Hermione para Draco escrita por Tatah Weasley


Capítulo 16
Você Não Vai Me Salvar?




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– Hermione para Draco -

Capítulo 15

Você Não Vai Me Salvar?

Draco olhava ao seu redor.

Tudo em sua vida estava dando errado e eram tantos os motivos para que tal infortúnio acontecesse que ele até poderia escrever um livro. Primeiro, iria se casar com uma mulher que não amava em apenas duas semanas. Segundo, sua filha estava em um relacionamento sério com o filho do Potty. Terceiro, estava amando Hermione Granger, a pessoa que nunca, NUNCA, pensou que fosse amar. Quarto, tinha tido a chance de ficar com ela e a jogara fora. Agora, o que mais o intrigava era o por que dele simplesmente não ter ido atrás dela quando ela deu-lhe as costas naquele maldito jantar de noivado. Ah, sim! Era óbvio. Sua futura esposa estava ameaçando estragar a vida de Granger caso ele a abandonasse. Sim, talvez essa fosse uma resposta para a pergunta.

A porta do escritório foi aberta e sua secretária surgiu com uns papéis em suas mãos.

- Senhor, sua noiva enviou esses papéis...

- Do que se trata? – Perguntou um tanto ríspido, mas quem se importava? No humor que estava, não iria se importar com o modo que suas palavras pareceriam para as pessoas.

- São recibos de artigos para festas de casamento para ser pagos. – Falou a secretária.

Draco suspirou. Se Pansy continuasse com esses gastos iria terminar levando-o a falência.

- Pague-os. – Disse exausto. Observou a secretária concordar e sair da sala. Deixou que a sua cabeça fosse caindo até ficar apoiada nos vários papéis em sua mesa e bufou. Ele era um puto idiota e só Merlin sabia como se odiava. Ah, que grande bosta ele era!

*Hermione Para Draco, Capítulo 15*

- NÃO? Como não? Você não pode entregar os pontos! – Exclamou Gina com raiva.

- E o que você quer que eu faça? Que eu vá atrás dele e rasteje? Peça-o para ficar comigo e abandonar aquela mulherzinha asquerosa? – Perguntou Hermione olhando com cara de choque para a amiga. – Até parece que você não me conhece!

- Olha só Mione, bastou você ficar alguns dias perto do Malfoy e trocar saliva com ele que estás tão orgulhosa quanto o tal. – Luna ralhou com a amiga. Hermione olhou para Luna irritada. – Não me olhe assim! Posso ser casada com o Rony, mas você não me põe medo.

- Que tal voltarmos ao assunto principal? – Gina perguntou com raiva. – Hermione, você não pode deixa-lo casar com a buldogue! Você a viu, ela é tão ridícula e metida que me causa enjoo ficar perto dela. Na verdade, só em lembrar aquela cara de cachorra dela me dá enjoos. – Fez uma careta e seu rosto estava meio pálido.

- Enjoada outra vez? – Luna perguntou preocupada.

- Como assim outra vez? Você já esteve enjoada outras vezes Gina? – Hermione encarou a amiga. – Eu sempre sou a última a saber das coisas aqui!

Gina revirou os olhos.

- Vamos deixar esse papo para lá e vamos ao que realmente importa: Hermione, vá atrás do Draco. Não podemos deixa-lo nas mãos daquela Parkinson.

Hermione suspirou.

- E vocês não acham que eu já pensei em fazer isso? Hein? Mas não posso...

- E o que te impede? Posso saber? – Luna jogou os longos cabelos loiros para o lado.

- É só que... Bem... Nunca passou pela cabeça de vocês que se o Draco quisesse realmente alguma coisa comigo, ele não teria ido atrás de mim quando o abandonei naquela pista de dança? Na frente de seus convidados? – Ela sentou derrotada no espaço que sobrava no sofá, ficando entre Gina e Luna. – E que se ele realmente quisesse algo comigo, acho que ele não teria marcado a data do casamento. É só que, se ele gostasse de mim como ele diz, acho que ele já teria jogado tudo para os ares e teria vindo atrás de mim.

Luna e Gina olharam para a morena com pena e os olhos de Gina lacrimejaram.

- Oh Hermione! Isso não tinha me ocorrido.

- Entendem? – Hermione ficou de pé -  É só que eu não posso simplesmente aparecer na frente do Draco e dizer “Então Malfoy, eu amo você! Agora, largue essa pseudo-noiva e pule em meus braços”. Ele pode rir na minha cara, dizer que eu não estou falando coisa com coisa e sabe-se lá Merlin o que mais.

- Não acho que o Draco fosse rir na sua cara. – Luna falou pensativa. – Pelas coisas que você nos contou, pelo modo como ele vêm te tratando esses últimos dias, acho que ele deve sentir algo por você Hermione. Eu os vi dançando e ou estou ficando maluca, ou então vocês não estavam tão entrosados como pensei que estavam. Malfoy só faltou te beijar naquela pista de dança e não se importou com os amigos ou familiares presentes. Muito menos com a noiva. Acho que ele deve te amar Hermione...

- Deve. Não é uma certeza Luna. Estou cheia desses “achismos” em minha vida. Ou ele me ama ou ele não me ama. Não tenho mais tempo para ‘Eu acho isso, eu acho aquilo’ ou ‘Eu acho que serei mais feliz com a Granger ou serei com a Parkinson?’ e muito menos tenho idade para isso. – Luna olhou magoada para a amiga - E quer saber? Se ele não veio atrás de mim até agora, não vai aparecer faltando duas semanas para se casar.

- Shif, shif  – Fungou Gina.

- Posso saber o motivo do choro? – Hermione perguntou chateada.

- EU QUERIA QUE VOCÊ E O MALFOY FICASSEM JUNTOS! – Gina caiu no colo de Luna e começou a chorar. – Vocês fazem um par tão bonito. Por que vocês simplesmente não ficam juntos! Que mundo injusto! Que vida injusta! Não, eu não aceito isso! Eu quero vocês dois juntos e quero agora! – Luna dava tapinhas no ombro da ruiva.

Hermione ergueu uma sobrancelha como se não entendesse o motivo do escândalo de Gina.

- E NÃO ERGA ESSA SOBRANCELHA ASSIM! ME LEMBRA O MALFOY! – Berrou Gina.

Ok, se a situação  não fosse triste, seria cômica.

- Também acho a vida injusta. – Disse Luna.

- E quem disse que ela era justa? – Perguntou Hermione lembrando-se de ter tido essa conversa com uma outra pessoa cera vez.

*Hermione Para Draco, Capítulo 15*

(N|A: Tento a partir de agora fazer como nos filmes, enquanto a música rola e as cenas vão passando. Por favor, leiam escutando a música – Save Me do Hanson)

Amando você como eu nunca amei ninguém antes

E precisando que abra esta porta

Te implorando, como se, de algum modo, pudesse mudar a situação

E me peça também, eu preciso tirar isto da minha cabeça

Amarrou o robe rosa enquanto fechava a porta do quarto e caminhava até a sala. Passou as mãos pelos cabelos revoltosos tentando diminuir o volume, seu cabelo tinha a mania de ficar revoltado pelas manhãs. Parou bruscamente ao ver uma coruja preta em umas das janelas de seu apartamento.

- Mas o que... – Hermione abriu a janela e a coruja entrou pomposamente, do mesmo jeito que seu dono faria. O animal estendeu umas das patas para a mulher e a castanha notou o pedaço de papel que ele carregava. Inicialmente pensou que fosse uma carta de Draco e por uma fração de segundos um sorriso apareceu no canto de sua boca. Mas enquanto desprendia o papel, notou que não se tratava de uma carta e sim de um convite. Um convite de casamento. Claro, Parkinson  não perderia a oportunidade de tripudiar da castanha. Sentou no sofá irritada.

Eu nunca pensei que estaria dizendo estas palavras

Eu nunca pensei que precisaria dizer

Outro dia sozinho é mais do que posso suportar

Harry entrou na cozinha e arregalou os olhos ao ver sua esposa chorando encostada a bancada da pia. Correu até ela confuso.

- Amor, o que houve? – Perguntou.

Gina apenas entregou a ele um pedaço de papel.

- Você está chorando por causa do casamento do Malfoy? – Perguntou com raiva. – Posso saber o porquê?

- Ah Harry! Você não vê? Ele devia ficar com a Hermione! – Disse entre os soluços enquanto abraçava o marido.  Harry passou as mãos em seus cabelos ruivos enquanto tentava encaixar as palavras Malfoy, Hermione e Juntos na mesma frase.

Você não vai me salvar?

Salvação é o que eu preciso

Eu apenas quero estar ao seu lado

Você não vai me salvar?

Eu não quero ficar

Apenas vagando sem rumo neste mar da vida

Estava há horas parado em frente ao St. Mungus.

Esperava vê-la por uns instantes. Nem que fosse de longe. Queria tanto explicar-lhe o que estava acontecendo. Abraça-la e sentir o perfume de seus cabelos. Foi quando a viu saindo do Hospital e atravessar a rua. Escondeu-se atrás de uma árvore, ela parecia está vindo em sua direção. Notou que ela tinha passado por ele e nem  o tinha notado. Suspirou cansado. Talvez fosse melhor assim.

- Posso saber por que está me espionando? – Escutou a voz de Hermione atrás de si e pulou pelo susto.

- Como... Hã... EU? Espiona... Ndo?

- Não seja ridículo Malfoy. Vi você parado aí desde cedo. O que você quer? – Hermione cruzou os braços e lhe lançou um olhar superior. Arregalou os olhos, já tinha visto esse olhar refletido em seu espelho. Esse era o seu olhar superior. – Diga logo de uma vez Draco! – Exigiu.

- Eu só estava passando e resolvi parar para conversar, então lembrei que você não gosta que lhe atrapalhem em seu horário de trabalho. – Falou enquanto se apoiava na árvore.

- Sei... – Estava na cara dela que não tinha a convencido com essa desculpa esfarrapada - Então, o que quer?

Suspirou pesadamente e por fim disse:

- Queria lhe ver.

 Hermione lançou sobre ele um olhar de magoa.

- Me ver? Oras Malfoy, pensei que depois do seu jantar de noivado tudo estivesse ficado claro entre nós. E por falar nisso, devo dizer que foi um belo convite de casamento. Quando acontecerá? Dentro de uma semana? – Perguntou sarcástica.

- Não fale assim. – Draco falou - Se ao menos você soubesse o por motivo de tudo isso, se passasse pela sua linda cabecinha o que está acon...

- Você está fugindo. Isso é o que está acontecendo. – Hermione falou com raiva. – Alias, fugir é o que você faz de melhor desde Hogwarts. Você não passa de um filh...

Draco a beijou e sentiu a relutância dela enquanto sua língua pedia passagem. Por fim, Hermione desistiu de lutar e se entregou ao beijo. Ele passou um dos de seus braços pela cintura dela e com o outro a segurou pelo pescoço, como se tivesse medo que ela fugisse, que ela parasse de beijá-lo.

Hermione o empurrou com força quando se deu conta do que estava fazendo.

- O que você está fazendo? O que pensa que vai conseguir com isso? Uma despedida de solteiro com a sabe-tudo? Uma última escapada antes de se algemar? – Perguntou ofendida e Draco pode ver que seus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Não! Não Hermione! Eu nunca faria isso com você! Eu te a...

- NÃO TERMINE ESSAS PALAVRAS! – Gritou e Draco arregalou os olhos. – Não quando você está prestes a se casar com outra. – Hermione baixou a cabeça e quando percebeu que Draco se aproximava dela, ela deu alguns passos para trás. – Não me procure mais.

Você não vai...

Ouça, por favor querida não saia pela porta

Estou de joelhos, tudo que estou vivendo é por você

Anne olhava seu reflexo em seu enorme espelho. Várias costureiras estavam ao seu redor e davam os últimos retoques no seu vestido. Não podia acreditar que seu pai realmente levaria esse casamento à diante. Não podia acreditar! Seus amigos já tinham desistido de lutar, quer dizer, seu pai estava irredutível e tinham combinando que se Draco não desistisse de se casar com Pansy, eles não iriam impedir. Suspirou derrotada. Não podia acreditar que passaria a morar com Blair! Não via a hora de voltar para Hogwarts. Assim que Pansy e Blair entrassem naquela casa, não poderia mais chamar de sua.

Eu nunca pensei que estaria dizendo estas palavras

Nunca pensei que encontraria uma maneira

Outro dia sozinho é mais do que posso suportar

- Posso saber por que você e o Longbottom vivem trocando correspondências agora? – Marco perguntou enquanto entrava como um furacão no quarto de Kate.

- E eu posso saber o porquê de você entrar assim no meu quarto? – Kate falou com raiva enquanto fechava um livro e colocava na sua escrivaninha. – Meu pai e meu irmão viram isso? É claro que não, você não estaria vivo se eles o tivessem visto.

Marco ruborizou.

- Isso não vem ao caso. – Ele desconversou – Me diga Kate, por que o Longbottom?

- Minha vida pessoal não te diz respeito Marco. – A garota disse enquanto pegava uma escova e passava em seus cabelos ruivos. – Saia do meu quarto agora.

- Não saio até você me dizer o que tem escrito naquelas malditas cartas que Longbottom vem lhe enviando desde a festa de noivado do Draco. E nem venha me dizer que não tem nada entre vocês dois. Eu os vi juntos naquela noite.

- E quem disse que eu pretendia negar? – Perguntou Kate e o garoto arregalou os olhos.

- Então tem alguma coisa?

- Bem, se um pedido para sair é considerado algo “que está acontecendo entre nos dois”, então sim. – Kate falou presunçosa.

- Você não vai sair com ele Kate. – Marco disse enquanto passava as mãos pelos cabelos.

- E quem vai me impedir? Você? Poupe-me Zabine. Você me faz rir. – A ruiva virou-se sentada na cadeira em que estava na direção do espelho e olhou para seus cabelos ruivos. Só sentiu quando foi levantada a força da cadeira e viu os lábios de Marco unir-se aos seus.

Você não vai me salvar?

Salvação é o que eu preciso

Eu apenas quero estar ao seu lado

Você não vai me salvar?

Eu não quero ficar

Apenas vagando sem rumo neste mar da vida

Fechou a porta do seu quarto. Não queria que a filha lhe visse naquele estado.

Jogou a maleta e todo o material de trabalho em cima de uma poltrona e caiu na cama. Ok, nunca pensou que um dia choraria por Malfoy, quer dizer, é claro que já tinha chorado por causa dele, mas nunca imaginou que choraria pelos motivos de agora. Não entendia, por que se ele tinha ido atrás dela, tinha a beijado daquela forma e ainda continuava prestes a se casar. Ele tinha dito que a amava! Quase, mas tinha dito. Oh, Merlin! Como pedia que tudo acabasse e amaldiçoava o dia em que Draco Malfoy tinha aparecido no St. Mungus. Foi a partir daquele dia que tudo começou a dar errado em sua vida. Foi a partir daquele dia que ela começou a conhecê-lo melhor e agora estava assim, apaixonada por ele. E o que ele fazia? Iria se casar. Levantou-se e enxugou os olhos com a mão e com bastante força. Foi até a sua escrivaninha e tirando a varinha das vestes, apontou para um papel e o fez explodir em pedaços. Para o inferno Draco Malfoy e Pansy Parkinson! Ela que não iria à cerimônia nenhuma!

Pode ver o nome Draco ser consumido pelas chamas, não restando nada do belíssimo convite de casamento.

Repentinamente o céu está caindo

Poderia ser tarde demais para mim?

Se eu nunca disse "Me perdoe"

Então estou errado, sim eu estou errado

Então eu escuto meu espírito chamando

Imaginando se ela está ansiando por mim

E aí eu entendo que não consigo viver sem ela

Faltavam apenas algumas horas para o seu casamento.

Como ele se sentia? Triste, amargurado, e um grande bosta. Sim, era assim que ele se sentia.

A porta de seu quarto foi aberta e seu pai entrou no cômodo. Lucius colocou uma mão sobre o ombro de Draco e olhou com pena nos olhos.

- Você sabe que não tem que ser assim, Draco. Acho que, seja o que for que Pansy esteja fazendo, não deve ser maior do que você sente em seu coração. Um fato: Conviver com você e seu filho estão me deixando sentimental, bolas!

Deu umas palmadinhas no filho e virou-se para ir embora, mas parou em frente à porta.

- Você tem até o juiz fazer a pergunta para desistir.

Você não vai me salvar?

Salvação é o que eu preciso

Eu apenas quero estar ao seu lado

Você não vai me salvar?

Eu não quero ficar

Apenas vagando sem rumo neste mar da vida

Do altar podia ver todos os presentes.

Hmmm... Parecia que Granger não tinha se dado ao trabalho de ir ao seu casamento. Pode ver Seus filhos sentados em uma das primeiras fileiras das cadeiras destinadas aos convidados. Poder ver também os outros pentelhos, os fedelhos que faziam sua vida ser uma eterna bagunça ao lado de Scorpius e Anne. Ao ver James ao lado de sua filha e segurando a sua mão, lembrou que devia algo ao Potter-pai. Riu. Ele pagaria em breve. Viu também alguns amigos, como Blásio e sua esposa, que estava revirando os olhos com alguma coisa que a velha mãe do amigo falava. Viu Weasley e Luna sentados a um canto, a loira o olhava com tristeza. Será que poderia parar de olhar com pena para ele? Ele sabia que estava cometendo uma burrada, mas também não precisava ver isso estampado nos rostos dos outros. Weasley parecia querer ir embora bem rapidinho. Idiota, pensou rindo. Percebeu que Potter e a ruiva, que ele tanto gostava, estava aos prantos. Por que diabos a ruiva tanto chorava? Oh Merlin, por que isso só acontecia com ele?

Ouviu a marcha nupcial começar a tocar e todos os convidados ficarem de pé. Procurou por seu pai e lendo os lábios deles, percebeu que ele dizia um “ainda tens tempo!”. Revirou os olhos. Observou Pansy surgir no começo do tapete vermelho que a levaria até ele e na sua frente, Blair, que jogava pétalas de flores. Enquanto Pansy vinha lentamente até ele, ele a observou por uns instantes. Hmm... Valeria mesmo a pena casar com ela só por... Casar? Seria justo com ele deixar de fazer o que realmente queria por causa de uma chantagem? Talvez seu pai estivesse certo, o que ele sentia em seu coração era maior do que a chantagem de Pansy. Argh! Como ele era gay!

Pansy parou de andar, entregou seu buquê de flores a sua filha e foi para o lado dele. O Juíz a sua frente começou a falar alguma coisa, mas Draco não deu importância. Onde estaria Hermione agora? Provavelmente no trabalho. E por que ela não estava ao lado dele? Por quê? Ele devia ir procura-la. É, é isso o que ele deveria fazer.

- Cala a boca. – Draco falou para o juiz e todos os olhares caíram sobre ele. Ao fundo podiam-se ouvir as fungadas de Gina. Aquela ruiva era estranha.

- Draquinho, o que...

- Cala a boca! – Draco falou com uma sobrancelha erguida e Pansy o encarou espantada.

Draco deu as costas a ela e começou a andar para fora do altar.

- O que pensa que está fazendo Draco? Esqueceu que conheço os McFitton? – Sorriu debochada quando viu que o homem tinha parado de andar. – Isso mesmo, agora volte para esse altar como um bom garoto deve ser.

Todos os convidados arregalaram os olhos quando viram o todo poderoso Draco Malfoy voltar para o altar.

- Draco, não! – Exclamou Blaise indignado – Você é um Malfoy!

Draco encarou a mulher com nojo.

- Você pode fazer o que quiser sua mulher asquerosa.  Pode me chantagear, gasta meu dinheiro, mas eu não vou me casar com você. Nunca! – E dizendo isso, Draco pegou sua varinha e correu. Correu em busca da felicidade.

Você não vai me salvar?

Você não vai me salvar?

Você não vai me salvar?


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