Not Like The Movies escrita por MsRachel22


Capítulo 4
Pinte de preto




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Há maldade no seu coração e quer sair para brincar"

                                                          — Paramore

 

    A descarga de adrenalina ainda agitava meu corpo apesar do horário, a borracha da sola do tênis parecia arranhar o piso apesar de eu andar pé ante pé pelo corredor e me esgueirar pela parede; Ino nos guiava com confiança e parava poucas vezes, erguia a mão e depois sussurrava que podíamos avançar sem problemas.

  Viramos à esquerda pela última vez e reconheci a mobília da diretoria na penumbra, Ino apontou com a cabeça para as estantes de metal na parede detrás do balcão e as pilhas de pastas verdes equilibradas em cima de duas mesas. Pulei o balcão e olhei para trás.

— Eu fico aqui — ela murmurou e ergueu o taco de beisebol com habilidade, o movimento lhe pareceu natural conforme ela montava guarda na porta. — Se alguém aparecer, vai ficar em coma rapidinho... Por favor, que seja o Orochimaru — ela murmurou mais para si, mas um quê de paranoia ainda predominava minha atenção e movimentos.

  A luz led da lanterna me parecia forte o suficiente como a de um farol, direcionei-a para as pilhas verdes sobre a mesa mais próxima e quis que a balconista fosse uma pessoa extremamente metódica. Se você continuar procurando, vai encontrar um cemitério e até um fantasma ou dois para completar o cenário de paranoia...

  O círculo luminoso destacava a cor chamativa dos prontuários e as numerações das etiquetas nas bordas, as letras inicias de cada nome foram escritas à mão e se embaralhavam na minha frente. Aquilo tudo era uma cascata de números e do alfabeto empilhada de qualquer jeito.

— Não, não... Não... — murmurei enquanto passava os olhos pelas bordas daquelas pastas e acompanhava os nomes com a ponta do dedo. — Metódica desgraçada — franzi o cenho conforme notava que os sobrenomes estavam na frente dos nomes, separados apenas por uma vírgula enquanto outros foram abreviados para a primeira letra. — Sua metódica filha...

— Já encontrou?

  Balancei a cabeça negativamente e concentrei minha atenção depois das vírgulas, algum tempo depois passei para a mesa seguinte sem qualquer avanço. Você queria que ela fosse metódica... A vida de cada adolescente problemático está catalogada como numa bibliografia. Conferi aquela pilha outra vez com um pouco mais de calma, algumas etiquetas estavam gastas e mais volumosas do que outras, me detive em HYUUGA, HINATA.

  Espiei por cima do ombro e percebi que Ino estava concentrada em vigiar o corredor como um animal em estado de alerta faria. Houve certa hesitação quando tirei o prontuário da pilha, equilibrei a lanterna entre o ombro e a bochecha e comecei a folheá-lo.

  Havia uma fotografia de Hinata anexada a uma espécie de formulário com todas as informações cabíveis e possíveis sobre ela, a página seguinte continha anotações da diretora em datas diferentes durante os dois anos em que ela está aqui. Tudo escrito à mão. Passei para a página seguinte, havia envelopes de cartas rasgados e seu conteúdo preso em clipes de papel.

  Querida Hinata encabeçava quase todas as páginas seguintes, o papel timbrado e com resquícios de perfume de rosas me deixaram mais confusa sobre o que diabos Hinata havia feito. Não havia ordens judiciais, mandados de prisão, cópias de ofícios emitidos pela Vara Criminal Infanto-Juvenil ou pelo Ministério Público. Nem mesmo a porra de uma petição havia ali.

— Mas que merda...?

  Folheei furiosamente as demais páginas e ao final do prontuário havia uma página amarelada dobrada ao meio, mordi o cabo da lanterna e apoiei a pasta sobre a pilha de prontuários. Desdobrei aquela folha e não havia mais do que duas linhas escritas numa letra caprichada e elegante.

  “Espero que você apodreça aí dentro” se destacava no que lembrava um brasão ao fundo, provavelmente de alguma empresa. Devolvi as páginas ao prontuário e o coloquei debaixo de outros três, fui até as estantes e comecei a vasculhar na última gaveta.

   Segurei a lanterna e a apontei para os prontuários guardados em ordem alfabética, li as etiquetas uma a uma conforme afastava um prontuário do outro. Permaneci agachada por algum tempo e tentei me concentrar unicamente em encontrar logo o nome de Karin, mas o que eu não havia visto no prontuário de Hinata ainda me incomodava.

  Por que ela está aqui há tanto tempo? Por que não tem nenhum processo no nome dela, nenhum documento além de cartas pessoais?

— Tudo bem aí garota?

— Ah... Sim — respondi um pouco irritada e ouvi um resmungo de Ino em resposta, bufei e retomei a procura.

  Foco. Não importa por quê Hinata Hyuuga está aqui, não importa como ela veio parar aqui ou o que ela fez; nada disso é importante. A possibilidade de que Hinata parou aqui por puro acidente era incabível demais, era ilógico; parei abruptamente e espiei Ino por cima do ombro outra vez, que continuava entretida em vigiar o corredor e nada mais, e parecia óbvio o porquê de ela estar trancada aqui.

  A garota cheira a violência e confusão, é só dar uma boa olhada na cara dela e logo mais você pode entender porque ela foi despachada para esse fim de... Estreitei os olhos e um misto de excitação e incredulidade surgiu, puxei o prontuário rapidamente e os dizeres Y. LEE, KARIN estavam gastos, mas ainda legíveis.

  Uma foto da garota ruiva estava grampeada com a página que a descrevia e a catalogava, todos os dados pessoais dela estavam disponíveis ali e havia quatro páginas escritas à mão de observações da diretora, dos monitores e dos avaliadores psicológicos. As nove páginas seguintes eram cópias de um inquérito policial datado de doze anos, depois havia cópias escuras de fotografias e algumas reportagens – esses últimos ilegíveis.

  Karin Yan Lee tinha três processos criminais em seu nome, um ainda tramitava na Justiça e os outros dois a haviam condenado a uma pena maior do que a permanência aqui. Passei os olhos rapidamente pelas folhas seguintes, a maioria era cópia de boletins de ocorrência em datas diversas, alguns mandados de busca e apreensão e relatórios de apreensão de drogas.

  A página 7 era a cópia do ofício emitido pela 1ª Vara Criminal Infanto-Juvenil da capital, anexado a petição judicial do Ministério Público para a reclusão imediata de Karin. Sua vadia de merda... Sua vadia de merda... Corri os olhos pelo texto complexo e me ative às partes sublinhadas que justificavam a ordem de prisão.

— Te peguei, vadia.

* * *

  Durante duas semanas, sistematicamente, evitei qualquer tipo de contato com a ruiva e suas guarda-costas; por catorze dias seguidos, segui à risca o plano inicial de simplesmente ser antissocial e dizer o mínimo necessário.

  Fui o exemplo perfeito do discurso de Tsunade de jovem traumatizado e com problemas em encarar a realidade durante aquelas últimas semanas, me surpreendi com a minha própria paranoia quando olhava por cima do ombro e imaginava que seria pega pelo trio fantástico. Mas elas não apareceram.

  Eu estabeleci uma rotina prática: levantar, comer, assistir as aulas, me enfiar na biblioteca até o escurecer e tentar não dormir. Não era algo extraordinário, mas eu podia lidar com isso, podia lidar com o silêncio constante e a andar da forma menos ruidosa possível no quarto antes das garotas levantarem e depois que elas se deitavam.

  Ao fim da madrugada do décimo quinto dia, recostei na parede gelada e observei as duas estranhas que dividiam o quarto comigo. Não me surpreendi ao sentir certo asco pela facilidade com a qual elas conseguiam deitar e dormir por quase oito horas ininterruptas.

  O truque é fingir que não há sangue em suas mãos e que tudo isso é parte do roteiro de As Aventuras de Sakura Haruno, A Adolescente. Um sorriso repuxou os cantos dos lábios e esfreguei os olhos com força conforme me ajeitava melhor no colchão. Mantenha os olhos bem abertos, querida... Não feche os olhos ou então irá vê-los.

  Nas primeiras horas do dia, me distraí como pude e iniciei a rotina de andar silenciosamente para o banheiro, de lá para o corredor e até o refeitório, passei a metade da manhã tentando compreender se algum desses adolescentes realmente se viam como pessoas normais e não como piromaníacos, assassinos, traficantes e maníacos de toda espécie.

  Por acaso você vê algo de anormal quando se encara no espelho?

­­— ...semana que vem. Não faltem. ­— As duas batidas leves na lousa tiraram minha atenção daquela pergunta e senti um calafrio pelo corpo, virei o rosto bruscamente e olhei em volta. Parecia que cada um deles sabia exatamente o que se passava na minha cabeça, os olhares superiores e reprovadores estavam escancarados, junto com os murmúrios e sorrisinhos. ­­­— Estão dispensados.

  A cacofonia foi imediata e durou algum tempo conforme o barulho das cadeiras arrastadas, das conversas e dos risos desapareciam com os adolescentes saindo da sala. Ignorei o olhar cauteloso e irritadiço que o orientador daquele período me lançava conforme recolhia seus pertences e andava até a porta, aquele resquício de normalidade foi suficiente para saber que, por aqui, a cordialidade não passa de uma faceta bem elaborada.

  Mal havia passado pela soleira da porta quando avistei Karin e suas guarda costas encurralando uma garota no meio do corredor, a típica cena clichê dos colégios ao redor do mundo. Desviei a atenção delas e fui na direção contrária, mantive a cabeça abaixada e os braços cruzados sobre o peito como uma espécie de proteção adicional a qualquer pessoa que estivesse parada no meio do caminho.

— Ei garota! Não olha... Esquece — o encontro brusco com o garoto moreno me assustou. — Eu lembro de você.

— Não sei do que você está falando — aquelas palavras eram um gatilho para o pânico crescente de ser reconhecida. Enfiei as unhas nas palmas das mãos e tentei me afastar imediatamente, mas a insistência dele era maior.

— A gente assistiu a mesma aula hoje — a sensação de alívio me entorpeceu e respirei fundo, balancei a cabeça negativamente e o encarei irritada. — Você é nova por aqui, não é? Precisa de ajuda com alguma coisa ou...

— Eu não sei do que você está falando. — Repeti aquelas palavras enquanto passava por ele e ia em frente, revirei os olhos quando notei que ele andava um pouco atrás de mim; parei de andar e o encarei. — Você quer alguma coisa?

— Eu pensei que você precisasse de ajuda já que a biblioteca é do outro lado — ele respondeu num tom levemente animado conforme um sorriso de canto repuxava os lábios. Apenas arqueei uma sobrancelha e esperei que ele acrescentasse mais alguma coisa. — Sasuke.

  Observei a mão estendida por algum tempo até que ele a recolheu, aparentemente incomodado. Sasuke começou a falar alguma coisa sobre gentileza e encarei um ponto específico em seu ombro, não sei se escutei alguma palavra daquele monólogo até avistar a marcha de Karin e companhia pelo corredor.

  Elas marchavam em sincronia e como se houvesse algo de ameaçador na maneira como andavam e encaravam os demais hóspedes deste lugar. Apesar da distância – uns treze ou doze metros –, a arrogância no olhar da ruiva era reconhecível e familiar como...

 (...era um absurdo, um verdadeiro crime que a sua mãe, sua querida e atarefada mãe pudesse dizer que não poderia ir até o teatro na noite seguinte.

— Eu não quero saber! — Estava ao telefone com ela e nem mesmo doze quilômetros de distância amaciavam a voz histérica de raiva. Andou de um lado para o outro, os passos amortecidos pelo carpete. — Não. Não, não é a mesma coisa. — Houve uma pausa quando apertou o espaço entre as sobrancelhas. — Será que você não entende que eu só estou pedindo uma noite? É muito? — A garota respirou fundo enquanto batia o pé no chão, impaciente, sem realmente ouvir as explicações do outro lado da linha. — Não! Nada está...)

— ...bem? — Me assustei com o toque cauteloso no meu ombro e, pela primeira vez, prestei atenção nos olhos escuros e preocupados dele. — ...com você? Está tudo bem?

— É. Está sim — respondi apressada e me assustei novamente quando ele se aproximou, me afastei automaticamente e puxei meu capuz. — Eu... — soltei o ar com força e quis que, somente por força de vontade, aqueles pensamentos desaparecessem da minha cabeça.

  Bem, senhoras e senhoras, parece que temos uma garota REALMENTE doida no nosso estúdio, não é mesmo? Ela gosta de acreditar que TODAS, repito TODAS, as coisas que ela fez simples...

— Você precisa tirar essa merda da sua cabeça, seja lá o que for. — A preocupação dele me parecia verdadeira e quase fui convencida pela forma como ele dizia aquelas palavras, a forma como não soavam como um conselho burocrático.

  Você está com as mãos sujas e esperava o quê? Caridade? Quem sabe amigos? Liberdade? Você pensou mesmo que ia sair ilesa, não foi? Acha que essa merda toda é só fingimento, férias de verão forçadas?

— É fácil falar — me desvencilhei dele e cruzei os braços, balancei negativamente a cabeça e mal senti minhas pernas quando me afastei bruscamente. Esbarrei em alguém poucos passos depois e não prestei atenção na voz estridente, irritada que se ergueu de forma imperiosa.

  A sensação de estar sendo acompanhada, seguida e monitorada saltou de uma simples sensação para uma certeza crescente e bem enraizada na minha mente. A paranoia, o sufocamento e os sinais físicos começaram a aparecer em seguida, numa escala programada e horrenda quando aquela força de vontade atípica de fazer pensamentos desaparecerem se mostrou totalmente fraca ante os...

(...gritos que sucederam pelos minutos seguintes; na verdade nem sabia se sua mãe estava com o fone colado a orelha, se realmente dava a mínima para toda aquela cena e a gritaria desnecessárias. A histeria alcançou um novo patamar quando notou que a ligação foi encerrada.

— Por que você tá gritando? — A voz infantil e extremamente assustada da irmã abrandou, ainda que parcialmente, a fúria da mais velha. Os passos tímidos foram igualmente amortecidos pelo carpete enquanto se aproximava. — Quem é que...)

  Abri a primeira porta que avistei e a fechei com força, espalmei as mãos sobre a madeira e enfiei a cabeça entre os braços entendidos. A hiperventilação foi a primeira coisa que realmente notei, depois os tremores e a sufocação, enfiei os dedos na gola da blusa moletom e levei algum tempo para tirá-la completamente.

  Só sentiria a mudança de temperatura alguns instantes depois, a pele arranhada só me incomodaria horas depois e levaria uma boa quantidade de tempo até que os soluços que rompiam minhas cordas vocais se transformassem em um tremor incontido do corpo.

  É impossível sentir a dor da mesma forma, não importa se ela vem de um sentimento, de um trauma ou de um ferimento – ela volta diferente a cada turno. Naquela vez, não contive a paranoia, a culpa e a dor que vieram me embalar.

* * *

  Havia uma sintonia afiada entre cérebro e corpo, mente e músculo, um tipo de conexão difícil de se explicar, mas fácil de se provar. Se eu pensava que tinha de me recompor, voilà! Se eu me sentisse ameaçada, adrenalina era a resposta orgânica e as coisas tomavam seu rumo a partir daí.

  Despertei do estado de apatia em etapas, exatamente como das outras vezes, como em cada maldita vez as coisas seguiram de forma automática. Mal percebi que havia alcançado o bloco dos quartos quando ergui os olhos para os degraus na minha frente, não prestei atenção quando entrei no quarto e depois no banheiro.

  Encarei a água corrente da torneira molhando e entorpecendo as pontas dos dedos, com medo de erguer os olhos e ver o que o espelho refletiria. Eu já sabia o que esperar, que forma me encararia de volta e o que tipo de monstro estava à espreita, um ser abominável e merecedor de todo tipo de tortura e destinado à pior morte possível.

  Os olhos extremamente verdes e indiferentes que me examinavam, as maçãs do rosto salientes, a estrutura óssea oval, os lábios finos e o nariz alongado, a expressão abatida e transtornada que surgia lentamente no reflexo. Tudo aquilo era eu.

  Alguma coisa parece normal por aqui? Você vê algo de natural, de normal e sadio nesse rostinho adolescente? Vê?

  Abaixei a cabeça e senti a boa e velha paranoia surgindo pelas frestas outra vez, tomando espaço e forma na minha cabeça antes que houvesse oportunidade de sufocá-la. Ergui os olhos para o espelho colado na parede, manchado nas bordas e de formato retangular, sem conseguir desviar os olhos daquela imagem, uma versão estranha de mim mesma.

  Deslizei as mãos pelo capuz e odiei de imediato como os fios róseos caíam ao redor do rosto, como davam um toque de originalidade, como simplesmente me deixavam parecida com a família que eu tivera. Odiei como me pareci com a antiga Sakura. A aversão foi natural, a raiva mais ainda quando notei o quão desafiador aqueles olhos pareciam, o quanto eles eram de...

  ...a assassina Sakura Haruno. A boa e velha Sakura.

— Você apareceu! — A voz aliviada de Hinata ganhou minha atenção imediatamente e fechei a torneira com certa dificuldade, imaginei como ela inclinaria a cabeça e daria uma boa olhada no meu cabelo, se aquilo seria suficiente para lhe trazer alguma coisa à tona ou se lhe deixaria desconfiada. — Cheguei a pensar que você tinha mudado de quarto às pressas, Sakura... Mas Ino disse que você precisava de um tempo, sabe... Para se adaptar ao lugar, com a gente.

  Não consegui articular resposta alguma, me limitei apenas a balançar a cabeça positivamente e retomei parte do autocontrole.

— Se você estiver com fome, podemos ir até o refeitório e ver se tem alguma coisa por lá. No caminho, posso te ensinar uns atalhos até a biblioteca — virei a cabeça e espiei Hinata parada na soleira, os braços cruzados na frente do peito e um sorriso acolhedor no rosto. — Qual é, eu não sou lerda. Não vou me meter nos seus assuntos, mas se precisar de ajuda pra chegar no seu esconderijo, eu estou aqui.

— Eu sei. — Mal passava de um sussurro e senti os cantos dos lábios se encurvando num sorriso curto e estranho. — Eu sei. Obrigada.

— Peguei uns sanduíches, caso você queira. Vou te deixar quieta. — Ela estendeu a mão na minha direção, como se quisesse me abraçar ou algo assim, mas devolveu-a à posição anterior. — Fico feliz que você tenha voltado.

  Não. Você não pode ter amigos, lembra? É parte do contrato, querida. Você está por conta própria agora, não quebre as regras.

  A silhueta do espelho não dava brechas para outra verdade senão aquela: estou por minha conta aqui.


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Notas finais do capítulo

YOOOO!
Antes de qualquer coisa: CARA, MUITO OBRIGADA. (eu precisava desse caps)
É muito gratificante ver que a chance que vocês deram para NLTM. Então... Mil vezes obrigada.
Agora, sobre a fic:
haverá momentos de altos e baixos emocionais da Sakura, acho que a principal mudança foi deixa-la bem menos robótica, tanto com Ino e Hina como todos os outros;
a faixa etária dos internos (é melhor do que aluno) está entre 15 e 19 anos, que é a idade máxima permitida;
mais SasuSaku no próximo capítulo;
É muito nostálgico reescrever NLTM, trazer as personagens de volta e recontar sobre seis adolescentes com personalidades tão intensas. É bom estar de volta.
Enfim. Sem mais delongas, nos vemos na próxima sexta.
Até!