Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 15
Capítulo 14- Quase lá.


Notas iniciais do capítulo

Olá...
em breve Bella terá a sua primeira vez e falta quatro capitulos para o nascimento dos gêmeos;
reviews e recomendações são bem-vindas... espero q gostem;
bjsssssss.



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PDV Bella.


Tantas mudanças em tão pouco tempo. Quem poderia imaginar? Ninguém, mas para mim tudo era novo. Desde a descoberta da gravidez e que agora já estava no quinto mês.


Quinto mês....


Faltava pouco, parecia que o tempo estava correndo. Eu os sentia mexer e às vezes ficava só com a mão em minha barriga só para sentir. Era um milagre divino, mas sabe se lá o porquê Deus quis isso para mim.


Uma virgem grávida de Edward Cullen.

Ele deveria ter um propósito em nossas vidas, mas não continuaria divagando sobre isso. Para mim era uma benção adiantada. Peguei me olhando para a foto do ultra som, era a primeira foto que tinha deles e coloquei em um álbum. Esme havia conseguido um monte de fotos do ultra som e distribuiu para mim, enviei uma para Charlie que segundo Renée mostrava a todos os colegas os netos que levaria para pescar.


A ansiedade dele, a minha e a de Esme, dela mais ainda. Ela espalhou pela casa de Edward fotos do book e do ultra som. Eu poderia reclamar, mas entendia que ela só estava exercendo o papel que ela faria daqui a alguns meses o de avó.


Parei os meus pensamentos e comecei a ver alguma roupa para o jantar de Emmet. Ultimamente só uso calça jeans e blusas largas, para ficar mais confortável. Arranjei um vestido preto que Alice havia comprado em uma de suas milhares compras. O vesti e me enrolei um pouco.


— Eu ajudo Bella.


Alice ajeitou as alças.


— Obrigada.


—Está confortável? Se não estiver pode vestir outra coisa.


— Estou bem.


Alice se sentou em minha cama.


— Hoje você não esteve com Edward, acho isso estranho. Já que você fica naquela casa dele sempre.


Quando começava não parava. O que será que a minha mãe deu para ela quando nasceu? Acho que um uísque misturando com cerveja era o mais obvio ou então deixou a cair do berço. Explicações razoáveis.


— Alice. Aonde quer chegar? Ele hoje está com o pai e a irmã e não quero incomodá-lo.


— Só perguntei. Você não reparou? Ele fica atrás de você, aquele dia na escola, no mercado. Parece que ele gosta de te seguir, liga para você, vem aqui e sem contar naquela mãe dele que parece prestes a fazer um casamento.


Sentei-me ao seu lado e dei um suspiro.


—Primeiro, nós temos que ter essa relação por causa dos bebês. Segundo, possuímos uma espécie de relacionamento que poderíamos classificar como “ficantes” e só. Ele não é obrigado a ficar preso a mim.


Já estava quase me irritando.


— Não precisa ficar irritada, era apenas uma pergunta. Só tenho mais uma pergunta. Você ainda é virgem?


Eu não acredito que ela perguntava isso. Daqui a pouco virará moda, perguntar isso.


— Sim e ficarei até o tempo certo.


—Bella considere-se praticando o celibato.


Joguei o travesseiro nela. Ser virgem não é algo errado. Apenas me manteria assim ate que eu ache que seja hora. Por mais que já me descontrolei um pouco com Edward, mas só eram alguns beijos e ficar sem parte da roupa. Oh! Meu Deus já me deu calor.


PDV Edward.


Gêmeos, Gêmeos e Gêmeos.


Era só o que pensava nos últimos dias. A todo hora pegava me olhando para a foto do ultra som. Como algo assim aconteceu? Era para acontecer Edward.

Em pouco tempo eles estariam aqui e ansiava em vê-los em breve. Minha mãe havia dito que gêmeos podem nascer um pouco antes, mas não queria que eles nascessem e ficassem em incubadoras. O meu maior desejo era trazê-los para casa logo e obvio que viessem com saúde.


Não sabia muito sobre bebês. O máximo que sabia era que eles usavam fraldas, amamentavam e dormiam. A básica noção, talvez se Bella concordasse contrataria uma babá que tivesse formação em enfermagem para auxiliar. Poderia ajudar muito.

Coloquei o porta retrato do ultra som de na mesa e olhei para o papel a minha frente.


Bella receberia o mesmo documento e não sabia como iria reagir. O Saint Mathews se pronunciando. Provavelmente para entrar em um acordo sobre o que aconteceu no hospital, pois se a história vazasse traria problemas á eles e a Bella que não teria mais sossego.


— Edward. Fale para ela que não quero ir a lugar algum que só quero revelar as minhas fotos em paz.


Rosálie mal havia chegado e minha mãe a perturbava com a historia de que ela precise fazer compras, arrumar um namorado e parar de revelar fotos que não dá futuro. Era sempre a mesma história.


— Mãe, deixe Rosálie em paz.


— Só estou tentando ajudá-la. Olhe para ela, toda tampada usando essa blusa preta até o

pescoço parece tão beata.


— Mamãe.


Eu não tinha mais tranqüilidade para nada. Tantos problemas e ela preocupada com que Rosálie deixava ou não de vestir.


—Eu já lhe falei mais de mil vezes. Que individuo irá querer alguém que é oca por dentro? Quem?. É sempre assim. A senhora só sabe mexer na minha ferida, porque não se preocupa com a sua nova filha Bella. Eu irei ficar no meu quarto e peça a Senna para levar um lanche para mim.


Era sempre assim. Por isso que às vezes me isolava quieto em algum lugar para ficar quieto com os meus próprios pensamentos. A minha mãe se sentou e começou todo o drama de sempre.


— Eu só estou tentando ajuda-lá, pois quero o melhor para ela.


—Mãe deixe-a fazer o que quiser. Uma hora ou outra ela encontrara alguém que a aceite do jeito que é, mas só não fique a forçando. O meu pai comentou que você comprou algo revolucionário para Bella e gostaria de ver.


— Sim, querido. ALFRED.


Pobre Alfred. Será que ele tem algum problema de audição para ela gritar tanto. Ele como sempre veio rapidamente.


— Pegue o que comprei está em cima da cama, quero testar com Edward. --- ele se retirou--- Logo que vi pensei que seria muito bom para Bella.


Alfred veio com o que parecia com almofadas.


— Almofadas?


— Não, querido. Irão ajudar a Bella na amamentação e evitara a dor nas costas. Comprei logo duas. Levante os braços que colocarei em você.


Pude perceber que era maior um pouco que almofadas e havia um vão em seu meio. Ela colocou em mim e me senti estranho. Entendi que Bella colocaria a criança ali e amamentaria confortavelmente.


— Realmente algo muito bom.

— Edward. Já que estamos falando em Bella, quero saber quando a própria virá morar conosco. Os quartos estão prontos, os berços de ouro estão lá, as roupinhas, exatamente tudo e até fiz outro quarto para ela com outros berços ao lado e falta apenas quatro meses para os bebês virem ao mundo.


—Mamãe. Bella não quer morar conosco. É a decisão dela e não forçarei a uma coisa que não queira.


— Isso é um absurdo. O que custa? Só quero ficar próxima dos meus netos e ela debaixo do nosso teto seria mais fácil, mas é obvio que você não quer convencê-la, aquela Nicole Kidman dos pobres está por perto e se você quiser mostro a Bella o qual enganada ela esta sendo.


— Os meus assuntos não lhe dizem respeito e quanto a Bella ela é assunto meu. Caso se intrometa onde não deve desapareço e ainda levo Bella no meu encalço.


— Duvido. Ela não é tão boba o quanto você pensa e alem do que sei que ela não assinou aquele papel ridículo que você fez. Além do que ela tem quem adoraria assumir os seus filhos e se casar com ela.


— Primeiramente não tenho nada com Tanya e quanto ao papel posso fazê-la assinar

quando bem entender. Agora, pode me deixar em paz já estragou o meu dia.


Mas que merda. Eu teria que da um basta na minha mãe antes que ela falasse coisas que não devia para Bella. Enquanto fui procurar pelo meu pai, fui pensando em como fazer Bella assinar aquele papel de um jeito ou outro e como parar minha mãe para que não falasse nada a respeito de Tanya e ainda o Saint Mathews querendo discutir sobre o que aconteceu naquele lugar.


Encontrei- o lendo jornal.


— Preciso falar é urgente.


— Vamos até o escritório.


Fomos até lá e o encarei.


— Fale Edward.


—Eu quero que dê um basta na mamãe. Ela anda se intrometendo em meus assuntos e principalmente com Bella. Não quero que ela dê motivos para qualquer tipo de inconveniente.


— Você sabe como é a sua mãe, irredutível. Encoraja a fazer compras que ela esquece e mudando de assunto. Carter já entrou em contato sobre a indenização?


— Sim, mas basicamente será uma reunião. Quer falar com Bella, deverá propor um acordo entre ambas a parte, é o que espero.


Não será uma batalha fácil, quando for está reunião.

PDV Bella


— Quer que Jasper te carregue? Tem muitos degraus.


— Ora, por favor. Ainda posso andar, agradeço a intenção, mas estou bem.


Exagero. Só por causa de três degraus. Eu sabia que todo cuidado era pouco para evitar tombos, mas possuía tudo isso em mim. Cuidava-me para evitar qualquer coisa que machucasse os gêmeos.


O jantar que Emmet havia providenciado em um lugar confortável e ao mesmo tempo sem muitos requintes. Gostava de lugares assim que me faziam sentir em casa, mas o cheiro da comida era algo maravilhoso.


Quando entramos Emmet logo acenou todo feliz e já bebendo um refrigerante. Um garçom logo nos levou á mesa.


— Emmet. Você não é nada discreto. --- Alice falou.


— Eu só sou eu. --- Ela fez uma careta. --- Então, Bella como vão os nossos torcedores dos Gators.


— Eles estão bem, mas acho que torcerão pelos Yankees.


— Sem graça.


Todos começaram a rir. Só ira sair pérolas aqui esta noite.


— Tia Renée, arrumando muitos namoros.


A minha mãe pegou e lhe deu um tapa na cabeça.


— Me respeite, pois limpei muitas fraldas suas.


— Desculpa tia. Vamos às bebidas. Garçom. --- O garçom veio com o seu bloquinho.--- Quatro vinhos brancos e um suco de frutas.


Ele logo se retirou.


(...)


Duas horas depois havia me entupido de comida. Nunca havia comido tanto. Emmet havia falado besteiras, perguntou sobre o pai dos meus filhos, falou que jamais esperou isso de mim que tenho cara de virgem, entre outras coisas.


Ri da ultima besteira que ele falou e comecei a sentir uma pontada.


— Filha, algum problema?


–-- Mãe, está doendo.

Uma dor que não recomendaria para ninguém. Olhei para as minhas roupas e perna que felizmente não havia nenhuma marca de sangue. Que dor maldita era essa.


Deus por favor! Por tudo que é mais sagrado, ajuda-me neste momento.


—Carlisle. Ele está na casa de Edward. Leve-me lá.


Emmet pegou-me no colo e saiu correndo comigo em seu colo juntamente com minha mãe em seu encalço.


— Aiiii...rápido...


Tudo que eu pensava era nos meus filhos... Emmet dirigia muito rápido tudo parecia um borrão a minha frente. Quando chegamos ele abaixou o meu vidro para mostrar ao segurança que liberou a entrada.


Emmet nem desligou o carro e me levou para dentro.


— Aiiiii....E...Edward...


Gritei a plenos vapores.


— Mas o que? Carlisle.



— Coloque- a no sofá..


Carlisle apareceu com a sua maleta e eu gritava de dor.


— Pai. O que ela tem?


— Acho que é algo comum na gravidez. Você irá ver.


Esme apareceu e a sua expressão era de extremo pavor. Senna apareceu com um copo e ele fez eu beber tudo. Carlisle passou os braços pelas minhas costas e do nada arrotei.

Que horror! A minha dor era um arroto preso.


— Pronto. Isso pode acontecer, Bella. Não fique com vergonha.


Eu estava explodido de vergonha por todos os cantos. Já vi que essa minha gravidez terá muita história para contar.


— Acho que ela já pode ir, não é doutor?


— Ela pode, mas qualquer coisa ligue.


— Eu preciso falar com Bella. Depois a levo para casa.


Renée se aproximou e beijou a minha testa. Emmet fez um pequeno aceno e parecia distraído com alguma coisa ali. Eles logo se foram.

Que susto que havia tomado, mas agora gostaria de saber o que Edward queria falar. Os outros saíram da sala. Esme hesitou um pouco, mas saiu.


— Estava pensando se você não gostaria de ir comigo ao Hilton.


— O hotel?


— Sim. Nós podemos ficar em uma suíte e jantar.


— É..c..claro.


O meu temor não era sair com Edward, mas o que faríamos depois.


Eu “Bella Swan” com medo de ficar sozinha em uma suíte no hotel Hilton com Edward Cullen.



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