Haruno Sakura, do Clã Haruno escrita por EstherBSS


Capítulo 30
Volta para casa




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Capítulo 30 – Volta para casa

O Tsuchikage caminhou até a beirada do telhado e olhou para a parte destruída da vila. Podia ver os ninjas correndo tentando apagar os focos de incêndio. Os feridos também não paravam de correr em direção ao Abrigo. Ele fechou a mão em punho e trincou os dentes. Ele odiava pedir ajuda ou precisar colaborar com os outros. Mas não parecia haver escolha. Eles mesmos tinham provocado aquilo pensando que se protegeriam sozinhos. Arrogância. Apenas uma pura arrogância. Sua neta voltou a chamá-lo.

                - Estou te escutando! Não precisa vir gritar no meu ouvido! – Ele disse irritado e depois suspirou para se acalmar – Reúna todo o esquadrão de inteligência. Temos que contatar as outras vilas imediatamente. Eles já começaram a se mover.

                - Nande koto wa? (O que foi que aconteceu?) – a menina perguntou com uma carinha inocente – Você parece assustada, Matsuri san.

A criança de no máximo seis anos deu alguns passos e se aproximou da ninja no chão. Ela estendeu a pequena mão, mas a Kunoichi a afastou com um tapa.

                - Não se aproxime, bakemono (coisa monstruosa)! – Matsuri gritou histericamente e se arrastou no chão tentando se afastar.

A criança fez cara de choro e colocou a mão nos olhos como se chorasse, abaixando também a cabeça.

                - Bakemono janai! (Monstro que nada!) Você é tão malvada! Me chamando por esses nomes feios! Tão má! Tão má! Será que é porque... – a menina ergueu a cabeça revelando o sorriso maligno e o olhar amarelo - ...eu matei todo mundo?

Quando a menina deu um novo passo, Matsuri gritou e se levantou correndo. Ela gritou novamente quando algo atingiu a parede sobre a porta. Por pouco ela conseguiu passar sem ser machucada e continuou a correr. Pôs toda a sua atenção em correr. Sua visão estava embaçada por causa das lágrimas, então, se concentrou apenas em correr. Ele podia protegê-la. Sabia disso. Contava com ele.

                - Gaara sama! Onegai! Tasukete! (Me ajude)!

Ela gritou assim que o avistou de longe. Ele estava conversando com o Raikage que tinha vindo visitar a vila para tentarem uma aliança. Matsuri viu Gaara virar a cabeça assim que ele ouviu a voz dela. O alívio que sentia por se aproximar dele fez com que perdesse a concentração. Tropeçou em algo. Provavelmente, em seus próprios pés. Viu o chão se aproximar depressa, mas Gaara a segurou.

                - Você parece nervosa, Matsuri. – ele disse e a levantou.

                - Hum. Essa é a sua discípula, Kazekage? – a pergunta veio do Raikage. Atrás dele estavam os seus dois guardas costas. Temari e Kankurou também estavam lá protegendo o irmão.

                - Gaara sama, foi horrível! Ela...tanto sangue...foi tão rápido!

                - Ei, Matsuri! Não está falando coisa com coisa! – Gaara reclamou segurando a forte pelos ombros – Se acalme e me diga o que aconteceu!

                - Mitsuketa! (Te achei!) – uma voz infantil falou fazendo todos olharem para cima – Yosh’a! (Legal!) Agora que eu te achei, já posso te matar?

                - Quem é você? – Gaara perguntou olhando a menina sentada balançar as pernas. Os olhos dela eram amarelos e brilhavam no escuro como se fossem de gato.

A garotinha riu de modo inocente o que contrastava com as manchas de sangue em seu pequeno e delicado vestido. Ela riu até que viu o Raikage. Apontou para ele e disse:

                - Omae, omae, omae! (Você, você, você!) – ela disse apontando para ele – Você é de outra vila, né?

                - Quem é você sua pestinha! – o Raikage respondeu irritado.

                - Saa (som com vários significados, mas usado geralmente quando se quer evitar comentários). – ela inclinou a cabeça – Agora que falou, o mestre nunca me deu um nome. Mas também, como eu sou muito fraca isso não é necessário.

                - Muito...fraca... – Matsuri falou incrédula e tremeu – Ela...ela matou todos os ninjas do terceiro esquadrão em poucos segundos...ela...parou a espada do capitão com um dedo...ela...fraca?

                - Omae! – Gaara falou irritado depois de ouvir Matsuri.

                - Isso é porque vocês são fracos como insetos. O Mestre nem precisa se preocupar. Voltando ao tio enorme da outra vila, você usa a mesma capa que o moço sem sobrancelha. Você é um daqueles kages? – a menina respondeu. Um dos guardas do Raikage fez menção de atacar, mas ele o parou com um braço e disse:

                - Hai. Eu sou o Yondaime Raikage! E ordeno que diga quem é!

                - Você é idiota? – ela perguntou e riu diante da expressão dele – Acabei de dizer que não tenho nome! E não vou dizer nada para alguém que nem consegue reconhecer minha espécie.

                - Espécie? – Temari falou baixo.

                - O que interessa é que você está aqui e não lá. – a menina disse e bateu palmas.

                - O que isso significa? – o Raikage perguntou.

                - Significa... – ela falou e Matsuri soluçou ao ver aquele sorriso maligno de novo - ...que será mais fácil “limpar” aquele lugar!

Todos se alarmaram ao ouvir aquilo. O Raikage deu um passo a frente e exigiu que ela repetisse:

                - Como é que é?

                - Vejamos! – ela disse pensativa e apontou para um canto da vila – Um! – Girou o braço em outra direção – Dois! – Apontou novamente – Três! – Mirou outro lugar – Quatro! Isso! Quatro! Essa é a diferença entre as nossas habilidades. Só nesse tempo, já aniquilamos quatro dos seus esquadrões.

                - Masaka! (impossível!) – Gaara falou.

                - Eu não sou forte. – a garota disse e seu olhar pareceu ser de alguém muito mais velho – Eu sei que vim aqui para morrer. Demo, o mestre disse para a gente matar tantos quanto fosse possível. Ele ainda disse que a quantidade de mortos e o tempo que levássemos para morrer diriam o nível em que sua vila estava. Mas até agora, nenhum de vocês conseguiu sequer me arranhar. Se eu não falasse, nem teriam percebido a ação dos outros.

Ela parou de falar quando os guardas do Raikage surgiram atrás dela. Ambos golpearam ao mesmo tempo apesar da esquiva da menina. A criança saltou para longe e parou sobre um poste. Ela estava sem um braço e uma kunai estava em seu peito no local do coração.

                - Vocês são as pessoas fortes então? – ela perguntou séria.

                - Como ela ainda está viva? – um dos guardas da vila do trovão perguntou – Acertei o coração tenho certeza!

                - Esse não é o local correto. – A menina disse enquanto restaurava o braço.

                - Nani mono da? (quem você é – de forma rude) – Kankurou perguntou nervoso.

O Raikage agiu rápido e a acertou diretamente na cabeça. Assim que o raio passou para a menina, ela gritou e caiu. O corpo dela cresceu e tomou a forma de um monstro esquisito antes que ela finalmente morresse.

                - Ela...mudou... – Matsuri falou.

                - Raikage. – Gaara falou ao se aproximar.

                - Gaara san, é melhor chamar por Konoha. Diga que precisamos que envie aquele clã urgentemente. Você vai salvar seu povo e eu vou voltar imediatamente para casa.

                - Então, ela era... – ele parou e ficou em silêncio por um instante – Achei que fosse uma lenda.

                - Eu também. – o Raikage falou – Já sabe né?

                - Hai. Cortar a cabeça ou derretê-la como você fez agora com a eletricidade. – o ruivo respondeu. Os dois kages acenaram com a cabeça e começaram a correr.

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Tsunade abaixou desviando do golpe. Girou o corpo e socou o mais forte que conseguiu. A cabeça do inimigo foi destruída com a potência do soco. A outra criatura saltou para trás se afastando e estreitou os olhos para a mulher a sua frente. Ignorou a tensão que sentia e sorriu debochado.

                - Você não deveria estar dentro daquela barreira ridícula?

                - E você não deveria estar rastejando para o lugar de onde veio? – Tsunade respondeu com uma sobrancelha erguida. No fundo, ela queria estar tão confiante quanto aparentava. Assim que foram atacados, ela ordenou que a barreira de proteção fosse erguida. Fora o pai de Tsukoi que havia explicado como fazer. Ele tinha ensinado isso a todas as vilas no momento em que seus poderes foram selados.

O Clã Haruno era poderoso e por isso foi temido. O mundo ninja exigiu que suas habilidades fossem trancadas como “precaução”, mas isso apenas preparou os inimigos para esse dia. Se pelo menos os outros concordassem... A maior parte dos ninjas estava dentro da barreira como acontecia também nas outras vilas. Do lado de fora, apenas os Kages e os melhores jounins lutavam para tentar diminuir o número de inimigos que aumentava dia a dia. Se hoje eles derrotavam cinqüenta, no outro eram enviados setenta. Tsunade mordeu o lábio, aquilo não teria fim?

Mandara uma mensagem para que os Harunos retornassem imediatamente, mas não obtivera resposta. Nara Shukaku lhe disse que atraí-los para Ichigan deveria ter sido uma armadilha. Naruto estava lá, Kakashi também e Sai, Gai, Shikamaru, Neji e Yamato. Todos estavam lá. Esperava que eles estivessem bem. Por pouco não conseguiu desviar do golpe que recebera.

Aquelas criaturas eram resistentes. Era contra elas que os Harunos lutavam? Agora entendia porque eles tinham que ser tão poderosos. O pessoal da vila também já tinha percebido que no início as criaturas eram mais fracas, mas os que foram enviados depois eram extremamente poderosos. Saltou e atacou diretamente na cabeça. As instruções do líder Haruno que fizera o acordo com o Nindaime tinham sido claras. Atacar rápido e na cabeça.

O monstro inclinou a cabeça para trás e depois se recompôs. Será que bati muito fraco?, Tsunade se perguntou assustada. Mas ela tinha certeza de ter usado todas as forças no golpe. A criatura coçou o lugar onde recebera o golpe e riu escandalosamente.

                - Até que você bate forte, mulher! – o monstro gritou – Demo, isso não vai funcionar comigo.

Ele se preparou para atacar Tsunade com um golpe. Porém antes que se aproximasse muito, o braço dele rompeu e sangue negro espirrou da ferida.

                - Talvez isso funcione então! – uma voz feminina gritou bem antes que uma foice poderosa arrancasse a cabeça da criatura com apenas um golpe.

Tsunade arregalou os olhos enquanto via a guerreira saltar e parar a sua frente. Ela usava uma blusa de mangas largas e um Hakama vermelho de calça. O cabelo rosa estava preso em um coque por uma presilha com sinos.

                - Perdoe a demora, Tsunade sama. Tivemos alguns contratempos.

                - Sakura! – Tsunade gritou e então os outros ninjas chegaram.

                - Vai ficar tudo bem agora, baachan! – Naruto falou colocando a mão no ombro da Godaime. Ela sorriu e então percebeu que havia poucas pessoas ali. Onde estavam os outros? Kakashi não estava, nem Gai e nem um montão de gente.

                - Onde estão os outros? – ela perguntou.

                - Ah, sobre isso... – uma voz grave falou atrás dela e Tsunade se virou preparada para discutir com Tsukoi. Ela parou quando o viu.

                - Seu olho... – disse preocupada.

                - Isso não é nada. Mas eu tive que dividir nossas forças. Alguns Harunos e alguns dos seus ninjas...bem...tomei a liberdade de enviá-los para as outras vilas. Espero que não fique chateada. – Tsukoi falou e a Godaime percebeu que ele parecia cansado. Seus olhos estavam fundo e a voz não era tão firme quanto antes. Além disso, ele não agiu de forma tão autoritária quanto costumava fazer. Ele caminhava usando um bastão e o bateu no chão uma vez – Gostaria de saber se teve uma resposta. Imagino que você propôs aquilo, né.

                - Saa... – Tsunade suspirou e desviou o olho. Os Harunos lutavam tão bem. A cada golpe que davam um caía. Observou o desempenho deles por um instante e depois falou – Estamos esperando a confirmação do Raikage e do Tsuchikage. Os outros já concordaram.

                - Também tenho que te contar uma coisinha ou duas sobre a nossa missão lá. – ele respondeu e assistiu a batalha sentado ao lado da Hokage.

                - Mataku! (minha nossa!) – ela disse e retirou uma garrafinha de dentro do Kimono – Seus guerreiros me assustam.

                - Às vezes... – ele tomou a garrafa das mãos dela e bebeu também - ...até eu me assusto com eles.

                - Conseguiu? – Tsunade perguntou e olhou Sakura e Naruto derrubarem juntos o maior dos monstros – Você a encontrou?

                - Hai. Hai. – Tsukoi respondeu – Mas preferiria não o ter feito. Não pude matá-la e...ela despertou.

                - Sinto muito. – a Godaime falou.

                - É. Eu também.

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Gaara arrancou a cabeça do monstro e parou ofegante. Já estava lutando por dias sem parar para descansar e aquelas coisas continuavam chegando em uma corrente interminável. Tinha mandado quase todos os guerreiros voltarem para a barreira e lutava sozinho tentando ganhar tempo para que os outros descansassem. Tsunade tinha sido clara: Não deixe aquelas coisas ferirem ninguém. Sem um Haruno por perto, um ferido pode se transformar.

No início ele não acreditara. Provavelmente, nenhum dos outros kages acreditara. Mas então, aqueles que tinham sido feridos diretamente pelos youmas começaram a mudar e tinham feito um estrago do lado de dentro da barreira. E ele sabia que tinha acontecido o mesmo em outras vilas.

Dois inimigos atacaram a suas pernas. Ele saltou pois já tinha algum tempo que estavam conseguindo vencer a sua defesa absoluta. Mas era uma armadilha e outros monstros o esperavam no ar. Tentou desviar o melhor que pôde, mas sentiu o corte em seu braço. Ignorou as dores e perguntou a si mesmo quanto tempo teria até se transformar. Ouviu a voz de Matsuri e viu que ela corria na direção dele.

                - Dame! Volte, Matsuri! – gritou, mas ela continuou correndo. Ele sabia que muitos ninjas assistiam a batalha e ela deveria estar vendo do lado de dentro.

Oito youmas a cercaram antes que ela se aproximasse dele. Tentou levantar, mas estava cansado e estava lento. Não! Não! Matsuri! Viu os inimigos avançarem para atacá-la. Ela fechou os olhos e gritou. Um segundo depois todos os tais youmas caíam em pedaços. Gaara arregalou os olhos ao ver o guerreiro em frente a Matsuri. O ninja tinha o cabelo escuro e a pele morena.

Alguém tocou o seu ombro do lado onde fora ferido. Olhou para cima e se culpou por não ter sentido a presença de ninguém. Mas não era uma daquelas criaturas. Era uma mulher e uma muito bonita. Tinha os olhos azuis e um cabelo loiro que parecia brilhar vermelho quando o sol batia. Ela sorriu e ele não conseguiu evitar sentir alívio. Era estranho. Ele sentia que a presença dela o acalmava. Seu braço queimou, mas ele não desviou os olhos dos dela. E então ela sorriu ainda mais e disse:

                - Não precisa se preocupar mais, já expulsei o veneno. Você não vai se transformar em uma daquelas coisas agora.

Aquilo conseguiu quebrar um pouco do encanto e Gaara olhou para o braço. Um líquido escuro semelhante ao sangue das criaturas tinha saído de seu braço. Ele voltou a olhar para a mulher. Alguma coisa urrou e ele se virou para olhar o monstro enorme que tinha aparecido.

                - Tome cuidado com aquela coisa. São os mais difíceis de vencer. – Ele disse e se levantou com cuidado. Então ela riu e Gaara percebeu que ela ria dele.

                - Não precisa se preocupar. Ninguém melhor do que uma sacerdotisa para derrotar um Oni. Nem preciso enfraquecê-lo antes. – Ela tirou um arco das costas e puxou a corda. Uma flecha feita de energia violeta surgiu e a moça o lançou. O poder da flecha aumentava conforme se aproximava do alvo. E era tão forte que até era possível ver e sentir a pressão que a mulher ao seu lado liberava. A flecha acertou bem entre os olhos e a criatura foi desaparecendo no ar – Purificação completa.

Gaara olhou quase assustado para a mulher ao seu lado e viu que Matsuri e o outro guerreiro se aproximavam. A kunoichi corria, mas o homem andava distraído como se estivesse andando em casa e não em um campo de batalha. Ele falou quando chegou perto o suficiente.

                - Ei! Isso não vale. Você está usando as suas habilidades de sacerdotisa.

                - E o que tem isso? – a moça loira perguntou colocando as mãos na cintura – Não se acha capaz de superar uma sa-cer-do-ti-sa? – ela falou balançando o corpo enquanto dizia a palavra em sílabas.

Um youma saltou sobre os dois e Gaara gritou:

                - Cuidado. – Mas eles não correram e nem pareceram preocupados.

                - Urusai! – os dois gritaram ao mesmo tempo. O guerreiro sacou a espada e a mulher atirou ums flecha tão rápido que os ninjas de Suna duvidaram do que viram. O golpe dos dois partiu a criatura em milhares de pedaços. Então eles se viraram um para o outro e voltaram a discutir.

                - Minha flecha o pegou primeiro. Mais um ponto para mim.

                - Acho que o brilho da minha espada atrapalhou sua visão. O meu corte o matou primeiro.

Gaara olhou boquiaberto para os dois e disse:

                - Não fiquem de brincadeira! Tem gente morrendo aqui!

A loira gemeu de frustração e olhou para o Kazekage do mesmo modo que uma criança olha quando os pais mandam parar de brincar.

                - Vamos considerar um empate. – o homem disse apoiando a espada no ombro apesar do tamanho imenso dela.

                - Tudo bem. A gente recomeça no próximo. – A loira falou e antes que os ninjas de Suna percebessem, os dois saltaram.

Aproximadamente dez minutos depois, todas as criaturas estavam mortas. Gaara se aproximou deles com esforço, amparado por Matsuri. Agora que os monstros tinham sido derrotados, outros ninjas também se arriscavam para fora da barreira e corriam para saudar o Kazekage e os guerreiros misteriosos.

                - Vocês são... – Gaara falou.

                - Hai, Hai. – o homem falou – Nós somos Harunos e vamos protegê-los com as nossas vidas. Podem me chamar de Haruno Kurogane sama. Não se esqueçam do sama!

                - Você é tão mal educado, Kuro kun! – a moça loira falou e se virou para o pessoal da vila – Ano, podem me chamar de Haruno Hinvy e ignorem esse idiota aqui ao meu lado, por favor.

                - Oi! Quem você está chamando de idiota? E eu já mandei parar de me chamar de Kuro kun! Não se aproveite do fato de ser uma sacerdotisa para abusar das pessoas!

Gaara não conseguiu evitar um pequeno sorriso enquanto observava aqueles dois discutirem. Não importava se eram apenas dois. Ele se sentia aliviado pelo fato deles estarem ali. Viu alguns ninjas de Konoha se aproximarem. Reconheceu Yamato e Neji.

                - Kazekagesama! – um deles chamou ao se aproximar. Os dois pararam ofegantes com as mãos sobre os joelhos. Eles resmungaram algo sobre serem deixados para trás – Fomos enviados para... – Yamato parou ao ver que não havia mais inimigos.

E o pessoal riu pela primeira vez em muitos dias enquanto os dois Harunos continuavam a discutir.


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Notas finais do capítulo

Para quem gosta de romance SasuSaku, tem uma outra fic minha (já terminada) que vocês podem achar interessante:
https://www.fanfiction.com.br/historia/193492/O_Cara_Da_Porta_Ao_Lado