Capitulo 16 – A primeira vez.

PDV Bella.

Eu estava nervosa e assustada pelo que poderia acontecer. Boba, talvez, mas não, pois toda a minha falta de conhecimento sobre sexo era péssimo.

O que eu sabia? Só o que a minha mãe havia me explicado há anos atrás e o que tinha lido em romances e só. Totalmente precária a informação. Poderia perguntar a alguém, mas a minha vergonha era muito grande e ainda mais grávida. Será que não faria nenhum mal para os bebês.

Oh!Deus, de me uma esperança!

Talvez eu acabasse com essa vergonha e perguntasse á minha mãe que poderia conversar comigo. Dúvidas e mais dúvidas. Porque eu tinha que ser virgem, inexperiente e grávida dos filhos dele? Era melhor parar de ficar remoendo.

Todo mundo passa por isso é o instinto do ser humano, mas se fosse só isso. Edward provavelmente deveria ser experiente e levaria tudo a um rumo perfeito, mas do jeito que eu sou poderia pagar um mico daqueles.

Os bebês se mexeram um pouco e deveria ser por causa da minha agitação. Seria melhor ter calma. Como era a minha primeira vez talvez pudesse usar algo diferente.

Alice havia comprado diversas lingeries, algumas extremamente escandalosas que não usaria de jeito nenhum. Talvez uma camisola na altura dos joelhos.

Sim, essa era uma idéia ótima. Abri o meu guarda roupa e olhei para o meu pôster dos Backstreet boys. Dei um pequeno ‘“olá” para eles.

Logo encontrei os sacos de algumas lingeries que não havia guardado. As camisolas estavam em uma gaveta, a minha idéia era combinar a lingerie com a camisola.

Uma roupa memorável para um momento memorável.

Possuía uma azul e uma vermelha do mesmo modelo, preferi a azul e escolhi uma lingerie de renda que também era azul. Estava toda combinada, mas ainda faltava uma roupa. Um jeans e uma blusa social estariam bons, pois do jeito que estava explodindo agarraria Edward e nem jantaríamos.

Era melhor não deixar os hormônios agirem por mim. Fui em direção ao meu banheiro e separei óleos perfumados para o meu banho. Se era a minha primeira vez tudo tinha que ser perfeito.

Depois do dia em que acidentalmente um arroto me fez passar uma enorme vergonha, não havia mais visto Edward direito. Só nos falávamos pelo telefone algumas vezes e hoje combinamos que ele passaria as sete para me buscar. Separei uma bolsa normal e embrulhei a camisola e coloquei na minha bolsa. Olhei para o relógio e ainda era cinco horas, mas resolvi e tomar um banho, pois demoraria bastante. Queria está totalmente perfumada para Edward.

(...)

Depois de uma hora estava pronta e ainda faltava mais uma hora. Peguei a bolsa e desci para a sala.

Encontrei a minha mãe cheia de papéis que provavelmente deveria ser trabalhos de seus alunos. Sorri ao lembrar-se deles. Eram tão doces e aquele Kyle terrível, os gêmeos para mal podia esperar para voltar ao jardim de infância.

— Mãe.

Ela levantou a cabeça e sorriu.

— Irá sair com Edward? Já desconfiava. — Eu franzi a testa. — O que quer perguntar? Quando franzi a testa é uma alguma dúvida.

Renée me conhecia tão bem quanto a conhecia.

— Sim, eu irei. Queria saber se sexo é recomendável na gravidez?

— Claro Bella.

— Eu..

— Bella. Eu sei que é a sua primeira vez e pode se ficar um pouco ansiosa, mas acho que Edward saberá conduzir tudo muito bem. Ah! Meu Deus!, parece que foi ontem que tinha você nos meus braços.

— Mãe, por favor. Não espalhe isso por ai.

— É melhor mudar o assunto. Quero saber como foi o seu parto?

— O de Alice foi normal, mas o seu foi cesariana. Acho que o normal é melhor, pois a cesaria é como uma cirurgia e você leva todos aqueles pontos e a dor depois. O normal é na hora e o seu corpo volta mais rápido ao que era. Eu aconselharia o normal, mas dependerá ou não se os bebês vierem ou não antes do tempo. — Ela segurou as minhas mãos e olhou bem firme para mim. — Eu estarei lá com você quando chegar a hora. Fique tranqüila.

— Obrigada. Eu te amo, mãe

— Eu também te amo. Em pouco tempo serei avó.

Ficamos ali abraçadas e conversando. Para mim o apoio de minha mãe me deixava muito feliz. Decidi que na hora do parto gostaria que ela e Edward assistissem o meu parto.

Mal via a hora de ver os gêmeos vestidos com uma das milhares de roupas que Esme havia comprado para eles. O menino de azul e a menina em um lilás. Seria tão bonito e Edward estaria ao meu lado.

(...)

O tempo passou e logo escutei a buzina de Edward. Despedi-me da minha mãe que me desejou boa sorte. Entrei no volvo e logo o beijei.

— Calma, Bella. Guarde para depois.

— Acho melhor você ir bem rápido.

Era melhor ir com calma. O caminho todo Edward estava muito quieto. Quando chegamos ao Hilton, ele entregou a chave para o guardador do hotel me abraçou e passamos pela majestosa entrada do hotel. Rapidamente entramos no elevador e Edward ficava balançando a chave nas mãos. Olhei para cima e já tinha passado do vigésimo.

Ele provavelmente estava me levando para a suíte máster.

Eu nunca havia ido a um hotel e principalmente em uma suíte máster. Quando chegamos á porta, reparei que a suíte ocupava o andar inteiro. Olhei para o numero da porta e era 2064, jamais esqueceria este número. A porta foi aberta e fiquei mais encantada ainda.

Era tão espaçoso e amplo. Como se fosse para receber uma celebridade ou algum político. Era demais.

— Nós poderíamos decidir o que gostaríamos de jantar. O que você acha?

Por incrível que pareça não me importava em jantar neste momento. Havia algo em mim que estava pegando fogo.

— Eu não estou com fome de comida.

Ele pareceu me entender e se aproximou lentamente. Edward escovou os seus lábios nos meus e os encaixou, como eram perfeitos. O verdadeiro manjar dos deuses.

Eu estava no paraíso, pois nada no mundo se comparava a isso. Deitei a minha cabeça em seu peito.

— Preciso fazer algo antes.

Ele ficou hesitante por um tempo, mas me soltou.

— Não demore.

O larguei na sala e fui andando apressadamente para encontrar o banheiro juntamente com a minha bolsa. Achei a porta e o banheiro era muito bonito, mas não repararia nele agora. Abri a minha bolsa e retirei a camisola dali.

Conforme fui tirando a minha guardava as roupas na bolsa. Olhei-me no espelho e dei um jeito em meu cabelo. Tudo perfeito, agora era ir encontrar Edward.

Você me empurra
Eu não tenho a força para
Resistir ou te controlar
Me derrube
Me derrube

Encontrei o no corredor e o agarrei ali mesmo. As minhas pernas foram para a sua cintura e ele me prensava contra a parede. Beijava-nos furiosamente, eu estava pegando fogo. Ergui a sua camisa e ele a retirou a jogando em qualquer lugar.

Você me machuca
Mas será que eu mereço isto?
Você me deixa tão nervoso
Me acalme
Me acalme

Passei os dedos em seu rosto, para sentir a pele dele. Sem me soltar Edward me levou para um quarto. Antes que ele me deitasse o parei. Contei até três e puxei junto com ele a camisola. A minha barriga estava grande e para ele não fazia diferença nenhuma.

— Está maravilhosa.

Ele me deitou calmamente ficando por cima de mim.

—Eu… eu quero ser sua, completamente

– É isso mesmo que você quer?

– Sim. Eu quero. Agora – Ele viu a convicção em meus olhos e não esperou. Beijou-me de forma lasciva.

Te acordo
No meio da noite para dizer
Eu nunca vou embora de novo
Eu nunca vou sair dessa cama

Eu não sentia medo e nem estava nervosa, pois o que me controlava era o amor que sentia pelo pai dos meus filhos. Coloquei os meus braços ao redor do seu pescoço.

Edward me virou e as suas mãos foram para o fecho do sutiã. Ele abriu rapidamente e ele voou para algum canto. Passei as minhas mãos pelo peitoral. Levei seus lábios até o seu ombro beijando e mordendo querendo provar tudo o que queria dele. As minhas unhas deslizavam em sua pele e isso o fez solta um grunhido.

— Agora é a minha vez.

Ele ficou por cima novamente e abaixou a sua boca até os meus seios. Eu sentia o fogo consumir o meu corpo totalmente. Ele beijou cada um dos meus seios e os seus lábios foram descendo distribuindo beijos por minha barriga.

Então venha aqui
E nunca deixe este lugar
A perfeição do seu rosto
Me desacelera
Me desacelera

Edward segurou a lateral da minha calcinha azul e desceu por minhas pernas. Ele se desfez de suas roupas e voltou a ficar por cima. Instintivamente pressionou o seu quadril, sentindo o totalmente excitado.

— Eu irei com calma.

Engoli em seco e senti o calor. Edward beijou-me novamente e a dor me apunhalou. Afundei as minhas unhas em suas costas, para tentar um alivio. Segundos depois a dor havia sumido e movi o quadril em sua direção.

Então se solte
Eu preciso que você confie em mim
Vá com calma, não me apresse
Me ajude
Por que você não me ajuda?

Puxei o ar quando me senti mais perto. O ápice chegou e Edward me puxou para junto de si.

Fora mais que um ato completamente sexual, algo totalmente diferente que poderia sentir. Algo que os livros descreviam como a pequena morte, mas não se tinha palavras para explicar.

— Eu machuquei você?

Ele perguntou enquanto acariciava os meus cabelos.

— Não.

Ficamos em silêncio durante algum tempo. De repente senti desejo de morangos.

— Edward. Será que eles teriam morango e chocolate derretidos?

— Sim.

— Estava pensando em você e eu o chocolate e os morangos, o que acha?

— Pedirei imediatamente.

Eu tinha algumas idéias do que fazer com o chocolate. Derramar sobre Edward e lamber depois e entre outras coisas. Mal podia esperar.

Continua....