Fiquei apavorado. Tudo aquilo estava entrando na minha cabeça ao mesmo tempo. Subi a escada e entrei no quarto. Mim joguei na cama, minhas mãos suavam frio. Fechei os olhos e dormir nada tranqüilo.

“Tudo estava escuro e frio. Estava com pior sensação do mundo. As piores lembranças vinham sem parar na minha cabeça, uma luzinha azul apareceu longe, sem hesitar eu fui ate sua direção. Quando cheguei a um metro dela, ela se tornou maior, tive que fechar os olhos para não ficar cego. Eu estava em um lugar enorme, espalhados no local havia varias colunas de mármores gregas. Ao longe em meio às colunas estava um trono de ouro e um tecido vermelho delicado estava o cobrindo. 

-Ele já recebeu “Aquilo” – Disse uma voz grossa e roca.

-Muito bem – Outra voz apareceu, mas ela era mais profunda e tinha um arde ignorância.

Mim assustei com aquilo, estava tremendo, minha barriga doía muito e minhas mãos tocaram o local.

-Melhor não vacilar – A voz assustadora disse.

-Não, eu não vou – Olhos vermelhos mim encararam – Vou capturá-lo.

A minha cabeça começou a doer, minhas mãos saíram de minha barriga para minha cabeça, tudo ficou escuro novamente e cair no chão tremendo todo.”

Acordei suando frio. Em instinto coloquei minhas mãos na minha cabeça. Respirei fundo e olhei para o relógio digital, ele marcava exatamente 6 horas da manhã. Levantei da cama, Shun ainda continuava dormindo, tive cuidado para não pisar no monstrinho. Passei na frente do quarto de Say e parei, pensei um pouco e muito devagar abrir a porta. E lá estava ela, dormindo feito um anjinho, mas um anjinho morena não galega. Fechei a porta com o mesmo cuidado que eu abrir. Descia as escadas. Levei um susto. Lá no último degrau estava o meu gêmeo, o Hidari. Pulei sobre ele e fui para a cozinha, comecei a preparar o café da manhã, uma coisa era certa, Say não precisaria fazer o “tal” café da manhã que quase tinha queimado a cozinha.

Em mais ou menos duas horas depois todos na casa já tinham se levantado e dado bom dia sem qualquer entusiasmo. Terminamos-nos de comer, o Hidari estava vestido com o uniforme escola da nossa escola, mas ignorei. Abrir a porta, parei, sentir alguém olhando para mim, era o Shun, ele tinha os olhinhos brilhando intensamente para os meus, Say e Hidari passaram por mim.

- Me leva – Disse o monstrinho.

-Não – Disse caminhando para fora de casa, mas fui puxado para trás, Shun segurava a bainha da minha calça com os pequenos e afiados dentinhos.

-Me leva – Falou ele mais grosso – Me leva, me leva, me leva.

-Ta – Ele soltou minha calça e eu o peguei Shun pela barriga, eu o coloquei dentro da mochila.

-Eu vou ficar aqui? – Perguntou, ele mexeu a patinhas se ajeitando entre os livros.

-Sim – Eu o empurrei e fechei a mochila deixando uma brecha suficiente para que ele respirasse.

-VAMOS LOGO – Gritou Say no portão acompanhada de Hidari.

Fechei a porta e corri ate eles. Cheguei ao portão, mas não dei nenhum sorriso, fechei as grades. Fomos ate à escola em silêncio. Mas nosso silêncio foi quebrado pelo Akira que estava nos esperando, ele continuava inocentemente sorrindo para mim.

-Olá Ikuto – Ele olhou para a Say e depois para o Hidari e deu um passo para trás – AAAAH, FOGE IKUTO, SEU GÊMEO DO MAL VEIO SE VINGAR.

-Akira, pelo amor de Deus, ele NÃO é meio gêmeo do mal – Falei balançando a cabeça negativamente – Ele nem é meu gêmeo – Menti – Ele é apenas um amigo distante.   

-Hum... – Ele fez uma cara de desconfiado – ESTA BEM! VAMOS – Dei um suspiro longo.

Say nos seguia silenciosamente, Hidari tinha sumido de vista, Shun não parava quieto na mochila e eu e o Akira conversávamos sobre varias besteiras. Fiquei feliz dês que o Akira tinha implorado para ficar na mesma sala do que eu, ele disse que foi difícil, mas o diretor tinha cedido. Chegamos à sala e todos nos formos para nossas bancas.

- Todos se sentem – Disse o professor.

O silêncio predominou na sala. O professor começou a escreve outro nome no quadro.

-Vamos ter outro aluno na sala – Disse o mesmo – Seu nome é Hidari Kawada.

Aquilo não mim surpreendeu, coisas estranhas estavam acontecendo faz muuito tempo.

O dia foi quase normal. Estava na hora da saída, Akira tinha ido embora. Say fez sinal para a segui-la, em seu lado estava Hidari. Fomos até o telhado, como não tinha ninguém tirei Shun da mochila, ele deu uma espreguiçada.

-Ikuto, preste atenção – Começou Say – Temos que encontrar logo quem mando fazer essa marca.

- Temos duas escolhas para tirar isso – Falou Shun.

-Duas? – Perguntou Hidari – Pensei que só houvesse uma alternativa.

-Bom, a 1º é o contratante tirar isso a outra e você matá-lo – Arregalei meus olhos para a coisinha de pelo.  

- Sim, temos que... – Say não teve tempo de terminar, ela caiu no chão, desmaiada, em seguida Hidari e Shun caíram. Fiquei tonto, uma mão puxou a minha gola, o chão foi distanciando, com dificuldade olhei para cima, novamente um pare de olhos mim encarava. Perdi a consciência, sabia que boa coisa aquilo não era.

Continua...