Aprendendo a Amar escrita por Marci_Cullen


Capítulo 1
PRIMEIRO CONTATO


Notas iniciais do capítulo

Amores estou de volta com mais uma fic de minha autoria com os nossos já conhecidos e amados personagens da Saga Crepúsculo.

Espero que gostem!!!!

Teremos:
Vampiros
Lobos
Lobisomens
Humanos

Conto com o apoio de vocês para fazer dessa historia algo bem legal de ler.
Por isso necessito dos seus reviews, pois é através deles que eu fico sabendo o que vocês estão achando da fic!!!!!


Bjsssssssssssssss



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PRIMEIRO CONTATO

Capitulo 1

http://www.youtube.com/watch?v=fgd7USdWN9M

Edward

TÉDIO!! Quando se vive eternamente essa é a sensação mais constante. Não existe nada mais a ser feito ou visto. Nada que desperte seu interesse ou que lhe cause surpresa.

O pior é não poder por um fim a essa sensação. É saber que esta condenado a essa existência medíocre.

As pessoas julgam os suicidas como fracos que não conseguiram enfrentar a realidade de seus problemas e encontram o caminho mais fácil na morte.

Eu queria poder ter ao menos esse direito, o do suicídio.

Mas até isso me foi tirado, pois eu não morro por mais que eu tente não consigo acabar com minha existência, pois isso não é viver, eu existo pura e simplesmente a mais de cem anos. Conheço o mundo todo, já estive entre reis, presidentes, ditadores.

Não existe nada no mundo que me surpreenda, nada na natureza humana que eu já não tenha presenciado. Pude ver gestos de extrema bondade e também ações de absoluta crueldade.

Para mim nada disso importa, a única coisa que me importaria seria se alguém pusesse fim ao meu tormento. Mas ninguém se atreve a sequer tentar me matar, por mais que eu provoque a ira dos grandes clãs nenhum se prontificou a por um basta em minha rebeldia.

Posso fazer o que quiser que ninguém moverá um dedo contra mim, o por que disso é muito simples:

“Eu sou Edward Cullen o vampiro amaldiçoado”!!!!

Se não bastasse a maldição de ser um vampiro eu ainda carrego outra a de ser invulnerável e de causar a morte naqueles que tentarem me matar.

Segundo meu criador esse é um dos meus dons, sim dons, pois alem de não morrer eu sou um telepata eu leio mentes e consigo até me comunicar através dos pensamentos.

Carlisle diz que se eu praticasse e tentasse expandir meu dom eu conseguiria muito mais, mas sinceramente já é um tormento ler a mente de todos que me rodeiam, não pretendo expandir isso de jeito algum.

Enquanto não encontro uma forma de morrer vou co-existindo com minha “família”.

- Edward nós vamos caçar quer vir? – perguntou minha irmã Alice inutilmente.

- Alice sabe que sua dieta não me atrai – respondi enfadado.

“Podia ao menos tentar” – pensou ela triste.

- Não pretendo ir contra a minha natureza – falei pela milésima vez.

- Sempre é tempo de mudar Edward – respondeu ela desanimada.

- Se em cem anos vocês não me convenceram – ironizei – não será agora que irei mudar meus hábitos.

“Pelo menos eu tentei” – pensou ela desalentada.

- Amanhã começamos no colégio não se esqueça – lembrou ela animada.

Não entendo minha família eles são vampiros a séculos e insistem em se apresentar como uma família normal de humanos em vez de simplesmente se alimentar deles.

Por incrível que pareça minha família se considera “vegetariana”, pois não se alimenta de sangue humano. Eu sou a única exceção para desgosto de meu pai. Sou a ovelha negra da família.

Carlisle Cullen foi meu criador e mentor em meus primeiros anos como vampiro. Não existe um ser no mundo que seja mais bondoso que Carlisle. Ele é nosso patriarca e junto com Esme sua esposa representam o que há de mais próximo de pais para mim e meus irmãos.

Meus irmãos tentam de todas as formas me convencer há aderir à sua dieta. A mais insistente é Alice que parece ter sido criada para me atormentar.

Ela é casada com Jasper ambos também possuem dons. Alice prevê o futuro e Jasper controla as emoções. Eles se juntaram a minha família a mais de cinqüenta anos, pois Alice teve uma visão com Carlisle e seu modo de vida e se interessou, pois não gostava de se alimentar de outros humanos, com isso convenceu Jasper a mudar de dieta e ele apaixonado por ela concordou.

Meus outros irmãos são Rosalie e Emmett. Também são casados, mas a principio Carlisle criou Rosalie para me fazer companhia, mas nunca conseguimos ficar num mesmo ambiente por mais de dez minutos sem que começássemos a discutir.

Carlisle a encontrou morrendo assim como a Esme e também a mim e nos “salvou”.

Rosalie encontrou Emmett morrendo depois de ser atacado por um urso e o levou para que Carlisle o “salvasse”, e desde então os dois não se desgrudam. Rosalie é linda de uma forma sobrenatural, não existe na terra alguém que compare a ela em beleza, mas não é só isso ela é muito inteligente e até hoje não vi ninguém lidar com motores e aparelhos eletrônicos como ela, acho que sua inteligência é o que equilibra a relação com Emmett, não que ele seja burro de forma alguma ele é muito inteligente, mas é uma criança no corpo de um adulto e num corpo extremamente forte, pois é o vampiro mais forte que já vi e tenho experiência nisso, pois já provoquei a todos os vampiros que cruzaram meu caminho e nunca ninguém se comparou a ele em força, nem mesmo Felix da guarda Volturi que também é muito forte.

Preciso me alimentar se vou realmente ir para a escola amanhã com meus irmãos. Vou a Seattle lá é mais fácil encontrar uma presa que atenda as minhas exigências.

O percurso que levaria quase duas horas eu fiz em quarenta minutos de carro, porque se fosse a pé iria muito mais rápido.

Rodei pela periferia da cidade onde havia muitos becos escuros e todo tipo de escoria da sociedade.

Meus sentidos todos em alerta, mas principalmente meu dom de ler mentes.

Já estava desistindo desse bairro e partindo para outro quando percebi um pensamento macabro.

“A gostosinha já vai sair do trabalho, hoje eu como essa vadia” esse pensamento veio acompanhado de uma serie de imagens de violência e sadismo na mente de um crápula que se escondia naquele beco. Percebi que em frente havia um bar muito movimentado e consegui localizar a pessoa objeto da luxuria daquele homem. Uma garota bonita sim, mas comum nada de extraordinário.

Estacionei o carro e usando minha velocidade vampírica entrei no beco sem que ninguém me visse, parei atrás do homem que em pé observava o bar.

Ele deve ter uns quarenta anos, não muito alto e corpo robusto, mas não gordo parecia alguém acostumado a trabalho pesado.

Para mim não representava o menor perigo.

Por seus pensamentos passaram varias mulheres e o que ele havia feito com elas, era repugnante. Um ser como esse não devia existir, por isso eu colocaria fim às atrocidades que ele pretende cometer.

Antes que o homem se quer percebesse que acontecia eu o agarrei pelos ombros e levei minha boca de dentes afiados ao seu pescoço. Seu cheiro não era dos melhores, mas o sangue era como qualquer outro que já havia provado. Ele não teve tempo de esboçar qualquer reação, afinal sou muito forte. Seu sangue desceu quente e suave pela minha garganta aliviando o ardor provocado pela sede. Após me livrar do corpo parti em busca de outro tipo de satisfação.

A sensação de prazer ao tomar sangue humano é incrível e mais incrível ainda é que ela me desperta de forma sexual. Agora que saciei minha sede vou saciar meu corpo.

Terei que me contentar com uma humana hoje. Quando estava no Alasca pelo menos havia Tanya que me satisfazia nessa área, mas ela já estava ficando possessiva demais e eu detesto isso.

Não gosto dessa melação que chamam de amor, nunca estive apaixonado e muito menos amando alguém. Em minha opinião isso é uma ilusão criada por pessoas fracas e sem opinião própria que não tem coragem de admitir que quer uma relação puramente física. Criam essa fantasia para se enganar e enganar aos outros.

Meu negocio é sexo puro e simples nada de declarações apaixonadas de amor eterno e o escambau.

Passei por uma área onde havia inúmeras boates é acho que aqui é lugar ideal para se conseguir companhia.

Bella

Nem sei quanto já bebi hoje! Minha identidade falsa esta sendo muito bem aproveitada.

Minha cabeça esta girando leve como uma pluma e isso é muito bom. Assim eu esqueço um pouco da minha vida medíocre e me divirto com a turma.

A vida deveria ser melhor aos 17 anos. Um adolescente não devia sentir necessidade de encher a cara pra ficar feliz. Mas é isso que acontece comigo, só consigo me sentir feliz bêbada.

Isso quando não experimento outro tipo de felicidade instantânea. As balinhas fazem isso muito bem, mas tem um efeito colateral elas estimulam sexualmente e sexo é algo que não existe na minha vida.

É sou a garota mais descolada de toda Forks, a rebelde sem causa como alguns dizem, mas nunca fiz sexo com ninguém.

VIRGEM! Até no signo! Os caras dá turma que eu ando bem que já tentaram me levar para cama, mas nunca senti nada por nenhum deles.

O único que já me despertou algum interesse foi o idiota do Black, mas ele é certinho demais para o meu gosto e ainda por cima tem aquela nojenta da Leah que não desgruda dele um minuto.

Ele não faz parte da minha turma, na verdade ele tem sua própria turma.

- Hahaha! – Credo quantas vezes eu já repeti essa palavra “turma”. A bebida esta me afetando o cérebro.

- Hey Bella quer uma bala? – perguntou Mike Newton com um sorriso malicioso.

Sei bem porque Mike quer me dar uma bala, ele esta insistindo para me levar pra cama.

- Quero Mike – aceitei – Mas não vai rolar nada, me esquece – falei já descartando qualquer investida por parte dele.

- Porra Bella deixa de se fazer de difícil gata – disse ele irritado.

Tomei a bala com um gole da minha Ice e em poucos minutos ela começou a fazer efeito. Fui dançar e em pouco tempo estava cercada de homens ao meu redor, era muito boa a sensação de leveza e felicidade, que aqueles comprimidos proporcionavam.

Dancei até ficar suada, precisava tomar água, esse era o problema dessas drogas nos desidratam muito rápido.

Estava na ponta do balcão do bar quando olhei para a porta e vi um deus grego entrar na boate.

OMG!! Que homem é esse?

As pessoas simplesmente abriam passagem para ele sem que ele se quer pedisse.

As garotas o olhavam com cobiça e os homens com ódio e inveja.

Mas apesar de lindo devia ser um otario usar óculos escuros dentro de uma boate. Deve se achar  maximo.

Deve ser um desses mauricinhos metidos a besta, que só porque o papai tem dinheiro se sentem os reis do pedaço.

- Hey Joe essa água sai ou não sai – gritei para o barman.

O cara me entregou a água e me virei para a pista de dança e acabei trombando com o gostosão metido.

- Vamos dar uma volta gata – perguntou ele com uma voz sedutora que me fez arrepiar toda. Antes que eu pudesse responder ele agarrou meu braço e se virou para a saída.

- Hey me solta – falei puxando meu braço.

Que cara mais arrogante deve se achar o maximo pra simplesmente ir me arrastando como se eu não tivesse opinião própria.

Ele se aproximou de mim e se inclinou até alcançar minha orelha.

- Você quer ir para um lugar mais reservado – afirmou ele sedutor. Aquela voz era maravilhosa até parecia me hipnotizar. Ele voltou a me puxar para a saída, já estávamos perto da porta quando percebi o que estava fazendo e me desvencilhei dele voltando para dentro.

Que cara insuportável, lindo, mas muito arrogante.

- Eu falei que para sairmos – disse ele me apertando de encontro ao seu corpo – não me faça usar a força – avisou de forma estranha, havia tirado os óculos e seus olhos tinham um brilho estranho que me causou medo, mas ao mesmo tempo me fazia desejar segui-lo. Não consegui identificar a cor dos seus olhos por causa das luzes, mas nunca vi olhos como aqueles antes.

Acho que as drogas e a bebida estão me fazendo ter alucinações só pode ser isso.

Quando dei por mim já estava na calçada ao lado de um carro preto que não consegui ver o modelo e marca, mas era muito bonito e caro.

Ele abriu a porta para mim e me empurrava apressado para que eu entrasse aquela atitude pareceu me tirar do transe em que me encontrava.

- Me solta – falei irritada – eu não vou há lugar algum com você. – Gritei me afastando dele algumas pessoas que estavam na rua nos olharam.

Aquilo pareceu enfurecê-lo e me segurou ainda mais forte do que antes me empurrando para dentro do carro.

Nesse momento um veiculo parou com tudo ao nosso lado e uma garota baixinha saiu de dentro dele extremamente irritada.

- Edward você não vai fazer isso – disse ela baixinho, mas consegui ouvir.

O gostosão se chama Edward lindo nome tão lindo quanto o dono pena ser tão arrogante e metido, mas tenho que admitir que me atraiu e muito.

- Não se mete na minha vida Alice – respondeu ele se irritando.

Os dois ficaram se encarando e pareciam conversar só pelo olhar.

Ela deve ser a namorada dele. Melhor eu vazar daqui antes que sobre pra mim, não sei o que estou fazendo aqui ainda, afinal eu nem queria ir com ele.

Detesto esses tipos autoritários que se acham o maximo e querem mandar nos outros.

Nem meu pai que é chefe de policia manda em mim.

De repente senti um cansaço, uma desanimo e percebi que o efeito das drogas estavam passando geralmente eu entraria na boate e compraria mais, mas acho melhor ir embora já deu por hoje.

Me afastei em direção ao local onde deixei minha velha pick-up a única lembrança que tenho da minha mãe.

Dei o fora rapidinho e olhando pelo retrovisor vi que o garoto entrou no carro e saiu cantando os pneus, passou ao meu lado feito um tiro.

Com dificuldade consegui chegar em casa depois de duas horas de estrada, já estava quase sobrea, mas o cansaço era enorme.

Parei em frente de casa e nem consegui colocar o carro na garagem deixei na rua mesmo. Ninguém iria se interessar em roubar aquela velharia como meu pai chamava.

Vi um carro parado a alguns metros de distancia, mas não dei bola, tudo que eu queria era a minha cama.

Essa noite foi muito estranha, lembrei dos olhos daquele rapaz e senti um arrepio percorrer meu corpo eles pareciam vermelhos, mas só podia ser alucinação por causa das drogas, é só pode ser isso.

Cheguei ao quarto e desmaiei na cama do jeito que eu estava, meu ultimo pensamento foi para aquela voz sedutora sussurrando em meu ouvido.

Edward

Minha vontade é matar a Alice e ela deve ter visto isso em suas visões!

Como ela se atreve a interferir assim na minha vida!

Eu não me meto na vida deles porque querem mandar na minha!

O Velocímetro do carro marcava 230Km/h e eu pisei fundo indo ainda mais rápido.

O cheiro! Quase ataquei a garota ali mesmo dentro da boate na frente de todos.

Aquela garota tem um cheiro maravilhoso, não pude resistir. Soquei o volante do carro.

Maldita Alice você me paga!

Meu corpo chega doer de tanto desejo e sede, preciso me acalmar.

Era para eu estar me refestelando agora com o corpo e o sangue da garota!

Fui muito lento, se tivesse sido um pouco mais rápido Alice não teria tempo para impedir de me saciar.

Mas a garota ela simplesmente se recusava a me acompanhar, isso nunca aconteceu antes. Sempre fui capaz de induzir os humanos a fazer o que eu quero, este é um dos meus atributos. Eu controlo a mente das pessoas através da telepatia.

Mas agora pensando bem eu não consegui ouvir os pensamentos dela.

Passei a mão nos cabelos bagunçando ainda mais.

A mente dela estava fechada para mim, mas não totalmente, pois consegui que me obedecesse brevemente.

Minha querida irmã esta me escondendo alguma coisa, pois sua mente estava bloqueada para mim quando chegou na boate, mas eu vou descobrir o que é mais cedo ou mais tarde ou não me chamo Edward Masen Cullen.

Se Alice pensa que vai me impedir de ter o que eu quero esta muito enganada.

Voltarei àquela boate todas as noites se necessário, mas terei aquela garota.

Seu sangue é doce como nenhum outro e eu hei de sugá-lo todinho depois de possuir aquele corpo maravilhoso.

Droga preciso de sangue!

Fiz uma manobra arriscada com o carro retornando pelo caminho de onde vim. Não vou conseguir relaxar se não me satisfizer pelo menos a sede eu preciso saciar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!!!!


Comentem para que eu possa saber o que acharam!!!! Se gostaram ou não todo comentario é bem vindo, até mesmo as criticas desde que seja construtiva!!!!!

Bjssssssssssssssssssss