Entrei na sala tremendo de medo. Ela parecia maior do que antes, estava vazia só que havia ali era eu e a caixa de ferro onde provavelmente tinha uma criatura assustadora, tentava lembrar-se das palavras da garota.

5 minutos atrás

-Você ficara bem. – Ela disse com tanta calma, mas aquilo só piorava as coisas, minhas pernas começaram a tremer. Medo. Esta tremendo de medo – “Esta criatura” foi descoberta há uma semana, ela ainda na foi classificada em nenhuma família, raça, entre outras categorias, a única coisa que sabemos e que tem orelhas grandes, é macho e muito perigoso. – Ótimo, pioro mil vezes agora.

-Hei, vista isso. Não se sabe o que vai acontecer. – Um dos cientistas fala dando uma roupa especial igual a do homem que eu acabei de ver. Andei ate a porta onde levava para sala da criatura.

- Espera ai, falto explicar duais coisas, chegue só um metro da caixa e não faça movimentos rápidos, isso e só.

Situação atual

   Mim aproximei da caixa tendo o maior cuidado, olhei para o chão, lá havia um faixa vermelha mostrando que ali era um metro. Estiquei o braço tentando alcançar o buraco, tava quase La mais era muito longe, desequilibrei e cai no chão, ouvir as correntes quebrarem, olhou para a caixa que acabava de cair, houve uma explosão, uma parte da caixa saiu voando a um centímetro de distancia do meu rosto, dentro era preto parecia vazia, mas percebi que a criatura já estava fora. Dei um pulo para trás, ela era pequena mais ou menos do tamanho de um chihuahua, nas bordas das pernas, orelhas e cauda eram brancas, olhei atentamente para ele parecia esta soltando raio pelos olhos e pelas orelhas, ele mostrou os dentes e avançou em mim, coloquei o braço na frente do rosto, a criatura agarrou o meu antebraço senti um choque em todo corpo, joguei para bem longe, ele avançou novamente fechei os olhos esperando outro choque.

    Não percebi, mas estava com uma enorme espada na mão refletindo o ataque, foi novamente ele para longe, parecia que ela também radiava eletricidade, meu sangue estava fervendo, não sei ao certo mais corri direto para a criatura ela se esquivou,tive um pressentimento, virei rapidamente desferindo um ataque letal no inimigo, agora havia sangue na espada, olhei para o inimigo ele tinha um corte nas costas, aproximei, uma voz parecia me chamar olhei e vi os homens falando:

-Coloque a ejeção nele agora. – Peguei a agulha ajoelhei olhei para o inimigo derrotado, ele olhava diretamente para mim seus olhos era dourados, parei um pouco e pensei, joguei a agulha para longe, olhei ele de novo parecia confuso com a minha decisão.

-O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO... – O olhei ele sendo interrompido pela garota, voltei a minha atenção para a criatura que olhava diretamente para mim, engoli a saliva e tentei pegar ele sem nenhuma reação repentina, conseguir, suspirei e fui correndo para porta, gritei bem alto:

-RÁPIDO ELE PRECISAR DE TRATAMENTOS MÉDICOS – Olhei para a menina ela estava com um sorriso de satisfação no rosto que dava um arrepio na espinha.

    Ele não parecia bem, ao chegar em - o que parecia – um posto médico, foi levado para a sala de emergência, disseram que eu não poderia entra e que se espera  sentado em uma fileira de cadeiras. Abaixei a cabeça e perguntei a mim mesmo.

-Por que eu fiz isso? – Sentir muita culpa.

-Você não fez nada de mais, só provou que você tem um grande poder espiritual. – A voz era familiar, olhei para cima e vi não a garota de cabelos brancos de olhos vermelhos, mas sim uma menina de cabelos pretos grandes com olhos azuis.

-Quem e você? – Estava completamente confuso.

-Você não esta mim reconhecendo? – Fiz sim com a cabeça, ela suspirou.

-Sou a menina de antes, me chamo Say – Ela parecia diferente, mas só sua aparência tinha mudado, ela ainda tinha uma voz fria e sem sentimentos, isso ainda deixava duvidas, fui direto e perguntei.

-Como? – Disse apontando para ela.

-Como o quê? – Olhou para mim com um olhar de duvida.

-Sua forma? Como você ficou assim?

-Transformação.

-Transformação? – Repedir com muita duvida.

-Sim, você não deve ter percebido, mas você já realizou duais vezes a transformação isso e foi uma surpresa para todos, pois leva anos para se aprende. – Ela tinha um tom de raiva, deveria ter treinado muito para conseguir aquilo e me ver realizando com tanta facilidade devia deixá-la com muita raiva mesmo.

-Mas eu não fiz aquilo por querer, como eu conseguir? O que era aquela espada enorme? Como vim parar aqui? O que esta acontecendo? – Fiquei desesperado - O que é exatamente aquela coisa?

-Bom você deveria saber a verdade. – Ela sentou no meu lado e se inclinou para frente. Olhou para mim e depois para o chão. - Saiba que não vou menti, eu vivo aqui dês que nasci, fui treinada para luta. Por aqui nesse local diz que um jovem cientista teve dois filhos e os troce aqui para ser testados, mas quando seu superior mandou fazer testes dolorosos nas duas crianças pequenas o pai recusou, pegou as duas crianças e fugiu ao abrir o portal onde a mãe dos dois garotos estava, mas só uma criança foi enviada o outro foi pego e seu pai punido. Mas antes de a outra criança ir embora foi colocado em seu corpo um verme ou parasita, essa criança quando crescia seu “companheiro” e ativado atraindo esses monstros que você viu. Neste mundo existem vários monstros que são classificados e testados nesse laboratório, e para o controle são criados seres humanos  que é geneticamente modificado para lutar, cada “ser humano” recebi uma arma, cada arma com o poder espiritual e classificado quanto mais seu poder maior e o poder da arma, mas são raros os casos de seres humanos que sobreviveram a esse tipo de experiência, pois são sempre bebês, e quando recebemos o seu sinal tivemos que ir pega-lo. - Ela respirou fundo e continuou – Seu DNA parece ser compatível com aquele monstro, ele será seu companheiro de batalha. Você tem sorte. – Ela se levantou, olhou para mim e foi embora.

     Já eram 05h00min horas da noite quando recebi sobre o tal monstro que acabei enfrentando há algumas horas atrás, o medico se aproximou, levantei esperando alguma noticia boa, ele olhou para mim e falou:

-Ele tem muita sorte – Disse ele sorrindo – Vai se recuperar rápido, qual e o seu nome meu jovem?

-Ikuto Kawada

- Se você quiser pode vim vê-lo!

-Pode ser agora.

-Claro. – Ele disse caminhando ate a porta que havia saído.

    Parecia com uma sala de hospital normal, entramos na sala onde estava escrito na porta “1-254”, um cômodo pequeno, ele parou e mostrou uma incubadora olhei o que estava dentro, a criatura estava enrolado em um coberto todo enfaixado com um tubo de respiração no fusinho.

-Não posso ficar, mas se quiser fica pode, tem uma cadeira ali pode se sentar. – Pareci lamentar, saiu pela porta e fique sozinho com a criatura. Acabei dormindo na cadeira.

Acordei com um “latido” de dor, enxuguei a baba que estava escorrendo na minha boca e fui ver o que era novamente olhava diretamente para mim, aquilo só foi para chamar minha atenção, olhava para ele e perguntei para mim mesmo em voz alta.

-Como este monstro pode ser tão inteligente?

-Por que eu não seria?! – Olhei para os lados não tinha ninguém, voltei à atenção para a criatura perguntando para ela.

-Foi você que falou isso?! - Deveria esta ficando doido, isso aquilo tudo estava mim deixando paranóico.

-Claro. Esta vendo alguém mais nesse quarto? – Aquilo era anormal, mas tudo naquele dia estava muito estranho – Meu nome é Shun, pare de me chamar de monstro ou criatura, isso ofendi.

-Desculpe, mas tenho uma pergunta, com eu consigo ouvir você?

-Você mesmo burro. O DNA.

-DNA?

-Sim, eu e você estamos conectados, você pode me ouvir e eu posso ouvir você. – Era loucura, mas entendi.

-A esta bem, melhor voltar a dormir para se recupera.

-Só não ronque.

-Eu não ronco. Boa noite.

-Boa noite.   

Ao abrir os olhos viram dois olhos azuis olhando para mim, gritei e cair da cadeira, levantei ela olhava ainda para mim agora perguntando.

-Você esta louca? – Gritei bem alto, ela era assustadora.

-Pare de gritar, estava tendo um sonho tão bom – Shun falava com muita raiva.

-Você não deveria aparecer assim, um dia você pode matar alguém – O olhar de curiosidade agora de transformava em raiva.

-Não fique dormindo nessa cadeira, venha o superior que falar com você e com essa “coisa” - Ela apontava para Shun com desprezo, Shun a olhou do mesmo modo, presumi que os dois já se odiavam.

-Ei, Ikuto, diga para ela para de me chamar disso – Ela não poderia ouvir isso, então eu era o “meio de comunicação” deles.

-Say, você não deveria o chamar de “criatura” – Shun agora estava de quatro tentando tira o respirador, abri à incubadora – Me deixe ajudar – Ele parou, tirou o respirador, ele balançou a cabeça, e olhou para mim, sorri. Em um segundo Say tinha colocado um tipo de cólera nele, fiquei assustado, eles se encararam por um tempo e ela disse.

-Não tente fugi – Ela olhou para mim e colocou em minhas mãos a corda da cólera estranha. – Você o guiara.

-Mas por que eu? – Olhou para mim com raiva decidir ficar quieto e segui-la.