Entre Magia escrita por Julisanmel


Capítulo 18
Capítulo 19 - Isso não pode ser real.


Notas iniciais do capítulo

N/A:
Oi lindas do meu heart!
Desculpem não ter postado sexta!
Minha net caiu de manhã e eu fiquei o TODOS ESSES DIAS sem net!
E ela ainda não voltou completamente! Ela tá zoando com a minha cara, isso sim!
Foi uma completa tortura pra mim!
Bom a ficha técnica abaixo é da nova personagem mencionada no cap anterior!
Espero que gostem do cap tanto quanto eu amei fazer ele!
Está cheio de ação e descobertas!
Beijinhos!
Adios!



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Cap. 18 – Isso não pode ser real.

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Nome: Ravenny Scarllet

Apelido: Ray

Idade: 17

Espécie: Não mencionada

Irmã: Alyssia Scarllet

Melhor amiga: Francyelle Beckham

Dons: Controla os quatro elementos.

Sobre ela: Uma menina meiga, decidida e romântica. Mas seu amor pela irmã é maior, tornando-a má. Junto com Lyss vão atrás de vingança. Mas também vai atrás de algo que sua irmã não sabe. O amor da sua vida.

POV. Alec

Estava sentado na sala esperando junto com os demais que as meninas ficassem prontas para irmos na casa das garotas. O Emmett estava “brisando” enquanto a própria Rosalie zoava com a cara dele.

- Vocês estão ouvindo isso? – Lipe perguntou franzindo a testa e levantando o dedo para que ficássemos em silêncio e escutasse.

O som de um carro potente vindo em alta velocidade para nossa rua entrava em meus ouvidos. O barulho ficou maior, até que vejo um carro igual o da JAJ virar contudo na curva em frente nossa casa e derrapar parando perfeitamente em frente a casa delas.

Já estávamos todos do lado de fora da casa intrigados querendo saber quem era.

Não podia ser nenhuma delas, pois o carro não são os delas, e também porque sei que estão lá dentro esperando a gente chegar.

Diogo foi um pouco mais a frente colocando o braço na frente do Luke para que ele não fosse até lá. Luke o olhou intrigado e o mesmo somente balançou a cabeça e voltou a olhar para lá, igual a todos nós.

As meninas saíram alarmadas lá de dentro. Isso significava que elas não esperavam ninguém além de nós.

A porta do carro fora aberta e só vi a pessoa sair lá de dentro de costas para nós e de frente para elas. Mas dava para perceber que perceptivelmente era uma garota.

Jhuly arregalou levemente os olhos e olhou surpresa. Diferente dela as outras tinham um olhar severo pra cima da “visita”.

- Você?! – Jhu perguntou ainda não acreditando.

- Preciso da sua ajuda. – respondeu a novata retirando os óculos. Seu tom de voz era sério.

Jhuly olhou para as outras que assentiram sem tirar os olhos da garota. Viraram e entraram dentro de casa sem se quer olhar pra cá. Sabiam que estávamos aqui em frente.

Jhu hesitou um pouco mas logo também se virou e entrou sendo seguida da estranha. Sem nem olhar para nós também.

Vi Diogo encarar sério a porta da casa delas. Suspirou pesadamente e se virou para nós.

- Bem, acho melhor deixarmos que elas resolvam seja o que for que tenham para resolver. – olhou para nós e se virou em direção a floresta.

- Vai deixa-las com seja lá quem que esteja lá dentro? – perguntou Nessie preocupada com as amigas.

- Vamos caçar, deixemos elas conversarem e resolverem a situação, e então quando voltarmos vamos vê-las. Feito? – perguntou já na orla da floresta.

Nos entreolhamos e assentimos. Entramos na floresta e fomos caçar.

...

O tempo passa, passa, passa e nada. Diogo continua fingindo caçar a nossa frente. Algo de muito estranho está acontecendo, disso eu tenho a completa certeza. Pela cara do Edward sei que o Diogo está bloqueando a mente. E ele só não se transforma quando caçamos quando não quer que ninguém leia sua mente.

Já cacei um, dois, três, quatro... dez animais e nada do Diogo nos deixar voltar.

O céu já está escurecendo e estamos muito distantes de casa. Sei que o Diogo também sabe disso, e parece que o objetivo é realmente nos manter longe de lá agora.

Ele não falou absolutamente nada até agora! Isso já está me estressando!

Sei que algo está acontecendo com as garotas e que ele provavelmente sabe o motivo e não quer nos contar.

- Já chega! Vamos voltar AGORA pra casa, eu quero saber o que está havendo lá e não adianta tentar me impedir Diogo! – Lyon se estressou de vez agora.

Mas ninguém estava aguentando mais isso, essa história dele não querer que voltemos para casa.

Ele parou mais a frente de nós, porém não se virou. Vi seus ombros subirem e descerem um pouco mais rápido. Sinal de que ele está tentando controlar sua raiva.

Isso realmente é preocupante. Ele nunca se estressa a ponto de ficar com raiva como está agora.

A última e primeira vez que o vi fazendo isso foi quando o “Trio Encrenca” resolveu aprontar pra cima da gente dizendo que vampiros não tinham sentimentos e que não ligariam. Eles filmaram todo mundo em seus momentos “íntimos” com seus parceiros e mostraram pra todos. Diogo se estressou tanto que conseguiu prender os três na parede sem nem ao menos se mexer do sofá. Nunca entendi como ele conseguiu fazer isso. Seus ombros estavam como agora, no entanto aquela vez pude ver seu rosto, e ele não era dos melhores. Ele deu uma baita de uma lição nesses três. Disse que eles têm que respeitar seja quem for, que se fosse assim era pra ele também não ter sentimentos já que é metade vampiro. Pior. Disse que então nem era pra ele ter nascido, afinal a mãe dele era loba mas o pai era um completo vampiro, e terminou dizendo se eles estavam insinuando que o pai dele não amava sua mãe. Os três rapidamente disseram que não e nunca mais fizeram nada do tipo.

Nesse dia descobrimos que o Diogo chegou há ficar um tempo com os pais, tempo o suficiente para ver o amor entre eles. Mas além disso não sabemos de absolutamente mais nada.

Ele olhou para o céu e suspirou profundamente. Se virou para nós e passou as mãos nervosamente nos cabelos. Isso sim eu nunca havia visto nele.

- Tudo bem. Foram vocês que pediram. Mas não me responsabilizo por absolutamente nada do que vier a acontecer. – disse ele já se voltando para a direção da casa e começando a correr.

Fomos atrás dele. E mais uma vez ele estava à frente sem nada dizer.

Iria demorar um tempo para que alcançássemos a casa.

- O que você quer dizer com isso? – perguntou Jasper um pouco mais a frente da gente tentando alcançar ele.

Ele novamente não se voltou a nós, só continuou a correr olhando pra frente.

Agora estava começando a ficar assustado. Ele nunca ficou assim. Nunca. A coisa realmente não deve ser nada boa.

...

Depois de um tempo alcançamos a orla da floresta que dava diretamente em nosso jardim.

Diminuímos a velocidade e entramos no jardim. Pouco depois os lobos já estavam do nosso lado em forma humana.

Fomos todos para a frente de casa – Diogo continuava quieto e em nossa frente.

Ninguém na frente da casa delas. Nada anormal. Por que tanta preocupação por parte do Gonzales?

Ele suspirou um pouco aliviado. Mas ficou tenso novamente quando a porta fora aberta.

Dela saíram as meninas, a estranha estava na frente conversando animada com a Jhuly, as outras vinham um pouco mais atrás. Ainda estavam apreensivas, pelo que parecia ser, com a novata, mas sorriam e conversavam.

Pararam em frente ao carro na entrada.

- Obrigada por tudo garotas. Vou mostrar que realmente vale a pena confiar em mim. – dizia a garota sorrindo – E agradeço muitíssimo pela ajuda que estão me dando. Isso é tudo o que peço.

- Tudo bem, Ray. Já estava na hora dessas cabeças duras acreditarem em mim e pelo menos tentar confiar em ti. – respondeu Jhuly com um sorriso reconfortador.

O vento estava começando a mudar.

- Ei mas me dizem. Cadê o Lobão? – perguntou ela com um sorriso maroto nos lábios.

Não entendia no que o Diogo tinha medo.

E espera aí! Lobão? Quem será este?

- Pensei que o seu lance com ele tivesse ficado no passado. – indagou Fany com as sobrancelhas levantadas.

- E deve saber que ele não vai querer mais nada com você, não é? – continuou Bia com um sorriso não muito amigável nos lábios.

- Claro que eu sei de tudo isso. – ela riu – Mas ele continua sendo meu amigo. Mesmo que nosso lance não exista mais, nossa amizade eu espero que continue a mesma. – respondeu ela sincera.

- E eu acredito que está sim. Di sabe reconhecer suas amizades verdadeiras. Mesmo que o rolo de vocês tenha se desfeito sei que a amizade não. O que os afastou foi o simples fato dele ter ido embora, assim como você. – contou Jhuly.

Então quer dizer que o tal “Lobão” é o Diogo?

Vi que Jane não gostou nadinha de saber desse assunto de “rolo” entre os dois. Nem um pouco mesmo.

- Claro, claro. Assim eu espero. Então se vocês o vi... – ela não terminou de falar.

O vento tinha mudado agora e ia em direção a elas. Se fosse uma vampira eu diria que ela havia sentido nosso cheiro, pois sua cabeça virou lentamente em nossa direção. Mas isso é impossível. Ela não é vampira.

Entretanto parece que mesmo assim devíamos ter medo. Os olhos dela mudaram drasticamente de cor. De um lindo e doce azul para um negro. Mas não fora só sua pupila que ficou preta. O mais assustador foi que o seu olho inteiro adquiriu a negritude. Eu diria que havia um buraco no lugar de seus olhos pelo preto que havia sumido com o azul das pupilas e o branco das córneas. No lugar onde era para ter o contorno mais escuro que temos em volta da pupila tinha um círculo dourado finíssimo e logo após ele – do lado de dentro do círculo - vinha um vermelho vivo assustador.

Aquilo era sinistro de se olhar.

- Essa não. – lamentou Jhuly olhando fixamente para a garota. Ela olhou para nossa direção. Mas não era exatamente para nós. Era para o Diogo.

Nesse momento o que aconteceu foi tão rápido que nem eu que sou vampiro consegui distinguir o que realmente acontecera.

Diogo empurrou Nessie que estava ao seu lado com tudo contra a parede de casa e se transformou em lobo. Isso foi no exato momento que a coisa – pois não tinha como chama-la de uma simples garota – veio em uma velocidade anormal, até pra mim vampiro, e Di a jogou por cima de si mesmo a fazendo ir em direção ao jardim. A mesma caiu agachada e se arrastando pelo chão até parar de vez.

Todos corremos para o jardim sem entender nada. E o que eu não acreditara ser possível aconteceu.

As meninas correram em velocidade da luz para perto de nós. Todas agachadas e em posição de ataque. A velocidade delas era maior até que de um vampiro recém-criado.

A tatuagem de todas brilhavam intensamente abaixo da nuca.

A hora que a garota se levantava para atacar de novo, ela arreganhou os dentes. Eles pareciam miniaturas de dentes de tubarão. Todos pontiagudos e pareciam ter se multiplicado.

Ela avançou de novo, mas Lari que estava mais perto de nós fez um movimento com a mão no ar que a empurrou com tudo de volta pra trás. Seus olhos – os de Lari – agora estavam listrados com verde.

Diogo a cercava por trás.

Ela tentou mais uma vez sai daquele círculo que se formou em volta dela. Nele estavam apenas as garotas e o Diogo. Quando tentamos nos aproximar do círculo algo impediu isso. Parecia que ela não queria atacar eles, mas sim... nós.

Mais uma vez ela foi em nossa direção tentando ultrapassar a barreira. E novamente foi jogada com tudo para trás, dessa vez quem fez isso foi a Beatriz.

Agora eu notei que os olhos de todas elas estavam listrados. Só que cada uma com uma cor diferente. Até mesmo o Diogo tinha os olhos azuis, listrados com dourado e preto. Jhuly tinha os olhos listrados com tons de roxo.

- Não deixem ela passar! – gritou Sabrina. Ela estava nervosa, muito nervosa.

As coisas começaram a ficar cada vez pior. O vento começou a ficar mais violento, o céu – já escuro – começou a se fechar. Um inicio de tempestade começava. As folhas se levantaram e começaram a nos rodear.

A garota parou no centro e olhava em volta.

Um tronco no começo da floresta foi arremessado contra Diogo que estava daquele lado.

Isso foi o suficiente para elas se distraírem. E também, tempo o suficiente para que ela saísse do círculo.

Ela veio diretamente em nossa direção. Mais especificamente pra... mim.

- NÃO! – Jhuly gritou.

E no segundo seguinte as gêmeas a puxavam com tudo quando seus lábios iam relar meu pescoço. Jhuly apareceu também e me jogou com tudo para trás. Bati tão forte que destruí toda a parte do lado da sala que era feita de concreto maciço! Esme havia feito justamente para que nem a nossa força conseguisse quebra-lo! E ela em um empurrão me fez quebra-lo inteirinho!

Ela virou de forma que me protegesse e arreganhou os dentes também. Mas ao contrário do monstro ela tinha os mesmos dentes de antes, só estavam à mostra perigosamente.

Ela conseguiu se desviar dos braços das gêmeas e veio tentar uma nova investida. Um risco vermelho passou por seus olhos rapidamente. Quando ela foi se desviar de Jhuly que estava no caminho a mesma a segurou pelo braço a girando. A garota saltou no ar, mas não deu tempo. Jhuly já havia acertado o joelho em cheio no estomago da outra. Ela voou pelo jardim batendo com tudo na árvore. Mas não a quebrou, parece que ela tinha um controle com a natureza para que a mesma aguentasse a força que fosse para não arrebentar com o impacto proporcionado por ela.

- Diogo! – Jhuly gritou na direção da floresta onde o mesmo havia sumido.

Ele apareceu em forma humana usando somente a bermuda que não sei onde ele arrumou. Sua tatuagem – assim que ele virou para ver a outra caída na árvore – também brilhava intensamente como as demais.

A outra usou novamente a distração para se levantar e vir novamente em direção ao seu objetivo.

Dessa vez antes mesmo de ela ultrapassar as garotas que ficaram a nossa frente. Todas – até mesmo Diogo e Jhuly que se viraram pra ela – levantaram as mãos fazendo o mesmo movimento que Larissa havia feito. Como se uma barreira saindo da mão de cada um deles fosse em direção a ela. O impacto com a força foi tão grande que era como se um escudo tivesse sido feito em volta dela. Isso fez com que fosse levantada do chão e voltasse para o mesmo, desacordada.

- Diogo, a bloqueie e tira seus dons. AGORA! – ordenou Jhuly.

Nunca vi ela usar este tom com ninguém.

Ele somente olhou para a garota desacordada e voltou a encarar a Jhuly.

Todos eles voltaram a ficar em posição normal.

Jhuly correu em minha direção que tinha acabado de tentar me levantar.

- Você está bem? – ela perguntou com uma tremenda preocupação no rosto e na voz.

Só acenei com a cabeça. Minha mente estava a mil tentando entender tudo isso.

Ela olhou em direção ao meu pescoço onde a pouco quase fui mordido. Suspirou e virou indo em direção ao corpo caído no chão.

Agachou-se ao lado do mesmo e colocou a cabeça da garota em seu colo. Olhou preocupada para o rosto da mesma.

- Ela está bem. – tanto ela quanto Diogo suspiraram. Mas foram só eles, as outras tinham uma cara séria.

Diogo se aproximou das duas e se agachou segurando o pulso da pessoa.

- Eu avisei. Avisei que não podíamos confiar nela! – esbravejou Bina. Ela estava furiosa.

- Sabrina por favor. Agora não. – Jhuly disse não mais que um sussurro.

- Não Jhuly! Agora sim! – insistiu – Eu avisei que confiar nela seria errado. Eu sempre disse isso! Mas você nunca ouve! É por isso que nunca aceitamos a amizade de vocês dois com ela!

- A Sabrina tem razão. Ela não foi, não é e não será confiável. E provou isso hoje. – continuou Fany com um olhar severo pra cima da Jhuly.

Jamais imaginei ver nenhuma delas se tratarem de tal modo.

- Vocês sabem que isso também não é fácil para ela. – avisou Jhuly olhando em direção das garotas.

Estavam todas de um lado juntas com a Sabrina na frente. Elas tinham os braços cruzados em frente ao corpo. Um olhar severo e fechado em direção a Jhuly e ao Diogo.

- Não eu não sei! – insistiu Sabrina descruzando os braços e dando mais um passo a frente. Sua voz já estava bem alterada. – Acorda! Ela tentou atacar o Alec, Jhuly! O Alec! – disse apontando furiosamente para mim que já estava ao lado dos demais.

Todos nós tínhamos caras de desentendimento.

- Se não fossem as gêmeas ele estaria morto agora. MORTO, Jhuly! – Sabrina continuou esbravejando – Você entende o que é isso?! Entende a gravidade da situação?! – agora ela já andava colocando a mão na cabeça e voltando a encarar eles três. – MONSTROS como ela não deveriam existir! MONSTROS como ela não tem sentimentos! MONSTROS como ela não mereciam chance alguma! MONSTROS como ela deveriam MORRER! OH! – ela exclamou percebendo o que tinha falado. Levou a mão à boca surpresa com o que havia dito.

Nesse momento Jhuly a encarava com um olhar muito magoado. Diogo a encarou incrédulo enquanto levantava com tudo na surpresa das palavras ditas pela mesma.

- Eu... Eu... Eu não queria ter dito isso. Jhuly, desculpe. Não é verdade o que eu quis dizer. – Sabrina deu alguns passos para trás transtornada com o que aconteceu, não acreditando no que ela mesma havia dito. – Jhuly eu...

Jhuly levantou uma mão para que ela parasse de falar.

- Tudo bem. – foi só isso o que ela disse se virando novamente para a garota em seu colo. Uma lágrima escorreu por sua face.

- Tudo bem nada! Ela não devia ter dito isso! Não devia mesmo! – Diogo esbravejou se levantando de vez e encarando Sabrina com uma cara muito séria, seu olhar tinha mágoa, incredulidade, raiva. – Você sabe que suas palavras não são reais. E espero mesmo que não tenha dito a verdade! Porque se você não lembra ele é igual a ela, ele também era assim! – a encarou com muita raiva.

Nunca pensei que iria ver Diogo falar assim com uma delas. Ainda mais Sabrina que – assim como Jhuly – cresceu com ele.

- A diferença foi que ele teve em quem se apoiar, diferente dela! Não diga o que sabe que não é verdade! Você sabe muito bem que nenhum deles tem escolha! Nenhum deles pode decidir se quer ou não ser assim! Você sabe que ela já passou por muitas coisas, já enfrentou poucas e boas! Sabe que ela está tentando! Então não a culpe! Você viu, você presenciou com seus próprios olhos antes como não é nem um pouco fácil se controlar! Você viu como ele ficou quando tudo começou! E se você acha que GENTE como ela não merece viver, significa que você também prefere que ele esteja morto! – esbravejou jogando as mãos pro alto.

- Não! Isso nunca! – se desesperou ela – Eu nunca desejei a morte dele! Ele é importante demais pra isso! Só que ela não é confiável! Ele nunca teria atacado nenhum deles!

- Teria sim... – Jhuly disse num sussurro. Ela colocou a cabeça da garota cuidadosamente no chão e se levantou. – Ele teria atacado eles, teria feito pior. Ele admite isso. Não sabemos se ele conseguiria se controlar a tempo. Foi embora antes que pudéssemos descobrir. – ela dizia tudo com severidade olhando não só para Sabrina, como que para todas as outras atrás dela. – A diferença é que por ele estar conosco antes de tudo acontecer fez com que vocês sempre achassem que ele nunca seria assim... como ela. – ela encarou a garota e voltou a olhar as outras – A diferença é que ele tinha o voto de confiança de vocês. Agora o fato de ela ter aparecido depois e ser o que é fez com que vocês só enxergassem o lado ruim. Só pelo modo como nos conhecemos fez com que vocês a olhassem torto. Vocês sabem o que houve com ela. Sabe como não é fácil. Agora – ela tinha o olhar mais severo que antes, tinha um olhar duro – não peça desculpa pelo que disse. Pois todos nós sabemos que você queria mesmo que isso acontecesse. A única coisa que te fez pedir desculpas foi o fato dele ser como eles. Se ele não fosse... você nunca se arrependeria de dizer tudo o que disse. Então não peça desculpa de algo que não se arrepende... – suspirou – Eu sei a gravidade da situação. Eu sei o risco que tanto o Alec como todos os outros correram só de estarem aqui. Mas sei também que ela não tem culpa de absolutamente nada. – se virou para o Diogo.

O mesmo assentiu e virou para o corpo no chão. O pegou no colo e levantou.

- Vou fingir, assim como o Diogo, de que você não disse isso. Vamos passar por cima disso e levar em consideração o fato de tudo o que aconteceu. Mas não me peça pra esquecer, porque sabe que isso não vai acontecer. Eu voltarei a agir como sempre agi com você, porque você é minha prima e eu te amo. – se virou para nós pela primeira vez. – Carlisle gostaria de pedir se posso usar sua sala para cuidar dela.

- Hum... Eu deixaria, mas ela está destruída. Não tem como. – lamentou ele. Estava tão confuso como todos nós. Até mesmo ele perdera sua pose de patriarca com tudo o que houve.

- Se arrumarmos ela. Poderemos usar? – perguntou Lili olhando para nós.

- Sim mas... não tem como. – insistiu Esme.

- Então vamos entrar. – disse Lari já se virando para a casa.

Quando pensamos que elas iriam parar e notar que não tinha concerto. Que demoraria uns dias para arrumar. Eliane simplesmente olhou inquisitiva para as outras, se virou para frente e junto com as demais estalaram os dedos. Quando notei a casa voltara a sua forma perfeita. Parecia que nada aconteceu ali a pouco tempo atrás.

Elas voltaram a andar e nós seguimos sem pestanejar.

Agora já não duvidava de nada vindo delas.

Diogo colocou a garota no sofá maior e se afastou um pouco para o lado para que Jhuly se aproximasse.

- Não vamos demorar a cuidar dela. E não estragaremos mais nada. Prometo. – disse Jhuly dando um imperceptível sorriso de canto.

- Tudo bem. Mas depois disso irão nos contar exatamente o que acabou de acontecer lá fora. – exigiu Felipe cruzando os braços como todos nós e olhando severo para eles.

Eles se entreolharam. Assentiram entre si e Mily se virou para responder.


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Notas finais do capítulo

N/A:
E então?
Será que elas contam o que está acontecendo?
O que eles vão achar quando descobrirem?
Quem é este tal "ele" que eles estavam tanto falando?
Ai ai!
Tanta coisa para acontecer ainda...
Espero muitos reviews!
Beijinhos e Carinhos