PDV Bella.

A sensação dos lábios de Edward aos meus era indescritível. O toque chato de um celular fez nos separar. Olhei para Edward que olhou para Dean.

— Conversaremos depois.

Caminhei lentamente para a cama e me sentei.  Comecei a tamborilar os dedos e fingir que não havia acontecido nada nesses poucos minutos. Edward pareceu sentir o que se passava comigo e sentou se do meu lado.

— O que você quer comigo afinal?. Toda vez que acontece algo, você me beija.

— Bella.

Nesse momento Esme entrou toda sorridente. O seu olhar logo foi para o meu braço.

— Vocês não sabem o que está acontecendo. Está passando em quase todos os canais, parece que uma daquelas plataformas que Dean Winchester tem se rompeu e está vazando litros de petróleo em todo o oceano. Que coisa inesperada, mas vamos mudar de assunto. Bella. — ela me lançou um olhar reprovador. — O seu soro. Irei chamar o médico.

— Mamãe, acho que não precisa. Bella, esta perfeitamente bem agora e acho que o médico poderá liberá-la.

Ele deu aquele perfeito sorriso torto que seria capaz de fazer qualquer uma enfartar, mas ainda bem que o meu coração é bem forte. Esme sorriu e foi chamar o médico. Fiquei certo tempo só pensando.

— Desculpe pelo tapa.

Provavelmente as minhas bochechas estavam mais vermelhas do que tomates.

— Não se preocupe com isso. Acho que mereci.

(...)

O médico havia me dado alta e uma séria de recomendações mais algumas vitaminas. Edward levou-me gentilmente para casa juntamente com a minha mãe que era só sorrisos. Ao chegar em casa Renée se despediu e entrou deixando-me sozinha com Edward. Eu não sabia direito o que falar.

— Acho melhor ir. — ele se aproximou lentamente e deu um beijo em minha testa. — Cuide-se.

O seu rosto estava tão próximo do meu que podia sentir o seu hálito. Nós estávamos com os nossos lábios próximos era só uma questão de proximidade. Ele me olhou uma última vez e se foi entrando em seu carro. Dei um singelo tchau e ele sumiu entre as ruas.

Subi os três degraus e abri a porta. Ao me virar me deparo com Renée e Alice olhando pela janela. Eu não acredito que as duas estavam me espionando. Elas se entreolharam e sorriram.

— Vocês duas não sabem que é muito feio espiar á vida alheia.

— Bella, a sua vida está mais interessante do que aqueles seriados que passam na TV a cabo, aliás, acho que pode virar um filme, pois seria um sucesso de bilheteria.

— Alice, por favor, dê um tempo.

Subi em direção ao meu quarto e ainda escutei as duas falando que eu deveria está irritada. Tomaria um banho para tirar aquele cheiro de hospital de mim, dava-me até agonia isso.

Abri uma gaveta e encontrei o pijama de seda da Victorias Secrets que Renée havia me dado já á algum tempo, mas eu nunca havia usado. Usaria ele, pois estava calor e o que tinha achado primeiro. Saí desesperada pelo banho e quando a água chocou com o meu corpo a sensação de alívio me dominou.

Após o banho deitei-me com tudo e adormeci. Em algum momento comecei a me remexer com fome e levantei calmamente para fazer o mínimo barulho possível.  Desci ás escadas e fui correndo para a cozinha. Abri o forno e dei uma olhada, pois minha mãe sempre deixava alguma coisa no forno. Encontrei um refratário cheio de canelones, peguei o refratário e depois um garfo e comecei a comer.

Estava extremamente delicioso. O queijo derretido estava tão bom juntamente com o molho. Em pouco tempo acabei com ele inteiro, não acreditando. Involuntariamente arrotei alto, que horror. Gravidez causa isso mesmo? Depois perguntaria para Renée.

Levantei e abri a geladeira encontrando uma jarra de suco, peguei um copo e bebi em tempo recorde e bebi mais uma vez. Levei a mão á minha barriga.

— Bebê, parece que você será extremamente guloso.

Depois da minha alimentação fui dormir plenamente satisfeita.

(...)

— Bella. Acorde querida. Bella.

Abri os meus olhos dando de cara com a minha mãe.

— Eu tenho que ir trabalhar e Alice também irá sair juntamente com Jasper. Você ficará bem?

— Sim.

— Qualquer coisa, não hesite em ligar. Bebê pode continuar a dormir se quiser.

Lembro dela dando um beijo em minha testa e voltei para o mundo tranqüilo dos meus sonhos.

(...)

O som da campainha me despertou. Não era possível, será que não se pode me deixar dormir. Levantei sem está querendo e desci ás escadas. Quando abri a porta quase perco uma batida do meu coração.

— Edward.

— Eu acho que vim cedo demais. Acordei você?

Foi nesse momento que tudo desmoronou provavelmente os meus cabelos estavam bagunçados e traduzindo deveria está horrível.

— Entre. Fique a vontade, só um minuto.

Subi as escadas mais parecendo o the fllash. Dei um jeito no meu cabelo e escovei os dentes e depois desci, sentindo-me muito melhor. Edward estava sentado no sofá e logo que me viu se levantou.

— Desculpe.

— Não há problemas.

Perdi o assunto e olhei para um canto do sofá que havia uma caixa com um grande laço vermelho.

— Estava quase me esquecendo. Eu estava dando umas voltas e vi isso em uma loja, não sei se irá gostar. Acho que ficaria orgulhoso se o meu filho ou filha usasse isso.

Desamarrei o laço com medo de estragar, era tudo tão bonito. Abri a primeira coisa que peguei foi um macacãozinho do Yankees. Havia uma caixa menor e abri, era tão maravilhoso.

— Foram meus quando bebê e guardo até hoje.

Era sapatinhos de bebê feitos a mão na tonalidade azul.

— Ainda falta uma coisa.

Ele pegou e o colocou em meu pescoço. Um belo cordão com o pingente de bebê de ouro. Lágrimas saíram involuntariamente. Eu não possuía palavras para descrever.

— Obrigada.

O abracei e ficamos assim durante um pouco tempo. Separei-me dele e lhe dei um beijo. Edward tomou á minha boca.  Os lábios dele despertavam em mim, os pensamentos mais caóticos e o desejo fluía. Dava vontade de beijar Edward para  sempre.

— Edward, o que significo para você?. Nós não podemos continuar deste jeito.

— Você significa muito para mim. Muito mais do que imagina.

Eu possuía duas certezas no momento.

A primeira era que queria esse bebê mais do que tudo

Edward era tudo o que eu queria.