Aprendendo a Amar escrita por Marci_Cullen


Capítulo 7
COMEÇO DA ACEITAÇÃO


Notas iniciais do capítulo

Amores me perdoem por não ter postado no fim de semana, mas minha familia praticamente se ofereceu pra vir passar o Natal aqui em casa e não pude dizer não né!!!!kkkkkkkkkk

Agradeço a todos que leem e acompanham e aos que comentam e recomendam muito obrigada de coração!!!!!

Sindy santos muito obrigada pela segunda recomendação amei de verdade!!!!!!!!

Bjsssssssssssssssss



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COMEÇO DA ACEITAÇÃO

Capitulo 7

Bella

Depois de uma semana me torturando por ter provocado o afastamento de Edward de sua família resolvi que eu não posso deixar de viver.

Eles teriam a eternidade para se reaproximar e eu tenho apenas alguns poucos anos de vida pela frente. Alem do mais logo me mudarei daqui, droga o dinheiro que perdi no racha vai fazer falta ainda bem que hoje vou ter a chance de recuperar o dinheiro.

Minha casa esta um inferno, parece que nunca mais vou ter paz na vida. É um entra e sai que não acaba mais.

O pior de tudo é que terei que dividir meu quarto com a filha de Sue. Meu pai só pode estar louco em propor isso.

Vou acabar na cadeia por assassinato.

Porra ninguém merece morar na mesma casa que Leah Clearwater!

Ela vai ocupar o mesmo espaço que eu, isso deveria ser considerado tortura e meu pai tinha que ser preso.

- Bella já desocupou uma parte do armário para Leah? – perguntou meu pai no café da manhã.

Meu dia já começou péssimo.

- Pai isso não vai dar certo – falei tentando fazê-lo mudar de idéia, mas sabia que era inútil afinal não havia outro quarto que Leah pudesse ocupar.

- Seu quarto é grande e Leah não pode dormir com Seth – argumentou ele decidido.

- Pai, Leah e eu não nos entendemos – insisti.

- Mais um motivo para dividirem o mesmo quarto – disse indiferente – Assim passam a se conhecer melhor e verão que podem ser amigas. Não vou permitir que estrague minha felicidade de novo.

Com um suspiro desisti de tentar me fazer ouvir. Era perda de tempo afinal ele pouco se importa se estou bem ou não. Com certeza só pensou no bem estar da sua querida enteada.

Lagrimas de raiva vieram aos meus olhos, mas não as deixei cair. Só mais cinco meses.

Cinco meses e estarei livre de tudo isso, ou quem sabe Edward volte e concorde em me matar, afinal ele disse que esta louco para me morder, talvez seja essa a melhor solução,

por um fim definitivo à minha vida.

Estou cansada de ser ignorada por meu próprio pai, e acusada de sua infelicidade.

Agora alem desses problemas ainda tenho a sensação de culpa por afastar Edward Cullen de sua família, apesar de Alice me assegurar que não tenho culpa de nada disso esse sentimento de culpa me corroe.

Bem preciso relaxar para a corrida de hoje à noite. Abri meu armário e peguei meu kit de “relaxamento”, ao abri meu nécessaire constatei que estava com estoque bem reduzido, vou aproveitar a corrida e comprar mais. 

Depois de regular minha moto e verificar que tudo estava em ordem fui até o local do racha.

Dessa vez tinha mais gente competindo e pude ver que Black e seu bando estava lá. Hoje eu ganho dele, afinal o Cullen não esta aqui para atrapalhar. Sei que devia estar contente por isso, mas confesso que não estou.

Foi muito bom correr com ele apesar de agora saber que a competição não foi justa, pois ele tem sentidos muito mais apurados que os meus, mas apesar de saber que Black tem sentidos mais desenvolvidos que os humanos comuns tenho certeza que vou ganhar.

Como sempre participei de algumas corridas de menor porte e ganhei todas acumulando algum dinheiro para apostar no pega principal.

- Hey Bella tudo em ordem? – perguntou Eric se aproximando com um sorriso bobo na cara, estava chapado.

- Tudo certo Eric – respondi dando de ombros.

- Cara você tem provar um lance novo que tão vendendo aqui hoje – disse ele sorrindo igual um retardado.

- Se for pra ficar com essa cara de retardado dispenso – falei olhando para seus olhos vermelhos devido às drogas.

Vermelho! Me fez lembrar de outros olhos muito diferentes desses. Muito mais intensos e profundos.

Um arrepio percorreu meu corpo ao lembrar daqueles olhos me fitando de forma tão quente cheios de desejo.

Droga agora vou ficar suspirando por aquele idiota é só o que faltava mesmo!

- Qual é Bella vai me tirar agora – falou ele indignado.

- Não Eric me desculpa ok – falei levantando as mãos.

- Certo – concordou ele e saiu irritado.

Procurei esquecer aquele incidente e me concentrar na próxima corrida.

Os competidores foram chamados e nos alinhamos na linha de partida. Jacob Black estava a minha esquerda e vi que mais dois de seus amigos iriam participar do racha.

Me concentrei na largada e assim que Peter deu o sinal acelerei com tudo partindo em disparada lado a lado com Black.

Fizemos a primeira curva juntos e aos poucos ele foi tomando a dianteira, mas eu não posso perder. Hoje não!

Acelerei ainda mais sabendo que estava perto do limite do meu motor, mas não liguei.

Vou mostrar a esse idiota quem é que manda no pedaço.

Aos poucos fui emparelhando com ele e agora estamos praticamente empatados, pelo retrovisor pude ver os amigos dele na nossa cola qualquer erro e adeus vitoria.

Acelerei até o limite, minha moto roncou alto e consegui ultrapassar o Black faltando cerca de cem metros para a linha de chegada.

Mantive a velocidade e vi aos poucos a moto dele ficar para trás.

Cruzei a linha de chegada em primeiro lugar e levantei os braços sem me importar com um possível acidente.

- Uhu ganhei! Eu ganhei! – era só o que eu conseguia gritar. A adrenalina corria solta em meu sangue me dando uma euforia que a muito eu não sentia.

Fui parando aos poucos e um grupo de pessoas me cercou me parabenizando.

A sensação é muito boa! Pela primeira vez consegui ganhar do “senhor certinho”!

- Parabéns Bella – gritou Tyler e Eric ao mesmo tempo.

- Valeu galera – agradeci e fui em direção ao Peter receber meu premio.

- Parabéns Bella – cumprimentou Peter me entregando um saco com o dinheiro das apostas. – Hoje foi uma ótima noite – comentou feliz mostrando o dinheiro de sua comissão.

- Estou mesmo precisando – falei pegando o saco com a grana e guardei dentro da jaqueta.

Me despedi dele e fui a procura do fornecedor que sempre aparece quando tem racha.

Depois de comprar a mercadoria voltei para minha moto e para minha infelicidade lá estava o Black e seu bando me esperando.

- Parabéns Bella – disse ele com um sorriso irônico.

- Obrigada Jacob – respondi e me sentei na moto – se me dão licença tenho que ir embora.

- Eu vim te dar um aviso Bella – disse ele se colocando a minha frente – se afasta dos Cullen, eles são perigosos. – declarou ele sério.

- Quem você pensa que é para me dizer o que devo ou não fazer – falei irritada – Vai cuidar da sua vida e deixa a minha em paz.

- Bella você não sabe com o que esta lidando – disse ele baixinho.

- Pode ter certeza que eu sei o que estou fazendo – falei firme. – Não é um cachorro vira lata que vai mandar em mim – falei entredentes e vi que ele começou a tremer.

- O que você disse? – perguntou ele irritado.

- Eu sei o que vocês são Jacob – declarei erguendo meu queixo.

- Como? Quem te contou? – perguntou ele alterado e todos os outros se encaravam assustados.

- Edward me disse antes de ir embora – falei sem baixar a cabeça. – Eu sei de tudo.

- E mesmo assim continua se envolvendo com os sanguessugas? – perguntou Leah revoltada.

- Com quem eu me envolvo ou deixo de me envolver não é da sua conta – cuspi indignada, afinal quem eles pensam que são.

- Mas é da conta do seu pai – disse ela com um sorriso maldoso – tenho certeza que ele não vai gostar de saber que tem uma viciada dentro da própria casa. – ameaçou ela ferina.

- Meta-se com a sua vida – gritei revoltada.

- Ah, mas você vai fazer parte da minha vida irmãzinha – disse ela sarcástica. – Sabe Charlie gosta muito de mim e tenho certeza que vai acreditar em mim e te internar em uma clinica de reabilitação. Só estou esperando o momento certo para me livrar de você e ficar com aquele quarto todo para mim.

- Eu acabo com você sua cadela. – parti para cima dela, mas os rapazes de La Push me seguraram enquanto aquela vadia ria de mim.

- Seus dias estão contados Isabella Swan – debochou ela – eu tenho o que você sempre quis que é o Jake e vou ter tudo que é seu naquela casa horrorosa.

- Eu te mato sua vadia – gritei tentando me soltar dos braços que me prendiam.

- Sabe o que mais me agrada é saber que seu pai tem mais consideração por mim do que pela própria filha – provocou ela.

- Chega Leah – falou Jacob. – Bella procure pensar sobre o que anda fazendo – aconselhou ele – Você esta se destruindo e é muito perigoso andar com esses monstros.

- Olha só o roto falando do esfarrapado – debochei – vocês também são monstros tanto quanto eles.

- Nós não matamos pessoas – defendeu-se Jacob. – Você vai se arrepender do que esta fazendo, só espero que não seja tarde demais.

Dizendo isso saiu arrastando Leah com ele me soltaram e fui para casa furiosa todo prazer que senti ao vencer a corrida se transformou em ódio, rancor, raiva.

Entrei no meu quarto e após guarda meu dinheiro no local de sempre fui até a cômoda e espalhei varias carreiras.

Aquela maldita ia me pagar! A raiva era tanta que não percebi que estava exagerando nas drogas.

Não sei quantas já havia aspirado quando senti meu peito doer, meu coração parecia que ia explodir, minha garganta secou e um calor intenso me dominou tentei chegar até a porta e pedir ajuda, mas não consegui.

As coisas ficaram escuras e tombei ao chão, senti alguns espasmos em meu corpo e meu ultimo pensamento foi que não voltaria a ver Edward.

- Edward – chamei antes de desmaiar.

Edward

Resolvi antes de ir para casa passar na casa de Isabella e ver se ela estava bem, algo me dizia que havia alguma coisa errada. Ainda não acredito que essa garota esta dominando meus pensamentos desse jeito. Não consigo pensar em mais nada a não ser nela.

Estava no meio do caminho entre a minha casa e a casa da Bella quando o celular tocou.

- Edward corre a Bella esta mal – gritou Alice.

E antes que pudesse continuar eu já havia desligado e disparado em alta velocidade em direção a sua casa.

Estava me aproximando e comecei a analisar se havia alguém na casa percebi que a casa estava fazia com exceção de um coração que batia descontrolado a ponto de explodir.

Sem tempo para ser sutil entrei pela porta da frente arrombando a porta fui direto para o quarto dela e tive que arrombar esta porta também, a cena que vi me chocou.

Bella estava caída no chão seu corpo todo se convulsionando, ela estava muito quente, com a respiração difícil.

Sem pensar a peguei em meus braços e corri para minha casa.

Droga porque essa garota é tão estúpida.

Espero que Carlisle consiga fazer alguma coisa. Não quero que ela morra, por mais que eu deseje matá-la, a simples idéia de vê-la morta me incomodou muito. Uma sensação que beirava o desespero me dominou a medida que seu coração entrava em colapso.

- Carlisle – gritei ainda do lado de fora da casa e entrei na mente de meu pai.

“Traga até minha sala” – pensou ele e pude ver que ele já tinha tudo pronto para socorrê-la.

A depositei na maca e ele rapidamente começou a ministrar os primeiros socorros, e aplicar medicamentos que combatessem a overdose e restabelecessem seu ritmo cardíaco.

- Ela precisa ser resfriada – disse ele checando a temperatura do corpo de Isabella.

Corri para a cozinha e abri o freezer que Esme insistia em ter ali para manter as aparências e peguei todo o gelo que havia ali.

Carlisle colocou o gelo sobre ela, mas mesmo assim não baixava aquela febre absurda.

- Vou aplicar dantrolene para tentar baixar a temperatura mais rápido – explicou ele.

- Ela esta morrendo Carlisle – falei em desespero. Nunca senti isso em minha vida. Essa angustia essa opressão em meu peito.

- Edward se acalme, por favor – pediu meu pai estranhando meu comportamento.

Todos ali estavam pasmos com minha atitude ou quase todos, pois Alice e Jasper apenas sorriam como dois idiotas e bloqueavam seus pensamentos.

- Você pode transformá-la Edward – sugeriu Alice com um sorriso.

- Não isso nunca – falei levando as mãos aos meus cabelos e bagunçando-os ainda mais.

- Porque não? – indagou Jasper.

- Se tudo que mais quero é por fim a minha existência e não consigo – falei exasperado – Como acham que me sentirei condenando outra pessoa a esse tormento.

- Ela vai ser uma de nós Edward – afirmou Alice. – Eu vi.

Então era isso que ela e Jasper me escondiam.

Pude ver Isabella linda como nunca a vi antes sua pele ainda mais pálida e seus olhos eram da cor do mais puro mel.

- Uma vegetariana – falei rindo – sim é bem a cara dela, mas não serei eu a condená-la. Posso ser louco pelo seu sangue, mas não serei responsável pela sua morte em vida.

Eles se voltaram para Bella que voltou a convulsionar.

- Não esta adiantando – disse Carlisle preocupado. – A Febre não cede.

Resolvi tentar algo, mas minha família ia ficar chocada com certeza.

- Tire a roupa dela – falei firme ao mesmo tempo em que tirava minha camisa e calça ficando apenas de boxer. – Vocês dêem o fora daqui – falei para Emmett e Jasper, afinal não queria expor Bella aos olhares de outros homens ela é minha e só eu posso vê-la assim, Bem Carlisle eu permito porque é medico mas é o único.

- Edward você pirou de vez – perguntou Emmett gargalhando e saindo seguido de Jasper que ria

- Nós somos tão gelados quanto gelo – expliquei e olhei para Alice que estava tendo uma visão e nela via Bella dormindo calmamente.

Peguei Bella em meus braços e a carreguei para o meu quarto sendo seguido de perto por Carlisle que carregava o suporte com o soro.

Deitei em minha cama e coloquei Bella sobre o meu corpo ela estava apenas de lingerie.

Confesso que se a tirassem de cima de mim agora seria constrangedor. Ouvi Jasper conter uma risada, minhas emoções o incomodavam.

Mas também como posso evitar se desejo essa garota mais que tudo nesse mundo.

Aos poucos a convulsão foi passando e seu corpo esfriando ao mesmo tempo em que o meu estava aquecendo.

Isso é tortura! Devo ser um estúpido masoquista, só pode ser isso.

O que essa garota idiota desperta em mim que me faz tomar atitudes como essa é um mistério para mim.

Nunca me preocupei com os humanos a não ser na hora da caçada, pois aí sim eu escolhia minha vitima a dedo, ou para o sexo, mas sempre estava relacionada uma coisa com a outra.

Mas agora me aparece uma garota insignificante e vira meu mundo de ponta cabeça.

“Ele esta completamente apaixonado” – ouvi Jasper pensando no lado de fora da casa.

“Até quando vai negar isso” – continuou ele sentindo minhas emoções e se divertindo com as reações do meu corpo em contato com o corpo de Bella.

“O que eu sinto é apenas desejo” – respondi em sua mente e ele riu novamente.

“Não é o que eu sinto com relação às suas emoções” – rebateu Jasper e me mostrou a minha imagem chegando com Bella nos braços completamente desesperado.

“Só não quero que ela morra antes de satisfazer meu desejo” – insisti teimosamente.

“Se você prefere se enganar à admitir que a ama não posso fazer nada” – comentou ele e se afastou para evitar minhas emoções confusas.

Que inferno todos agora resolveram me atormentar com essa historia de amor e paixão isso é ridículo.

Amor não existe é uma maneira de iludir as pessoas para conseguir atenção e sexo.

Eu não vou cair na armadilha desse tal amor que acaba prendendo as pessoas, afinal eu sou livre para me relacionar com quem quiser e a hora que quiser.

Preciso sair e caçar preciso de sangue e de sexo, pois pela primeira vez em muitos anos Tanya não me satisfez.

- Edward não adianta sair em busca de sexo – disse Alice entrando no quarto.

- Vai vigiar minha vida sexual agora Alice? – perguntei irritado.

- Será que você não percebe que vai acontecer o mesmo que aconteceu com Tanya – disse ela irritada com a minha teimosia.

- Eu não sou teimoso – retruquei em voz alta e pude ouvir Emmett gargalhar lá embaixo. – Porque não me deixam em paz heim?

Carlisle entrou no quarto e verificou a temperatura de Bella e pude ver que já estava normal. Uma sensação de perda me dominou, pois teria que me afastar daquele corpo maravilhoso que me deixava louco, aquele cheiro era bom demais fico imaginando como deve ser ainda melhor sem todas as drogas que ela usa.

- Edward pode se vestir – disse Carlisle com sua expressão serena. – Ela vai ficar bem.

Me inclinei para o lado depositando Bella na cama e foi se tirasse um pedaço de mim.

Isso não é amor não pode ser. Tenho mais de cem anos e nunca me senti assim antes, devo ter contraído alguma doença é só pode ser isso.

Deixa de ser idiota Edward vampiros não adoecem. Então qual explicação para o que esta acontecendo comigo. Me recuso a acreditar que seja amor. Que coisa mais ridícula.

Mas então porque essa relutância em me afastar dessa humana, eu sei que vai muito alem do seu sangue e do corpo perfeito, mas admitir que é amor já é um pouco demais.

Me afastei dela a contragosto e a ouvi gemer, corri para o banheiro era constrangedor minha irmã e meu pai me verem naquele estado.

Vesti a primeira roupa que achei e corri para longe daquele quarto.

Sangue isso preciso de sangue o bom e velho alimento de todo vampiro. E depois vou procurar minha satisfação total no corpo de alguma mulher gostosa e profissional.

Edward Cullen será que você se apaixonou por aquela humana petulante!

Não estou apaixonado isso é um absurdo! Eu amando! Não isso é ridículo!

Será?

Bella

Sentia mãos frias me tocando e não conseguia identificar onde estava, mas uma coisa era certa a dor que senti no peito havia passado o que era um alivio. Minha mente estava confusa, meus olhos pesavam toneladas, algo frio junto ao meu corpo me reconfortava e me dava uma sensação de segurança que nunca senti antes.

Era como se tivesse esperado minha vida toda por esse contato.

Será que estou morta?  Será que finalmente consegui dar fim a minha vida miserável.

Se estou morta porque sinto o cheiro de Edward? Sim esse cheiro delicioso é dele.

Ele pode ser um idiota metido e arrogante, mas é também a pessoa mais cheirosa que já vi. Seu perfume é muito gostoso e agora estava impregnado em tudo ao meu redor.

Devo estar sonhando ou alucinando por causa das drogas.

Porra o que foi que eu fiz? Será que morri de overdose? Não devo estar morta, afinal o inferno não deve ser frio e sim quente e com certeza não teria o cheiro do Edward para me confortar.

Por mais que eu tentasse não conseguia abrir meus olhos, tentei prestar atenção e percebi que havia vozes, mas não consegui entender o que falavam era tudo tão rápido e meu cérebro confuso não conseguiu identificar nada.

Senti mexerem em mim e então aquele frio gostoso se afastou assim como o cheiro do Edward ficou mais fraco, tentei protestar, mas não consegui falar nada tudo que consegui foi emitir um gemido de protesto.

Senti cobrirem meu corpo com algo macio, mas não era aquilo que eu queria mas me conformei, pois o cheiro de Edward estava lá novamente mais fraco é claro, mas era o cheiro dele, me deixei dominar pela inconsciência me sentindo tão bem tão em paz pela primeira vez na minha vida.

Não sei quanto tempo dormi, mas acordei em um quarto ricamente decorado tudo parecia fazer parte da capa de uma revista de decoração.

Onde eu estou? Como vim parar aqui? Estou sonhando ou tudo isso é real?

Tantas perguntas e ninguém para responder. Me toquei e percebi que estava apenas de lingerie e que tinha um tubo preso ao meu braço segui esse tudo e vi uma bolsa de soro.

Será que estou em um hospital, mas isso não parece um hospital.

Cada vez mais confusa tentei me levantar, mas uma tontura me dominou e acabei caindo de volta na cama.

- Hey você não pode se levantar – disse Alice me repreendendo.

- Alice que lugar é este? – perguntei confusa minha cabeça rodava. – Como vim parar aqui.

- Você esta no quarto do Edward – respondeu ela com um sorriso – Ele te trouxe para cá quando a encontrou quase morta em seu quarto. – explicou ela com expressão séria.

Eu a principio duvidei do que ela estava me dizendo.

Edward me salvou de uma overdose! Então era mesmo o seu cheiro que eu senti.

- Alice quando foi que isso aconteceu? – perguntei cada vez mais confusa.

- Ontem a noite – respondeu ela sentando-se ao me lado na cama. – Edward te trouxe para que nosso pai cuidasse de você.

- Edward me salvou? – perguntei surpresa – Ele não estava fora? O que foi fazer em minha casa? – eram tantas perguntas que me vi tonta.

- Mais tarde tudo será esclarecido ok – respondeu Alice com um sorriso.

Edward me salvando era inacreditável. Mas onde ele esta? Porque não esta aqui? Ele devia ter me deixado morrer assim não causaria mais problemas para ninguém e meu pai com certeza ficaria feliz.

- Meu Deus o meu pai deve estar me procurando – falei e tentei me levantar novamente, mas fui impedida pela pequena mão da vampira.

- Nada disso você vai ficar deitadinha aí – ordenou ela firme – Esme lhe trará o almoço e depois ligamos para o seu pai ok.

- Nunca fiquei tanto tempo fora de casa Alice – comentei preocupada.

- Calma Bella ele não vai se importar – disse ela de um modo estranho, parecia com raiva.

Pensando bem ela tinha razão, ele nunca se importou comigo mesmo.

- Como se sente Isabella – perguntou uma voz vinda da porta, um homem loiro lindo como todos os outros da família Cullen entrou e veio em minha direção. – Sou Carlisle Cullen pai de Alice e Edward.

- Muito prazer Sr. Cullen – falei sem graça por estar no quarto do filho dele. – Me desculpe pelo transtorno que causei.

- Não foi nada – respondeu simpático – Mas gostaria que fizesse alguns exames, para detectar se ouve alguma seqüela.

- Eu me sinto bem – falei querendo ir embora daquele quarto antes que seu dono voltasse. – Gostaria de ir para minha casa.

- Isabella o que aconteceu com você foi muito grave – disse ele de forma profissional – Você poderia ter morrido se Edward não a trouxesse a tempo. Mas o que me surpreende é você já estar acordada.

- É como dizem vaso ruim não quebra Dr. Cullen – falei com um sorriso amargo – Mas sempre me recupero rápido.

- Estou realmente impressionado – afirmou ele me olhando fixamente.

Nesse instante uma mulher linda entrou no quarto carregando uma bandeja.

- Ola eu sou Esme mãe dos seus amigos – apresentou-se ela com um sorriso tão meigo e carinhoso que me trouxe lagrimas aos olhos, pisquei repetidamente para espantá-las.

- Sinto muito por estar dando tanto trabalho – me desculpei.

- Ah não é trabalho algum – respondeu ela ainda sorrindo – Pela primeira vez pude usar minha cozinha, por isso quero que venha mais vezes aqui assim terei oportunidade de testar se ainda sei cozinhar.

- O cheiro esta muito bom – falei aspirando o aroma da comida.

- Espero que goste é ravióli de cogumelos – disse ela em expectativa. E olhou para Alice que assentiu.

- É um dos meus favoritos – falei e pude ver seus olhos brilharem de contentamento.

Que mulher mais gentil, tão carinhosa com uma completa estranha. Deve ser muito bom ter uma mãe assim.

Comecei a comer e só então percebi que estava faminta. Eu nem me lembrava quando foi a ultima vez que comi comida de verdade, sempre fazia lanches.

Depois do almoço o doutor pediu que eu descansasse e como estava sonolenta acabei adormecendo.

Não sei se foi sonho ou de fato aconteceu, mas senti novamente aquele toque frio em meu corpo e o cheiro maravilhoso de Edward me envolveu me dando uma tranqüilidade nunca sentida.

- Edward – falei e me aconcheguei mais àquele cheiro que estava se tornando tão importante para mim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!!!!

Comentem por favor!!!!!!

FELIZ ANO NOVO A TODOS E QUE O ANO QUE SE INICIA SEJA REPLETO DE SAUDE PAZ AMOR E MUITA CRIATIVIDADE!!!!!!!!

Bjssssssssssssssss