Entre Magia escrita por Julisanmel


Capítulo 24
Capítulo 25 - O começo de lembranças...


Notas iniciais do capítulo

Gente eu estou postando agora porque amanhã não vai dar tempo!
Espero que vocês gostem!
Eu sei, está bem pequeno, mas não queria ficar sem postar!
Me matem depois!
Agora vão ler!



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Cap. 24 – O começo de lembranças...

POV. Alec


– Jhuly! – todos eles gritaram e Diogo que estava ao seu lado logo a segurou antes que chegasse ao chão. – Droga, gente rápido! – completou ele já a colocando direito na poltrona.

Todos eles levantaram e a cercaram, o ar em volta pareceu se tornar mais denso e quente, ao olhar para as costas deles vejo a tatuagem brilhar intensamente como uma grande e luminosa placa de neon, mas de um modo um pouco sinistro e bruxuleante.

Uma corrente de luz negra e dourada os cercou nos mandando para trás com a força.

– Ela não vai aguentar! Algo a está prendendo! – gritou Sabrina.

– Tem que modificar as lembranças! Ela deve estar lembrando-se do primeiro encontro com eles! Ou modifica ou ela –

– AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH! – ela suava muito e tinha a expressão contorcida.

– Vai ter que ser agora! No três! – gritou Davy.

– UM...

– DOIS...

TRÊS!

Nessa hora uma grande barreira de névoa negra saiu de dentro da Jhuly e se espalhou numa força tão grande que jogou todos ao chão. E pela primeira vez me vi ficando cansado físicamente, minha visão começar a ficar turva, as pálpebras pesarem, o sono me convidando em muito tempo, tudo ficando abafado e escuro, os sons sumindo...

...

Quando senti a consciencia voltando e meus movimentos retornando me forcei a abrir os olhos e a levantar-me do chão, só que, ao contrário do que eu esperava, eu não me encontrava na sala de estar da mansão das meninas, e sim no que parecia uma clareira, uma linda e luminosa clareira. Ela tinha uma grama verdejante e brilhosa por conta do Sol quente que brilhava no céu, árvores refrescantes e com um leve e suave balançar, ela lembrava uma clareira brasileira pelo seu visual... vivo. O ar tinha um toque de... passado? Sim, tinha cheiro de passado. E isso é muito estranho. Me sinto como se não fizesse parte daquele cenário, como se o que quer que fosse acontecer não dependia de mim, não era a nossa época.

Olhei para os lados e vi todo mundo tão confuso quanto eu. Mais a frente as meninas, o Di e o Davy se encontravam em volta de algo, e ao abrir de uma brecha reparei que este algo era Jhuly acordando. Rapidamente todos nós estávamos em volta para saber se ela estava bem.

– Mas o que... Não era isso que eu me lembrava. – ela notou confusa olhando a sua volta a paisagem.

Diogo, Davy e Sabrina se olharam culpados e voltaram a encará-la.

– Jhu... desculpa, mas tinha que ser uma lembrança forte o suficiente pra tirar o controle e essa foi a única que veio no desespero. – explicou Diogo.

– Tentamos mudar, todavia, já era muito tarde. – continuou Sabrina.

– E isso só piorou, acabou misturando tudo. Desculpa. – completou Davy.

Ela com o auxílio deles se levantou e antes que perguntasse onde estávamos ouço risadas infatis vindo de algum lugar de dentro da floresta, vindo em nossa direção. Elas começaram a aumentar, e passos começaram a ser ouvidos juntos das risadas.

Então duas crianças de mais ou menos a mesma idade entraram na clareira. Uma menina e um menino. Ela vinha na frente sendo seguida dele que parecia estar tentando pegá-la só que... isso não é possível!

– Desiste! Você nunca me vencerá! Eu sou a melhor e ponto! – disse a menina correndo em volta da clareira, parecia que nem nos via parados ali as encarando incrédulos.

– Claro que vou! E devo dizer que anda passando muito tempo com aqueles dois, tá ficando convencida igual eles! – disse ele parando um pouco pra respirar.

– Com eles e com você né? Ou você bateu a cabeça e esqueceu que é um metidão de primeira! AH, isso não vale! Jogar terra é trapaça! Rsrsrs’ – ria tentando limpar a cara onde ele havia mirado jogando um pouco de terra.

Ele aproveitou a distração e pulou em cima dela fazendo com que ambos caíssem no chão e rissem mais ainda.

– Será que dá para alguém me explicar, sabe... o pequeno motivo de eu (e acredito que todo mundo aqui) estar vendo O DIOGO E A JHULY CRIANÇAS SENDO QUE OS MESMO ESTÃO BEM AQUI?! – Luke expressou nossos pensamentos encarando eles chocado assim como todos neste momento.


POV. Jhuly


Os encarei temerosa. Estava tudo saindo do controle, as revelações estavam vindo uma em cima da outra, só que agora não tem como fugir dessa. Terei que contar.

Era tudo tão doloroso, tão sôfrego ficar lembrando destes momentos do passado, de como tudo era tão normal no mais possível, de como tudo era tão... feliz.

– Esta... estes somos nós com... acho que eu com 7 e o Di com 9 anos. – suspirei antes de continuar. – Esta é apenas uma lembrança, é como se todos estivessem dentro da minha cabeça revendo estas memórias. Ninguém, nem mesmo eu, podemos modificar, interferir, adiar, se envolver ou qualquer outra coisa nas cenas. Só podemos assistir, e eles não podem nos ver, nos ouvir, sentir ou qualquer que seja referente a nós. Estas são... as minhas lembranças. – terminei por fim.

– Mas que roupas são essas? – perguntou Rosalie reparando nas roupas antigas de nós dois crianças rolando no chão tacando pedrinhas, galhos, folhas e outras coisas um no outro rindo sem parar usando tocos e as árvores como escudos.

– São as roupas da época. – Diogo disse o mais simples possível.

– Que época? – perguntou Embry.

– Há praticamente 1500 anos... – Davy terminou.

Todos arregalaram os olhos e escancararam as bocas. Agora vai ficar mais difícil ainda.

– Mas... c-como assim?! – perguntou Jared receoso como todos.

– Exatamente o que você ouviu. Agora... acho que “ver” as cenas deve explicar tudo. – terminou Sabrina.


POV’s OFF


As outras meninas foram mais pra perto dos Cullen e Quileutes. Aquele momento eram só lembranças dos quatro, se tratava por enquanto só deles, sendo assim eles se juntaram ficando Davy abraçado a Sabrina, abraçada a Jhuly, que por fim era abraçada e abraçava o Diogo.

Então assim eles ficaram, observando as duas crianças brincarem sem parar na clareira, sem problemas na mente, sem relacionamentos conturbados, somente eles e a diversão daquele dia ensolarado.


[n/a a partir de agora o que estiver em itálico são os acontecimentos da cena, e o que estiver normal são os pensamentos dos outros.]


Jhuly corria sem parar se desviando de tudo que o Di jogava e, claro, revidava sempre.

– Jhu não vale, você é menor então tem mais esconderijos! – reclamou Di tentando se esconder num pequeno toco de árvore.

– Isso não é trapaça. Só uso os métodos favoráveis a mim, cabeção. – disse rindo e jogando mais coisas nele.

Passara-se um tempo nesse joga-joga dos dois. Já estava quase na hora do por do sol quando decidiram voltar pra casa.

– Aposto que sou mais rápido do que você! – desafiou ele começando a correr em direção a trilha.

– Mentira, admita que eu sou a melhor e fica tudo bem! – revidou ela também correndo.

Eles estavam empatados quando Diogo dá um salto e se transforma num lobo de tamanho normal por conta da sua idade e acelera com tudo na frente.

– Ah vai ser assim então, pulguento do mangue? Ok então! Vamos ver quem vence usando todos os métodos! – irritou-se ela fazendo com que suas mãos começassem a brilhar de um modo tremeluzente em tom aroxeado.

[foto do Diogo criança-lobo: http://3.bp.blogspot.com/_JoJOQYAu1oE/TKfBYB_ZZEI/AAAAAAAAOXs/_sdVSDbI294/s1600/Canis_lupus_01.preview.jpg]

Logo ela disparou alcançando ele e também ultrapassando-o. Riu disso e continuou a correr.

Mais a frente, na parte em que a floresta se abria de novo, apareceu uma imensa casa de estilo rústico e antigo de três andares. Ela tinha grandes janelas e era arejada, mantendo a “alegria” da mesma.

[casarão: http://www.baixaki.com.br/usuarios/imagens/wpapers/438138-18389-1280.jpg]

– Eu ganheeei! – cantarolou Jhuly saltitando na frente. Distraída não notou quando o lobo pulou em suas costas derrubando os dois no chão.

Diogo voltou a sua forma normal... de roupa.

– Ei por que é que você se transforma de roupa? – perguntou Seth.

– Por causa da magia Incantra... e as lembranças vão explicar, ok? – terminou o assunto.


– Não, não. Eu que ganhei! – exclamou levantando e ajudando-a a se levantar também.

– Você é um péssimo perdedor, Di. – declarou ela rindo.

– CRIANÇAS! VENHAM ALMOÇAR! – gritou uma voz de mulher saindo pra fora de casa.

– Oi mãe/Oi madrinha! – disseram os dois ao mesmo tempo.

– Por que vocês dois estão imundos? E por que é que a senhorita, filha, está só de calção? – perguntou levantando as sombrancelhas e fingindo um tom sério, ao qual fracassou visivelmente.

– Ah mãe, estávamos numa clareira aqui perto brincando e... – antes que terminasse Diogo a cortou.

– E é porque a sua filha é um moleque disfarçado de menina sem classe alguma! – debochou da cara dela.

– Não, não. Essa aí que você descreveu é a Sabrina. Ela é que é minha má influencia! Hum! – resmungou ela.

– Ei! Não me ponha nessa história, não, dona Jhuly! Ninguém mandou ficar que nem macaco pulando de galho em galho! – acusou uma garota com sardas no rosto e cabelos compridos cacheados até o meio das costas.

– Agora é todo mundo contra mim?! – dramatizou Jhu escancarando a boca e colocando a mão direita no peito.

– Tudo bem, agora vão todos já pra dentro tomar banho para jantarmos. – pediu a mãe da Jhu sorrindo pros três.

– Dona Clarysse, cadê o padrinho Julius? – perguntou Diogo.

– É mãe, cadê o papai que eu não vi ele até agora? – completou Jhuly.

– Seu pai foi... buscar a surpresa de vocês. – disse mantendo mistério.

– Surpresa? Que surpresa tia, Clar? – pediu curiosa Sa.

– Se ela te contasse não seria mais surpresa, ô “mente in off”. – provocou Diogo e Jhuly juntos.

– Ah agora vocês vão ver! – gritou Bina indo atrás deles.

Os três entraram correndo e rindo na mansão.

– Ow, ow! Calminha aí gente! Eu sei que todo mundo me ama, mas não precisam correr pra me ver, não é? – gabou-se um garoto da mesma altura que o Diogo. Aquele era o Davy quando criança.

– Viu, eu disse que você aprendeu a ser convencida com esses dois. – lembrou Di a Jhu.

– Esqueceu que a criatura que está na nossa frente é o seu melhor amigo, ou seja, vocês são da mesma ladainha. – disse ela.

– Ei, nós não tínhamos que, sei lá, estar tomando banho? Por que eu não sei vocês só que eu estou com muita vontade de saber o que é essa surpresa! – avisou Sabrina indo em direção a uma escada.

– É, é... mas eu vou ficar pronta primeiro! – gritou Jhuly correndo pra escada.

– Não vai, não! – gritaram os outros correndo atrás.

Logo cada um entrou dentro de um quarto no segundo andar, batendo a porta na pressa.

– Linda casa! – exclamou Nessie.

– Obrigado! – agradeceu os quatro com o olhar perdido na cena.

Pelo visto... aquilo era só o começo das lembranças.



Tudo de bom pra todos vocês! Felicidades! Prosperidades! E muito SUCESSO! BEIJÃO!


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Notas finais do capítulo

Ok, ok... NÃO ME MATEM!
Preciso estar viva pra continuar!
Queria que ele tivesse ficado muito maior, no entanto não daria tempo pra postar, então...
Bem é isso!
Até semana que vem!
Feliz ano novo pra todos vocês!
Muito sucesso nele!
Beijinhos e Carinhos!



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