Capitulo 10-   Encontros inevitáveis.

PDV Bella.

 Depois que Edward entregou-me o contrato deixei o na escrivaninha ao lado da cama. Eu continuava deitada na enorme cama King-Size, mas a minha vontade era de levar correndo este papel para Jasper analisá-lo e também havia outro obstáculo essa chuva e trovões que pareciam não queriam cessar.

No momento estava assistindo “Olha quem está falando” era quase um clássico, mas estava sendo divertido. Antes que começasse o filme senti uma imensa vontade de comer cheddar com pipoca, porém antes que me surpreendesse Esme me trouxe uma grande quantidade de pipoca e Cheddar. Santa Esme. Ela havia me contado que na gravidez de Edward sentiu a mesma coisa e me trouxe. Acompanhando mais um pedaço do bolo de chocolate que Senna havia feito. Estava tudo tão bom.

Pobre Mollie. Amava o tal Albert ou achava que amava e a pega com outra em uma loja, mas em compensação ele deu-lhe o Mikey. Tão fofo, mas tão observador. Chorei, ri e me revoltei, mas no fim era tão bonito. Quando ela entrou em trabalho de parto e James a ajuda da moda dele, porém maravilhoso. Acho que eram os hormônios que estavam me deixando assim.

Deitei a minha cabeça no travesseiro e senti aquela fragrância que me abateu rapidamente. O cheiro de Edward estava impregnado ali, uma mistura maravilhosa de perfume importado com a menta.

Era melhor que eu me controlasse. Ajeitei-me novamente e fechei os olhos.

PDV Edward.

 — Eu sabia que isso iria acontecer. Parece até que eu estava prevendo, como você é estúpido meu filho. Não irei te martirizar por isso, mas realmente você e Rosálie puxaram a parte ruim da família de Carlisle.

— Mamãe, por favor, isso não é assunto para que você resolva e sim entre mim e Tanya.

— Eu só quero o melhor para você. Entenda a sua mãe. --- ela suspirou. — Edward, se Tanya realmente amasse você como dizia ou demonstrava, se é que aquela Nicole Kidman dos pobres fazia. Ela não teria feito o que fez, ter ido para cama com o primeiro que viu. Ouça, a sua mãe pelo menos uma vez na vida, dê uma chance à mãe do seu filho.

— Mãe, entenda uma coisa. Eu gosto da Bella, mas não terei nada com ela á força.

— Edward Anthony. Não minta para a sua mãe. Eu os vi dando uma maior amasso naquela sala e ainda me diz que.. Quer um conselho case se com a mãe do seu filho, a leve para a ilha da lua de mel ou Bahamas, leve a onde achar melhor. Tente ser feliz, será que isso é pedir muito.

— Não é tão simples assim. Eu acho que a deixarei ter a própria vida dela, visito a regularmente dou lhe um dom dinheiro e.

Ela levou a mão á sua testa e se jogou sobre o tapete. Todo vez que isso acontecia era porque ela odiava ser contrariada.

— Todos...esses..tremores.—ela começou a se revirar.--- Que..assolam...o meu...corpo. Eu sou só uma pobre mãe, que quer a felicidade do meu filho. Oh! Deus me leva é muita desolação para uma pessoa só.

Quem não a conhecesse não saberia, mas isso vinha de anos. Quando Rosálie era criança fazia a mesma coisa, mas o meu pai conseguiu que ela parasse, mas a minha mãe isso nunca muda. Andei e joelhei-me perto dela.

— Mãe. Eu irei levá-la para o quarto e chamarei um médico.

A sua expressão rapidamente mudou.

— Não, filho só me leve para o quarto.

Ela se levantou rapidamente e a apoiei. Subi ás escadas e abri a primeira porta que vi.

Antes que eu me afastasse, ela segurou a minha mão.

— Não filho. Fique com a mamãe.  Coloque mais um travesseiro aqui, a minha cabeça está doendo.

Alfred adentrou o quarto carregando o telefone em uma bandeja.

— Madame.

— Oh! Alfred, que vida cruel. --- ele estendeu um lenço. --- Carlisle,--- agora que ela iria encenar mais ainda.--- Eu só quero o bem dele e olha o que ele faz. São os mesmos tremores, já falei que ele Rosálie me dão muito desgosto. --- Pobre! Rose, ela não estava nem aqui para se defender. — Onde foi que eu errei?.. Carlisle não se atreva, eu me divorcio de você. --- lágrimas e mais lagrimas. Hollywood perdeu uma enorme atriz.  — Isso é um complô contra mim.

Ela me estendeu o telefone e começou a chorar novamente. Alfred a estava amparando lhe oferecendo um chá.

— Pai.

— Nem me fale. A sua mãe está fingindo muito bem. O que ela quer dessa vez?.

— Casamento.

— Deixe a sua mãe. Daqui a pouco ela melhora misteriosamente. Rosálie ligou disse que em breve virá, mas estou meio receoso para quando ela vê alguém grávida nessa família.

Retirei-me daquele quarto para poder responder. Rosálie teve um problema e teve que retirar o útero. Isso a causou uma enorme tristeza que quase acarretou uma depressão. Para tentar melhorar isso, ela viajou. Faria bem para ela. Em sua cabeça quem iria querer alguém assim?, Mas se amasse verdadeiramente quem se importaria.

— Pai, acho que quando ela chegasse seria melhor conversamos com ela. Se quiser posso está presente.

— Seria muito bom. Ela passou por uma fase difícil, mas pelo que me pareceu pela sua voz. Está um pouco melhor, disse que estava bem e tirou muitas fotos dos lugares que visitou.

— Fico Feliz por ela.

— Eu estou no hospital e assim que a sua mãe parar com os seus chiliques falarei com ela. Fique bem, Edward e diga um “oi” para Bella. Ela está bem?

— Sim, ela está inclusive aqui. Dormindo.

— Edward, eu estava olhando uma ficha do hospital de Bella. Ela é um pouco frágil, pode se assim dizer, falei com o Charlie e ele me falou que ela sempre caia a toa e se machucava. O melhor seria que sempre alguém ficasse de olho nela, para talvez tentar evitar quedas, pois não seria muito bom ela cair. Preciso ir, depois ligarei novamente.

— Fique bem, pai.

Aproveitei que estava no corredor e olhei para o meu quarto onde ela estava. Estava dormindo. Talvez, eu estivesse que ficar mais perto para cuidar dela, mas porque o instinto de proteção estava falando mais alto em mim. Deveria ser por causa do bebê, é era melhor achar isso.

A minha cabeça estava cheia, talvez eu devesse fazer o mesmo que Bella.

Dormir.

Entrei no meu quarto. Retirei o meu sapato, talvez ela não se importasse que eu deitasse ao lado dela. Deitei tentando não me mover muito e instintivamente coloquei a minha mão em sua barriga. Ela suspirou.

Aproximei-me mais e já podia sentir o cheiro de freesias e algo como morango.

Maravilhoso e viciante.

Fechei os meus olhos.

(...)

PDV Bella.

Abri os meus olhos e tentei me virar, mas percebi uma mão sob a minha barriga. Não teria como não saber quem era. Peguei lentamente o seu braço, mas insistia em voltar para a minha barriga. Eu teria que acordá-lo. Devagar consegui ficar de frente para ele. Assim que eu a tentei retirar novamente, ele me puxou mais para perto dele. A minha mente alertava perigo, mas estávamos muito perto.

— Edward.

Os seus olhos verdes me fitaram e ele colou os seus lábios aos meus. Havia uma mistura de coisas naquele beijo. Era tão bom e..

Pare Bella.

Nós paramos e ficamos nos fitando.

— Edward, por favor.

— Desculpe Bella. Eu vim para cá e acabei dormindo.

— Não tem problemas. Eu gostaria de saber como está o tempo, pois gostaria de ir embora.

— Eu acho que a chuva parou. Se quiser posso levar você embora.

Era melhor não aceitar.

— Não precisa se incomodar. Posso muito bem ir de táxi. Agradeço pelo que fez por mim.

(...)

Uma hora eu teria que ir para casa. Apesar da insistência de Esme para que ficasse, vir para casa, era melhor. Despedi-me de Meg que aparentemente ficou um pouco triste que não teria alguém para brincar com ela depois, mas garanti que voltaria com uma surpresa para ela.  Edward chamou para mim um táxi que ele fez questão de pagar. Antes de vir senti-me um pouco constrangida por causa de esta usando o seu pijama e ter que devolvê-lo pior ainda.

Esme me deu um belo vestido. Não quero nem pensar quando Alice vê, provavelmente irá querer medi-lo de todas as formas.

O taxista me deixou em frente a minha casa. Quando entrei fui direto para a cozinha reparando em rosas vermelhas em um vaso sobre a bancada. Renée e Alice estavam rindo de alguma coisa.

— Olá. O que vocês duas estão aprontando? E para quem são essas rosas?

— São para você, bobinha e, aliás, você tem uma visita que bota bom nisso, que Jasper não me ouça. Usando um Vintage Bella.

— Filha, porque não me disse que tem excelentes amigos assim?.--- eu olhava estagnada para as duas. — Vá, Bella. O rapaz está esperando desde cedo.

— Mãe.

— Anda Bella. Vá dar uns beijinhos.

Se elas soubessem que eu já dei uns “beijinhos” hoje.  Reconheci aquele cabelo loiro imediatamente.

— Dean.

— Bella. Já que você não vai até Dean, Dean vai a você. --- eu comecei a rir com a sua confusão de palavras. — Eu estava querendo vir aqui antes para conversar. Senti a sua falta.

Ele me abraçou e correspondi. As suas mãos esfregavam ás minhas costas.

— Dean. Eu te conheço muito bem e sei que você não viria só para conversar.

Ele estava cada vez mais bonito. A mulher que se casasse com ele, teria uma imensa sorte, mas não seria eu.

— Eu vim lhe convidar para jantar comigo. Você é a minha amiga e pensei que desabafar faria bem para mim.

— Claro. Eu só irei pegar um casaco.

Subi ás escadas indo em direção ao meu quarto. Peguei uma jaqueta simples e bonita que Alice havia me dado, quando estava saindo vi Jasper.

— Jasper. Eu estava precisando falar com você.

— Aconteceu alguma coisa?

Jasper era muito fechado o oposto de Alice, mas ele era muito gentil.

— Edward, quer que eu assine uma espécie de contrato e eu não quis. Entendo que seria imprudência minha assinar algo que li, mas que não compreendo bem. Você poderia me dar uma opinião á respeito.

— Claro Bella. Foi bem prudente de sua parte. Eu irei comer alguma coisa e verei o contrato. Fique tranqüila, o Cullen não poderá fazer nada mesmo que use alguns trâmites.

— Obrigada, Jasper.

(...)

Fomos á um restaurante a beira mar chamado “Freeman Restaurant”. Dean havia escolhido uma mesa que possuía uma bela vista para o mar. Ele gentilmente puxou a cadeira para que eu me sentasse.

— Então, Bella o que você quer beber?.

— Um suco de abacaxi seria muito bom.

— Para mim o mesmo. --- ele fez um sinal para o garçom que anotou os pedidos. — Então, como você está futura mamãe?.

— Bem e você futuro petroleiro?.

— Está bem complicando. Andei visitando algumas plataformas e digamos que não é tão fácil assim. É melhor não falarmos disso. Você se decidiu sobre aquelas duas propostas que te fiz no Hold?.

— Dean. No momento não quero namorar com ninguém. Você é bonito e uma excelente companhia, mas só estou pensando no meu filho agora. Um dia encontrará alguém que goste de você verdadeiramente.

— Nunca levei um fora assim. Você gosta do pai do seu filho?.

— Não. Ele só o pai do meu filho.

Mesmo que eu negasse, isso era uma grande mentira.

— Vamos mudar desses assuntos de relacionamentos. Para quando está previsto o seu bebê?. Gostaria de saber se você me deixaria está presente quando ele nascesse.

— Bem, janeiro, mas ele pode se adiantar. Claro que pode. Também gostaria da presença de Kate que foi como uma irmã para mim.

— Obrigada, Bella e acho que Kate não poderá ir.

— Por quê?.

— Kate viajou Bella. Ela nem contou para o Garret, quem me contou foi uma garota, quando fui á procura de noticias suas. Ela deve ficar um ano fora é o que me disseram, se eu não esqueci acho que ela foi para a Nova Zelândia.

Estranho. No tempo em que vivia com ela, raramente era ás vezes que a irmã dela telefonava para ela. Deveria ter algo relacionado com sua família.

— Mais que merda Sam. Eu já não falei para você não freqüentar os mesmos lugares que eu.

Eu beberiquei um pouco do suco que o garçom havia entregado e olhei para quem Dean estava falando que estava na mesa próxima. Ele possuía os mesmos olhos claros que Dean, cabelos pretos acho que era. O estranho se levantou e sentou em uma cadeira da nossa mesa.

— Então, irmãozinho não vai me apresentar?.--- Dean apenas bufou. — Já que ele está muito irritado com a minha presença me apresento. Eu sou Sam irmão dele.

Ele me estendeu á mão e coloquei a minha sobre a sua.

— É um prazer te conhecer, mas não sabia que Dean tinha um irmão.

— Você é a Bella.--- confirmei com a minha cabeça.—.  O meu irmão falou de você para a Sra. Hurst. Eu acho que ele gosta de você a semana toda só foi Bella.

— Agora chega Sam. Você não se acha inconveniente demais.

A quase discussão dos dois já estava chamando um pouco de atenção.

— Foi bom te conhecer, Bella. Até mais irmãozinho.

Ele voltou para a sua mesa tranquilamente.

— Esta tudo bem, Dean. Eu irei ir ao banheiro se você quiser pedir a comida por mim. Não sou muito boa em escolher.

— Claro.

Levantei e fui em direção ao banheiro. Olhei-me no espelho e estava tudo perfeitamente bem, quando estava voltando vi alguém que não pensava em ver novamente. Aquele rosto ainda era o mesmo do que á meses atrás. Eu estava um pouco assustada e parece que ele me viu. Ele sorriu e eu ainda me lembrei de suas palavras.

“Deus a abençoe minha jovem”

Provavelmente havia muitos significados sobre aquelas palavras que ele havia lançando. Poderia ser tudo proposital, não, mas nada nesse mundo é impossivel, porém se fosse, porque diabos ele faria isso e principalmente em alguém como eu.

Pensei na pequena confusão que aconteceu com Edward quando ele entrou no quarto perguntando por sua noiva. Será que Edward conhecia ou saberia de alguma coisa?.

Era o que eu iria tentar descobrir.