Alma Pura escrita por Neko D Lully


Capítulo 7
Em busca de Tsubaki 1


Notas iniciais do capítulo

Esse é um dos meus melhres cpitulos, só espero que seja do agrado de vocês. Daqui a pouco começa a ação de verdade então só esperem mais um pouquinho.

Bom proveito.



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                                                         ALMA PURA

                                        Cap. 6: Em busca de Tsubaki 1

SOUL POV.

Posicionei-me na frente de Maka de uma maneira protetora para que aquele demônio não a machucasse.

Relaxei um pouco ao ver que ele tinha correntes que prendiam seu pescoço e seus pulsos a uma árvore cujo tronco era bem grosso e parecia ser feito de aço bem forte.

Ele estava sentado de pernas cruzadas e nos mirava com um sorriso de orelha a orelha.

- Quem é você? – perguntei de uma forma fria e seria. Ele apenas riu.

- Meu nome é Black Star e sou o demônio que superara ao deus demônio!! Jajajajajaja!! – disse rindo maniacamente.

Uma gotinha estilo anime escorreu por minha cabeça e o mirei com pena. Parecia mais um idiota.

Quando parou de rir, mirou a Maka atentamente e um sorriso melancólico apareceu em seus lábios.

- Vejo que leva uma humana com uma alma deliciosa. – disse em um tom tristonho, mas faminto.

Esconde a Maka atrás de mim e mirei ao demônio com fúria. Não iria deixar que tomasse sua alma.

- Calma. Não vou fazer mal a ela. Sei me controlar. – disse de uma forma relaxada e despreocupada.

-A é? E como tem tanta experiência? – perguntei em um tom sarcástico.

Vi como seu rosto ficava sombrio e deixava de sorrir. Ele abaixando a cabeça ocultando seus olhos verde água na sombra de seu cabelo.

- Porque eu já viajei junto a uma humana com uma alma deliciosa e tentadora. – disse. A dor e a tristeza estavam transbordando de sua voz.

- Onde ela esta agora? E por que esta presa a essa árvore? – perguntou Maka curiosa saindo de trás de mim.

- É uma história longa. – respondeu a mirando atentamente.

- Temos tempo.

Ao ouvir Maka dizendo aquilo, segurei seu pulso e a levei a um canto onde o tal Black Star não pudesse nos ouvir.

-Tem certeza Maka? Não confio muito nele – sussurrei.

- Evans ele ta preso, não tem como ele fazer nada e, alem do mais, não vai fazer nem um mal ouvirmos o que ele tem a dizer. – disse também em um sussurro.

- Esta bem, mas se eu ver que tem algum perigo te tiro de lá na hora.

- Ta – vi como seu rosto tomava um lin... Q-quer dizer... Uma cor avermelhada e depois voltamos ao local onde estava o demônio de cabelos azuis.

- Já terminaram de discutir? – perguntou de uma forma brincalhona.

- Já. – disse Maka sorridente – Pode nos dizer o que ouve com sua amiga? – perguntou docemente.

- Bom... – começou com um sorriso. – se quer mesmo saber. Tudo começou há um ano atrás quando estávamos passando por aqui perto.

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Fleshback on

BLACK STAR POV.

Era de dia, mas mesmo assim estava escuro. Encontrava-me saltando de árvore a árvore com Tsubaki em meus braços.

- Black Star isso é arriscado. – disse preocupada e segurando ainda mais forte minha blusa e tampando seu rosto em meu peito.

- Não se preocupe Tsubaki, o grande Ori-sama nunca te deixaria cai!! Jajajaja!!! – disse para tentar tranqüilizá-la.

-Por favor, Black Star, vamos andando. – pediu desesperada.

- Tudo por minha Deusa. – parei de pular e desci da árvore e a coloquei no chão.

Ela segurou minha mão e começamos a caminhar despreocupado. Já fazia um bom tempo em que estávamos nessa viajem junto e há alguns dias atrás percebi o que realmente sentia por ela. A amava com todo meu ser.

E na noite anterior a havia confessado meus sentimentos, cujo ela correspondia. Naquela mesma noite a fiz ser minha.

Mas mesmo a amando não ia deixar que ela ficasse em um mundo onde correria perigo sempre. Então mesmo que isso me doesse, iria fazer com que ela atravessasse o portal.

Mas antes que pudéssemos chegar lá fomos atacados por um demônio de forma humana.

O nome dele era Mifune. Era o meu maior rival e sempre aproveitava a chance de fazer-me sofrer. Mas o que ele fez aquele dia foi mais do que um sofrimento. Foi à morte em pessoa.

-Ora, ora, olha o que temos aqui. – disse em um tom brincalhão. Limitei-me a ficar na frente de Tsubaki em uma maneira protetora. – Há quanto tempo em, Black Star.

- O que você quer Mifune? – perguntei, a raiva estava marcada em minha voz.

- Nada de mais. Apenas vim confirmar o que fiquei sabendo – disse se aproximando mais de nos dois.

- E o que você ficou sabendo? – senti como Tsubaki começava a tremer atrás de mim. Apertei um pouco mais forte sua mão para dar coragem.

Ouvi como Mifune ria e voltava a nos ver com uma mirada divertida.

- Ouvi dizer que certo demônio de cabelos azuis havia se apaixonado por uma humana. – nesse momento senti como meu coração parava de bater – E parece que esse boato estava certo. Então pensei, por que não usar isso a meu favor? Afinal não é sempre que o demônio mais egocêntrico do mundo se apaixona.

Nesse momento um medo descomunal inundou meu corpo. Aquilo não estava indo bem.

- Não vou deixar que encoste um dedo nela. – disse já me preparando para lutar. Ele apenas riu.

- E quem disse que você tem que deixar alguma coisa? ANGELA!! – quando ele gritou, aquela peste da filha dele se lançou contra mim e me selou nessa árvore.

Mifune se aproximou de mim e se ajoelhou a poucos centímetros de mim.

- Agora você vai sofrer por não estar com quem você ama Black Star. – sussurrou. Meus olhos se arregalaram e antes que ele pudesse se afastar dei uma cabeçada em sua testa fazendo com que soltasse a chave do selo.

Vi como Tsubaki pegava a chave e a escondia, para logo depois vir em minha direção. Mas antes que pudesse estar perto li gritei.

-TSUBAKI, CORRE!! SAI DAQUI!!

- Mas Black Star... – tentou dizer, mas a interrompi.

- Não se preocupe comigo, apenas corre! – gritei desesperado. Ela hesitou por um momento, mas assentiu e correu para o outro lado.

Antes que pudesse se distanciar o suficiente para estar segura os demônios, capangas do Mifune, a pegaram e começaram a levá-la para o castelo que ele tem ale perto.

Ela tentava escapar, mas os demônios eram bem mais fortes e a levaram facilmente.

-TSUBAKI!! Soltem-na seus... – tentava sair do selo, mas ele era muito forte.

Ia continuar tentando se não tivesse sentido uma forte dor no pescoço e tudo começasse a borrar.

A ultima coisa que ouvi foi o grito de Tsubaki me chamando e a risada do Mifune se afastando lentamente.

Ele a levou para o seu castelo que fica aqui perto.

Acordei no dia seguinte ainda preso nesse selo idiota e sabendo que quem eu mais amo estava com quem eu mais odeio, fazendo sabe se lá o que com ela.

Flashback off

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SOUL POV

  - Desde então estou preso aqui sem saber o que esta passando com a pessoa que amo – terminou de dizer melancólico.

  Senti um aperto no coração. Sabia bem o que ele sentia. Não podia ver mais a pessoa que amo e nem saber se ela esta bem ou não.

Vi como Maka se levantava de repente. A mirei confundido igual à Black Star.

- Então, onde fica o castelo? – perguntou de cabeça baixa fazendo com que seu cabelo tampasse seus olhos cor jade.

-Não é muito longe daqui. Só andar reto naquela direção. – disse apontando para traz.

- Ótimo! – afirmou e saiu andando sem dizer mais nada.

Black Star e eu a miramos, confundidos, enquanto ela sumia entre as arvores. Suspirei cansado e confuso para logo depois me levantar e seguir a Maka que já começava a sumir de minha vista.

- Maka! – a chamei enquanto a alcançava. – Maka, espera!

Ela não parou. Nem virou para me ver. Seu passo era rápido e, se não fosse por minha agilidade de demônio não a teria alcançado.

- Ei, Maka! – dessa vez segurei seu braço fazendo-a parar e me mirar com um pouco de raiva, mas seu rosto estava completamente serio. – O que você pensa que esta fazendo? O que deu em você? Sai sem avisar nem nada do tipo.

- Vou a salvar a Tsubaki. – disse simplesmente, escapando do meu agarre e continuando a caminhar.

-Há, mais não vai mesmo! – voltei a segurar seu braço. Dessa vez ela me mirou confundida e totalmente irritada.

- E por que não? – estava quase gritando e seu cenho estava ligeiramente franzido.

- Porque alem de ser muito arriscado esse problema não tem nada a ver com agente. – respondi apertando mais seu braço. – E se aquele cara estiver falando a verdade, a garota deve estar super protegida.

- Não me importo! – ela puxou o braço para frente fazendo com que eu a soltasse. – Não me importo se tenha mil demônios protegendo o local, vou salvar aquela humana nem que custe minha alma. Alem do mais, sou uma caça-demônios, e posso cuidar deles.

- Mas por quê?

- Porque não vou mais deixar alguém sofrer como eu sofri depois de perder quem amo. – seu tom se tornará melancólico.

Tranqüilizei-me. Era só por isso? Bom... Tecnicamente ela estava certa, mas se fosse sozinha ate lá ia acabar morrendo. E isso eu não podia permitir.

- Tudo bem então. – suspirei as palavras enquanto colocava minhas mãos nos bolsos da calça. – Mas eu vou com você.

- Serio? – perguntou surpresa arregalando os olhos, que brilhavam como nunca.

- É! – responde simplesmente enquanto começava a andar – Não posso deixar você ir sozinha e se machucar. Isso não seria nada cool.

Ela me acompanhava me mirando atentamente. Seu rosto começou a tomar um tom rosado, e seus olhos se desviaram para outro lado quando falei isso.

- I-isso quer dizer q-que você se preocupa comigo? – murmurou em um tom tão baixo que se não fosse minha audição de demônio não a teria ouvido.

Senti meu rosto arder e o sangue se dirigir todo para aquela área. O que estava acontecendo comigo? Eu não posso estar corando. Ou posso? Não, claro que não. E por que sinto meu coração acelerando? Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh!!!! Essa garota esta me fazendo ficar loco.

- S-sim. P-pode s-se di-dizer que s-sim – agora estou gaguejando, que maravilha! (por favor notem meu sarcasmo).

Caminhamos mais alguns minutos em silencio quando, de repente, ao sairmos de dentro da mata, nos deparamos com uma mansão de mais ou menos três andares, toda branca, janelas grandes e com cortinas azul claros e portas também grandes com detalhes entalhados na madeira.

Dava pra ouvir vozes e passos vindos de dentro da mansão que parecia estar sempre bem movimentada.

Um pequeno ruído de algo se partindo me tirou de meus devaneios bem na hora em que uma espécie de guarda começava a fazer a curva para chegar na parte da mansão onde estávamos, me dando tempo o bastante para empurrar Maka para dentro da floresta de novo e tampar sua boca para que o guarda não nos visse.

Parecia que se passava uma eternidade para que o guarda se afastasse o bastante para respirarmos relaxados.

Retirei minha mão da boca de Maka, que suspirou aliviada.

- É realmente muito bem vigiada. – sussurrei. Como garantia de se um guarda estivesse por perto.

- Tem razão. – falou Maka o mais baixo que conseguia. – Como poderemos entrar?

Analisei a mansão novamente, só que mais detalhadamente. Havia algumas pedras, que constituíam a mansão, que estavam meio para fora, possibilitando assim uma escalada. Agora só precisava achar uma janela aberta.

Por pura sorte do destino havia uma janela no ultimo andar que estava completamente aberta.

Sorri inconscientemente e, sem avisar, coloquei Maka em minhas costas e corri até a parede da mansão. Garantindo que nenhum guarda estava por perto vendo. Subi quase instantaneamente a parede.

Podia sentir Maka apertando com força seus braços contra meu pescoço e suas pernas contra minha cintura. E devo admitir que a sensação de seu corpo tão junto ao meu me agradava. E muito.

Neguei com a cabeça esse pensamento e me concentrei em escalar a parede.

Quando chegamos à janela do ultimo andar, verifiquei se havia alguém no quarto para logo depois entrar.

Já dentro do quarto coloquei Maka no chão. Ela cambaleou um pouco, mas foi só por alguns segundos. Depois se manteve em pé me mirando com ódio.

- Da próxima vez que fizer isso me avisa antes. – falou com raiva.

Não pude evitar soltar uma gargalhada com aquele comentário. Mas parei logo que comecei, já que uma voz fina e doce nos chamou a atenção:

- Quem são você?

Das sombras saiu uma garota de mais ou menos 19 anos. Tinha cabelos negros e estavam presos em um rabo-de-cavalo, um corpo bem estruturado e olhos azuis. Ela usava uma calça jeans justa, uma blusa branca e sapatos boneca simples. Em seus braços tinha um pequeno lençol que parecia envolver alguma coisa que não conseguia ver.

Pude ver Maka prendendo a respiração e seu rosto ficar pálido.

Agora estávamos perdidos.


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Notas finais do capítulo

E como ficou? não sei se esta muito bom já que não sei descrever muito bem e nem sempre fica como eu imagino, então me falem se devo melhorar alguma coisa viu?

Bjss