Entre Magia escrita por Julisanmel


Capítulo 12
Capítulo 13 - Uma ajuda do... ovo? Parte II


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!
Sabe eu nem ia postar hoje, pois ainda não recebi 5 reviews. PORÉM...
Como eu recebi DUAS recomebdações (o que me deixou felicíssima) eu estou pondo o cap.
Bem ele ficou grandinho e espero que gostem.
Acho que muitos de vocês estavam esperando por este momento!
E quem quiser seguir o exemplo da Nina_Waka e da Annah_Volturi (minha best friend) fique a vontade.
E comentem quem não comentou no cap anterior!
Beijinhos e nos vemos la embaixo.



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Cap. 12 – Uma ajuda do... ovo? Parte II

Os dias foram se passando. Hoje faria doze dias que estávamos cuidando do ovo.

Na escola era estranho, porque a diretora mudou todas as minhas aulas e algumas do Alec também, para que ficássemos o dia inteiro junto pra cuidar daquilo. E agora eu tinha que aguentar as meninas me encher com essa história de que “eu era nova demais para ser mãe”. Diziam que eu fiz errado em engravidar do Alec antes mesmo de começarmos a namorar. E que agora tínhamos que cuidar de um filho por causa desse deslize. Vê se eu mereço ficar escutando essas baboseiras que elas falam?

Agora eu estou saindo em plena madrugada de um sábado para ir até a casa dos Cullen porque esse maldito ovo está chorando. Calma, deixem-me explicar isso direito. Depois daquele dia, quando fomos pro colégio pela primeira vez com o ovo, a professora Karina deu de colocar uma mini câmera e um chip no ovo. Assim ele chora e temos que fazê-lo parar, só que temos que fazer isso junto. Porque a mini câmera filma e ela saberá se não fizermos isso junto. O problema é que essa coisa vive disparando.

Da última vez eu estava na aula de Educação Física, quando aquela coisa começou a chorar. A minha vontade era de jogá-lo no chão!

Mas voltando. Estava já nas escadas da casa deles quando Esme vem abrir a porta com um roupão. Sim ela estava de roupão, afinal, eles têm que fingirem que dormem.

- Olá querida. Venha entre. O Alec está no quarto dele. Pode subir. – ele ia dizendo com aquela voz de mãe que acalma a qualquer um. – E não se preocupe, ele já fora acordado. Ouvimos o choro da esquina.

Sorri pra ela e subi em direção ao quarto dele. Ultimamente ando indo muito pra lá.

É que ficou decidido pela professora que o ovo deveria ficar sempre comigo. Por ele ser um “recém-nascido” deveria ficar com a mãe para ser “amamentado”. Vou falar pra vocês. Acho que essa professora está começando a acreditar que esses ovos são mesmo bebês de verdade.

- Oi. – disse sorrindo pra ele ao adentrar no quarto.

- Oi, vem logo aqui. – ele falou sorrindo e me chamando pra sentar ao lado dele na cama. E usava uma calça de moletom marrom listrada e uma camisa marrom.


- Sério, eu vou jogar esse ovo pela janela se ele não calar a boca. – respondi irritada. Ah, qual é? Eu estou morrendo de sono e tenho que ficar cuidando de um OVO em plena, três horas da manhã?! Ah fala sério!

Ele ri de mim. Também, ele não dorme. Pra ele não tem problema ficar cuidando de um ovo a madrugada toda. Porque esse ovo só cala a boca quando começamos a fazer o que ele quer e só depois de uma hora que ele nos deixa em paz. Eu vou mandar matar aquela professora que não tem mais o que fazer da vida pra ficar dando esses trabalhos ridículos pra nós.

- Não fale assim do nosso filho. Ele vai ficar magoado. – ele zombou da minha cara.

- Acontece que eu estou com sono e essa coisa só vai calar a boca daqui uma hora. E se fosse uma criança de verdade, e meu filho de verdade, eu ficaria acordada de bom grado, pois sei que se não acordar ele ficará triste porque tem SENTIMENTOS DE VERDADE! Agora esse ovo NÃO TEM. E tenho que perder meu tão disputado momento de sono pra cuidar dessa coisa! – agora eu me estressei. Mas já estou calma. – Bom pelas horas acredito que ele ou teve um pesadelo ou está com fome.

- Vamos tentar a comida primeiro, ok? – ele perguntou.

- Está bem.

- Bem, eu já deixei tudo aqui no quarto por precaução.

- Tá. Me passa a “mamadeira”. – respondi fazendo aspas no ar. Porque esse ovo não toma mamadeira de verdade. É só um adesivo que eu coloco na “boca” do ovo até perder toda a cor.

...

Passados se um pouco mais de uma hora aquele ovo finalmente calou a boca. Já eram 4:30 da manhã.

- Ai, estou morta. Cuidar de ovo não é fácil e nem legal OHHHH... – reclamei e bocejei.

- Vem – ele tirou o “Tico” (Alec deu este nome ridículo, em minha opinião, para o ovo quando a Karina colocou todo o equipamento de “vigilância” nele) das minhas mãos e pôs na cestinha que tinha no quarto dele e me puxou pra cama.

- O que você está fazendo? – perguntei confusa pra ele.

- Deite e descanse. Amanhã quando você acordar volta pra casa. Mas por hora, irá deitar fechar os olhos e dormir. Você tá cansada demais pra voltar pra casa agora.

- Tudo bem...

Me enrolei nos lençóis e me aconcheguei perto dele. Ele me puxou para os seus braços e ficou fazendo cafuné na minha cabeça. Caí no sono com ele fazendo carinho na minha cabeça.

...

Pela primeira vez em basicamente duas semanas, eu dormi sem ter aquele sonho do qual não me lembro. Pelo contrário, esta noite sonhei com o doce sorriso de Alec.

Ele me traz paz e sossego. Seu cheiro me inebria e me acalma.

Abro os olhos e ele já levantou. Sento-me na cama e esfrego os olhos por conta da claridade.

- Bom dia. Conseguiu dormir bem? – perguntou ele saindo do banheiro secando os cabelos com a toalha. E sem...ahm...camisa. Nossa! Que peitoral. Jhuly La Fontaine olhe esses seus pensamentos. Pare de ficar babando por esse vampiro. Novamente a irritante da minha consciência me avisou do que estava fazendo.

- Ah... sim, dormir muito bem. Também, sem essa coisa irritante chorando a noite inteira... – revelei – Mas... que horas são?

- Já são 12:17. – disse sorrindo pra mim.

- Nossa já são isso tudo?! As meninas já devem estar loucas comigo.

- Pior que não. De manhã elas passaram aqui pra saber se tínhamos visto você entrar na floresta, pois disseram que você costuma, às vezes, ficar olhando o céu à noite quando quer pensar. É verdade?

- Sim. Olhar para o céu, principalmente quando tem estrelas, é relaxante e me acalma. Mas e aí, o que vocês disseram pra elas? Porque com aquelas dali tem que tomar muito cuidado com a fala que elas podem interpretar de outro modo. – respondi e ele riu da minha cara.

- Tudo bem. Porém não se preocupe que a Esme disse a elas que eu não deixei você ir embora porque se não você iria é acabar caindo no chão e dormindo por ali mesmo. Então avisamos que você tinha dormido aqui em casa depois de calar a boca do ovo. – riu da última parte.

- Ah, se é assim, tudo bem. Mas elas voltaram pra casa?

- Na verdade o Seth, Embry, Brian, Collin, Luke, Felipe e Lyon as chamaram pra sair. E bom... Elas aceitaram de bom grado. – disse sorrindo.

- Todos eles saíram juntos?! OMG, temos que acha-los. Elas vão enlouquecer a cabeça desses meninos. – me sobressaltei.

- Calma! Respira e inspira. – ele me orientou – A Sabrina e o Embry foram ao cinema assistir “Eu Sou o Número Quatro”, a Mily foi a La Push ver a praia com o Luke, o Ly levou a Cami pra passear em Seattle, Fany foi ao campo de artes da exposição que está tendo em Port Angeles com o Seth, a Bia foi ao ringue de patinação com o Collin, Lipe levou a Lili pra assistir uma peça de teatro no centro de Port Angeles, e o Brian levou a Lari pra passear entre as redondezas da praia First Beach. – me explicou pro meu alívio.

- Ok, assim eu me sinto melhor. Mas cadê o povo dessa casa? Porque eu não estou ouvindo barulho de nada. – perguntei olhando para a porta do quarto.

- Bem, todo mundo saiu pra fazer alguma coisa e não me deram satisfação. Porque aqui ninguém me dá alguma satisfação do que faz da vida. A única coisa que eu sei é que saíram em casais pra namorar em algum lugar (porque é só o que eles sabem fazer) e que a Jane fora “dês estressar” nas compras em Seattle.

- Então quer dizer que todo mundo nos abandonou nessa enorme casa e estamos sozinhos? – perguntei fingindo-me indignada, com a mão no peito e tudo.

Ele riu da minha atuação.

- É me parece que é isso mesmo. Ninguém nos ama. – ele disse fingindo cara de tristeza e entrando na brincadeira.

- Então o que vamos fazer já que estamos em pleno domingo e sozinhos? – eu estava em dúvida e queria saber oras.

- Ué, já que o ovo calou a boca acho que deveríamos começar com o almoço já que você acabou de acordar e depois pensamos em como ocupar o tempo. – sugeriu.

- É você está certo. Eu preciso mesmo comer algo. – ri – E o que o Senhor Sabe-tudo tem pro almoço? – essa eu queria ver em como ele se livraria de comer algo já que é um vampiro.

- Bife a parmegiana. Está bom pra você, Dona Eu-vou-matar-esse-ovo? – concordei enquanto nós dois riamos da sua insinuação.

...

- Hum..., estava muito bom. Que pena que você já almoçou com os outros, eu teria gostado de uma companhia no almoço. – ri internamente da desculpa dele - Só me diga quem fez, pois eu não acredito que tenha sido você.

- Nossa você não confia nos meus dotes culinários? Assim ofende – fez drama colocando a mão no peito. – Mas quem fez foi a Esme.

- Sabia. Viu você não tem nenhum dote culinário, mas ganhou uns pontinhos pela atuação e sinceridade.

- Tá, mas agora já decidiu o que vamos fazer hoje? – perguntou encostando-se ao batente da porta.

- Bem, o dia tá bonito e a floresta está me chamando. Então o que você sugere? – fiz carinha fofa pra entrar na floresta.

- Já que você ama tanto assim a floresta... Que tal explorar a montanha? – sugeriu.

- Acho perfeito. Eu vou à minha casa trocar de roupa e já volto pra irmos. Você arruma as mochilas? – perguntei.

- Claro. Hum... Nos encontramos aqui em meia hora, pode ser?

- Tá. Nos vemos em meia hora.

Corri pra casa a procura de uma roupa confortável e bonita pra escalar a montanha. Que foi? Eu posso ser discreta, porém não sou cega. Ele é lindo e é meu mio amore, é óbvio que eu tenho que ficar bonita. Dã.

( roupa da JAJ: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30748943&.locale=pt-br )

Peguei meu celular e fui em direção à casa dos Cullen.

(Celular da Jhu)

Ao me aproximar vejo Alec descendo as escadas com duas mochilas na mão.

(Mochilas)

- Está pronto? – perguntei ao me aproximar dele.

- Sim. Vamos? – perguntou me entregando uma mochila.

Pus nas costas e concordei.

Fomos em direção ao jardim da casa e adentramos na floresta. A paisagem era linda. Estava nublado, mas isso não impedia de ter luz dentro da floresta.

(Floresta)

O caminho até a montanha era longo. Já fazia umas duas horas que andávamos pela floresta. Riamos e brincávamos um com o outro. Já estava cheia de neve pelo corpo assim como ele por causa de um jogar o outro no chão. Nós rolávamos pela neve rindo um da cara do outro. Mas o mais divertido foi quando um esquilo veio pra perto de nós e eu achei tão fofo que peguei uma das nozes que tinha dentro da mochila pra dar para ele. O esquilo veio pro meu colo e ficou ali até terminar de comer. O Alec só ficava olhando, e a hora que o esquilo foi sair de cima de mim ele veio pra me ajudar a levantar quando o esquilo rosnou pra ele e o atacou. A cara de desespero que ele fez foi hilário. O mais engraçado é que ele (um vampiro) estava apavorado por causa de uma ameaça de um esquilo.

(Esquilo)

[caso não entre a foto:

https://lh3.googleusercontent.com/-sgvIYuGFFWM/TXqvdwNl1vI/AAAAAAAAA3Q/AaKBef2uHjw/s320/esquilo-fofo.jpg ]

Essa eu vou zoar muito ele quando tudo se esclarecer. Ah se vou.

- Ai. – eu gritei quando escorreguei de uma pedra enquanto escalava o mini morro.

Alec imediatamente segurou a minha mão antes que eu caísse.

- Cuidado. – me disse quando me puxou pra cima.

- Obrigada. – agradeci. – Vamos continuar a caminhada porque, acredito eu, que tem muito que andar.

- Que nada. Já chegamos. Olhe. – respondeu apontando pra trás de mim.

Me virei e vi a vista mais linda do mundo.

(Cachoeira)

Aquele lugar tinha... magia.

Era lindo. A água que tinha uma aparência de vidro por conta da neve refletia minha imagem na superfície. A água que caí e batia na lagoa embaixo, tinha um som relaxante. O cheiro de neve e água doce era maravilhoso.

E o cheiro do Alec misturado a tudo isso era... indescritível.

- Então...Gostou? – ele perguntou relutante.

O que eu lhe diria? Não tinha palavras para descrever aquele lugar. Eu sentia a magia que emanava daquela paisagem. Eu me sentia em paz e em perfeito contato com a natureza. A neve tem uma imagem tão bela, tão calma, que é como estar dentro de um sonho.

Alec pensou que eu não tinha gostado, pois abaixou a cabeça.

No impulso eu pulei nele lhe abraçando.

- Ai, Alec. É...É lindo! Eu não tenho palavras que descreva o quanto este lugar é lindo! – eu estava maravilhada com tudo aquilo.

- Sério? – ele perguntou erguendo a cabeça para me olhar.

Soltei-me dele para olhá-lo nos olhos.

- Sim. É incrível, é indescritível, é... Mágico! – disse-lhe sorrindo.

Ele também me devolveu um sorriso cheio de alegria que chegava a seus lindos olhos dourados.

- Que bom que você gostou. Gosto de vir aqui quando tenho tempo. E achei que seria bom te trazer aqui, porque acredito que é a época mais bonita deste lugar.

- Sim... Ele nos acolhe. Nem sei o que... O que dizer. – e não sabia mesmo. Já era difícil descrever aquele lugar sem ele aqui. E ele estando tão perto assim... Não, eu não conseguiria soletrar nem o meu próprio nome.

- Concordo com você. Este lugar é muito especial...

Não resisti e fui me sentar perto d’água. Minha mão foi de encontro à água e a relei de leve, deixando só na superfície. Ela estava muito gelada, mas isso não me incomodava.

Sentia frio ou calor, mas não tão intensamente a ponto de ficar com muito calor ou muito frio. Poderia usar biquíni no dia de nevasca mais forte do mundo que não me afetaria em nada. Meu corpo muda de temperatura de acordo com o tempo, mas eu não sinto nada. É a partir da magia que eu sinto a luz do sol acolhedora, a brisa do vento refrescante, a maciez da neve confortável, a aspereza da terra quente, a liberdade da chuva serena, o acolhimento da tempestade em momentos tempestuosos da vida, o sonho das estrelas a brilhar, e assim vai com cada acontecimento da natureza.

- Vem. – chamei-o de leve enquanto olhava-lhe a face.

Ele deu-me um sorriso de leve e veio ficar ao meu lado.

- Age como se você e a natureza fossem uma só. Como se você sentisse o que ela sente e quer transmitir. Como se ouvisse o que ela tem a dizer. – falou num sussurro como se não quisesse estragar a magia que acontecia naquele momento, como se a paz que nos rondava fosse desaparecer com um simples aumentar de voz.

- Eu amo a natureza. E sempre aprendi dês de pequena a conviver com ela. A sentir e aproveitar o que ela tem a nos dar. Minha mãe sempre dizia que temos que nos fundir a ela para compreender quais são os segredos da vida. Pois a natureza é a única que não mente, que não se esconde dos outros. Todos podem visita-la e aproveitar o que ela tem a nos dar e ensinar. E sigo isso dês de que minha mãe me contou tudo isso.

- Nossa. Olhando por esse lado eu concordo com você. E sei que tudo que me disse é verdade. Digamos que eu vivo da natureza. – disse com um sorriso torto – Você mostra-se ligada a ela. Realmente entende o que ela tem. Mas já desvendou todos os mistérios da vida? Já que conhece tão bem a natureza.

- Para desvendar todos os mistérios da vida tenho que primeiro desvendar todos os mistérios da natureza. E tenho certeza que não desvendei nem a metade do que ela protege.

- Mas você não disse que a natureza não esconde nada? – perguntou confuso.

- Sim. No entanto, nunca disse que ela deixa fácil acessar seus bens mais preciosos. Ela não esconde, ela protege o que é frágil e não pode se proteger sozinho. Para desvendá-la tem que saber ler nas entre linhas. E cada mistério que ela carrega tem um código diferente para desvendar. – nem parecia que era eu falando. Era como se ela explicasse através de mim. Era como se a deusa da natureza se comunicasse por mim. Era a mãe terra falando no meu lugar.

- Profundo o que você disse. É como se vocês fossem uma só. – refletiu.

- Sim. É sim. Este lugar é lindo mesmo. – mudei de assunto – Deixa eu adivinhar. Trazia a namorada aqui não é? – joguei verde. Eu tinha que descobrir de quem ele gostava.

- O que? Ah, não. É a primeira que eu trago aqui. Por quê? – perguntou totalmente confuso.

- Desculpe. É que eu estava vendo a sua pasta de poemas ontem e chutei que você trazia sua namorada aqui. Se não traz devia trazer. É um lugar lindo e mágico. Perfeito pra se ficar com quem ama. – eu estava com quem eu amava.

- Sim. Mas a pessoa pra quem eu fiz aquilo é especial demais, boa demais e já deve ter outra pessoa. Não ligaria pra mim mais do que como amigo. – disse cabisbaixo.

- Como você diz isso?! – perguntei indignada – Quem é ela? Ela deve corresponder aos seus sentimentos e você nem percebeu. Se me contar quem é, eu possa ajudar. Vocês homens são lerdos demais pra reparar quando alguém gosta de vocês.

- Mas acredito que você já a conheça. Acho que até mais do que eu. – falou sorrindo apaixonado. Que eu conheça...? OMG será que ele está apaixonado por uma das meninas?! Oh droga. Ele não pode. Elas estão apaixonadas pelos meninos. Eu não quero que ele se decepcione.

- Sério? Quem é? Me conta vai. – pedi num sussurro olhando dentro dos seus olhos.

Ele também olhava tão profundamente pros meus olhos que era como se ele enxergasse a minha alma. Como se ele visse todos os meus segredos. Era um olhar tão... Tão íntimo.

Ele nada disse, pelo contrário, ele foi se aproximando cada vez mais... e mais... até que...

Até que nossos lábios se encontraram. Os seus lábios eram doces e gentis. O frio que sua pele transmitia era acolhedor. Sentia-me em perfeita harmonia. Logo sua língua pedia passagem, e automaticamente cedi ao seu pedido.

Ele explorava cada canto possível de minha boca, e a minha fazia a mesma coisa.

Seus braços desceram para a minha cintura me puxando mais para si. E minhas mãos que repousavam em seus ombros foram para trás de seu pescoço, podendo, assim, ficar com os braços em volta do mesmo.

Ele me apertou mais para perto de si. Eu afundei a mão direita em seus cabelos lisos.

A sensação era incrível. Era perfeita. E não imaginava cenário de fundo mais belo que esse para tal momento.

Este, com certeza, é o dia mais feliz de minha vida até agora!

Ele aos poucos ia separando nossos lábios terminando com selinhos. Vários selinhos.

- De você. É de você que eu gosto e sempre gostei. Desde o momento que te vi pela primeira vez. Não sabe como ficar perto de você me faz bem, me faz sentir a vida voltar a mim. Faz com que eu viva novamente. Com que eu acorde pra realidade. É como se antes de te conhecer eu estivesse morto, e você foi quem me tirou do estupor em que vivia. Não há um dia, uma hora, um segundo, um momento em que eu não pense em você. – ele dizia tudo isso olhando profundamente pros meus olhos. Seus olhos transmitiam algo mais do que um brilho natural. Transmitiam paixão. Não, era mais profundo. Eles transbordavam de paixão.

- C-c-c-como é? – perguntei.

- Eu estou perdidamente, loucamente apaixonado por você, Jhuly.

- Alec eu... Eu também estou apaixonada por você. – eu não aguentei e revelei. Que se dane a minha consciência, eu vou é me entregar ao amor que eu ganho mais.

Ele abriu um sorriso enorme e o brilho nos seus olhos era incrível. Me puxou para si e selou os meus lábios mais uma vez.

Me levantou do chão para que ficasse da sua altura e me girou. Levantei as pernas e sorri contra seus lábios.

- Hoje é o dia mais feliz de toda a minha vida! – ele gritou ao desgrudar os nossos lábios.

Eu ri.

- Não, vem não que eu pensei isso primeiro que você. – falei.

- Mas eu disse primeiro. – insistiu.

- Mesmo assim essa fala é minha. – rebati fazendo biquinho.

- Tudo bem ela é sua. – disse sorrindo – Mas esses lábios são meus. – e mais uma vez me beijou.

Ai ai. Não sou eu que vou reclamar não é?

- Me lembre de agradecer a professora Karina. – pedi.

- Por quê?

- Porque se não fosse ela passar esse trabalho ridículo do ovo, eu não teria que ter ido ontem à noite à sua casa por causa do maldito ovo que não cala a boca, eu não teria visto a sua pasta de poesias, você não teria me obrigado a dormir lá, as meninas não teriam ido me procurar, os meninos não teriam convidado elas pra sair, nós não teríamos ficados sozinhos, daí eu não teria dado a ideia de vir pra floresta, você não teria sugerido vir explorar a montanha, não teríamos visto esta paisagem magnífica, não teria esclarecido que os poemas eram pra mim, você não teria me beijado e não teríamos nos declarados um ao outro. – expliquei.

- Nossa foi um caminho bem grande esse, não? – rimos – Mas vamos adicionar mais uma coisa a essa lista.

- O que? – perguntei.

- E eu não teria pedido você em namoro. Você aceita ser minha namorada, Jhuly Anne Campbell de La Fontaine?

Abri o maior dos sorrisos.

- Sim. É claro que sim!

- Então tudo isso foi causado pela ajuda do... Ovo? – perguntou.

- Tudo indica que sim. – sorri.

- Você tem razão. Este lugar é mágico. – disse me puxando pro seu colo e olhando pra cachoeira.

E ficamos ali até quase o fim da tarde ouvindo e curtindo o som da natureza ao nosso redor.

E, claro, namorando muito. Curtindo esse momento só nosso.

Quero só ver o que aquelas pervertidas de mente poluída irão dizer, quando voltarmos.


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Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado!
Mais uma vez peço que quem não comentou no cap anterior comente!
O que vocês acharam desse cap?
Avisando também que eu morro de medo de fantasma, então quem é deixe de ser e comente!
Só posto o próximo com 4 reviews no mínimo.
E se caso eu tiver os 4 e não tiver terminado de escrever o cap eu aviso!Beijinhos e Carinhos!
Comentem. Os reviews são minha fonte de energia. Sem reviews meu pc não funciona e não posto!