Aprendendo a Amar escrita por Marci_Cullen


Capítulo 30
NOVOS INIMIGOS!!


Notas iniciais do capítulo

Amores eu estou viva tá!!!!kkkkk Me perdoem mais uma vez pela demora excessiva, mas esta dificil escrever viu!!!!
Quero agradecer a todos que continuam acompanhando e aos comentarios que adorei ler, e me desculpar por não ter respondido como costumo fazer mas foi por falta de tempo mesmo me perdoem ok!!!
A Pat minha Beta linda e gravidissima beijo no coração e obrigada por betar mais capitulo pra mim!!!!
Pat me desculpa mais eu não posso deixar de comentar!!!! Gente minha beta vai ter GÊMEOS!!!! Lindo né!!!
Espero que gostem do capitulo!!!!
Bjsssssssssssssssssss



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NOVOS INIMIGOS!!

Capitulo 30

Bella

Não sei qual dos dois está mais paranóico com relação a esses dois vampiros que chegaram do nada aqui em Forks. Ainda bem que as férias chegaram e com isso não precisamos ir ao colégio. Eu não consigo me afastar dos meus filhos por medo de que algo aconteça a eles e Edward está completamente descontrolado por causa de um ciúme absurdo e também está muito cismado com essa vampira por conseguir esconder os pensamentos.

Arrepio-me toda só de pensar na forma como Edward vem fazendo amor comigo, para mostrar a Benjamin quem é meu dono, eu nem ligo pra esse machismo todo desde que eu possa aproveitar cada segundo com meu gostoso marido. Nunca imaginei que pudesse desejar Edward ainda mais do que já desejava quando era humana, mas agora é uma coisa fora do normal.

Eu penso em sexo oitenta por cento do meu dia e o restante penso em meus filhos. É horrível admitir isso, sou uma mãe desnaturada essa é que é a verdade, mas não dá pra evitar pensar em Edward e no que ele faz comigo.

Meus sentidos apurados parecem ter um radar que o segue por toda parte. Eu sinto seu cheiro a quilômetros de distância, parece que um imã me puxa para onde quer que ele esteja. Agora que ele conseguiu expandir seu dom e consegue se comunicar a uma distancia ainda maior ficou ainda melhor nossa sintonia, pois ele me avisa de sua presença muito antes de se aproximar da casa, mas mesmo que não avisasse eu sei eu sinto quando ele se aproxima. Não dá pra explicar como isso funciona, eu apenas sei quando ele esta perto e meu corpo reage de imediato a esse fato.

Bem ao que tudo indica nossas preocupações não eram infundadas, pois Alice viu um exercito de vampiros se aproximando de Forks e Edward conseguiu ver alguma coisa nos pensamentos de Charlotte que o fez entrar na mente dela e a dominar contra sua vontade.

Estou preocupada com o que Aro possa estar tramando. Aquele ser nojento nunca nos dará paz!

Carlisle não está nada satisfeito com o fato de Edward implicar tanto com Benjamin, mas meu marido não dá a menor bola para o que o pai pensa. E agora resolveu interferir na mente de Benjamin também, mas ao menos este parece não ter nada haver com os Volturi e Edward quer apenas que ele pare de pensar em mim.

Confesso que estou gostando muito desse assédio, pois assim Edward faz de tudo por mim. É tão bom ele poder ler meus pensamentos eu nem preciso dizer o que quero e ele logo realiza todos os meus desejos e fantasias.

Céus! Já estou pensando em sexo de novo. Meus anjinhos acabaram de dormir e sem ter o que fazer é impossível pensar em outra coisa que não seja meu adorado maridinho.

- Hum! Não gostei dessa coisa de adorado maridinho – reclamou ele me abraçando por trás e prensando seu corpo ao meu. – Não tem nada “inho” aqui – falou malicioso.

- Edward estão nos ouvindo – reclamei sem muita convicção. Pudor é uma coisa inexistente no mundo dos vampiros, mas nem me importo mais com toda essa exposição de nossa intimidade.

- Eles estão mais do que acostumados – comentou Edward mordendo minha orelha. – Além disso, a maioria foi caçar – lembrou ele me virando de frente para ele e me beijando com voracidade.

Quem resiste a um homem desses? Acho que nem se eu fosse santa conseguiria dizer não a Edward.

Ele me levou para nosso quarto e nos amamos com amor e loucura como sempre. Parece até mentira, mas sempre é melhor, nunca é igual. Acho que é uma verdade absoluta quando dizem que a pratica leva a perfeição.

- Hum! Gostei disso – sussurrou ele em meu ouvido.

- Do que? – perguntei sem entender nada.

- De você perceber quão perfeito eu sou – comentou arrogante.

- Ora seu arrogante, prepotente – ralhei lhe dando leves tapas nos ombros – Está muito metido mesmo hein – afirmei enquanto ele gargalhava.

- Me fez lembrar de quando nos conhecemos – declarou ele me mostrando as inúmeras vezes em que o chamei de arrogante e prepotente em nossas discussões no colégio e até mesmo fora dele.

- Parece que foi em outra vida – comentei distraída com as recordações.

- Sim, tantas coisas aconteceram – disse ele me abraçando. – Eu era tão cético quanto ao amor naquele tempo, ainda bem que você apareceu em minha vida para me mostrar que eu estava errado.

- Quem é a perfeita aqui hein – comentei sorrindo.

- Acho que terei que lhe mostrar onde está a perfeição novamente Sra. Cullen – falou com malicia se esfregando em mim novamente.

- Preciso ver os bebês – falei relutante em sair daquela cama. – Estamos aqui há horas.

- Tem razão – concordou ele e fomos para o banheiro tomar uma ducha rápida. – Vou preparar algo para eles comerem enquanto você os troca.

- Edward e quanto a Charlotte? – perguntei apreensiva. – Acha que vamos conseguir evitar que Aro venha para Forks.

- Ela precisa entrar em contato com alguém hoje à tarde – falou reprimindo a irritação que esse assunto lhe causa. – Vou fazer com que ela fale apenas o necessário para evitar ou pelo menos retardar a vinda de Aro para Forks.

- Estou preocupada com o que vai acontecer se realmente vierem para cá – falei sentindo um calafrio passar por meu corpo ao imaginar um confronto dessa magnitude entre um exercito vampiro e a nossa família.

- Não vou permitir que nada aconteça a nossa família – garantiu ele me abraçando ternamente. – Nem que eu tenha que ir até Aro e matá-lo de uma vez por todas.

- Esse homem me dá medo Edward – comentei afundando meu rosto em seu peito e aspirando seu cheiro tão delicioso.

- Ele não vai se aproximar de você ou dos nossos filhos nunca mais eu prometo – afirmou ele e me conduziu até o quarto de nossos filhos que já me esperavam sentados no berço.  

- O que querem para o lanche meus filhos – perguntou Edward aos bebês que imediatamente se puseram a fazer uma verdadeira lista de guloseimas que queriam comer.

- Você esta estragando essas crianças Edward – reclamei inutilmente.

Ele sorriu e me beijou saindo em seguida para providenciar o lanche de nossos filhos.

Edward

O dia está muito tranquilo e a única coisa que impede que ele seja perfeito é a missão que tenho agora. Controlar Charlotte para que ela fale a Aro somente o essencial, e que consiga convencê-lo a não vir para Forks ainda.

- Charlotte faça a ligação para o contato – ordenei entrando em sua mente. – Diga o que for necessário para que ninguém venha para Forks. Diga que está sozinha na floresta por isso aproveitou para ligar. Converse com a pessoa de forma natural. Não há nada de errado com você.

Imediatamente Charlotte cumpriu minhas ordens, afinal não havia como lutar contra meu comando. Tudo pareceu normal e apesar de não deixar o celular no viva voz, todos ouvimos perfeitamente a voz masculina do outro lado confirmando as informações dadas por Charlotte.

Peter! Esse é o contato que a vampira tem com Aro. Ainda não consegui descobrir como eles conseguem driblar meu dom e o de Alice, mas não importa, o importante é manter Aro o mais longe possível de Forks.

Depois de cumprida sua missão ordenei que ela voltasse ao quarto e não saísse de lá em hipótese alguma, no que fui rapidamente obedecido. É assim que eu gosto e assim que tem que ser. Eu no controle de tudo!

Até mesmo Benjamin está muito melhor agora que mexi em sua mente e ele parou de pensar em Bella. O único que não gostou foi Carlisle, mas não volto atrás no que fiz.

- Acha que isso dará certo? – perguntou Jasper preocupado com uma possível batalha.

- Espero que sim – respondi, mas lhe mostrei o meu plano através da mente.

“Você tem certeza do que está fazendo Edward” – indagou apreensivo com minha ideia.

“É a única forma de acabar com isso definitivamente” – expliquei e ele assentiu.

“Isso é loucura Edward” – esbravejou Alice ao ver minha decisão.

“Calma maninha, tudo vai dar certo” – assegurei-lhe confiante.

Nesse momento Alice teve outra visão em que todos de nossa família eram mortos de forma brutal, após serem capturados pelo exercito de Aro.

- Edward – ofegou ela em pânico com a monstruosidade da sua visão.

- Não pode ser – exclamei tentando pensar em outra alternativa, meu plano de acabar com Aro e seus asseclas é perfeito, de onde surgiu esse outro exercito?

- O que esta acontecendo? – perguntou Bella sentindo nossa tensão.

- Edward pretende ir atrás de Aro – disse Alice ainda assustada com sua visão. – Mas Aro tem um segundo contingente de vampiros que virão para cá caso aconteça algo com ele. A ordem é não deixar nenhum sobrevivente.

- Mas como ele espera ter essa ordem cumprida – comentei tentando desanuviar o ambiente. – Depois de morto ele não terá mais poder sobre ninguém.

- Ele não, mas seus irmãos sim – comenta Carlisle apreensivo.

- Não vou permitir que nada aconteça com vocês – afirmei com raiva por ter que mudar meus planos.

Tudo que eu queria era entrar no acampamento de Aro e matá-lo e se dependesse de mim eu ficaria muito, mas muito ferido, pois assim acabaria também com quem estivesse ao meu redor, mas agora com esse plano alternativo de Aro estou de mão atadas novamente.

- Carlisle entre em contato com seus amigos – sugeri buscando uma solução para esse dilema. – Diga que precisamos da ajuda deles para acabar com a tirania de Aro.

- Posso tentar Edward – afirmou Carlisle, mas em sua mente pude ver que ele não acreditava que seus amigos se voltariam contra Aro.

- Maldição eu não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo – vociferei andando de um lugar para outro. – Tem que haver uma forma de acabar com essa sandice de Aro Volturi.

- Calma Edward – pediu Bella me envolvendo em seus braços – Nós vamos pensar em algo – assegurou ela com suavidade tentando me acalmar, mas seus pensamentos não eram nada tranqüilos.

- Bella já estou farto de viver com medo – esbravejei me afastando dela. – Eu sou o vampiro maldito como todos dizem. Ninguém é capaz de me destruir e mesmo assim eu não consigo ter paz. – Desabafei e me arrependi no mesmo instante ao ver seus pensamentos.

- Sinto muito por ser a causadora da sua vulnerabilidade – disse Bella com voz embargada. – A culpa de tudo isso é minha por ter engravidado de um vampiro – lamentou-se, os ombros caídos em sinal de derrota, os olhos perdidos na paisagem do outro lado das grandes janelas de vidro que cobriam todo um lado da sala. – Agora todos estão em perigo por causa dos meus filhos.

- Bella não é nada disso – tentei falar, mas ela não deixou.

- Sim é por minha culpa que esta família está sendo ameaçada – continuou sem me ouvir. – O melhor é que eu me afaste de vocês com os meus filhos, assim ninguém vai correr perigo.

- Pare com isso Bella – ordenei elevando a voz o que deixou a todos surpresos. – Nunca mais fale uma coisa dessas, está me ouvindo. – fui até ela e lhe virei de frente para mim obrigando-a a me encarar. – Se tem um culpado por tudo isso sou eu. Eu fiquei te perseguindo. Eu te seduzi e fui eu que te engravidei. Meu amor você é a coisa mais perfeita que já me aconteceu e eu nunca vou me arrepender de ter me apaixonado por você, nunca me arrependerei do meu amor por você e pelos nossos filhos. Se quiser ir embora daqui tudo bem, mas nós vamos juntos. Eu nunca me afastarei de você novamente Bella. NUNCA!!!

- Ninguém aqui vai embora – falou Carlisle de forma firme e decidida. – Nós somos uma família e resolvemos todos nossos problemas juntos – meu pai estava tão irritado com tudo isso que até me surpreendi com seus pensamentos furiosos.

- Pai não é justo envolver vocês em uma guerra contra Aro – falei tentando convencê-lo que o melhor é nos afastarmos mesmo.

- Edward você já pensou que mesmo que vocês fujam – começou Carlisle tentando se acalmar – nós não estaremos seguros. Aro tentará capturar algum de nós para forçá-lo a se render. Com vocês aqui nós temos uma chance de vencê-lo, mas sem vocês seremos uma presa fácil para o exercito que vocês viram.

Respirei profundamente analisando o que meu pai disse e conclui que ele está certo e não posso deixá-los a mercê das loucuras de Aro.

- Tem razão – admiti resignado – Mas o que sugere que façamos? Vamos esperar que ele venha nos massacrar – indaguei com raiva.

- Não. Mas vamos ter que pensar em um plano muito bom – respondeu ele pensativo. – e teremos que conseguir mais ajuda, pois não podemos defender a cidade sozinhos.

Depois que Carlisle disse isso todos se puseram a pensar em quem poderíamos chamar para nos ajudar e logo todos estavam envolvidos em uma série de telefonemas e mensagens a todos que eram considerados amigos e de confiança.

A maioria se comprometeu a nos ajudar, mas não sei se foi por lealdade a Carlisle ou curiosidade a respeito de meus filhos.

O que ficou claro é que todos estavam muito entusiasmados com a ideia de vir a Forks. Com essa vinda em massa de vampiros para a cidade surgiu outro problema. Os Quileutes!

Carlisle se comprometeu em falar com Billy Black e avisá-los sobre a vinda não só dos nossos amigos, mas também do exercito de Aro. De minha parte eu quero distância daqueles cachorros imundos, ainda não esqueci tudo que fizeram para complicar minha vida e também o fato de terem me atrapalhado quando Bella foi sequestrada.

No que dependesse de mim já teria matado a todos. Minha maior revolta é o fato de Carlisle ter ajudado o idiota do Jacob, por mim ele teria ficado todo torto, ou melhor, morto.

Mas o pior ainda estava por vir e definitivamente meu pai está testando minha paciência só pode ser isso, ou não teria sugerido que Jasper treinasse os cachorros para lutarem contra os Volturi.

- Vocês só podem estar de brincadeira – reclamei indignado quando Jasper pediu minha ajuda no treinamento.

- Edward você é um ótimo lutador – disse Jasper tentando me convencer. – Eles se prontificaram a nos ajudar, então o mínimo que podemos fazer é treiná-los da melhor forma possível.

- Eu não pedi ajuda para nenhum cachorro – resmunguei irritado. – Não quero cuidar de nenhum bicho de estimação. Se um dia meus filhos me pedirem um bichinho eu darei uma cobra a eles, pois elas são muito mais confiáveis que esse bando de vira latas.

- Filho sei que você não gosta deles – começou Carlisle com toda sua calma – mas eles serão úteis na luta corporal e nós precisamos ainda nos preocupar com os dons da guarda de Aro.

- Aro perdeu Renata – falei me referindo ao escudo de Aro. – Ele não poderá me bloquear agora e com isso posso entrar em sua mente ou na mente de sua guarda. Não vai haver luta se eu puder controlar Aro. Estou mais forte meu dom se ampliou e talvez eu consiga penetrar em sua mente.

- Filho mesmo com seu dom ampliado você ainda não consegue dominar a mim e a Alice – lembrou Carlisle. – É provável que o mesmo aconteça com Aro. Ele é muito forte Edward, é um dos vampiros mais velhos existentes.

- Tudo bem que seja como vocês querem – concordei contrariado – eu te ajudo Jasper no treinamento. Mas uma gracinha dos vira latas e eu acabo com essa palhaçada do meu jeito.

- Paciência meu filho – pediu Esme me abraçando. – Eles podem ter mudado depois do que aconteceu com Bella e tudo mais.

- Está me pedindo algo que nunca tive mãe – falei respirando fundo e retribuindo seu abraço. – Mas vou me esforçar ok.

Os treinos começaram todas as tardes nos reuníamos na clareira e demonstrávamos vários tipos de ataque e defesa possíveis contra vampiros tanto recém-nascidos quanto vampiros mais velhos e experientes.

Os cachorros assistiam a tudo com atenção e quando tinham alguma dúvida eu permitia que Jasper visse através dos pensamentos e ele rapidamente tentava explicar da melhor forma possível. Felizmente a parte prática dos treinos eram realizadas sem a minha participação, pois não se arriscaram a me enfrentar mesmo em um treino, o que foi bom, pois não garanto que seria imparcial em momentos assim principalmente no que diz respeito ao Black.

Meu irmão é um soldado nato, suas habilidades em guerras contra vampiros são excepcionais. Ele adquiriu muitos conhecimentos nos anos em que foi comandante de um exercito de vampiros recém-criados.

As guerras entre vampiros por territórios era algo impressionante alguns anos atrás e até hoje ainda existem alguns que tentam dominar uma área ocupada e são logo rechaçados por aqueles que detêm o controle da região.

Nossos amigos começaram a chegar o que causou certo tumulto em nossa casa. Todos ficaram bobos ao verem nossos filhos e começou uma verdadeira disputa pela atenção das crianças que “quase não gostaram disso”.

Estão com a aparência de crianças de dois anos de idade e seus dons também estão crescendo e o controle que tem desses dons por serem tão pequenos é impressionante.

Eleazar que chegou primeiro com sua família se prontificou a treinar com as crianças e está indo muito bem. Os bebes gostam muito dele que leva o maior jeito com os dois sem se deixar enganar por suas manhas e birras. Claro que ele pediu a Garret que lhe protegesse do dom de Elizabeth, meu filho concordou, mas às vezes baixava seu escudo, pois gostava das brincadeiras que Lizi fazia com as pessoas.

Minha filha é a princesinha da casa e todos a mimam demais, mesmo sem usar seu dom para controlar as pessoas, ela sempre consegue o que quer quando faz carinha de choro ou um biquinho que é a minha perdição.

Ela me controla mesmo sem seu dom. Sou o pai mais babão que já existiu, não tem como negar isso.

Bella também está treinando intensamente para ampliar seu dom que cresce a cada dia. Ela já consegue fazer desaparecer pelo menos dez pessoas sem que precise tocá-las, ela apenas estende sua invisibilidade ao seu redor.

- Amor – chamou Bella entrando no quarto e logo vi o que ela queria.

- Tem certeza que quer que eu mude isso – perguntei lhe envolvendo com meus braços e prensando meu corpo excitado ao dela.

- Carmen pediu que falasse com você – disse ela e vi em sua mente o momento em que a mulher de Eleazar foi conversar com Bella. – Disse que como a luta se aproxima Tanya precisa estar forte e se alimentando de roedores é impossível.

- Tudo bem farei isso – concordei – mas por mim ela passaria a eternidade sugando ratos e outros roedores.

- Acho que ela já aprendeu sua lição – comentou Bella e em sua mente eu a vi arrancando a cabeça de Tanya caso ela se metesse a besta novamente.

- Ah, adoro quando fica assim tão passional – falei prensando seu corpo ao meu e mostrando na mente dela tudo que quero fazer com ela.

- Hum e eu amo seu lado dominador – respondeu ela e sua mente entrou em sintonia com a minha em cenas muito, mas muito eróticas.

- Porra vocês só pensam nisso – reclamou Jasper no andar de baixo e caímos na risada.

- Terminem nossa casa logo que ficarão livres disso – falei a todos e ouvi vários resmungos e um pensamento de pesar vindo de Esme é claro.

- Mãe você sabe que é melhor termos nossa casa – falei e ela suspirou desanimada.

“Eu entendo que vocês querem privacidade” – pensou ela. – “Mas vou sentir falta de vocês aqui conosco” – explicou triste.

“Estaremos a menos de cinco minutos daqui e você sempre será muito bem-vinda em nossa casa” – afirmei e ela ficou um pouco mais feliz.

- Bem onde foi que paramos – perguntei a Bella lhe pegando no colo e levando para a cama.

Nesse instante ouvimos o choro de Garret e com um suspiro corremos para seu quarto.

- O que foi meu amor – perguntou Bella lhe pegando no colo.

- Sonho ruim – respondeu com voz de choro se agarrando ao pescoço da mãe.

- O que você sonhou filho – perguntei, pois ele estava me bloqueando. – Deixa o papai ver e eu te ajudo a esquecer hein, que tal – ofereci preocupado com o estado em que estava a cabecinha de Garret.

- Não, muito ruim, muito – chorou o menino afundando o rosto no peito de Bella.

- Tudo bem meu amor – sussurrou Bella lhe fazendo carinho – já passou ok, não precisa mais ter medo, nós estamos aqui com você.

- O papai nunca vai permitir que nada ruim aconteça com vocês meu filho – assegurei e abracei os dois tentando reconfortar tanto Garret quanto Bella que estava agoniada com o sofrimento do filho.

“Edward quando era humana eu também tinha muitos pesadelos” – lembrou Bella em sua mente. – “Alguns deles eram como premonições, será que Garret também tem esses sonhos?” – perguntou ela ansiosa.

“Não sei Bella, ele não me deixa ver nada do que sonhou, mas sua mente está muito agitada e ele está com muito medo” – respondi e ela abraçou ainda mais o filho.

- Garret deixa o papai ver o que você sonhou – pedi da forma mais segura possível tentando mostrar a ele que podia confiar em mim. – Ou então fala pra mamãe, nós só queremos te ajudar meu filho.

- Sonho ruim, não quero lembrar – respondeu afundando o rostinho no peito de Bella.

- Tudo bem meu amor – disse Bella tranqüilizando-o. – Não precisa falar nada ok. Mas saiba que nós nunca vamos permitir que nada ruim aconteça com você ou com sua irmã, entendeu? – assegurou Bella de forma firme e ele assentiu ainda agarrado ao pescoço da mãe.

- Vou preparar algo pra você comer, meu filho – afirmei e novamente ele assentiu.

Após dar um beijo em Bella e outro em Garret fui para a cozinha preparar um lanche para meus filhos e por mais que eu tente me acalmar quanto ao sonho de Garret não consigo. Deve ter sido algo terrível para assustá-lo daquela forma.

Porra! Tudo isso é culpa de Aro Volturi, esse desgraçado esta conseguindo tirar a paz da minha família. Agora até meus filhos já estão sentindo a pressão que esse maldito exerce em todos nós.

Preciso por um fim nisso de uma vez por todas. Por mais que eu tente descobrir quem é o contato de Charlotte eu não consigo e isso está me deixando louco. Não aguento mais essa tensão toda envolvendo meus filhos se não fizer alguma coisa vou acabar pirando.

“Alice o que você tem visto?” – perguntei na mente dela para que o restante da família não ouvisse.

“Eles estão nos arredores de Seattle, mas ainda não decidirão atacar” – respondeu ela apreensiva. – “Não consigo descobrir onde está o outro grupo” – lamentou ela se sentindo frustrada.

“Vou tentar descobrir alguma coisa com esse grupo de Seattle” – informei decidido.

“Não vejo nada errado com essa ideia, mas tome cuidado Edward, não vai perder a cabeça e fazer algo idiota” – recomendou preocupada.

“Não se preocupe serei cuidadoso” – garanti firme. Terminei de preparar o lanche no momento em que Bella entrou na cozinha com Garret no colo.

- Lizi não acordou – disse Bella colocando o filho no cadeirão ao lado da mesa e colocando a comida a sua frente, Garret não se fez de rogado e começou a comer vorazmente. – Calma filho mastigue direito – ralhou Bella com a gulodice do garoto.

- Bom – disse ele com a boca cheia de comida.

- Garret Cullen quantas vezes já disse para não falar de boca cheia – reclamou ela séria e ele apenas deu de ombros e continuou comendo.

- Eu já desisti, ele nunca faz o que mandamos – falei abraçando Bella pela cintura.

“Vou tentar descobrir o que está acontecendo em Seattle e volto logo ok” – disse a ela, pois não conseguiria sair sem lhe falar a verdade.

“Edward pode ser perigoso” – pensou apreensiva.

“Terei cuidado não se preocupe” – afirmei seguro – “Diga aos outros que sai para caçar se alguém perguntar por mim ok”

“Tome cuidado” – pediu ela me abraçando – “Melhor, vou com você” – declarou resoluta.

“Não fique com nossos filhos, ficarei mais tranquilo sabendo que está aqui com eles” – afirmei convicto. Nunca permitirei que ela corra perigo novamente.

Dei um beijo apaixonada em minha linda e gostosa esposa e sai rapidamente antes que perguntassem alguma coisa.

“Quando voltar vamos continuar de onde paramos ainda a pouco” – falei em sua mente mostrando o que queria fazer com ela em nosso quarto.

“Vou esperar ansiosa” – afirmou cheia de malicia.

Ai como eu amo essa mulher! Bella é a razão da minha existência!

Não acredito que Aro conseguiu reunir tantos vampiros assim! Como ele está conseguindo manter esse grupo despercebido das autoridades? Onde eles estão se alimentando, pois esses vampiros seriam capazes de dizimar uma cidade como Seattle em poucos dias e segundo Alice eles estão aqui a semanas já.

Aro não está aqui! Mas é claro o covarde não vai se expor, ele apenas comando seus peões. Encontrei a mente de Jane, Alec, Demetri e outros que não me lembrava de conhecer, uma em especial me chamou atenção.

- Você viu aquilo? – falou um vampiro não muito longe de onde estou e sondando sua mente vi que ele se referia ao lobo enorme cor de areia que se afastou ao vê-los se aproximando.

- Cara nunca vi um lobo daquele tamanho – respondeu o outro – deve ser um lobisomem – comentou indeciso – vamos falar ao chefe o que vimos.

Ao falar em chefe o vampiro pensou em Caius Volturi, então é ele que está no comando desse grupo.

- Que nada vamos pegar aquele bicho e levar pro chefe – falou o outro e imediatamente partiram atrás de Seth.

Droga o que esse garoto veio fazer aqui. Agora vou ter que salvar a pele de um cachorro idiota.

“Vai embora daqui Seth” – ordenei e rapidamente entrei na mente dos dois vampiros.

“Parem esqueçam que viram esse lobo” – ordenei usando meu dom. Os vampiros pararam e ficaram confusos a principio sem saber o que estavam fazendo ali.

“Voltem para o acampamento como se nada tivesse acontecido” – após a ordem ele deram meia volta e começaram a conversar sobre a monotonia de estar ali sem fazer nada esperando por algo que não faziam ideia do que era.

Após me certificar que Seth havia fugido voltei a observar o acampamento.

Uma forte onda de poder chegou até mim no momento em que um vampiro entrou no acampamento. Alto e forte cabelos curtos e negros parecia um militar, mas o que me chamou atenção foi sua mente, confusa como a de Charlotte só que muito mais fácil de entender.

Sua mente é maligna, só há lugar para a maldade e morte no que quer que esse vampiro pense. Há algo nele que vai além da crueldade é como se ele se alimentasse da destruição, assim como eu extraio força de tudo ao meu redor, ele se fortalece com tudo que é cruel e destruidor. Ele se alimenta do mal.

“Eu sinto sua presença, Maldito” – pensou ele em tom de escárnio. – “Veio me enfrentar?” – perguntou sarcástico. “Sempre quis te conhecer e te desafiar, agora vou poder ter certeza se você é mesmo invencível” – afirmou acido e cheio de maldade.

“Está com medo de me enfrentar Edward Cullen” – desafiou o vampiro com ironia. – “O vampiro mais temido no mundo é um covarde” – debochou em provocação.

“Estou curioso Cullen” – disse o vampiro vindo em minha direção. – Como nos descobriu aqui? – indagou o vampiro.

“Não importa como” – falei irônico. – “Se planejavam ficar incógnitos sinto dizer que falharam” – Debochei. – “Quem é você? Não me lembro de já tê-lo visto”.

“Sou Alistair e realmente nunca tivemos o prazer de nos conhecer” – respondeu ele cada vez mais perto.

Sua mente era tão confusa quanto à de Charlotte, mas a dele pelo menos eu conseguia ler, o problema é que ele fica revivendo cenas de morte e destruição o tempo todo, outra coisa que notei é que não consigo controlá-lo.

“Sua mente é tão confusa quanto à de Charlotte” – falei e vi algo estalar em sua mente.

“Vou acabar com você Cullen e com toda sua família” – ameaçou friamente – “Depois vou pegar seus filhos e entregar a Aro ou talvez eu entregue apenas o garoto” – pensou com extrema maldade – “Acho que ficarei com sua filha para mim, se for bonita como a mãe dará uma ótima escrava”.

Nesse momento vi tudo vermelho e sem pensar fui em direção ao vampiro. 

Meu celular se começou a vibrar insistentemente e só podia ser Alice, mas não me dei ao trabalho de atender, pois o que quer que ela me diga é tarde demais para voltar atrás.

- Alistair – chamou uma voz conhecida vinda do acampamento.

“Acho que teremos que deixar nosso assunto para mais tarde Cullen” – pensou ele irritado com a interrupção. – “Meu chefe chegou, mas vou esperar ansioso pelo nosso próximo encontro” – ele se voltou para o acampamento e antes que eu pudesse fazer alguma coisa já havia desaparecido.

Tentei localizar Aro no acampamento e não consegui provavelmente ele encontrou outro escudo. Isso é ruim, muito ruim!

O celular continuava tocando e resolvi atender.

- O que é Alice? – perguntei irritado.

- Ah Edward que susto você me deu – disse ela aflita. – Eu vi a todos mortos e você vagando pela terra como um louco.

- Não se preocupe Alice nada aconteceu – assegurei e desliguei.

Voltei imediatamente para casa, pois com certeza todos já estavam aflitos com as visões de Alice.

Estava há alguns quilômetros de casa quando vi Alice ter outra visão. Aro resolveu atacar em dois dias e pelo que Alice viu ele viria junto com o exercito.

Sim ele com certeza encontrou outro escudo, além daquele vampiro sanguinário, quantos mais estavam a serviço de Aro Volturi?

Antes de chegar em casa senti a presença de Seth. Ele me esperava para agradecer pela ajuda.

- Venha até minha casa Seth, pois temos uma guerra para planejar – falei antes que o garoto pudesse pensar em alguma coisa.

Assim que chegamos Bella veio me receber com Lizi nos braços. Minha filha se jogou em meu colo toda feliz por me ver.

- Papai eu... – começou ela e parou olhando para Seth que havia parado em frente a nossa casa.

Um ganido escapou da garganta do lobo ao mesmo tempo em que sua mente se desligava como uma lâmpada sendo apagada. Então seu coração acelerou ao ponto de quase explodir e tudo que havia na mente dele era o rosto e os olhos de minha filha.

Seth cambaleou e caiu ao chão já em sua forma humana. Ele hiperventilava e parecia totalmente grogue como se tivesse ingerido uma droga. Sua mente se tornou um vácuo que foi totalmente preenchido pela imagem de Elizabeth.

Nesse instante outros lobos uivaram e senti que se aproximavam em desesperada carreira com medo do que eu faria com o garoto.

Elizabeth ao ver Seth cair soltou um gritinho e tentou sair dos meus braços para ir ao seu encontro. Ela se angustiou com a queda do lobo e lutou comigo para que a soltasse, como me recusei imediatamente senti o perfume e a imposição de minha filha para que a soltasse.

Ela correu com suas pequenas pernas na direção de Seth e se jogou nos braços dele sem se importar com o fato dele estar nu, ou melhor, ela nem olhou para o corpo de Seth, foi até ele e segurou seu rosto entre as mãozinhas e começou a fazer carinho no garoto.

Nesse momento os outros lobos chegaram e ficaram ali observando e vigiando.

“Como isso aconteceu” – perguntavam-se inconformados.

“Uma vampira, é inaceitável” – diziam outros.

Carlisle apareceu com uma toalha e estendeu a Seth que já havia levantado do chão com minha filha no colo.

- Desfaça isso – ordenei sentindo uma onda de fúria me dominar. – Nunca permitirei uma sandice dessa.

- Edward do que você esta falando – perguntou Bella confusa sem entender o que estava acontecendo ali.

- Esse cachorro teve um imprinting com nossa filha – falei entredentes, sentindo uma vontade enorme de quebrar todos os ossos de Seth.

- O quê? – perguntaram todos que agora observavam da varanda aquela cena de filme de terror.

- Como você se chama? – Lizi perguntou com sua voz meiga ainda fazendo carinho no rosto do garoto.

- Meu nome é Seth e o seu? – disse o garoto completamente embevecido por minha filha.

- Lizi – respondeu ela feliz e se virou para mim. – Papai eu gosto dele, ele tem cheiro bom – disse ela inocentemente o que causou expressões de nojo em todos os vampiros presentes.

- Filha vem com o papai – chamei, mas fui ignorado. – Elizabeth me obedeça – falei firme e ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas me causando uma dor no peito.

Nesse instante Sam apareceu em sua forma humana e já vestido, felizmente. Ele também estava mortificado por causa do acontecido.

- Sinto muito pelo que está acontecendo – lamentou ele – mas infelizmente não há como mudar isso. Seth vai ser para ela o que ela necessitar no momento, ou seja, um amigo, um confidente, até o momento em que os sentimentos mudarão e ele se verão homem e mulher.

- Tem que haver um jeito – rosnei revoltado por aquele vira-latas estar se apossando da minha garotinha – Ela é só um bebê.

- Não há nada que possa ser feito – assegurou ele novamente – e eles não vão conseguir ficar longe um do outro, a ligação é muito forte.

- O que isso quer dizer? – perguntou Bella preocupada com a filha.

- Bem provavelmente vocês terão um lobo acampado no jardim de vocês – respondeu Sam com desgosto.

- Cara, arranjamos um animal de estimação – debochou Emmett rindo como um idiota o que fez com que lhe lançássemos um olhar ameaçador.

- Qual é gente, pelo menos o garoto é gente boa – comentou Emmett indiferente ao nosso humor negro.

- O que não tem remédio remediado está – disse Esme se aproximando do garoto – Bem vindo à família Seth.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!!
Comentem por favor!!!!
Bjsssssssssssssss