Haruno Sakura, do Clã Haruno escrita por EstherBSS


Capítulo 17
Pós trauma


Notas iniciais do capítulo

Eu achei muito kawaii. Dicas, reclamações ou sugestões, é só falar.



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Capítulo 17 –Pós-trauma


Ela olhou os outros ninjas de Konoha se reunirem e começarem a lutar com os youmas. Eles ajudaram Sakura a se recuperar. Akina percebe que não poderá lutar com eles. Ela invoca um dragão enorme e monta nele.

– Você sabe para onde eu vou agora, Sakura. Venha me buscar se tiver coragem. - Ela diz antes de fugir com o dragão.

Sakura tenta impedir e sai correndo atrás dela. Vários youmas e Onis aparecem em seu caminho. Os ninjas passam um bom tempo tentando derrotar aquelas criaturas. Depois de muita luta, alguns youmas fogem, mas a maioria é derrotada. Sakura percebe que está perdendo muito sangue por causa do ataque de Akina.

Tsunade também vai lutar e percebe quando Sakura está prestes a cair por exaustão. Eles levam Sakura ao hospital depois de derrotarem todos os inimigos. É a própria Hokage que cuida dos ferimentos da ninja e Sasuke não abandona a ninja nem por um momento. Ele sabe muito bem o que ela vai querer fazer quando acordar.



Sasuke não conseguiu aguardar calmamente na sala de espera do hospital. Ele precisava andar para assimilar tudo o que acontecera. Andou sem rumo pela vila. Ele mesmo se surpreendeu ao ver o local aonde os pés dele o haviam levado. Ele olhou para a entrada do clã Haruno. Ironicamente, ela nem tinha um arranhão. Se houvessem guardas ali, nem parecia que aquele local tinha passado por aquela desgraça toda.


Ele podia ouvir os movimentos dos ninjas que a Hokage enviara. Estavam procurando sobreviventes. Do mesmo modo que fizeram quando o clã dele foi aniquilado. A diferença era que só ele havia sobrevivido e ninguém pudera pedir ajuda.


Ele virou bruscamente e correu para o hospital. Ele tinha uma vontade inexplicável de ficar com ela, perto dela. Sasuke sentia que eles agora dividiam um elo. Ambos conheciam a mesma dor da perda. E ele estaria ali para ela como ninguém estivera para ele. Não deixaria que ela passasse por tudo aquilo sozinha. Não queria que ela sequer pensasse no caminho da vingança. Ele tinha pensado nisso tantas vezes.


Ele chegou ao hospital e percebeu que os amigos ainda estavam esperando. Mushui estava lá com eles apesar de já não ter muito chakra sobrando. Ele estava sentado no joelho de Naruto e roía as garras com nervosismo.


– Sasuke, você soube? – Naruto perguntou assim que ele se aproximou.


– Do que? – ele não pôde evitar pensar coisas ruins a respeito de Sakura. Ela teria piorado?


– Acharam aquele Kiro, que conhecemos no torneio. Ele está muito mal. Estão operando ele agora. – Naruto falou. Ele balançou a cabeça – Como isso pôde acontecer na nossa aldeia?


– Como isso pôde acontecer de novo! – Sasuke falou um pouco mais alto do que planejara, assustando um pouco os companheiros. Eles perceberam o que ele queria dizer. Ele estava se lembrando do que acontecera ao próprio clã. - Quais foram as ordens da Godaime?


– Ela mandou um grupo de sensores tentar rastrear Akina. Há grupos médicos procurando sobreviventes também. E há um grupo examinando os corpos dos youmas. Nós não temos informações sobre como lidar com essas criaturas. – Kakashi falou e olhou para Mushui. Se aquele pequeno dragãozinho não tivesse os ensinado os principais movimentos e dissesse onde eles deviam atacar, eles estariam tão mortos quanto a maioria dos Harunos.


– Ninguém foi avisar o líder deles? – Naruto perguntou.


– Ninguém em Konoha sabe como chegar a esse lugar. – Kakashi respondeu.


– Shinpai na (Não se preocupem)! – Mushui falou – Sakura mandou um dragão mensageiro. Ele não deve demorar a chegar até Tsukoi sama.


– Estão todos procurando sobreviventes no Bairro Haruno. – Naruto comentou em voz baixa – Se nós não tivéssemos chegado...


Tsunade apareceu na sala e eles correram a ela. Ela explicou:


– Sakura está fora de perigo. Ela está se recuperando no quarto. Kiro ainda está sendo operado. O ferimento dele é estranho. E quanto ao nosso ninja, ele não está nada bem. Eu tinha esperança de que Mushui soubesse de algo e pudesse nos ajudar.


– Esse ninja é aquele que foi ferido pelo youma? – Mushui perguntou. Durante a batalha, um dos ninjas de Konoha se distraíra e um youma o ferira gravemente ao perfurar suas vísceras com o próprio braço. Ele entendia muito bem o que tinha acontecido e tinha más notícias para a Hokage.


– Godaime sama, precisamos acordar Sakura imediatamente então. – Mushui disse.


– Ela deve descansar. Acabou de passar por uma tragédia e está ferida. – Tsunade reclamou.


– Então é melhor matar o seu ninja. – Mushui disse e todos se surpreenderam como o que ele falou. Diante da surpresa de todos, ele resolveu explicar – Sakura é a única Haruno em condição de parar o processo de transformação.


– Transformação? – Sasuke perguntou.


– Hai. – Mushui respondeu – Seu ninja entrou em contato com a energia maligna emitida por aquelas criaturas pela primeira vez. Se ninguém o ensinar a se livrar dela, essa aura ruim vai se espalhar pelo corpo dele enquanto o transforma. Quando o processo for irreversível, ele se tornará um Kakuseisha. Como ninguém nessa vila possui o conhecimento de como derrota-lo, ele mataria todos antes que Tsukoi sama voltasse.


– Sakura já tinha mencionado esse nome. – Kakashi falou.


– Hai. Foi quando eu perguntei sobre o circulo cortado com um traço. – Sasuke concordou.


– Os Harunos são ensinados a expulsar essa energia ruim do corpo desde muito novos. Mesmo assim, se eles são feridos e permanecem muito tempo em contato com aquelas criaturas, eles acabam se tornando um monstro também. Não há um caminho de volta. Depois que a transformação começa, ou o ninja é purificado por uma sacerdotisa ou ele é morto. Kalia, a principal sacerdotisa, foi morta. Sakura pode tentar purifica-lo, mas também não há garantia de sucesso. E se ela não conseguir, o ninja deverá ser eliminado. É triste, mas é necessário.


– Sou ka. – Tsunade não queria nem pensar na possibilidade de ter que matar seu ninja apenas por ser incapaz de ajuda-lo – Vou levar Sakura até ele.


– Eu também vou. – Sasuke falou e Naruto o apoiou.


– Ela pode precisar do nosso chakra como ela já fez antes com Sasuke, dattebayo.


A Hokage olhou para os dois ninjas decididos a sua frente. Sorriu. Eles estavam se tornando unidos mesmo. Ela ordenou que Kakashi ajudasse na busca por sobreviventes. Mushui disse que precisava voltar pois já estava quase sem chakra. Ela concordou e seguiu com Naruto e Sasuke para o quarto onde a Haruno descansava.


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Rayne bocejou pela nona vez no dia. Olhou para o lado e percebeu que não era o único entediado. Os melhores ninjas do clã Haruno estavam ali e não havia ação nenhuma para eles. Aquilo parecia uma perda de tempo. Kurogane se mantinha firme perto de Tsukoi, mas ele ficava cada dia mais mal humorado. Ele detestava se preparar para a batalha e não encontrar nada. O líder também ficava impaciente, mas encobria isso com uma pose de indiferença.


JD caminhou até o avô. Tinha alguma errada. Eles receberam um aviso de que Hiboshi estava se preparando para a guerra, mas nem tinham encontrado um exercito. Toshiro lhes mostrou a carta-ameaça e só por isso eles ainda permaneciam ali. Quando ele se aproximou, pôde ouvir Kurogane reclamar. Ele parou quando ele chegou. Tsukoi se virou para JD.


– Tsukoi sama, os homens querem saber quais serão nossos próprios movimentos. Eles acham que isso foi algum tipo de alarme falso. – JD falou olhando para baixo. Sabia muito bem que jamais devia encarar os olhos do líder.


– Eu sei muito bem o que eles acham. – Tsukoi respondeu grosseiro e JD percebeu que ele também estava com raiva por estar ali. Ele também odiava sentir que tinha se movimentado em vão – Vamos esperar os batedores voltarem. Conseguimos achar esse esconderijo depois de alguns dias de busca. Se houver um grupo grande de youmas lá dentro, podemos considerar que esse era o exército de Hiboshi.


JD sabia que Hiboshi não usava exércitos grandes. Youmas e Onis eram difíceis de conseguir. Entretanto, quando um deles era criado, a dificuldade de matar um deles compensava o menor número de guerreiros. Um exército era composto por apenas cem soldados em média. E mesmo com esse número reduzido, aquela era uma batalha perigosa.


Eles esperaram por mais algumas horas até que os rastreadores voltaram com expressões preocupadas.


– Tsukoi sama, foi muito estranho o que encontramos. – o capitão dos batedores disse – Encontramos um esconderijo grande o suficiente para abrigar 500 daquelas criaturas. Só que não havia nenhum lá. Isso não é estranho?


– Muito. – Tsukoi concordou assumindo uma expressão pensativa. Os outros ninjas se aproximaram para saber o que acontecia. O líder continuou – Hiboshi sabe que é perda de tempo construir esconderijos muito grandes porque, além de demandar uma enorme mão de obra, aquelas criaturas acabam brigando entre si quando estão em número muito grande. É por isso que eles preferem ataques menores e constantes. Uma preparação dessa magnitude pode ser mais um prejuízo do que um benefício.


– Senhor, há mais uma coisa. – o capitão falou enquanto um dos subordinados trazia uma caixa de madeira – encontramos algo lá


O ninja batedor estendeu a caixa e a abriu para que Tsukoi visse o que tinha dentro. Ele não queria acreditar no que estava vendo. JD também reconheceu a peça e ficou igualmente preocupado.


– O que significa isso, mestre? – Kurogane perguntou.


Tsukoi esticou a mão e pegou o cristal vermelho em suas mãos. Aquela pedra era de Akina. Ele reconheceria em qualquer lugar, porque foi ele que deu a ela. Kurogane olhava confuso para o cristal. Não estava entendendo nada. Sabia o que a pedra significava, mas não entendia o que ela fazia ali.


– Como eles podem ter isso? – JD perguntou.


Todo Haruno que já saíra em missão, recebia um pingente de cristal. Aquela pedra fortalecia seus espíritos para ajudarem a aguentar a atmosfera de Ichigan. Era aquela pedra também que desarmava as runas de proteção, permitindo que o ninja entrasse novamente no clã. Se houvesse uma ferida, ou se o ninja estivesse contaminado, a pedra mudava de cor e não influenciava nas runas. Assim, o ninja não conseguia voltar para o clã e não colocava a família em risco.


– Essa pedra é de Akina. Por que a pedra dela está aqui? – Tsukoi disse com um mau pressentimento.


– A pedra não está inteira. Parece ter sido quebrada, - Kurogane observou,


– Se aqueles malditos youmas colocarem as mãos na minha neta, eu vou caça-los até o fim do mundo. – Tsukoi falou irritado – Homens! Arrumem suas coisas, vamos voltar para casa.


Eles juntaram tudo em pouco tempo. Kurogane enviou uma mensagem para Toshiro dizendo que não haviam encontrado nada relevante e que voltariam depois para outra investigação. Eles corriam, saltando nos galhos das árvores. Um movimento nos céus, fez com que eles parassem precavidos.


Kurogane estreitou os olhos para a criatura que voava nos céus com dificuldade. Ainda estava longe. Eles se prepararam para lutar caso fosse preciso. O animal parecia cansado e começou a cair.


– É um dragão mensageiro! – um dos ninjas avisou e Tsukoi ficou preocupado.


O dragão mensageiro era apenas um pouco maior do que Mushui. Eles só se diferenciavam por possuir asas muito maiores e a musculatura mais desenvolvida para voo. Eram os mais rápidos. Tsukoi, JD, Rayne e Kurogane reconheceram Niki. Era o dragão mensageiro preferido de Sakura.


– Tsukoi sama... – Niki falou ofegante. Ele parecia muito cansado. Tsukoi ordenou que o ninja médico fornecesse nen para o animal.


– Niki, me diga: Akina está bem? – Tsukoi perguntou preocupado. Não conseguia parar de pensar no motivo para a pedra da neta estar em Ichigan. JD estava muito preocupado também. Ele gostava da prima, apesar de tudo.


– Ela estava bem quando eu saí de lá, senhor... – Tsukoi e JD relaxaram ao ouvirem isso, mas então o dragão disse - ...mas eu espero que Sakura hime sama tenha arrancado seus olhos e cortado seu corpo em pedacinhos!


– Nani? – os ninjas arregalaram os olhos ao ouvirem aquilo.


– O que significa isso, Niki? – Tsukoi perguntou com toda a sua autoridade.


– Senhor, eu voei toda essa distância em um dia porque o senhor precisa voltar o mais rápido possível. O Clã Haruno foi destruído senhor. Akina nos vendeu. Ela permitiu que youmas entrassem e nos atacassem.


– O que está falando? – Tsukoi perguntou. Ele não podia acredita nisso.


– E a Sakura? Como ela está? – Kurogane perguntou com voz autoritária.


– Ela estava lutando quando eu sai de lá. Mas eu... – Niki desviou os olhos e disse – Meu nível de nen caiu subitamente algumas horas depois. Eu temo que a Sakura hime sama...


Kurogane ignorou o resto da história e começou a correr. Tsukoi o chamou assim como os outros ninjas, mas ele não ouvia. Eles o seguiram. Kurogane corria como nunca. Ele precisava voltar para casa.


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– Tem certeza de que consegue continuar? – Sasuke perguntou enquanto segurava Sakura que vomitava sangue. Ela estava se esforçando para purificar o ninja, mas estava tão cansada... Sasuke a segurava enquanto passava chakra para ela.


– Eu tenho que continuar. – ela disse, limpando o sangue que escorria no canto da boca. Ela pôs uma mão sobre a outra e apontou para o ninja. Os olhos dele já estavam se tornando amarelos. Mau sinal. Ela sabia que a corrente que ela invocara estava retardando a transformação, mas era tão difícil ter que pegar a energia de outra pessoa.


Depois do que pareceu muito tempo para ela, a transformação começou a regredir. Ela podia ver que Naruto havia ficado chateado por não poder ajudar. Mas a energia maligna da Kyuubi podia atrapalhar o processo e mesmo acelerar a transformação.


Quando ela terminou a purificação de fato, sentiu que estava prestes a desmaiar. Não entendia como a sacerdotisa conseguia fazer aquilo mais de uma vez por dia. Parecia que ela levaria meses para se recuperar completamente. Não só o corpo, mas também sua mente estava esgotada.


Sasuke a segurou e ela descansou nos braços dele. Ela se sentia tão segura assim. E ela tivera tanto medo. Ela queria sentir o calor dele para sempre. Sentiu o sono vir e não tentou impedir. Deu boas vindas a escuridão.


O Uchiha a levou até o quarto sob a supervisão do Uzumaki e de Tsunade. Ele a deitou carinhosamente na cama e a Godaime deu a ela todos os cuidados necessários.


– Eu não acho que seja recomendável mantê-la aqui sem segurança. Eu vou ficar de guarda. – Sasuke falou, o que lhe rendeu um significativo olhar da Hokage. Naruto não percebeu o que ela percebeu, mas falou também:


– Concordo com você, Sasuke. Nós dois vamos revezar na guarda. Eu não quero que a Sakura chan tenha que lutar enquanto ela não se recuperar totalmente. – Naruto falou.


Apesar de não concordar, Sasuke foi para casa enquanto Naruto pegava o primeiro turno. Ao chegar a casa, depois de um banho, o Uchiha se preparou para descansar. Aquilo tudo fazia o lembrar do seu passado. Ele pensara nisso enquanto caminhava pelas ruas do bairro. Ele se lembrou dos corpos dos Uchihas pelo chão.


Ele não podia abandoná-la. Não conseguiu dormir direito. Assim que deu a hora, ele correu para o hospital. Encontrou Naruto conversando com Sakura. Tentando, na verdade. Ela dificilmente respondia e quando o fazia era com monossílabos. Ela estava sentada na cama e tinha um olhar triste.


O Uzumaki olhou para Sasuke com certo alivio. Ele não estava conseguindo muito progresso com Sakura. Naruto pensava que o amigo seria mais indicado para conversar com ela, já que tinha passado por algo parecido. Ele fugiu do quarto assim que o Uchiha entrou. Disse que iria dormir e voltaria pela manhã. Era Sasuke que ficaria no turno da noite.


– Acho que não fui uma boa companhia para ele. – Sakura falou em um tom melancólico assim que Naruto saiu do quarto. Sasuke caminhou até a cadeira ao lado da cama e disse:


– Shinpai na! Eu não fui boa companhia para ele por muitos anos. – ele disse – Está se sentindo melhor?


– Não. – a resposta dela foi direta.


– Quer que eu chame a Hokage?


– Não é isso que está me incomodando.


– Hum. – ele desconfiava da razão dela estar assim.


– Acha que poderíamos ter previsto isso? – ela perguntou olhando para as próprias mãos sobre a colcha.


– Seu avô a conhece a mais tempo e nem estava desconfiado. Por que você preveria isso? – ele disse.


– Ano, Sasuke kun, será que Akina agiu de modo parecido com o seu irmão?


Ele entendeu aonde ela queria chegar. Sakura ainda se negava a acreditar que Akina tivesse feito aquilo por motivos mesquinhos. Ela queria acreditar que a irmã era uma pessoa boa. Mas ela não era. Os motivos dela eram ridículos e desprezíveis. Não era nada parecido com o que Itachi fizera. O irmão dele se sacrificara pelo bem da vila. Não era o caso agora.


– Sakura... – ele disse tentando fazê-la entender - ...por favor.


Ela mordeu o lábio inferior e apertou a colcha com as mãos, enquanto as lágrimas rolavam pelo rosto.


– Kusô. – ela disse tentando limpar o rosto – Se eu fosse mais forte...


– Lie, Sakura. Isso aconteceria independente de você ser forte ou não. – ele não a deixaria pensar o mesmo que ele pensou. Ele não a deixaria fazer qualquer coisa para obter poder. Ele foi até a cama, se agachou e colocou a mão sobre o braço dela – Você não tem culpa de nada. Não deixe esse sentimento dominar você. Você fez tudo o que podia pela sua irmã. Eu sei disso. Mesmo assim ela escolheu o caminho do mal. Não siga o mesmo caminho apenas por vingança.


– Ela precisa ser parada. – Sakura falou triste.


– E nós vamos pará-la, mas eu não vou deixar você trilhar o mesmo caminho da escuridão. Entendeu?!


– Sasuke...


Ela olhou assustada para ele. Sasuke a segurava pelos ombros e a sacudia um pouco. Ele parecia um pouco descontrolado. Ele percebeu o que estava fazendo e a soltou. Ele escorregou pela beirada da cama e se sentou no chão. Sakura se levantou e se abaixou perto dele.


– Gomen. – ele disse – Eu só... Sakura, eu quase fui tragado pelo ódio e pelo sentimento de vingança. Se não fosse Naruto e Itachi para me lembrarem de quem eu realmente era, eu teria me perdido. Não vou deixar que o mesmo aconteça com você. Eu vou te proteger do seu próprio ódio.


A Haruno ficou de frente para ele e segurou no rosto do Uchiha. Ele colocou as mãos dele sobre as dela.


– Arigatou, Sasuke. Eu... eu preciso de você. – ela disse num sussurro.


Ele tocou o rosto dela e a trouxe mais perto.


– Eu sei disso, Sakura. E eu vou estar aqui sempre que você precisar. – ele disse antes que a boca dos dois se encontrasse.


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Ele a puxava para mais perto enquanto aprofundava o beijo. Sakura enrolou os braços ao redor do pescoço dele e ele se sentiu bem como não acontecia há muito tempo. Ele gostava da sensação de ter a boca dela na dele. E ele gostava de sentir o cheiro dela.


Sasuke decidiu que não importava o que acontecesse, ele a protegeria, fosse de Akina, de youmas ou dela mesma. Ele estaria ali para ela enquanto ela precisasse.



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Notas finais do capítulo

Eu tenho uma pergunta. Se vocês descobrissem que vão morrer, quais coisas vocês fariam e que nunca tiveram coragem de fazer? É para uma fic. Atitudes ilegais como roubar e chantagear contam.
bjs
Ja ne