
ansiosas?
bjs....



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PDV Bella.

Fiquei pensando durante horas sobre o que Dean havia falado, mas não deveria ficar pensando nisso. Era mentira, pelo menos era o que achava. Inveja corrosiva por você não ter lhe dado alguma chance, era isso, nada mais.

Eu deveria me focar mais na aproximação do parto e só. Nada de preocupações com essas besteiras e sim com os bebês.


Oh!Meu Deus! Nem o nome eu havia escolhido e já deveria ter feito, pois não posso chamá-los de bebês a vida toda. Edward nunca mencionara nada também, talvez ele estivesse deixando para quando eles nascessem. Mas ter algo em mente não seria ruim.

Sentei-me na poltrona onde amamentaria e olhei para os dois berços que tinham partes em ouro. Talvez nomes que possuíssem significados ou nomes simples e bonitos para que quando os gêmeos fossem para escola não sofressem nenhuma zombaria por causa dos nomes.


Mas era difícil, talvez se conversasse com alguém sobre nomes ou jogasse no Google poderia ser melhor. Suspirei resignada. Melhor esperar para escolher algo maravilhoso.

O pior não era o inchaço dos meus pés, a dor nas minhas costas, nenhuma roupa estava entrando e mim e sim a hora do parto. Eu seria mãe de primeira viagem e logo de gêmeos e estava nervosa por cada segundo, minuto, hora que passava. Poderia ser uma tolice, mas não. Já havia pesquisado e conversado com a minha mãe, mas não conseguia.


Na minha ultima consulta que fiz com Carlisle, ele havia me dito para não ficar nervosa e sim tranqüila, pois tudo daria certo. Conversei também sobre a doação de leite para o hospital, para os bebês que as mães não podiam amamentar ou para aquelas que faleceram e até orfanatos. Ele havia me dado um guia para fazer tudo certo para ajudar os bebês da região. Toda preocupação minha não só com os meus e também com os bebês de outras mães. Eu podia perceber que teria muito leite, pois os meus seios estavam enormes. Parecia que havia posto silicone.


Tentei me mexer um pouco, mas estava difícil. A cada dia ficava tudo complicado.

Zafrina e a minha mãe me ajudavam a levantar, a sentar, a deitar. Era tanto cuidado.

Preferi ficar na mesma posição e peguei uma almofada e a coloquei em minha cabeça.

Era tão bom ficar aqui, tranqüilo e me fazia ficar imaginado coisas maravilhosas.


Por exemplo, Edward fazia algum tempo que não nos víamos, a ultima vez fora quando ele veio me trazer um envelope lacrado do Saint Mathews e só. Mas ele ligava e era muito rápido, pois não falava muito, perguntava o essencial. Quanto ao envelope não tive coragem para abrir.

Eu estava sendo muito covarde, mas queria me desvencilhar de qualquer coisa daquele lugar que fui fazer um exame e sai grávida.


Tudo porque achava que fora proposital ás vezes, vinha isso na minha cabeça. Não duvido de nada, pois o ser humano faz cada coisa hoje em dia. Era melhor parar de ficar remoendo isso e esperaria que o Saint Mathews não me procurasse mais.


(...)


No dia seguinte estava totalmente desanimada e fiquei apenas vendo televisão, especificamente um programa que entrevistava uma autora de livros sobre gravidez. Não sei por que assistia, mas parecia interessante.

Uma mulher da platéia perguntou sobre as tantas mudanças de humor na gravidez e a autora respondeu.


Você se sente ótima em um minuto e no outro está em prantos? Bem-vinda ao clube! As variações radicais de humor e estado de espírito são bastante comuns durante a gravidez.

Os especialistas acreditam que a progesterona e o estrogênio -- os hormônios femininos que regulam o ciclo reprodutivo -- sejam parcialmente responsáveis por isso, mas, o fato é que grande parte dessas alterações é simplesmente causada pelas enormes mudanças relacionadas à gestação.

Pode ser que de uma hora para a outra você passe da alegria de ter um filho à pergunta: "O que foi que eu fui fazer com minha vida?".

Mesmo quando a gravidez é bem planejada, muitas mães vêem-se tomadas por preocupações em relação ao futuro, ao relacionamento com o parceiro ou às responsabilidades financeiras que vão aumentar.

Alguns efeitos físicos da gestação, como azia, cansaço e vontade frequente de fazer xixi também acabam mexendo mais com suas emoções.

Aumentei o volume. A mulher da platéia agradeceu e me senti bem vendo esta entrevista. A autora era descontraída e explicava de um jeito fácil de compreender.

No decorrer ela fora mostrando diversas imagens e explicando sobre o bebê e tirando diversas duvidas da platéia.


Uma tal de Stephanie lhe perguntou sobre a mala da maternidade.. O que seria correto levar para mim e para o bebê?


Para Você:

Camisolas ou pijamas com abertura na frente para facilitar a amamentação (pelo menos três -- eles podem sujar por causa do sangramento pós-parto)

Penhoar para andar pelos corredores do hospital depois do parto e para receber visitas

Chinelo ou sandália de dedo

Meias

Sutiã de amamentação

Conchas ou absorventes para os seios

Produtos de higiene pessoal como escova, xampu, condicionador, sabonete, escova de dentes e pasta (a maternidade pode até oferecer, mas você vai preferir os produtos a que já está acostumada). Leve também um batonzinho, afinal vai ser inevitável você sair nas fotos e filmagens.

Absorventes–- lembre-se de que é normal ter sangramento depois do parto (tanto vaginal como cesárea). Os hospitais costumam fornecer absorventes, mas leve pelo menos uma embalagem do tipo noturno, se você tiver uma marca preferida.

Roupas para a saída do hospital que sejam folgadas e bem confortáveis, já que a barriga de grávida não some de um dia para o outro!

Máquina fotográfica e pilhas extras

Filmadora e carregador de bateria, se tiver

Livros e revistas

Lembrancinhas e enfeite de porta, se tiver preparado esses itens com antecedência. Se não, não se preocupe, eles não são essenciais.

Lista com os telefones das pessoas a serem avisadas do nascimento

Para o bebê:

Não se preocupe com as fraldas descartáveis, que costumam ser cedidas pelas maternidades e hospitais. Você vai precisar levar:

• 6 macacões tamanho RN

• 6 bodies ou camisas tipo pagão

• 6 calças com pé (mijão)

• 1 manta de algodão

• 2 xales de linha ou lã (pode ser um só, especialmente se estiver calor)

• 2 casaquinhos de lã, de preferência com botões na frente e que não tenham que passar pela cabeça

Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar

• 6 paninhos de boca

• 6 pares de meias, se estiver muito frio

É bastante roupa, mas os hospitais pedem roupinhas reservas para garantir que não haja imprevisto.



Lembre-se de lavar tudo antes com sabão de coco ou neutro e de separar as roupas que sejam adequadas para a época do ano. É verdade que os bebês ao nascer precisam ser mantidos em temperatura mais quente, mas não exagere nos agasalhos, porque eles podem deixar seu filho desconfortável. Se estiver na dúvida, peça orientação às enfermeiras da maternidade nas primeiras trocas.

As maternidades preferem que os bebês não usem lacinhos nem pulseirinhas, que podem acabar se perdendo nas trocas.

Atenção: Além da mala, na hora de sair de casa há outros itens que você deve se lembrar de pegar. Faça uma lista e deixe bem visível para verificar, na pressa de sair, se não esqueceu nada:

• carteirinha do plano de saúde

• cartão de pré-natal ou carta do médico com informações do pré-natal

• documentos pessoais.

Era uma pena que o programa já iria acabar. Tudo o que ela disse ajudaria muito e eu já tinha em mente em como arrumaria as malinhas dos bebês e para mim. Enquanto ficava divagando sobre os preparativos das malinhas, Zafrina me trouxe uma bandeja com o café da manhã que parecia maravilhoso. Bacon, ovos, torradas e panquecas eram os meus preferidos.


— Obrigada Zafrina.


— E não se esqueça dessa salada de frutas. Eu terei que sair durante o dia inteiro e como a sua mãe foi para Phoenix não poderia deixa - lá sozinha.


— Não tem problemas. Eu ficaria muito bem.


O soar da campainha ecoou pela casa.


— Parece que a sua companhia chegou.


Ela se retirou e logo a minha companhia havia chegado. Alfred estava cheio de caixas e sacolas que cobriam o seu rosto e ela surgiu logo depois dele toda sorridente e vestida como a Audrey Hepburn.


— É tão bom está aqui novamente. Planejei todo o nosso dia. ALFRED.


Por que ela sempre gritava? Ainda teria oportunidade perguntar um dia.

O pobre Alfred retornou.


— Já esta tudo pronto, Madame.


— Pode voltar para casa, Alfred. Ficarei aqui o dia inteiro fazendo companhia para Bella e os meus netos.


Ele saiu. Comecei a comer o lanche que estava intocado. Esme se sentou e começou a mexer em sua bolsa.


— Eu irei esperar você terminar e depois começaremos. Temos tantas coisas para falar e pensei que você quisesse ver outras fotos de Edward que achei.


— Claro.


Terminei certo tempo depois e Esme possuía a sua mão cheia de fotos.


— Essa é de Edward na escola era uma graça, ele sempre ficava emburrado quando o deixava lá, às vezes nem deixávamos ele conseguia nos convencer a voltar para casa.


Ela me entregou a foto, Edward sentado em um banco com o seu uniforme escolar e sorrindo sem os dentes da frente. Era muito engraçado.

Outra foto veio para a minha mão era de Edward e um garoto loirinho com o seu carrinho de brinquedo na mão. Edward estava emburrado e o outro garoto sorria.


— Lembro perfeitamente desse dia. Edward e Dean, esses dois possuíam uma guerra quando pequenos e não entendia muito bem. Pensei que fosse fase, mas o tempo foi passando e eles sempre brigavam seja pelo que for.


— Engraçado isso. Será algo que ficou mal explicado e eles continuam assim por causa disso.


— Não. Acho que quando Edward cisma com alguma coisa, ele não termina assim tão fácil. Vamos mudar o assunto. Sobre o parto ainda tem alguma dúvida?


— Nenhuma dúvida. Esme me conte como foi o seu parto? É uma curiosidade.


— Claro. Foi algo complicado. Eu estava em casa e estava chovendo muito naquele vinte de julho. Carlisle estava no hospital e as únicas pessoas que estavam comigo era a mãe de Alfred e ele. Entrei em trabalho de parto e a mãe de Alfred sabia muito, pois ela já havia feito outros partos e ela fez. Edward nasceu com a ajuda daquela bondosa senhora.


— A dor?


— Bella. Esquece a dor quando você pensa que isso tudo lhe fará trazer uma nova vida ao mundo. Nada é mais emocionante do que isso. Posso dizer que a cesárea fora pior, pois Rosálie estava com o cordão umbilical enrolando em seu pescoço e foi urgente, mas caso não estivesse teria preferido o parto normal.


— Obrigada Esme.


— É sempre bom falar isso para você, mas agora vamos para cozinha que irei fazer um bolo.

Eu havia escutado isso mesmo. Esme fazendo um bolo, nunca pensei que ela saberia cozinhar. Praticamente uma madame como Alfred dizia.


— Não faça essa cara. Quando tinha a sua idade eu já tinha Edward e ainda fazia os meus bolos.


Sentei-me perto da enorme bancada, enquanto Esme tirava os seus anéis e pulseiras e prendia o seu cabelo e colocava uma touca higiênica.


— Nunca pensei em lhe ver assim.


— Bella. Eu fui criada pela minha avó e o meu pai. Fazer bolos era algo bom e ainda conseguia dinheiro e coisas para mim. Casei nova e tive Edward com dezesseis anos e depois parei com os bolos. Só de vez em quando que o faço e ontem tive a idéia de fazer para você.


Ela pegou as sacolas que estavam sobre a pia e começou a pegar os ingredientes. Ovos, farinha, leite, manteiga e barras de chocolate. A minha vontade era pegar aquelas barras e devorar.


— Bella. Pegue uma eu sei que está com vontade.


Peguei com vontade e comecei a comer. Sabia que estava me sujando toda, mas não estava nem ligando. Estava bom demais.


— Esme. Faz muito tempo que Alfred trabalha para você?


— Oh, claro. Desde quando me casei com Carlisle ele está lá. Eu o considero uma espécie de auxiliar.


— Nossa. Desculpe me perguntar, mas Carlisle nunca ficou com ciúme?


— Não, Bella. Alfred é gay.


Levei a mão até a minha boca e ela morria de rir.


— Pensei que você já havia reparado nisso. Apesar de que Alfred é muito reservado.



PDV Edward.


Poderia dizer que tudo era culpa minha. Culpa? Palavra idiota que não sabia o peso dela sobre as minhas costas. Mas eu a tinha e o que poderia fazer? Deixar tudo acontecer naturalmente.

Tanya me importunava todos os dias e eu pouco me importava com isso, pois a minha preocupação era outra.


Bella.


Essa sim precisava da minha atenção. Tanya poderia ir para o quinto dos infernos com as suas chantagens emocionais idiotas.


Parei de pensar nisso e voltei a pensar em Kate, será que a minha mãe tinha razão que ela ser minha irmã ou era apenas umas de suas idéias malucas.

Uma de suas idéias era melhor pensar assim e focar em outras coisas como ir para Forks.


PDV Narrador.


O clima era assustador entre as duas irmãs. O que a mais nova sempre se perguntava era se era mesmo irmã daquele ser ruim que estava armando algo terrível.

Como? Por quê? Queria ferir alguém que se quer conhecia e nem se quer sabia da existência dela.

Ela não poderia ajudar em algo tão cruel, mas era a sua irmã e sua única família, mas também poderia recusar provavelmente Garret a ajudaria a ficar longe da irmã malvada que sentia se rejeitada.


— Kate. Pare com essa cara de estúpida porque você irá me ajudar querendo ou não.


— Tanya. Você está completamente insana.


— Cale a boca. Você só fala idiotices. Além do mais mamãe não gostará nada que você não está ajudando.


— Eu sou um mero fantoche e mamãe está voltando para pertubar Esme de novo, ou melhor, assumir o cargo de ex-amante que fora humilhada pela caipira. Irei sair.


Ela bufou. Será que ela não poderia ter uma família normal que não ambicionasse prejudicar os outros. Sempre considerou que os amigos era a sua família e que amigos que ela tinha? Só sobrara Garret e Bella cuja essa estava em sua cidade natal.


Poderia fugir e procurar por sua amiga, mas sua irmã iria atrás e não queria importunos para a sua amiga grávida. Não queria ver o que Tanya e Sasha aprontariam juntas, mas poderia tentar evitar, se ao menos ela pudesse entrar em contato com Esme. Mas elase recusaria a vê-la por ser filha de quem era.


Talvez pudesse contar para Edward. Sim, essa era uma boa idéia. Se ele a ouvisse evitaria tudo e deixaria Tanya de cara no chão.

Procurar ele seria a melhor idéia, mas o problema era se ele gostaria de ver a provável irmã bastarda dele.


Avistou uma banca de jornal que estava muito movimentada e foi até lá para comprar o jornal antes de ir a Starbucks.

Quando ela conseguiu ver qual era a capa do jornal, tudo paralisou.


“Hospital famoso é processado por erros médicos e trocas de pacientes em operação.

“Segundo rumores uma paciente teria sido inseminada ao invés de fazer exames”.

Oh! Meu Deus. Logo em sua cabeça veio Bella.



PDV Bella.

— O bolo estava maravilhoso. Esme você tem um talento excepcional.


— Obrigada. Fico feliz que tenha gostado.


Sentei-me no sofá e liguei a TV. Eu poderia está paralisada e em transe ao mesmo tempo.


“Saint Mathews suspeito de inseminar paciente ao invés de fazer exames.”


A minha boca estava seca e parecia que o bolo estava voltando para a minha boca. Andei o mais de pressa que pude e abri a porta do banheiro e coloquei todo bolo para fora.

Esme veio ao meu socorro e me ajudou.


— Ah. Meu Deus! Bella, não fique nervosa. Vou te ajudar a ir para a cama e chamarei Carlisle. Por favor, Bella.


Ela me ajudou. Rapidamente Carlisle apareceu.


— Vi na televisão do hospital e previ que algo assim poderia acontecer. Eu não sei como isso se espalhou.


— Esme. Ligue para o hospital e peçam para mandarem uma ambulância. Bella está com a pressão muito alta. Bella, não durma, olhe para mim. BELLA.


Tudo o que vi foi à escuridão.


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