Entre Magia escrita por Julisanmel


Capítulo 21
Capítulo 22 - O passado volta, as pessoas também.


Notas iniciais do capítulo

Oiê povinho lindo do meu coração?
Meus cuti cuti no iorgute!
Tá bom, parei.
Aí está mais um cap pra vocês!
Amei todos os comentários!
Vocês não sabem o quanto isso me deixa feliz!
Espero que continue assim, pra melhor ein?
kk'
Good Read!



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Cap. 21 – O passado volta, as pessoas também.

POV. Alec

Ele olhou para a Jhuly, seus olhos lacrimejaram com isso.

Mas O QUE ESTÁ ACONTACENDO?!

Em um dia muita coisa está mudando.

Eu descubro que as pessoas não são quem eu penso que são, que existem milhares de outras raças espalhadas por aí, que há coisas mais estranhas do que imaginava...

- Isso não é real. Eu estou num pesadelo que está acabando com as minhas forças. Nada disso está acontecendo. É impossível! – Jhuly balbuciava com as mãos na cabeça. Lágrimas escorriam de seus olhos.

Me doía muito vê-la neste estado e não poder fazer nada. Não saber o que posso fazer por ela!

Diogo estava estático, assim como Bina que olhava para aquilo sem acreditar. Nenhum deles acreditava no que seus olhos mostravam.

Agora nenhum deles prestava realmente a atenção no assunto “Ravenny e sua alimentação”.

- Jhu... eu... eu... – o rapaz não conseguia dizer o que queria. Mais um que conheciam eles, mais um do passado da minha namorada ao qual eu não conhecia, mais um pra tornar as coisas mais confusas do que já estão, mais uma revelação.

Diogo enrijeceu e passou um braço pelos ombros da Jhuly a trazendo para mais perto de si. Sua expressão era séria, bem séria em direção ao segundo intruso da noite. Quer dizer, agora já estava quase amanhecendo já.

- Não sei como você tem coragem. Some no momento que ela mais precisa de você. E pior ainda a acusou. Não tente agora concertar as coisas. – Diogo jogou na cara dele.

E mais uma vez cá estávamos nós, Cullen e Quileutes somente parados em silêncio prestando atenção no que ocorria. Isso já estava ficando muito, muito, muito, muito, mas muito frequente esta noite.

- Rá. Olha quem fala. Se não é aquele que deixou-a primeiro que eu. Você não tem direito nenhum de falar o que eu fiz ou deixei de fazer, mestiço. – isso era sim uma briga. Os dois já estavam frente a frente em pé encarando-se enquanto despejavam palavras entre si.

- Parem os dois. Diogo não quis dizer isso e você também não.  – Jhuly se meteu no meio de ambos tentando separá-los.

As garotas não tinham reação aparente, não mexiam um músculo se quer, encaravam aquilo abismadas.

- Eu tive meus motivos e sabe muito bem disso. E pelo o que eu me lembre foi você mesmo que me incentivou a ir atrás do meu passado, de me misturar e conviver mais com pessoas da minha espécie. – dizia Diogo, ele despejava tudo em cima do cara. – E não me venha com essa história de “mestiço” que nós sabemos muito bem que você também é, abandonador.

- Não me chama de abandonador. Você fez a mesma coisa!

- Não, parem! Vocês cresceram juntos. Não acusem um ao outro! – Jhuly os empurrava com os braços tentando afastá-los mais ainda, mas não tinha muito efeito.

Eles só não partiam pra cima um do outro creio que era pela Jhu estar no meio.

- Mas eu não a acusei como você fez! – Diogo acusou.

- Eu não a acusei! – o rapaz negava.

- Não. Claro que não. Você somente disse que a culpa era dela DOS PAIS TEREM MORRIDO! – Diogo esbravejou.

- Eu não estava em mim! Você sabe como isso é difícil! Sabe o que acontece se eu me descontrolar ou não manter as regras ao extremo! Já você abandonou-a e nem sequer mandou mais notícias como HAVIA PROMETIDO! – o outro também começou a esbravejar.

- CHEGA! – Jhuly não aguentou mais e urrou para que eles parassem. Ela sabia que coisa pior poderia acontecer.

Eles pararam na mesma hora e a encararam.

- Vai defendê-lo? – os dois perguntaram a ela ao mesmo tempo.

- Vou defender os dois sempre! Vocês não fazem ideia do que estão dizendo. Diogo eu sei que irá se arrepender cruelmente de tudo o que está falando. E você também. – ela dizia – Vocês sabem tudo o que ambos passaram. Vocês cresceram juntos! Não podem e sei que não estão falando sério! – lágrimas e mais lágrimas corriam por sua face.

Mas, afinal, quem é ele?!

Diogo foi o primeiro a se render.

- Desculpe, Jhu. Eu... foram apenas lembranças do que ele disse que me afetou. – ele pediu olhando pra ela. Se virou para ele. – E me desculpe pelo o que eu disse. Não acho certo o que disse a ela, mas também não tenho o direito de me meter já que não estava lá, e sei como tudo isso o machuca.

O outro suspirou.

- Tudo bem, cara. – ele saiu da frente da Jhuly e parou na frente do Diogo. – Irmãos são assim, não? – perguntou com um sorriso torto no rosto.

Diogo sorriu de volta e os dois bateram as mãos as apertando em seguida e se abraçando.

Jhuly carregava um mínimo sorriso nos lábios ao ver isso.

Assim que eles se soltaram o homem se virou para ela e suspirou.

- Você também me perdoa por tudo que eu falei antes e agora? – perguntou com a cabeça um pouco baixa.

Ela cruzou os braços na frente do peito e fechou a cara.

- Não pense que só porque eu impedi que se matassem que eu esqueci de tudo o que houve; de todas as noites mal dormidas com a mente pesada, com a mente culpada pensando se realmente eu era culpada de tudo o que houve. Não pense que por ter feito as pazes com esse aí quer dizer que eu também passarei uma borracha em tudo. Já estou fazendo muito isso esses dias, principalmente hoje. Então não me venha com este olhar perdido que não cola comigo. – ele abaixou a cabeça. Ela sabia ser muito dura quando queria.

- Eu esperava mesmo por isso. Não imaginei que...

- MAS... – ela o interrompeu para prosseguir com sua fala. Ele calou-se e ficou a encarando esperando que continuasse. – Por ser da família, por ser meu irmão eu perdoo tudo o que aconteceu, pois te amo demais e não sei viver sem você pra me perturbar todo santo dia a toda hora. – ela sorriu para ele. O mesmo abriu os braços com um sorriso nos lábios e milhares de lágrimas escorrendo pelo rosto assim como ela. Jhu correu e se atirou nele. Os dois choravam muito e se apertavam para que o outro não tivesse chances de fugir.

- DAVYYYYYYYY, DAZINHO, DAAAAAAAAAAA! Eu também quero abraço! Eu faço parte da família! – Sabrina fez biquinho enquanto gritava a plenos pulmões ao lado dos dois. Eles se encolheram com a gritaria alta em seus ouvidos.

Eles riram e abriram os braços para que ela fosse incluída a “família”. Nisso todas as outras entraram na empolgação e abraçaram eles também. Diogo já estava lá no meio.

Era uma cena bonita de se ver no fim das contas, no entanto, ainda sim tinham muito o que explicar. De novo.

- E mais uma vez eu digo... Será que dá pra explicar o que está havendo aqui? De novo? – perguntei.

- Este é Davy La Fontaine. Meu irmão mais velho. – Jhuly disse olhando para nós.

- E como você tem um irmão e nós não sabíamos? – Jane perguntou.

- Porque muita coisa aconteceu nesses anos para contar... E isso ainda afetava muito a Jhu pra ela ficar falando assim. – Fany explicou.

- Quantos anos ele tem já que é o mais velho? – Esme perguntou.

- Tem a minha idade. – Diogo disse.

- É, são os meus gêmeos. – Jhuly disse apertando a bochecha de ambos. Eles fizeram caretas.

- Agora, Ray. Voltamos novamente pra você. Então me explique que história é essa de você não se alimentar a SEIS MESES?! Pirou ou está tentando matar todo mundo mesmo? – Davy foi severo com ela.

- Eu... Eu... Ah você sabe como isso é horrível pra mim! Eu NÃO quero ser assim! Por que isso teve que acontecer logo comigo...? Eu não pedi nada disso! – ela lamentava.

- E você acha que eu pedi? Claro que não. Mas é o que acontece e não quero mais discutir sobre isso, trate de ir logo acabar com esse regime. – ele não deu chances dela retrucar.

- Se é assim... Não me culpem depois do que acontecer. – ela disse já na porta.

- Ray! Espera. – Jhu gritou se virando pra ela que estava esperando. – Fica lá em casa. Depois de tudo o que houve acho que fica tudo bem. Você também vai ficar, não é? – ela pediu receosa olhando pro irmão.

Ele olhou pro Diogo. Este só confirmou com a cabeça.

- Não... Vou ficar com o Di. Temos anos pra por em dia. – disse sorrindo passando um braço entorno dos ombros do Diogo que imitou o gesto.

- Só não vou reclamar porque não estou nem um pouco afim de ficar ouvindo o papo “másculo” de vocês dois. – ela avisou fazendo careta junto das outras meninas, isso só fez os dois rirem.

- Meninas vocês poderiam me dizer o porquê da Ravenny não poder “ficar de regime”? – Edward perguntou a elas.

Elas suspiraram e voltaram a se sentar, só que dessa vez ficaram no sofá: Diogo, Jhuly, Davy e Sabrina. As outras se espalharam em volta.

- Como eu disse a raça da Ray pode ser considerada até pior que a de vampiros. Só que diferente de vocês ela não tem escolha. – começou a explicar, Jhuly. – Vocês podem optar por se alimentar só de sangue humano, ela não. As almas dos animais não são consideradas almas reais, então ela não pode se alimentar delas. Mas ela também não pode deixar de se alimentar, pois há uma hum... digamos que “força” dentro dela que conforme passa o tempo da última alimentação essa força vai se expandindo, se tornando um risco a todos que ficarem dentro dele.

- E qual é o grau de risco disso? – Carlisle perguntou.

Elas se entreolharam e Sabrina soltou a bomba.

- A força irá se expandir até se fechar, ou seja, ela só para quando cobrir a Terra inteira. Matando a si e todos no planeta.

Todos entramos em choque. Ela precisava estar sempre alimentada ou todos nós morremos.

- E porque nada aconteceu durante estes seis meses? – Jasper perguntou.

- O grau é nulo até por três meses sem se alimentar, já que um Anigol pode chegar a segurar dentro de si a força por este tempo, depois já se torna perigoso a quem estiver perto. Mas a Ray tem um autocontrole absurdo e impressionante, acredito que ela teria aguentando segurar a força por mais tempo se as almas em volta não fossem tão... apetitosas. – Fany explicou.

Eles tiraram mais algumas dúvidas que já não eram mais tão importante assim pra mim.

O que eu queria mesmo agora era conversar a sós com a minha namorada. Era saber por que ela só contou tudo isso agora, mesmo depois de eu ter contado tudo sobre mim.

- Jhuly... posso falar com você? A sós? – perguntei sussurrando ao seu lado.

Ela me olhou e assentiu, falou acho que por telepatia com o resto que assentiram e ela saiu em disparada, eu a segui floresta a dentro. Só longe mesmo pra termos alguma privacidade.

Notei que os outros também aproveitaram pra fazer o mesmo.

Paramos no mesmo lugar ao qual eu contei toda a verdade pra ela. Verdade essa que eu jurava que ela não sabia.

- Jhuly, por que você mentiu pra mim? Por que só contou tudo isso agora? Não confia em mim? Não me ama?

Joguei tudo de uma vez. É agora ou nunca.


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Notas finais do capítulo

Nossa!
Se alguém chegasse e me bombardeasse com essas perguntas eu juro que sairia correndo e gritando!
Gente!
A situação ficou tensa agora!
O que vai rolar agora ein?
O que ela vai dizer!
Ain to curiosa e vocês?
kkk'
Beijinhos e Carinhos!



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