Entre Magia escrita por Julisanmel
Notas iniciais do capítulo
Oi gente!
Olha eu resolvi dividir o cap.
Eu sei que não deve estar tão grande quanto eu queria mas não posso acrescentar mais nessa parte porque se não, não vai dar sentido...
Talvez eu divida-o até mesmo em três.
Não sei ao certo ainda!
Se eu deixasse num cap só eu não postaria hoje e teria muita informação em um só.
Ficou grandinho e olha que não é nem o começo, por isso eu dividi.
Bem... espero que curtem!
Até no fundo da piscina...
Cap. 19 – Verdades... E realmente nem tudo é o que parece... PARTE I.
POV. Alec
Mily iria responder, mas parece que algo não deixou. Ela parecia com medo. Olhou pedindo socorro a Jhuly, esta soltou um longo suspiro, olhou para a “Ray” deitada no sofá, encarou Diogo que confirmou com a cabeça e voltou a nos olhar.
- Tudo bem. Vamos contar. Só não prometo que irão gostar... – e nisso se virou novamente para a garota desmaiada na nossa sala.
Não iremos gostar? A situação não é nada agradável. Quando descobri estar ligado e totalmente apaixonado por uma garota imaginava ela incrível e independente como a minha Jhuly é. Só não esperava que a mesma tivesse segredos tão ou até maior que os meus próprios.
As garotas que até agora pouco nada faziam se aproximaram para ajudar no que fosse possível.
- Não prefere minha ajuda garotas? – Carlisle perguntou, como sempre, prestativo.
- Não, obrigada Dr. Carlisle. Mas sinto dizer que sua ajuda não será precisa. Para cuidarmos dela precisamos de algo, hum... como posso dizer... algo mais preciso. – explicou Lari olhando para Carlisle com um sorriso confortador.
- Tudo bem então. – respondeu conformado. Ele sabia que desde hoje não poderia dizer que elas não tinham razão. Afinal não sabíamos o que afetou ela.
- Fany, gêmeas, vão até lá em casa e tragam o kit no meu closet, por favor. – ela mal havia terminado e elas, na velocidade que nenhum de nós estava acostumado, já haviam saído.
Resolvemos não atrapalhar e nos sentamos ou encostamos nas extremidades da sala, para que assim pudéssemos ainda ver o que rolava ali e não prejudicássemos no trabalho.
Diogo chegou perto da garota e checou seu pulso – pulso esse que nem eu conseguia ouvir daqui –, e fez algo estranho; tocou na nuca na altura onde diria que ficava a tatuagem deles e depois lhe tocou o tornozelo direito.
- A pulsação dela está parada, o tornozelo dela ainda está em temperatura normal e a nuca está áspera. – disse ele para Jhuly que prendia os cabelos num coque mal feito.
- Ótimo. Me ajuda aqui? – pediu ela segurando a cabeça dela.
Ótimo? A garota está sem pulso e isso é ótimo?
Sério eu tô pirando só de ficar aqui ouvindo e vendo tudo isto.
As gêmeas e a Fany voltaram trazendo duas caixas pretas médias.
- Pronto. A faca tem que gelar, só uma está quente. – respondeu Cameron colocando uma das caixas no chão. Fany imitou seu gesto enquanto Camily punha uma pequena manta de veludo preto em cima da mesa a frente delas.
- Faz isso pra mim? – perguntou Jhuly prendendo os cabelos da garota e se voltando rapidamente para Lili parada ao lado de Lari.
A mesma confirmou com a cabeça e desembrulhou o pano revelando duas estranhas e finas facas de prata.
(p.s. é uma faca só mas são duas iguais a essa, foto da faca: http://4.bp.blogspot.com/-vqmUQRbq5M0/TViBV7x7IdI/AAAAAAAACiA/iiB-jmwB38E/s1600/Imagem+2879.jpg )
Uma tinha uma leve coloração mais escura, devia ser por conta da quentura.
Lili pegou a outra que estava em temperatura normal e olhou para nós.
- Vocês tem gelo? – perguntou
Alice já vinha com uma tigela média cheia.
- Obrigada. – agradeceu.
Ela mergulhou a faca na tigela. Normalmente demoraria cerca de mais ou menos uma hora para que a faca ficasse gelada o bastante. No entanto assim que a faca fora mergulhada na água Lili passou a mão por cima da tigela e só se ouviu o barulho de quando algo é congelado instantaneamente. Retirou a faca e ela estava trincando de tão gelada.
Incrível.
Entregou a Diogo que estava sentado aos pés da estranha; Jhuly sussurrava algo que não dava para entender enquanto passava levemente os dedos sobre os olhos, boca, clavícula, têmporas, atrás das orelhas e na nuca da estranha.
Diogo retirou as duas facas do protetor e passou-as uma na outra como se as afiasse, e então encostou ambas de uma vez no tornozelo da garota. E rapidamente a pulsação dela voltou veloz.
Isso era inacreditável. O tempo em que ela ficou sem pulsação já seria considerado morte até mesmo para nós imortais.
...
Um bom tempo passou e eles retiravam e passavam na garota um monte de coisas estranhas de cheiro e aparência.
Então eles se afastaram e Jhuly se juntou ao Di na ponta do sofá e encararam a garota.
Essa por sua vez começou a respirar lentamente. Seus olhos começaram a tremer e todos nós nos aproximamos. As garotas já estavam atrás dos dois e nós fomos impedidos – novamente – de nos aproximar por uma mão levantada de Sabrina. Elas ainda estavam apreensivas com tudo que aconteceu.
A garota assim que recobrou um pouco a consciência rapidamente se sentou e abriu os olhos. Esses voltaram lentamente aos azuis profundos de antes; sua boca entreaberta nos revelou seus dentes voltando a ser apenas 32 e normais; sua aparência tensa relaxou suavemente. Quem olhasse agora diria que ela era uma garota meiga e inocente.
Rá, vá se enganando mesmo.
Ela olhou apressada em volta e seus olhos estavam começando a atingir a negritude quando olhou para nós, mas então ela rapidamente olhou para a Jhuly e o Diogo que assentiram para ela que respirou profundamente.
- O que houve? – ela perguntou atordoada olhando tudo em volta. Quando viu nossas caras sérias ficou desesperada – Ai meu Deus, o que foi que eu fiz?! – perguntou procurando ajuda nos olhos de Jhuly.
- Calma. Você não chegou a fazer nada grave. Ninguém saiu machucado além de você que ficou desmaiada. – acalmou-a Jhuly.
Ela respirou aliviada.
- Agora nos explique porque você perdeu o controle tão selvagemente. – exigiu Diogo adquirindo uma feição severa.
- Bem eu... – mas foi interrompida por Sam que estava um pouco alterado.
- Isso por enquanto não nos interessa. O que eu e, sei que todos daqui além de vocês, queremos saber é: O que está havendo e o que vocês são? – exigiu olhando muito sério para eles.
- Ok. Podemos deixar explicações para depois, Ray. Agora temos algo mais, hum... sério a resolver. – disse Jhuly olhando pra ela e depois para os demais atrás dela.
Nós nos aproximamos e sentamos em volta a mesa para que tivéssemos uma boa visão deles.
- Primeiro: Por quê ela me atacou? – perguntei apontando para a garota.
Ela ia responder mas Jhu fez um gesto dizendo não.
- Porque isso é da natureza dela. E, pelo que eu suponho, o fato de estar a muito tempo sem se alimentar e encontrar almas como as de vocês, a sua em especial, pode afetar qualquer um como ela. Ainda mais um a tempo sem recuperar energias. – explicou Jhuly olhando para os outros e depois para mim.
- Pessoas como ela? E ela não pode estar “atraída” pelas nossas almas. Nós não temos uma para isso. – disse Edward. Pelo visto a novata também consegue esconder seus pensamentos. Ed deu-me um aceno de cabeça confirmando minha teoria.
- Gente da espécie dela. E sim, vocês tem uma alma. O fato de estarem tecnicamente mortos não os fazem pessoas sem alma. – disse Bia nos olhando.
- Tá, vamos dizer que temos alma. Agora me diga: o que a alma do Alec tem demais para ele ser o “alvo”? – perguntou Jane.
- Porque ele, assim como você, tem o que chamamos de “almas do tempo”. – disse Mily. Ok, ela não ajudou muito com isso.
- E o que seriam “almas do tempo”? – perguntou Rose.
- São almas que já sentiram de muitas coisas. Almas sofridas e injustiçadas, que foram redimidas por aquilo que foram obrigadas a fazer. Almas interrompidas pelo tempo. No caso de vocês, almas ainda “juvenis”, afinal, que eu saiba só têm 16 anos. – Jhuly nos disse.
- Na verdade temos quase mil anos. E então por que ela foi atrás do Alec e não de mim? – questionou Jane.
Ray só olhava tudo meio aérea. Estava meio perdida em pensamentos.
- Não. A idade de vocês é de quase mil anos. Mas a numerologia a que refiro é a da alma. A alma de um imortal não envelhece nem se adquire anos. E o fato de você não ter sido atacada é só pelo fato de ele estar mais perto e ter algo que você ainda não tem. – e vendo nossas caras de interrogação continuou – Um amor consumido.
Pronto, era disso que precisava para o Emm entrar em ação.
- Hum... sabia que o Alec iria se aproveitar dos momentos sozinhos com você. – disse tudo com o típico sorriso “Emmett: O malicioso”.
- Não é disso que eu estou falando, Emm. E pra sua informação não pense besteira sobre mim e nem do que eu faço ou deixo de fazer que não te dei liberdade. – disse tudo calmamente. E isso que assustava mais. – E o amor consumido que eu digo é o assumido verbalmente. Quando ambos os lados admitem um pro outro os sentimentos relacionados entre eles. E pelo o que eu saiba Jane não namora, o que nos leva ao fato de ninguém ter dito algo a ela que fosse correspondido pela mesma ou ao contrário. – continuou a explicar.
- Ok. Essa parte já nos foi esclarecida. Agora quero saber o que vocês tem a ver com isso e o que ela é. – pediu Bella ao lado do Edward.
- Bem... Posso dizer o que nós temos a ver com isso. Mas a parte de revelar o que ela é tem de ter o consentimento da mesma. Sinto muito mas ainda prezo pela privacidade e direitos de todos. – decretou Jhuly.
- Por mim tudo bem. Sei que isso é importante para vocês, mesmo eu não sabendo exatamente o porquê. – declarou a garota olhando meio que pra nós e pro além ao mesmo tempo.
- Se é assim... – Jhuly se ajeitou mais ereta no sofá ocupado por ela, Di, Ray e Sabrina ao lado de Di que estava na ponta. – Ray é uma... Anigol [n/a: se lê Ênigol]. Uma espécie do que podemos considerar de “Sugadores de Almas”, literalmente.
- E eu que pensava que vampiros eram os piores. – declarou Colin se arrumando no chão.
Diogo iria falar algo mas Ray não deixou.
- Tudo bem, Di. Isso não me afeta mais. – disse meio cabisbaixa.
- Sei. Você finge que diz a verdade e eu finjo que acredito. – disse ele.
- Tudo bem, mais uma parte meio esclarecida. Agora a parte que mais nos interessa: O que vocês têm a ver com isso e quem ou o quê são? – jogou Embry tudo de uma vez.
- Tá, tá. Bem, o que temos a ver com isso é que... nós caçamos gente como ela. – falou Sabrina de uma vez.
- Hã? Vocês são caçadoras? Tipo Supernatural? – perguntou vocês sabem neh? Pra fazer uma comparação dessa só podia ser uma anta, registrada como Emmett Cullen.
- Não. Supernatural caçam demônios. Nós, bem, nós basicamente também. Mas não somos nada, nada mesmo, parecidas com aquilo. – elas tinham uma calma pra lidar com o Emm... queria aprender esta técnica da Lala.
- Qual é a diferença? – perguntou Luke.
- A diferença é que nós não caçamos só demônios, somos fodásticas, temos dons, e somos, ãh... iguais a vocês... imortais. – disse Cami.
Ah tá... espera, quer dizer então que elas... O QUE?! Elas são IMORTAIS?!
- Vocês o que?! – Seth fez o favor de expressar verbalmente nossos pensamentos.
- Acho que ficar dizendo as coisas por partes não vão ajudar em muita coisa. O melhor é contar do começo. – pediu Fany.
- Certo... Deixem-me só escolher por que ponto é melhor começar... – pediu Jhuly.
- Não seria o começo? – Jared fez gracinha.
- Sim. Eu sei o que é um começo, Jared. Mas nem tudo é essencial. Não vou ficar falando quando eu nasci, minha primeira palavra, quando andei pela primeira vez, e todas essas idiotices se você não se importa. – agora ela tirou legal.
- Acho melhor contar quando você descobriu, Jhu. – aconselhou Di.
- Bom... tudo começa com a linhagem de família. Direi a da minha família junto com a Sa e consequentemente do... Diogo. – ela deu uma leve espiada nele.
Então era agora que descobriríamos o que tanto ele nos esconde.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oiê!
Bem vindos ao fundo da piscina!
kkk'
Bem essa é a primeira parte!
Espero que tenham gostado!
E aí?
A descoberta do que a "garota misteriosa" é foi o que esperavam? Melhor do que esperavam? Pior?
ME DIGAM!
P.S. QUERO MUITOS REVIEWS!
São eles que me sustentam!
Beijinhos e Carinhos!