Haruno Sakura, do Clã Haruno escrita por EstherBSS


Capítulo 9
A Honra da Primeira Vez


Notas iniciais do capítulo

Ohayo Mina san. Esse é o capitulo da semana. Só avisado que meus reviews diminuiram e eu estou triste. Mas pelas pessoas que me deixaram reviews no último capitulo eu estou postando esse maior do que o ultimo.

Ps: Sugestivo esse titulo, não.



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Capítulo 9 – A Honra da Primeira vez

Todos se preparavam para assistir a penúltima luta do dia e a ultima luta dos Harunos. Assim que o juiz deu inicio à partida, Kurogane olhou confiante para o oponente e disse em uma voz alta e clara:

            - Estou lhe dando a oportunidade de se render agora e sair daqui com a dignidade intacta. Porque se você insistir em lutar comigo você sairá daqui humilhado e com a honra em pedaços.

            - Nossa! Que cara convencid... – Sjikamaru ia dizendo quando foi interrompido pela maioria das garotas do estádio que gritavam “Nyaaaaaaaahhhh!” “Que gatinho!!!” “Ele é tão legal!” “Olha como ele é imponente e forte e incrível e maravilhoso e...” “Nyaaaaahhhh!” “Kurogane kun!!”

Shikamaru pensou em comentar sobre como as mulheres só se interessam pela aparência e pelo poder quando ele viu os olhinhos brilhando da Ino do seu lado.

            - Pelo amor de Kami! – Ele disse desconsolado. Chouji sorriu solidário assim como os outros garotos que se encontravam por perto.

Os Harunos também observavam atentamente o que acontecia na arena, principalmente Tsukoi. Este prestava tanta atenção ao rapaz que mesmo que os Kages tirassem a roupa ali no estádio ele não se importaria.

            - Por que será que prestam tanta atenção nesse cara? – Sasuke perguntou.

            - Está com medo que ele se torne mais popular que você, meu Sasuke? – Perguntou Kakashi sensei para irritar o aluno.

            - Claro que não. Isso é ridículo. – o Uchiha respondeu a contra gosto e ficou calado.

            - É porque ele é o herdeiro de Tsukoi sama. – Haruno Kiro respondeu a duvida de todos sem nem mesmo se virar.

            - Então ele é parente da Sakura? Porque ela é neta desse Tsukoi, não é mesmo. – Sai disse.

            - Não exatamente. Laços familiares dentro do clã são feitos através de cerimônias e demonstração de poder e não necessariamente por vínculos sanguíneos. – Kiro começou a explicar – Por exemplo, a Sakura é realmente neta do Tsukoi sama pelo sangue, pois é filha do filho dele. Entretanto, Kurogane se destacou em todas as provas e missões dentro do clã, conseguindo um status muito alto. Desse modo, Tsukoi sama o escolheu para ser o seu sucessor apesar de não terem um parentesco direto. Porque só o mais forte pode se tornar o líder.

            - Então... Kurogane san deve ser realmente muito forte. – Hinata falou um pouco hesitante.

            - O mais forte do clã, abaixo do Tsukoi sama. – Foi a única resposta de Kiro.

Na arena a batalha começara oficialmente, mas ninguém podia chamar aquilo de uma batalha de verdade. Nobu, o oponente de Kurogane, lhe atacava com golpes de taijutsu sem conseguir acertar nenhum. Kurogane, parecendo um príncipe, desviava com pequenos movimentos como se visse o ataque do outro em câmera lenta. Às vezes, bloqueava um soco ou chute apenas com um pequeno tapa como se estivesse espantando uma mosca.

Shilamaru é que sofria escutando as mulheres delirarem na platéia. Cada golpe que Nobu usasse, por melhor que fosse, parecia inútil contra Kurogane. Depois de uns três ou quatro minutos humilhando as técnicas de Nobu ao mostrar indiferença, a própria platéia começou a vaiar o pobre ninja.

            - Isso foi... – Neji começou a dizer.

            - Brilhante. – Kiba completou – Ele fez com que Nobu parecesse idiota ao bloquear todas as técnicas com movimentos simples. Apesar de Nobu ser um ninja acima da média, ser tratado como criança na frente de todos é humilhante. Não é mesmo Akamaru?

            - Au.

            - E sendo vaiado, provavelmente ele vai perder a cabeça e fazer uma idiotice séria. – Kakashi falou pensativo.

E assim foi. Nobu se afastou do oponente bufando e vermelho de raiva. Até os melhores jutsus dele de fogo foram facilmente bloqueados. Quem seria esse cara? Será que haveria uma armadilha? Ele enfiou a mão na bolsa e puxou um pergaminho.

A platéia começou a vaiá-lo. Nobu podia escutar comentários como: “Ele não chega nem aos pés do Kurogane san.” “Será que ela ainda não percebeu que essa não é a melhor solução.” “O idiota ainda acha que tem chance, coitado.”

Isso só serviu para deixá-lo mais e mais furioso. Ele colocou o pergaminho de volta na bolsa e puxou outro, fechado com uma corda dourada.

            - Quero ver você se livrar disso aqui agora. – Nobu disse com um sorriso confiante e ainda tremendo de raiva.

Kurogane não disse nada e olhou para ele como se tivesse acabado de despertar de um sono. Mostrando que só agora, começara a prestar atenção na luta. Isso foi a gota d’água. Nobu retirou a corda e fez uns sinais de mão segurando o pergaminho.

            - Ei! Eu conheço isso! – Tenten gritou animada.

            - Hum, aquele deve ser o pergaminho da ‘espada Hatsu’. – Kakashi comentou enquanto enviava mais chakra para o olho com Sharingan.

            - E que diabos é isso? – Kiro perguntou se virando para eles.

            - É uma relíquia. Uma espada muito antiga feita no vulcão Hatsu. – Tenten começou e Kakashi completou a informação:

            - Dizem que o vulcão Hatsu é o melhor lugar para se forjar espadas. Resumindo aquela espada foi feita no melhor lugar, pelo melhor ferreiro e reforçada com todo tipo de jutsus que conheciam.

            - ö – Então deve ser uma arma incrivelmente boa. – Kiro falou animado.

            - É uma das melhores. – Tenten falou enquanto se inclinava para frente interessada.

Kurogane dava mais atenção ao oponente, mas não parecia nem um pouco preocupado. Nobu invocou do pergaminho, uma grande espada mas a movimentava facilmente.

“Ou a espada é de um material muito leve ou ele tem muita habilidade. Considerando como ele estava convencido e desesperado, imagino que deva ser a segunda opção.” Kurogane pensou e sorriu. Depois olhou para o oponente com interesse e disse:

            - Koi! (Venha!) Faz tempo que queria experimentar isso.

Enquanto Nobu partia para cima dele com a espada em punho. Kurogane, demonstrando calma, desatou o bracelete esquerdo. No braço dele haviam marcas parecidas com as marcas que Naruto vira no braço da Sakura quando estiveram em Oichiran. O loiro olhou para a rosada que disse apenas:

            - Selos de contenção. Para que não usemos todas as nossas habilidades. Mas tem mais. Tem outro selo Ryu (dragão) um pouco mais acima.

Kurogane mordeu o polegar e fez sinais de mão. Depois sujou o selo Ryu em seu braço. Surgiu uma pequena fumaça perto do braço esquerdo do Haruno bem no momento em que Nobu desceu a espada com força.

O barulho das duas espadas se chocando foi muito alto. Nobu olhou arregalado para a espada que impedia o avanço da sua própria.

            - Que diabos... – Ele começou a dizer.

            - Apresento lhe a Espada do Rei Dragão. Não se preocupe. Com os selos de contenção colocados em mim, não posso usar as habilidades Harunos. De modo que você não precisar se preocupar... muito.

            - Kono! (Seu, Maldito) – Nobu retirou a espada mas logo continuou atacando.

Os movimentos agora eram mais certeiros e por isso, Kurogane precisou ficar mais atento. Mesmo assim, aquilo era mais fácil do que as sessões de treinamento com o mestre Tsukoi sama.

            - Se prepare para o meu melhor golpe! – Nobu gritou – Fuuton: Lamina de vento assassino!

Uma lamina de vento veio na direção de Kurogane que não se importou muito em desviar dela. Uma grande nuvem de fumaça bloqueou a visão de todos e ninguém tinha certeza absoluta de como o Haruno estava. Nobu estava ofegante mas com uma expressão de dever cumprido.

Ele ria aliviado quando ouviu, então, uma gargalhada. Olhou assustado em direção a nuvem de fumaça onde ele pôde divisar a silhueta de Kurogane apoiando a espada no ombro em uma posição descontraída.

            - Por favor, acha mesmo que vai me derrotar com uma coisinha dessas? – Kurogane perguntou divertido com a prepotência do outro.

Nobu olhava aterrorizado para o Haruno que não possuía nenhum arranhão.

            - Bakana (impossível)!

Kurogane olhou para os lados vendo que o ataque do oponente transformara aquela parte do estádio em ruínas. Quase tanto estrago quando Sakura havia feito. Ele deu um sorriso de canto e disse para Nobu que agora o olhava com verdadeiro pavor.

            - Então você quer fazer bagunça? Realizarei seu desejo: Nimpou (Arte ninja) Lamina do Dragão Rei!

Kurogane fincou a espada na terra de modo que todo o chão da arena começou a tremer e a se desestabilizar. Depois ele retirou a lamina e fez alguns golpes no ar. Para Nobu, parecia que havia sido mandado para o inferno. Ele não conseguia manter o equilíbrio e parecia que todo o ar envolta dele eram laminas afiadas o ferindo.

Um vento forte que soava como rugidos de dragões o açoitavam e o deixavam confuso. Ele parecia perder a razão e via com crescente terror que o ar da arena ia tomando formas de dragões que voavam intensamente em torno dele para machucá-lo.

Um pouco depois, a batalha foi encerrada com praticamente todas as mulheres do estádio babando pelo Haruno.

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            - Eu sabia que você tinha se machucado!

            - Até parece que você estava torcendo para isso acontecer! Hunf.

            - Imagina se eu ia querer que te machucassem. Eu só não sei por que você não quer que os outros saibam que você é normal e se fere também.

Kurogane e Sakura estavam dentro do Clã Haruno na casa principal onde morava Tsukoi e a família dele, incluindo a própria rosada. Sakura tratava de um pequeno ferimento que o último golpe de Nabu provocara em Kurogane.

            - Eu não posso parecer fraco na frente dos outros.

Sakura parou de cuidar do machucado e olhou para ele em silencio.

            - Que foi? – Ele disse ao perceber o olhar inquisidor sobre ele.

            - Desde que eu me entendo por gente que vejo você bater em todo mundo que encontra, ganhar todas as competições e ser o melhor em praticamente tudo. Você não me parece nada fraco, Kurorin.

Kurogane sorriu por dentro apesar de manter uma pose de indiferença. Ela o chamara de Kurorin, apelido que só ela tinha coragem de dizer, e dissera que o achara forte. Tudo na mesma sentença.

            - Você acha que eu sou forte? – Ele perguntou casualmente mas ansioso pela resposta que ela daria.

            - Eu nem vou me dignar a responder essa pergunta. – Ela disse deixando o rapaz muito desapontado.

Ela continuou cuidando do machucado dele por mais um tempo até que começou a guardar as coisas que usava.

            - Já terminou? – Ele perguntou surpreso. Parecia tão pouco tempo...

            - Claro. A ferida não era muito profunda. Agora é só esperar que o seu corpo vai sarando aos pouquinhos.

            - Mas não tem que trocar o curativo? – Ele insistiu.

            - Não é preciso... – vendo a cara dele ela revirou os olhos e disse – Tudo bem. Venha aqui amanhã a essa hora que eu faço o curativo de novo. – E colocando a mão na testa dramaticamente disse – Vocês homens são tão moles! Podem agüentar uma infinidade de socos e chutes mas quando pegam uma gripe ou cortam o dedo ficam piores que criança.

Kurogane riu internamente apesar de manter uma aparência indiferente como era seu costume. Então Akina abriu a porta sem bater. Deu uma olhada pela sala e ao avistar Kurogane, deu um sorriso estranho que Sakura não soube interpretar.

            - Kurogane sama. – Akina fez uma mesura respeitosa diante do rapaz por ser herdeiro de Tsukoi e virando se para a irmã disse – Sakurinha... Tem um garoto loiro escandaloso te chamando na entrada do clã. Sabe quem é? Ele me parece familiar...

            - Deve ser o Naruto. Eu vou comer ramén no Ichiraku com ele. – Sakura respondeu inocente.

Se um alienígena entrasse na sala e comesse a cabeça dela, Kurogane e Akina não teriam ficado tão surpresos.

            - Um encontro!? – Akina guinchou.

            - Não! Não! Pelo amor de Kami! Não. – Sakura tentou consertar o mal entendido – O time sete me convidou para comer lá com eles. Vai o Kakashi sensei, o Naruto, o Sai e o Sasuke.

            - Então porque só ele veio te chamar, maninha. – Akina quis importunar mais a irmã.

            - Porque ele deve ter vindo direto do estádio. Ele foi o primeiro a lutar lá hoje, lembra?

            - O garoto que venceu usando um Rasengan?

            - Isso mesmo. Ele é bom, né? – Sakura pareceu animada e antes que Akina respondesse Kurogane se manifestou com desprezo.

            - Nem tão bom assim. Aquele oponente era fraco demais e ele podia ter acabado com ele de um jeito mais... refinado.

            - Que seja! Vim avisar porque os guardas estão ficando malucos com os gritos dele. É melhor você dar um jeito nisso logo Sakurinha. – Akina falou saindo da sala.

            - Odeio quando ela me chama de Sakurinha e ela sabe. – Sakura falou com Kurogane quando a irmã saiu mas ele não parecia escutar. Depois de uns segundos de reflexão, ele disse:

            - Tsukoi sama sabe que você está... andando pela vila com eles? – Kurogane perguntou num tom estranho e disse o resto da frase num tom que parecia que ela fazia algo indecente.

Sakura perdeu a paciência. Levantou e se colocou na frente dele com as mãos na cintura dizendo:

            - Pode ser que você, senhor aristocrata, ache que as outras pessoas da vila não são dignas o suficiente para andar conosco, mas elas me tratam muito bem e são minhas amigas. Então é melhor pensar bem no que vai dizer sobre elas perto de mim.

Kurogane apesar de contrafeito tinha que admitir uma coisa:

            - Você é a única dentro desse clã que fala nesse tom comigo! – Ele esbravejou levantando se e usando a altura como vantagem.

Sakura olhou em volta. Achou uma cadeira e subiu nela ficando ainda mais alta do que o outro.

            - E se eu não falasse assim você ia continuar achando que todo mundo tem que abaixar a cabeça quando você passa!

            - Eles têm! Eu sou o herdeiro. Devo ser respeitado! Só você que não entende o seu lugar!

            - Meu lugar! Tá vendo como você é egoísta! Como é que a conversa sempre acaba com você dizendo que é herdeiro e que as pessoas tem que te respeitar e coisa e tal. Por isso que eu sou a única que te aturo! E se quer saber o meu lugar, o meu lugar é lá fora! Caminhando para o Ichiraku junto do Naruto!

Dizendo isso ela desceu da cadeira e saiu da sala mais rápido do que ele pudesse impedir.

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            - Porque eles não me deixaram entrar?

            - Somente os Harunos entram lá, Naruto. É o costume.

            - Isso é uma coisa muito idiota, dattebayo!

            - Eu também acho. É por isso que a Godaime e o Tsukoi sama estavam conversando outro dia. Acho que eles estão pensando em algum tipo de celebração ou algo do tipo para ocorrer dentro do clã e algumas pessoas na vila poderem ir. Mas eu não sei se daria certo.

            - Por que não daria, Sakura chan?

            - Tem... – Sakura coçou a cabeça – Como eu vou dizer isso? Bem... Há algumas pessoas do meu clã que consideram o resto das pessoas da vila como... indignas de lidarem com a gente.

            - Indignas? – Naruto parou de caminhar.

            - Alguns deles tem um conceito muito elevado de si próprios e acreditam que os Harunos não se devem misturar ao resto da vila. – Sakura também parou preocupada com a expressão no rosto do amigo.

            - Você concorda com isso?

            - Claro que não! – Sakura pareceu ofendida – Se eu achasse isso, jamais estaria aqui agora com você.

Aquela resposta deve ter sido suficiente, pois Naruto abriu um sorriso gigante e puxou a Sakura para que chegassem logo no Ichiraku. Depois de correrem bastante, eles chegaram ao Ichiraku mas ninguém do time sete estava à vista.

            - Ei, tio! – Naruto chamou vendo que o lugar estava vazio.

            - Ei! Naruto. Que bom vê-lo. Eu tenho uma má noticia para você! O meu fogão estragou e não poderei preparar nenhum ramén até que o consertem.

Sakura e o Naruto fizeram uma cara de decepção tão intensa que era quase cômica. Naruto porque não ia comer ramén do lado da Sakura chan e a menina porque perderia uma das poucas oportunidades de passear pela vila.

            - Demo... Demo... – Naruto falava quase chorando quando o homem disse:

            - Não precisa fazer escândalo Naruto! Seu sensei passou aqui faz uma meia hora com os seus amigos e disse para você encontrá-los lá na churrascaria.

Sakura se animou mais Naruto ainda continuava deprimido pois queria comer ramen. Eles foram em direção à churrascaria e assim que chegaram, todos pararam de comer para olhar para a Haruno.

            - Ohayo mina. – Naruto cumprimentou os amigos ignorando os olhares curiosos vindos das outras mesas. O time do Shikamaru também estava junto.

            - Você sempre se veste assim? – Sai perguntou sem a menor sensibilidade. Todos os outros sentados na mesa gemeram por dentro.

Sakura corou até a raiz dos cabelos. Ela então olhou assustada para si mesma. Não via nada fora do normal.

            - Não ligue para o Sai, Sakura chan. Não é um problema se vestir diferente, dattebayo.

Shikamaru colocou uma mão no rosto exasperado. Como é que o Naruto podia ser tão idiota? Ele já passara tempo demais perto da Ino para saber que não se dizia isso a uma mulher. Sakura pareceu pronta para entrar em desespero. Kakashi falou para tentar suavizar o estrago que seus dois alunos fizera:

            - Naruto e Sai apenas acharam a sua roupa diferente. Mas todos nós gostamos muito da sua roupa. É uma roupa muito bonita!

Sakura não parecia acreditar em nada do que ouvia mais.

            - Bonita é. Só nunca vi ninguém vir a uma churrascaria de quimono. – Sai continuou como se ainda não tivesse falado o bastante.

            - Qual o problema com o meu quimono? – Sakura falou tão baixo que só os que estavam mais perto ouviram. Ela começou a olhar a manga da roupa e a saia tentando encontrar algo errado. E ela que ainda tinha escolhido um quimono sem mangas cumpridas para que não ficasse muito estranho.

A Haruno vestia um quimono rosa de um tecido que parecia seda. Tinha suaves desenhos de flores e caia nela com perfeição. Era um dos melhores quimonos dela.

            - Liga para esses idiotas não, Sakura. – Ino se levantou e colocou a mão no ombro da Kunoichi – Nem todas as pessoas aqui na vila entendem que vestir um quimono é sinal de respeito.

Sakura olhou para a loira como se ela fosse a luz do fim do túnel.

            - Respeito!? Do que é que vocês estão falando? – Sai abriu a boca mais uma vez.

Ino abraçou os ombros da Haruno e respondeu ao ninja:

            - Nos clãs mais antigos e mais tradicionais, usar roupas clássicas como os quimonos, por exemplo, é um sinal de respeito. É como se... – Ino olhou para o teto como se estivesse procurando o que dizer – É como se quisessem dizer que a pessoa com quem se fala ou com quem se janta é tão importante que merece ser honrada através do uso de coisas mais refinadas. O que quimono é refinado para a sua informação.

            - Você queria nos honrar? – Sasuke perguntou realmente surpreso.

            - Hai. É a primeira vez que eu sou convidada para comer fora e passear pela vila. Então eu queria honrá-los como forma de agradecimento. Sinto por não ter conseguido.

Houve um silencio grupal enquanto cada um tentava se acostumar com o que ouvira. Eles perceberam que aquela era provavelmente a primeira vez que a ninja tinha a oportunidade de sair do clã e andar livremente. Ino não resistiu e deu um cascudo no Sai. Ela ia repreendê-lo quando eles ouviram:

            - Muito boa noite companheiros!

Sakura se virou e se deparou com Gai sensei em pose de Nice Guy. Junto dele estavam Neji, Lee e Tenten. O sensei sobrancelhudo disse ainda:

            - Mas que sorte a nossa. Acabamos nos encontrando com vocês. Podemos jantar todos juntos.

Sakura ia responder que seria uma honra quando ela se reparou no Lee que olhava para ela com corações nos olhos e literalmente babando. “Por Kami, aquilo ali é baba mesmo?” Ela pensou.

            - Sakura san... – Lee começou em uma voz meio sonhadora - ...meios olhos se banham em pura beleza quando eu a olho. É uma honra para mim poder vê-la em um quimono tão belo. Eu sei que eles são símbolo de respeito para o seu clã. – E dizendo isso, deu uma piscadela para ela.

Sakura instintivamente deu um passo para trás e se aproximou de Ino. Ela percebeu que Lee ia recomeçar a falar quando Sasuke falou numa voz que parecia... zangada?

            - Será que a gente pode parar com o papo e começar a comer de uma vez?

Chouji foi o primeiro mas não o ultimo a concordar.


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Notas finais do capítulo

Só avisando que eu vou me mudar de casa. Entãoa té arrumarem a net lá devo ter uns probleminhas para postar. mas vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para continuar postando pelo menos uma vez por semana.

bjs
Ja ne