A VIDA SE RENOVA(Parte 2)

Capitulo 26

Bella

Dor! Tudo se resume a isso. Todo meu corpo dói me sinto queimar e nada parece diminuir esse fogo que me consome. Meu coração está quase parando, sinto dificuldade para respirar.

“Alguém faça parar, por favor!” – eu quero gritar, mas não consigo. – “Edward me ajuda, por favor, me ajuda!” – implorei em pensamento.

- Vai passar meu amor vai passar – ouvi Edward dizer em meu ouvido com voz angustiada.

“Estou morrendo” – falei e ouvi uma espécie de rosnado furioso.

- Não! Você não vai morrer – respondeu Edward parecendo bravo comigo e isso me magoou. O que eu fiz para deixá-lo irritado? – Você não fez nada meu amor, não estou bravo com você – explicou ele pegando em minha mão e eu senti seu toque, mas mesmo assim o fogo me consumia nem seu toque gelado apagava aquele fogo. – Só não quero que desista Bella – pediu ele com voz de choro.

Deus! O que aconteceu para Edward estar chorando? Então aos poucos as coisas foram clareando em minha mente. O sequestro, Victoria me atirando contra a parede a dor nas costas, então os helicópteros e barcos um salão com muitos vampiros e Edward pedindo a Jasper que me levasse dali, depois a dor aumentou até ficar insuportável, então me lembro de Edward me entregando meu filho e logo depois minha filha, depois disso era só escuridão e dor, muita dor.

- Bella fica comigo, por favor – implorou Edward completamente aflito. – Nós precisamos de você meu amor – afirmou e me mostrou a imagem de nossos filhos e senti meu peito se apertar ainda mais. – Eu preciso de você Bella.

Meus filhos! A dor é grande demais não sei quanto tempo vou aguentar. Dói-me ainda mais imaginar que nunca terei meus filhos nos meus braços, nunca vou ouvi-los me chamar de mamãe.

Sinto que estou perdendo as forças, uma sensação de vazio está me consumindo e por mais que eu lute não consigo evitar é mais forte do que eu.

“Eu te amo Edward” – afirmei num último esforço – “Eu amo meus filhos cuide deles por mim” – pedi e senti meu coração dar uma última batida e tudo se apagou.

Edward

- NÃO!! Bella volta, fala comigo – gritei em desespero. – Não me deixa, eu não aguento ficar sem você. – chorei e senti Jasper me abraçar me consolando, mas não havia nada que diminuísse essa dor em meu peito. Desvencilhei-me dos braços de meus irmãos e peguei Bella em meus braços.

- Ahhhhhhhhhhhhhhhh – gritei sentido que meu peito ia explodir tamanha à dor que senti ao ver minha Bella morrer.

Seu corpo frágil e sem vida, ainda quente em meus braços, seu cheiro tão delicioso penetrando em meu corpo me inebriando. Beijei seus lábios tão suaves, sua pele tão macia de encontro a minha dura e fria. Chorei como nunca havia chorado em toda minha existência.

- Sinto muito Edward – falou Jasper com a mão em meu ombro. – ela estava muito fraca, você tentou meu irmão.

- Me deixa sozinho – ordenei descontrolado apertando minha Bella nos braços.

- Edward os seus filhos – começou a falar após alguns segundos de hesitação, mas eu o encarei com verdadeiro ódio.

- Saiam daqui – gritei furioso e não entendi o porquê de me olharem assustados.

- Edward você está chorando – comentou Alice abismada e vi através de sua mente meu rosto coberto de sangue. – Está chorando sangue – afirmou incrédula com o que via.

Levei meus dedos ao rosto e constatei que realmente era sangue e isso me deixou ainda mais furioso. Afinal de que adianta chorar sangue, esse sangue maldito que não conseguiu salvar minha Bella, esse sangue maldito que não me permite acompanhar o meu amor na morte, pois eu daria tudo para poder morrer nesse exato minuto.

Limpei meu rosto na manga de minha camisa e tomei Bella em meu colo aninhando sua cabeça contra meu peito e fiquei ali nem sei dizer por quanto tempo. Tudo que me importava era tê-la junto à mim.

A minha Bella, a menina atrevida e topetuda que me ensinou o que é o amor, que me mostrou como a vida pode ser boa desde que se tenha uma razão para viver, para existir. Que teve coragem de me enfrentar, apesar de todos os perigos que corria. Que agora repousa em meus braços com expressão serena de um anjo adormecido.

Tanta coisa que quero lhe mostrar tantos sonhos para realizar. Nossa casa, onde criaremos nossos filhos, onde nos amaremos sem nos preocuparmos com nada.

- Edward você pretende enterrá-la aqui – perguntou Emmett hesitante.

- Enterrar, não, Bella vai pra casa comigo – falei tocando seu rosto tão lindo – Nós vamos ficar juntos em nossa casa, com nossos filhos. – acrescentei e vi seus olhos se arregalarem.

- Jasper corre aqui – chamou Emmett sua voz era preocupada. – ele está surtando – falou assim que nosso irmão entrou no quarto.

- O que houve? – perguntou Jass, mas nem me importei em ler a mente deles não havia necessidade eu só quero ficar assim com minha Bella nos braços.

Eles se puseram a conversar, mas não prestei atenção tudo que eu fazia era olhar para o rosto daquela que é mais amada das mulheres em todo o mundo, a minha mulher.

Não sei bem o que decidiram fazer meus irmãos, mas algum tempo depois começaram a se preparar para voltar a Forks. Nem sei como cheguei ao carro ou ao aeroporto só sei que me vi dentro de um jatinho com Bella ainda em meus braços, ninguém me afastaria dela novamente. Ninguém!

Um choro me chamou a atenção, então me lembrei do pedido de Bella para cuidar de nossos bebês. Com muito cuidado coloquei Bella sobre a poltrona.

- Já volto meu amor – falei lhe beijando a testa.

Ao me aproximar de Alice pude ver minha filha chorando de uma maneira sentida que me doeu profundamente.

“Mamãe” – foi seu único pensamento, estava sentindo falta de Bella.

- A mamãe está dormindo minha princesa – falei e recebi um olhar contrariado de Alice e de Rose – Vem com o papai vem – peguei-a no colo e logo ela se acalmou, mas então foi à vez do menino reclamar atenção e fiz o mesmo pegando cada um em um braço. Eram tão pequenos, mas ao mesmo tempo tão grandes para bebês recém-nascidos.

Minha princesinha tem cabelos e olhos castanhos como a mãe, enquanto que o menino é uma copia fiel minha, seus cabelos eram tão claros quanto os meus eram quando criança, mas tenho certeza que chegaram ao mesmo tom dos meus cabelos, talvez um pouco mais escuros por causa da mãe, e seus olhos de um verde intenso que pareciam duas esmeraldas.

Os acalentei por um tempo até que adormeceram, os coloquei em seus cestos (Alice disse o nome, mas agora não me recordo), e após confirmar que estavam bem acomodados voltei para perto de minha Bella. Meus irmãos me olhavam a todo o momento com olhares de compaixão que eu não entendia, mas também não procurei saber o porquê, me basta ficar com minha Bella que dorme há várias horas já.

Chegamos em casa e levei Bella para o quarto, a depositei em nossa cama e lhe cobri com um cobertor, pois ela deve estar com frio, já que sua pele está na mesma temperatura que a minha, ou seja, gelada.

Minha família estava conversando na sala, mas meus ouvidos pareciam não ouvir o que diziam ou eu simplesmente não me interessava pelo que quer que eles tenham para conversar. Nunca ouvi falar de vampiros enlouquecendo, mas acho que estou bem perto disso e não me importo.

- Edward meu filho, precisamos conversar – falou Carlisle entrando no quarto.

Após acariciar o rosto de Bella o acompanhei até a sala e encontrei todos ali me encarando.

- Onde estão meus filhos – perguntei para Rosalie.

- Eles estão em seus quartos – avisou Esme com carinho vindo em minha direção sua expressão era de choro. – Eles são lindos meu filho – falou me abraçando e me levando para o sofá. – Alice foi até a cidade providenciar algumas coisas que vamos precisar – disse ela tentando me distrair.

- Edward, sei que está sofrendo – começou meu pai com dificuldade. – Mas precisamos dar um enterro digno a Isabella.

- Não, pai, Bella só dorme – falei sentindo vontade de chorar – logo ela vai acordar e dar nome aos bebês – acrescentei com um sorriso amarelo.

- Filho ela morreu – disse minha mãe chorando ao meu lado. – Você precisa aceitar isso Edward.

- Não! – falei com um nó na garganta – não tenho que aceitar nada, ninguém vai me separar da Bella nunca mais.

- Edward pense nos seus filhos – aconselhou Carlisle – eles precisam do pai, eles precisam que o pai esteja bem para cuidar deles. È duro aceitar uma perda, mas é necessário Edward, você precisa superar isso meu filho – acrescentou pesaroso.

- Nós também a amamos Edward – afirmou Esme entre soluços – vamos sentir muito a sua falta, mas temos que ser fortes agora, afinal você tem dois filhos pra criar e Bella como toda boa mãe quer ver os filhos bem e amados.

De repente foi como se abrissem uma cortina para a luz entrar e ela entrou me devastando por dentro me forçando a ver o que tão duramente eu tentei negar. É a pior sensação que já senti.

Se a intenção era me destruir, eles conseguiram, pois não sou nada sem minha mulher, não sou nada sem o amor da minha existência. Vou viver sim eu vou, afinal não posso morrer e também prometi a Bella cuidar de nossos filhos que nem nome tem ainda.

Meus pais me abraçaram e chorei toda minha tristeza todo meu desespero. Eles me ampararam durante muito tempo me dando força e principalmente seu amor incondicional.

- Você já pensou nos nomes para os bebês – perguntou Esme tentando puxar algum assunto que me tirasse daquela tristeza.

- Não – falei minha voz raspava em minha garganta. – Nós íamos decidir juntos os nomes dos bebês – completei num fio de voz, mas eles ouviram.

Afastei-me deles indo em direção a parede de vidro que fora destruída por aqueles idiotas e que agora já estava perfeita como se nada tivesse acontecido. Queria que minha vida voltasse ao que era também assim tão fácil.

Bella o que vou fazer sem você? Como vou conseguir olhar para nossos filhos sabendo que falhei em proteger a mãe deles? Que por minha culpa eles não terão o privilegio de conhecer a mãe que tanto os amou.

Nunca antes me senti tão morto quanto me sinto agora. Sei que preciso cumprir minha promessa e cuidar de meus filhos, mas não sei se estou preparado para fazer isso.

Eu daria qualquer coisa para te ter de volta Bella.

- Edward meu amor – estremeci ao ouvir aquela voz e antes que eu me virasse ela já me envolvia com seus braços. – Eu te amo tanto Edward, senti tanto a sua falta.

Tudo que passei nesses dias voltaram a minha mente, todo sofrimento toda dor, todo ódio e desejo de vingança. Por um milésimo de segundo eu vacilei e foi ai que tudo aconteceu.

- Tire as mãos de cima do meu marido – falou à voz que mais amo nesse mundo e agarrando Tanya pelos cabelos a jogou do outro lado da sala. – Sua vadia vou lhe mostrar o que acontece com quem mexe no que é meu – dizendo isso voou no pescoço de Tanya e começou a lhe bater com verdadeira fúria, o som dos golpes altos como trovões.

- Socorro me ajudem – gritou Tanya em desespero sem conseguir se defender do não via.

Minha família olhou para aquela cena estupefata sem entender o que estava acontecendo, nesse momento Alice entrou em casa com as mãos cheias de sacolas e ficou pasma assim como os outros.

Suas mentes estão em choque sem entender o que se passa ali, pois eles viam Tanya apanhar e ouviam a voz de Bella, mas não conseguiam enxergar aquela que era a razão da minha existência, aquela que estava fazendo meu coração voltar a bater de tão feliz.

- Bella – chamei e ela se virou em minha direção por uma fração de segundo apenas me sorriu e voltou a massacrar Tanya sem piedade, desferindo golpe após golpe no rosto de Tanya que já esta ficando deformada de tanto apanhar.

- Sua desgraçada por sua causa eu quase perdi minha família – vociferou Bella continuando a bater em Tanya que já não tinha forças para nada.

Aproximei-me de Bella e lhe toquei o ombro à sensação de tocá-la foi indescritível, e só então ela parou e se jogou em meus braços. Olhei para seu rosto lindo sem acreditar que ela estava mesmo aqui na minha frente, senti um nó se formando em minha garganta novamente e não consegui falar nada, apenas examinei cada milímetro daquela pele sedosa daqueles olhos brilhantes de um vermelho profundo que me encararam com verdadeira adoração, baixei os olhos para os lábios bem feitos e rosados que pediam pelos meus beijos. Meu peito parece que vai explodir tamanha a emoção que estou sentindo.

“Eu te amo” – foi tudo que consegui lhe passar através da minha mente totalmente abalada.

“Eu também te amo” – respondeu Bella feliz e encantada com o que via. “Você é mais lindo que eu imaginava” – pensou ela me fitando com os olhos brilhantes de amor.

“Você que é linda e está deslumbrante agora” – afirmei e não me contive mais.

Beijei-lhe de forma intensa e apaixonada, mostrando a ela todo amor e devoção que lhe tenho e fui retribuído na mesma medida. Seu corpo se encaixou ao meu e senti as correntes elétricas nos percorrendo de maneira forte, até violenta. Todo meu corpo se retesou em um grau de excitação nunca antes experimentado, mas é só desejo e muito mais que isso, tudo deixou de existir, nossas bocas se devoraram sem cessar por um tempo indeterminado e ininterrupto, afinal agora não precisamos respirar mesmo.

- Hã... hã – ouvi alguém pigarrear chamando nossa atenção e com relutância me afastei de Bella. – Bella como é que você acordou? – perguntou Carlisle ainda incrédulo.

- Eu não sei pai – respondeu ela com um sorriso lindo. – eu apenas despertei e senti que Edward estava aqui e desci para encontrar essa vagabunda agarrando meu marido – explicou Bella com um olhar mortal para Tanya que já se recuperava da surra que levou.

- Meu amor você estava morta – falei sentindo minha voz falhar ao pronunciar a palavra “morta”. – Como é possível? – perguntei confuso com tudo que aconteceu, mas agradecendo a Deus por esse milagre. – E que dom é esse? – Comentei sorrindo com genuíno prazer ao constatar que minha esposa é poderosíssima.

- Dom? Do que esta falando Edward – perguntou confusa e vi em seus pensamentos que ela não percebeu nada.

- Bella ninguém nesta sala estava te vendo – explicou Carlisle com verdadeira admiração – Acho que apenas Edward te viu pela reação que ele teve.

- Sim eu há vi o tempo todo – afirmei lhe envolvendo a cintura com os braços e a puxando para mais perto do meu corpo, não ficaria nem um centímetro longe dela – Você estava magnífica surrando Tanya, parecia um anjo vingador – completei orgulhoso por ter uma mulher tão maravilhosa.

- Eu não fiz nada demais – comentou Bella – Só perdi a cabeça quando vi essa ordinária com as mãos em Edward – explicou afundando o rosto em meu peito e aspirando meu perfume e estremecendo de excitação.

- Bem terei que conversar com Eleazar – comentou Carlisle pensativo – Ele está vindo para cá, eu o informei dos acontecimentos e ele e Carmem virão nos visitar.

- Edward quero ver meus filhos – pediu Bella e todos ficaram tensos.

- Bella você não quer se alimentar primeiro? – perguntou Esme se aproximando de nós e só então Bella se afastou de mim e foi em direção a nossa mãe.

- Fiquei tão preocupada com você – disse Bella se aninhando nos braços de Esme que sorria feliz por ter sua filhinha de volta.

- Ah minha filha, me perdoa – pediu Esme sentindo-se culpada por tudo que aconteceu. – eu me senti tão culpada por permitir que lhe levassem daquele jeito.

- Não mãe não se culpe – disse Bella olhando em seus olhos – você não podia fazer nada eles eram em maior número.

- Mesmo assim minha filha eu devia ter lutado com mais afinco – comentou desolada.

- Você fez o que pode – afirmou Bella – em momento algum teve culpa no que aconteceu. Eles agiram muito bem, foram bem instruídos para só tomarem decisões quando fosse tarde demais para qualquer previsão de Alice.

Todos ali concordaram com aquilo, mas a sensação de ter falhado era o sentimento comum entre minha família, todos sem exceção se sentia culpado por não ter conseguido protegê-la como devia. Eu principalmente, afinal ela é minha mulher é minha obrigação protegê-la e eu falhei miseravelmente nessa função.

- Então Bella – chamou Alice – Você deve estar com sede, que tal se alimentar agora? – perguntou preocupada.

- Na verdade quero ver meus filhos primeiro – afirmou Bella decidida e notei pelos pensamentos de Jasper que ele estava surpreso com o controle de Bella.

“Acha que está tudo bem?” – perguntei a Jasper que me sorriu respondendo.

“Nunca vi um controle assim, a não ser é claro o de Carlisle” – afirmou convicto.

- Venha Bella vou lhe mostrar nossos filhos – falei e lhe estendi a mão. Subimos as escadas em velocidade vampirica e ela se divertiu com isso, parecia uma criança que ganhou um brinquedo novo.

- Isso é bem legal – comentou alegre, mas ficou tensa ao parar na porta do quarto dos bebês. – Será que eles vão gostar de mim? – perguntou insegura.

- Eles te amam meu amor – afirmei e abri a porta para que Bella entrasse.

Esme havia sugerido que os deixassem juntos no mesmo berço para que não sentissem a falta um do outro, e também para que não sentissem tanto a perda da mãe, já que achávamos que ela estava morta.

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Bella se aproximou temerosa e olhou para os bebes que dormiam parecendo dois anjinhos. Mas acho que sentiram a presença de Bella, pois despertaram tão logo ela se aproximou mais e logo se voltaram para ela com lamentos sentidos que eram de cortar o coração.

Vi na mente de Bella o conflito entre pegar ou não os bebês no colo, mas a necessidade de sentir os bebês em seus braços falou mais alto e com muito cuidado ela pegou primeiro a menina que era quem mais reclamava e tão logo sentiu o cheiro de Bella se acalmou e até sorriu deixando Bella extasiada.

“Mamãe” – pensou ela feliz aspirando o cheiro delicioso de Bella.

- Edward coloque Garret em meu colo também – pediu Bella e olhei para ela inquiridor.

“Garrett?” – perguntei ao colocar nosso filho em seu colo.

“Minha mamãe” – pensou o menino se agitando feliz nos braços de Bella e vi que teria problemas com esse rapazinho.

- Você se importa se eu der o nome do meu verdadeiro pai ao nosso filho? – perguntou ela ansiosa. – E pensei em chamar nossa filha de Elizabeth em homenagem a sua mãe.

- São lindos nomes – falei sorrindo feliz com as homenagens – e parece que eles gostaram também veja como estão sorrindo para você – comentei e era a mais pura verdade, os dois bebês olhavam para Bella com verdadeira adoração, completamente hipnotizados pela beleza da mãe deles e inebriados pelo seu cheiro.

Ficamos ali por um longo tempo admirando nossos filhos. Bella está radiante de felicidade de ter os filhos nos braços. Seus pensamentos não podiam ser mais felizes e ela nem por um instante pensou em tudo que sofrera para chegar até aqui neste momento.

- Eu te amo Edward – afirmou com um sorriso emocionado – E amo vocês meus filhos, Elizabeth e Garrett Cullen – declarou em voz alta como que para verificar a sonoridade dos nomes.

- E nós te amamos Bella – afirmei lhe beijando de leve os lábios – Mais que tudo nesse mundo. Eu te amo meu amor, você é a minha vida, vocês são a minha vida agora.

Com cuidado peguei Bella em meus braços e me sentei com ela no colo ainda segurando nossos filhos.

A emoção que partilhamos naquele momento foi simplesmente indescritível, ter minha mulher e meus filhos em meus braços é algo que não tem explicação. Senti vontade de chorar e um nó se formou em minha garganta me impedindo de falar qualquer coisa, por isso ficamos ali apenas curtindo aquele momento sublime, que nunca imaginei ser possível, mas essa mulher me ensinou o que é o amor e agora não sei mais viver sem isso.