Haruno Sakura, do Clã Haruno escrita por EstherBSS


Capítulo 24
Encontro


Notas iniciais do capítulo

Oi mina san!
Queria só avisar que já postei a minha nova história.
https://www.fanfiction.com.br/historia/187568/The_Black_Knight
Agradeço aos que forem ler e aqueles que já leram.
bjs
ja na



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Capítulo 24 – Encontro

- Mais respeito quando se dirigir a mim. Eu já tive 173 formas de te matar e não o fiz. Mas eu ainda estou contando. Não se esqueça de quem eu sou e das coisas que posso fazer. Reze para que eu não pare a contagem. Além disso, é a minha cama que você esquenta e não o contrário. Que isso fique claro. Agora vamos fazer algo mais divertido do que discutir sobre as coisas que eu não disse.


Se a vida deles fosse um pouco mais fantasiosa, haveria um enorme ponto de interrogação acima da cabeça do Uzumaki. Ele olhava para a mesa a sua frente e se perguntava em que ele usaria 32 talheres. Aliás, essa era umas das raras vezes em que ele via algum talher. Afinal, ele só precisava de um par de Hashis para comer. Definitivamente, tinha que apresentar os palitinhos ao tal de Toshiro. Eram bem mais práticos. E eram apenas dois e não trinta e dois.

Olhou em volta e percebeu que Sakura começava a comer naturalmente assim como Kurogane. Notou, com certa satisfação, que Sasuke estava tão perdido quanto ele. Sorriu internamente. O senhor perfeito não era tão perfeito afinal. O Uchiha tentava imitar os movimentos dos Harunos, mas estava claro que aquilo era novo para ele. Naruto decidiu fazer o mesmo. Primeiro ele devia pegar o guardanapo, sacudi-lo e colocar sobre o colo. Fácil. Ele podia fazer isso. Na hora em que seus dedos tocaram o tecido, uma voz autoritária se fez ouvir:

- Isso não pode ser assim.

O loiro congelou até perceber que não era com ele que falavam. A voz pertencia ao tal Toshiro que conversava com o velho Tsukoi. Os dois pareciam discutir algo naquele momento. Era esse o motivo da voz dele ter aumentado de tom.

- Não seja teimoso, Toshiro sama! – Tsukoi falou exaltado – Se não acharmos um modo de impedi-los, quanto tempo acha que eles demorarão a chegar até aqui.

- Quem é o teimoso aqui, Lorde Tsukoi? – o senhor do castelo respondeu. Ele tinha um rosto anguloso, nariz proeminente e cabelo anelado castanho escuro. Trajava um manto chique e seus dedos eram cobertos de anéis valiosos. Podia se dizer que ele gostava de exibir a sua riqueza – Quando vos disse que os youmas planejavam algo grande há alguns anos, ignoraste a ameaça e enviaste alguns poucos soldados para a missão. A única razão de estar tu tão comprometido agora é pelo fato do teu próprio povo quase ter sido aniquilado. Tua petição é arrogante, petulante e descabida e eu não dar-te-ei minha permissão.

Todos na mesa podiam ver que o velho mestre Haruno se segurava muito para manter a paciência. Sakura e Kurogane tentavam comer normalmente, ignorando a discussão assim como haviam sido criados para fazer. Os ninjas de Konoha eram os únicos que não conseguiam manter a atenção em seus pratos. Toshiro desviou os olhos do rosto do seu velho amigo e deu de cara com os três ninjas curiosos. Sorriu de canto e disse:

- Ninjas novos, Tsukoi? Não os conheço.

- Hai. São ninjas de Konoha. – Tsukoi respondeu sem muita paciência.

- Já ei vos dito que não entendo este seu palavreado. Também sois ninja de Konoha. Em que eles diferem de ti?

- Eles não são Harunos. São ninjas comuns.

- A situação está mais séria para o teu lado do que hei imaginado. Já estais até aceitando ajuda. – o lorde respondeu com um sorriso de canto.

- E mesmo assim você me nega a petição. – Tsukoi falou mordaz e o sorriso do outro murchou em seu rosto.

Toshiro olhou para o mestre com olhos cansados. Kakashi, Naruto e Sasuke tinham voltado a prestar atenção na comida. Estavam vermelhos e sem graça. Já tinham percebido que haviam desobedecido alguma regra e nem sabiam qual. Pelo menos, não tinham infringido a regra maior. Tsukoi tinha sido muito claro no fato de que ninguém podia falar a menos que ele mesmo desse permissão.

- Vim de muito longe por essas espadas, Toshiro. – Tsukoi falou sério.

O lorde desviou novamente o rosto e mirou a mesa. Queria evitar aquela conversa. Apoiaria o Haruno em quase tudo. E aquele era um dos poucos assuntos nos quais os dois discordavam. Por isso, o lorde se sentia tão desconfortável ao negar o pedido. Quando seus olhos passaram por Sakura, ele pareceu reconhecê-la. Inclinou-se para frente, olhando atentamente para ela. A sombra de um sorriso pairou sobre seus lábios. A Haruno notou a atenção que estava recebendo e ergueu os olhos, corando um pouco.

- Pelas lágrimas de Myr! Esta é mesmo a pequena Sakura? – Toshiro perguntou batendo um punho contra a mesa, alegre.

- Hai. É ela sim. Mas não precisa gastar as lágrimas de tua deusa com isso, Toshiro. – Tsukoi respondeu encostando-se ao respaldo da cadeira. Estava cansado, frustrado e todo o seu trabalho parecia ser desperdiçado. Estava sentindo que Toshiro não aceitaria o seu pedido. O Haruno sabia que as coisas estavam ficando difíceis então pensou em armar melhor os seus ninjas. O povo do Lorde de Ichigan fabricava as melhores espadas. Armas de um aço dito inquebrável. Diziam que era preciso décadas para se forjarem uma única espada. Também diziam que apenas os filhos de Myr, ou seja, o povo de Toshiro podia manejá-las. Era aí que residia o problema.

- Faz muito tempo que não te vejo menina. – Toshiro falou diretamente a Sakura e ela acenou com a cabeça conforme foi instruída a fazer – E aquela outra, Tsukoi? Aquela que tinha o cabelo mais escuro. Sempre apreciei o tom dos cabelos da sua família.

Tsukoi desviou os olhos e disse:

- Akina não está mais entre nós.

Toshiro olhou para ele e entendeu o que ele queria dizer. Acenou com a cabeça sinalizando que compreendia. Não era fácil perder alguém importante. Mas Tsukoi não ficou calado, ele continuou:

- É contra ela que estamos lutando.

- Como? – aquilo despertou a atenção do lorde. Ele se virou no banco, dando total atenção ao Haruno.

- Akina se voltou contra o próprio Clã e agora apóia Hiboshi. É por isso que eu preciso das tuas espadas. Preciso de um equipamento melhor.

O lorde começou a pensar no assunto. Tsukoi podia dizer pela expressão dele que era a primeira vez que considerava o assunto de fato. Toshiro se levantou e todos que estavam a mesa fizeram o mesmo. Ele disse:

- Vou me retirar e pensar no assunto cuidadosamente. Dar-te-ei uma resposta amanhã. Até lá, não desejo ser incomodado. E minha resposta não poderá ser contestada.

Dizendo isso, ele se retirou da sala, seguido pelos seus guardas pessoais.


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- Eu ainda estou com fome, dattebayo. – Naruto reclamou pela milésima vez no dia.

- Quando o rei para de comer, todos param juntos. – Sasuke disse ignorando a fome do outro.

- Mas eu ainda não tinha acabado de comer! Minha barriga ainda está vazia. – o loiro falou dando uns tapinhas sobre a barriga.

Sasuke suspirou tentando resistir a vontade de bater em Naruto. Eles caminhavam por um dos enormes corredores do castelo em direção ao quarto onde dormiriam. Quando eles chegaram ao quarto, Naruto se jogou contra a cama.

- Se eu não posso comer, vou dormir. Talvez eu tenha sorte e acabe sonhando com uma tigela de ramén.

Foi o que ele tinha dito antes de começar a roncar. Sasuke queria ter aquela facilidade para dormir. Estava sentado na janela, pensando na vida, como Itachi costumava dizer. Ainda usava aquela roupa que o velho Haruno o mandara usar. Uma calça folgada, botas e uma túnica. Só não gostava de poder portar as suas armas ali. A noite estava bem clara, iluminada pela lua. Do quarto, ele podia ver o jardim florido e uma trilha. Reparando com atenção, percebeu que o caminho apresentava uma bifurcação, um pouco antes de chegar ao portão. Mas a trilha virava para a parede coberta de folhas e isso intrigou o Uchiha.

Era nisso que ele reparava quando uma sombra deslizou pelo caminho de terra. Quem quer que seja usava uma capa preta, mas o volume da roupa e o modo de andar faziam com que ele pensasse... Sasuke colocou uma mão na janela e aproximou o rosto do vidro. Saiu rapidamente do lugar onde estava e correu para a porta, tomando cuidado para não acordar o amigo.

Ativou o sharingan e usou toda a sua habilidade para disfarçar sua presença. Não sabia porque e nem tinha como explicar, mas sabia que a pessoa sob a capa era Sakura. Ao sair do castelo, avistou o estranho de capa se aproximar do muro. Sabendo que a noite estava clara e que a lua não o ajudaria a se esconder, aproveitou as sombras para avançar. Voltou a olhar para o caminho, mas a pessoa de capa não estava mais a vista.

Aquilo o desorientou momentaneamente até que ele entendesse o que estava acontecendo. Chegando até o ponto aonde a trilha encontrava o muro, ele aproximou a mão e a viu cruzar as plantas sem alcançar a parede. Sorriu satisfeito. Ergueu os ramos da planta e percebeu que ali havia uma porta em arco. Depois de cruzar a entrada, olhou e viu que a tal trilha continuava por entre as árvores até uma construção a qual ele só via a parte visível sobre as arvores.

Ao se aproximar, notou que parecia uma espécie de templo antigo e que já estava em ruínas. A fachada continuava inteira, mas algumas paredes laterais estavam partidas e com uma cobertura de musgo. Além disso, uma escada levava até a porta principal e na base dela havia duas estátuas que Sasuke presumiu terem sido iguais. Uma estava quebrada até a metade e a outra, apenas parcialmente danificada, mostrava uma mulher coberta com uma capa, estendendo uma das mãos e colocando a outra sobre o peito.

Sasuke conferiu se sua presença continuava bem escondida e usou o Sharingan para vasculhar o local. Não sentia a presença de ninguém fora do tal templo. Pensou em circular o local, mas a curiosidade era maior do que o bom senso. Esgueirou-se por uma das paredes laterais. Ali, uma árvore crescia entre as pedras e ajudava a derrubar ainda mais a construção. A copa da planta era folhosa e permitiria um bom esconderijo. Subiu no tronco e achou um galho adequado o suficiente para observar o que acontecia.

Ele estava certo. A primeira pessoa que viu foi Sakura. Ela estava de perfil e já tinha abaixado o capuz, deixando que as longas madeixas cor de rosa caíssem pelas costas. O lugar era grande e estava bem desgastado pelo tempo. Não era como a maioria dos templos que Sasuke já vira. Não havia um altar e nem nenhuma outra parte que denunciasse ser a principal. Apenas um salão aberto com algumas estátuas nas paredes.

O Uchiha seguiu os olhos pelo local, seguro no galho e escondido pelas folhas. Mordeu o lábio com força ao ver Kurogane. E o fez ainda mais forte quando viu o que estava atrás do herdeiro. O Haruno estava sentado sobre algumas pedras e havia algumas velas pelo local. Eram elas que davam o brilho que Sasuke havia notado do lado de fora. Mas o pior mesmo, era o lençol aberto no chão e coberto de pétalas de rosa. Sobre o tecido também havia uma garrafa de vinho e uma cesta com alimentos.

Sasuke sentiu as entranhas se contorcerem. Ele estava espionando um maldito encontro amoroso. Sentiu vontade de destruir o lugar e estragar a noite dos dois. Seu olhar voltou para Sakura no momento em que ela falou:

- Então, - ela fixou os olhos no lençol – para que me chamou aqui?

- Já disse. Para conversarmos.

- Você pode conversar comigo a hora em que quiser. Não precisava... – ela deu uma pausa e fez um gesto com o braço apontando o lugar em volta - ...disso.

- Durante o dia sempre tem alguém com você. Quando não é aquele loiro é o maldito Uchiha. – Sasuke estreitou os olhos enquanto tentava controlar a raiva que estava sentindo. Mesmo de longe, ele pôde perceber que a voz de Kurogane tinha saído mais dura do que o próprio gostaria.

- Ele tem nome. E é Sasuke. Faria bem em usá-lo de vez em quando. – a voz de Sakura também saiu dura e o Uchiha estreitou os olhos. Por que ela estava sendo tão grosseira com ele. Era o noivo dela afinal.

- Não vou usar o nome do teu amante. – Kurogane falou desviando os olhos e fazendo um sinal de desprezo com as mãos. De onde estava Sasuke franziu o cenho. O Haruno achava que ele e Sakura eram amantes. Fez uma careta. Sentiu que estava certo afinal. Sakura o usara mesmo sabendo que casaria com o outro. Tinha tentado transformá-lo em um maldito amante. Ele viu a kunoichi suspirar e deixar os ombros caírem. Claro sinal de rendição. Sasuke queria sair dali, mas uma parte dele estava preso ao galho e a mulher no salão.

- Ele não é o meu amante, Kurogane. E eu não vou discutir isso com você DE NOVO. – ela deu ênfase nas duas últimas palavras. Ao ouvir aquilo, o herdeiro pareceu relaxar. A tensão em seus ombros tinha sumido e um sorriso suave surgiu em seu rosto. Quando ele falou, a voz estava bem mais suave.

- Então podemos começar a tratar de um certo assunto.

- Que assunto? – Sakura perguntou e Sasuke achou que ela parecia um pouco desconfiada.

- Você não quer comer antes? Aquele maldito lorde sempre me deixa com fome. Ele sai antes que eu termine de jantar. Todas as vezes é assim. – Kurogane se levantou da pedra onde estivera sentado e preferiu ficar mais perto do tal lençol. Como Sakura não se movia, ele se virou para ela e disse – Não está com fome? Pode se aproximar. Eu não sou tão má companhia assim.

Sasuke viu a moça caminhar até o herdeiro. Ela parecia dura e desconfortável ao caminhar. Não parecia muito alegre em estar ali. Será que eles ainda estão brigados? Sasuke pensou. Ela ainda está com raiva por ele ter tentado matar o seu maldito amante que, no caso, era eu. Ela se sentou. Sua postura estava rígida. Não estava feliz com aquilo. Sasuke tinha certeza daquilo. Pensou mais uma vez em ir embora. Não queria ver os dois se reconciliarem. Mas estava preso ali e não encontrava motivo para isso. Eu só quero ter certeza. Só quero saber que ela me usou como um brinquedo.

- Isso é um brownie? – Sasuke ouviu Sakura perguntar quase com uma voz infantil. Kurogane sorriu de canto, vitorioso e estendeu algo para ela.

- Fiz um pequeno assalto a cozinha. Peguei esses porque sei que é o seu doce favorito. Também sei que gosta de vermelho. Por isso as pétalas. Eu sei que prefere vinho tinto desde aquela vez em que você manchou a toalha da mesa e achou lindo o tecido branco ficar rubro. – ele disse e levantou a garrafa na frente dela. Sakura corou um pouco e mordeu o doce.

Aquilo fez Sasuke pensar. Agora que pensava, percebeu com assombro que não sabia quase nada da Haruno. Ele sabia das suas habilidades e da sua história. Sabia alguns dos seus costumes, mas essas informações podiam ser descobertas por qualquer amigo ou conhecido. Ele não sabia as coisas pequenas e realmente importantes. Não sei qual perfume ela prefere e nem a sua cor favorita. Até a cinco segundos atrás eu apostava que era o rosa. Eu realmente não a conheço como deveria. Nem sabia que doce era aquele e era o favorito dela. Se ela tocava algum instrumento, se gostava de cantar, se sabia dançar, quais eram os seus hobbys... Eu não sei nada disso. E naquele instante, ele se sentiu mal. Sua cabeça dizia que não importava mais, ela era de outro. Era mesmo Kurogane que deveria saber aquelas coisas, não ele.

- Você me conhece bem mesmo. – Sakura segurou a taça com vinho que Kurogane havia lhe servido e tomou um pouco. Sasuke viu que a postura dela ia relaxando conforme ela bebia.

- Crescemos juntos também. Desde que eu tinha quatro anos que eu vejo você todo dia. Exceto quando estava em missão. Mas mesmo nesses momentos você estava comigo em pensamento. – Sakura corou ainda mais ao ouvir isso de Kurogane.

Do alto, Sasuke imitava Kurogane com raiva. Estava comigo em pensamento... Eu seria capaz de pensar em algo menos clichê para dizer a minha noiva. Mas Kurogane continuou a falar:

- Eu vi você crescer. Vi você andar em seu primeiro cavalo e a segurar sua primeira espada. Eu estava lá quando você aprendeu a nadar.

Sasuke ouviu Sakura rir um pouco, então, ela disse:

- Eu achei que estava me afogando. Acho que nunca gritei tanto. Você foi me salvar.

- Eu estava treinando com o arco e flecha quando ouvi você gritar. Corri e mergulhei. Te segurei no colo e só então notei que a água só ia até os meus joelhos. Você achou que ia se afogar em trinta centímetros de água.

- Eram trinta centímetros desafiadores para uma menina de cinco anos. – Sakura disse com um sorrio tímido.

- Mas eu estava lá. – Kurogane falou.

- É estava. – Sakura concordou. Ela ainda estava corada. Sasuke se dividia entre sair e ficar. Ele viu Kurogane segurar a mão dela e tocar o rosto da kunoichi. Aquilo o encheu de raiva. Não queria ele perto. Não queria ele ali. Sabia que não devia sentir isso. Sabia que não devia se importar se ele a tocava ou não. Mas se importava. Não queria ser um simples amante e não seria. Mas também não gostava de ver os dois juntos.

- É isso que eu quero que você perceba. Eu estava lá quando você se tornou uma mulher, eu fui com você em sua primeira missão. Eu ensinei você a matar rapidamente e eu vi, com dor, você se interessar por Inouto. – Sakura desviou os olhos e tentou se afastar, mas Kurogane segurou o rosto dela com as mãos – Não faça isso. Olhe para mim. Eu vi seus lábios se tornarem cada vez mais desejáveis. Eu vi seu corpo tomar formas. Eu vi outros homens olhando para você com luxúria.

- Kurorin...por favor... – Sakura disse com voz trêmula. Sasuke fechou os olhos. Ele fica na dele, mas é um maldito conquistador.

- Não, Sakura. Eu quero falar. E eu quero que me escute. Quero que me ouça dizer que eu te desejo.

- Kurorin... – Sasuke abriu os olhos e viu que ela tinha as mãos sobre a dele e parecia querer se afastar. Talvez ela goste de se sentir no controle. Era sempre ela que começava a se aproximar quando estávamos sozinhos.

- Eu sonho com você, Sakura. Eu imagino o seu corpo contra o meu em meus sonhos. Eu tento ficar perto de você para sentir o seu perfume, pelo menos. – Kurogane se aproximava de Sakura. Ele a pressionou até que ela estivesse deitada com ele inclinado sobre ela. Sasuke mordeu o lábio até sentir o sangue correr. Precisava se manter calmo para não ir até os dois. Ela disse que só queria a mim. E agora está deitada com ele. Kurogane voltou a falar – Eu te admiro e te desejo como nunca. Mesmo agora, o meu corpo ficou quente no instante em que você pisou nesse lugar. Eu quero você. Quero que seja minha...para sempre.



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