Cap14 – amor e... Odio.

- Pronta?

- Com você comigo? Sempre.

Ele tocou a parte interna da minha coxa num pedido mudo para que eu abrisse mais as pernas, assim que eu o obedeci ele se posicionou melhor entre elas e eu senti a ponta do seu membro já ereto de novo tocar minha entrada.

Era agora, e não tinha mais volta.

Quando ele me penetrou eu não senti dor, nem desconforto. Nossos corpos se encaixavam de tal maneira que pareciam feitos apenas um para o outro.

Os movimentos dele começaram lentos e ritmados para frente e para trás, não demorou muito para que em tivesse suspirando e gemendo o nome dele, ele também gemia mas com muito mais controle que eu. Mas eu sabia que estava gostando pois nem mesmo conseguia recolher as assas que estremeciam com seu corpo.

Os movimentos dele foram aumentando ate se tornarem  quase frenéticos.

Nossos gemidos aviam se tornado gritos, fazer aquilo com sasuke era tão bom que me quadril se movia involuntariamente ao encontro do dele, quando eu estava perto de chegar ao ápice ele se sentou e me levou junto sem se retirar de dentro de mim, e em um instante eu já estava de volta aos movimentos, só que agora cavalgando sobre ele.

Quando chegamos ao ápice, juntos minhas assas de borboleta também se libertaram, o brilho colorido e meio transparente delas tinha um destaque perfeito junto a dele, escuridão e brilho, ambos se completando como eu e Sasuke.

Ele ficou um tempo ainda dentro de mim enquanto nos recuperávamos o fôlego, e quando o recuperamos ele me deitou na cama e saiu de dentro de mim para se deitar ao meu lado e me puxar para um abraço recostando minha cabeça em seu peito.

- Como se sente?

Ele perguntou fazendo carinho no meu cabelo e rosto.

- Eu não sei... É... Diferente de tudo que já senti.

Ele deu uma risadinha resmungada e disse.

- É... É bem diferente mesmo.

- Como foi para você?

- Acho que a melhor palavra para expressar isso é incrível, ou perfeita. Escolha a que quiser, as duas se encaixam muito bem, mas não dizem tudo.

- Quero dizer... Bem... Foi melhor do que com as outras?

- Sim... Foi sim. Como tudo que você faz comigo.

Nos namoramos mais um pouco mas eu logo adormeci abraçada a ele.

----------------------------mediadora------------------------------

Eu acordei já era onze horas, como hoje não tinha aula Kakashi me deu esse privilegio.

Sasuke estava lendo um livro sentado na poltrona que avia junto da minha cama, e nos pés desta avia uma bandeja com meu café da manha, era um cappuccino de chocolate e um misto quente.

- Ummm! Esse cheirinho de café da manha...

- Acho que você quer dizer café do almoço não é?

- Bom dia.

Ele se levantou e veio se sentar ao meu lado, me beijou e sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Boa tarde. Minha dorminhoca.

- O que vamos fazer hoje em?

Eu disse mordendo o lóbulo da orelha dele.

- Eu vou ter que sair, então de dia não vamos fazer nada.

- Onde você vai.

- Uma reunião. Nada que valha a pena saber.

- Quando você volta.

- As sete provavelmente. Mas se precisar de mim antes basta me chamar.

- Como.

- Só pense em mim.

- Ok. Vou aproveitar para fazer umas compras.

- Me faz uma surpresa?

Ele disse manhoso beijando meu pescoço.

- Ta. Eu faço.

Ele me deu um ultimo Celinho e foi se vestir. E logo saiu voando pela janela.

Eu terminei meu super café e fui me arrumar também.

Primeiro um banho de banheira. E foi enquanto eu o tomava que percebi que dês de que aqueles dois invadiram meu quarto a um ano essa era a primeira vez que ficava sozinha.

Então resolvi aproveitar.

Primeiro fui ler um livro. Normalmente eu tinha que ler no banheiro para os dois xeretas não ficarem olhando.

Depois fui para o computador conversar com as meninas. E descobri que não era a única com novidades. Por incrível que pareça o Naruto e a Hina também tiveram uma noite de amor. Gaara avia beijado Ino e ela tinha gostado. E a Tema finalmente foi pedida em namoro pelo seu problemático. Logo Tenten entrou xingando ate a décima geração do Neji por ele ter roubado um beijo dela, não sei não, mas acho que ela gostou isso sim.

Depois sai do computador e resolvi fazer as compras, já eram cinco da tarde.

Eu sai as lojas e comprei umas coisinhas para a noite com sasuke, um vestido novo lindo e um par de sapatos novos.

Quando já estava voltando para casa a noite começou a cair e por não estar de carro sabia que chegaria a noite.

Só não estava preparada para o que viria a seguir.

Assim que pisei na varanda escura da minha casa um par de mãos me agarrou colocando algo molhado sobre a minha boca.

E assim que respirei comecei a perder os sentidos, e só tive tempo de pensar em Sasuke com todo meu desespero.

As ultimas coisas que tive tempo de pensar foi no anel que ele avia me dado esquentando e em uma cabeleira ruiva sobre meu corpo semi inconsciente.

 ------------------------ Sasuke------------------------------

A reunião durou o dia todo e o começo da noite. Claro os anciões analisaram mais de 200 anos de crimes e coisas bem feitas. Em alguns dias eu iria saber se finalmente deixaria de ser um demônio. Tudo indicava que sim.

Mas foi no fim da reunião que eu senti minha mão queimar e soube que era Sakura me chamando.  E então o grito mental dela ecoou na minha cabeça.

Primeiro eu fiquei estático tentando rastreá-la então depois apenas gritei e sai correndo sem nem me importar com a reunião.

- Sakura...

Voei a toda velocidade para a casa dela, na entrada sacolas de compras jogadas com displicência, ela as avia deixado cair. Puxei o ar e o analisei, o cheiro dela ainda estava presente, mas junto deste o cheiro de clorofórmio ( acho que é esse o nome) .

Rastreei o ar, mas nem sinal dela, seu cheiro ou as vibrações de sua alma.

A pior parte é que eu meio que sabia quem avia feito isso. E não gostei nada.

--------------------------------- Sakura----------------------------

Quando acordei minha cabeça estava pesada, e tudo girava.

Logo que pude focar os olhos percebi que não estava em casa, mas sim em uma espécie de masmorra, eu estava presa em uma espécie de mesa tipo aquelas de cientista malucos, ou do Frank Isteim, só que essa era tipo uma de casal e estava forrada como uma cama mesmo.

- Quem bom que acordou rosinha.

Uma voz conhecida disse, mas eu não consegui identificar de imediato, só quando ele chegou perto do lugar iluminado do quarto – onde eu tava – que pude identifica como o fiel escudeiro do Itachi, Sasori.

- Você... Você é o... Sasono? Sasuko?

- Sasori.

- Isso... Perai... Foi você que me seqüestrou?

- Desculpe. Mas o Itachi...

- Itachi o caramba, me solta daqui agora se não vou transformar você em ketchup.

Ele sorriu para mim, ele ia dizer alguma coisa, mas fomos interrompidos por passos e pela porta sendo aberta.

- Ela já acordou?

Uma mulher de cabelos azuis perguntou com apenas a cabeça para dentro do quarto.

- Já sim.

- Itachi-sama pediu para levá-la a um quarto.

- A um quarto ou ao quarto dele?

- O que você acha?

-...

Não sei por que, mas pareceu que Sasori não gostou da resposta da mulher. E comecei a ficar apreensiva com o que me aguardava.

- Sasori...

- Sim.

- Apenas obedeça. Vai ser melhor.

- Eu sei.

A mulher então saiu e vi Sasori remexendo em uma mesa e depois com uma coleira estilo punk veio na minha direção.

- O que vai fazer?

- Selar seus poderes. Não queremos que fuja.

- O que vai acontecer comigo?

- Eu não sei rosinha, e realmente nem gostaria de saber. Itachi... Ele não é mais humano a muito tempo... Não conhece pena ou compaixão, apenas seu próprio desejo.

- Eu... Eu to com medo...

-... Eu também...

Ele terminou de colocar a coleira e no mesmo momento me senti mais frágil. Ele então pegou meu rosto e o trouxe para bem perto, ele tinha olhos castanhos claros tão vivos e carinhosos que eu não conseguia imaginá-lo trabalhando para Itachi de livre e espontânea vontade, seus olhos me deixaram hipnotizada, tanto que eu nem conseguia desviar os olhos dos dele, e só percebi que ele estava me beijando quando eu comecei a retribuir involuntariamente.

Eu retribui o beijo ate que ele mesmo se afastou, colocou o rosto entre as mãos e começou a murmurar para si mesmo.

- Eu não posso... Não posso... É errado...

- Sasori...

- É melhor eu te levar logo.

Ele tirou as algemas que estavam machucando meus pulsos e me ajudou a levantar. Ele me levou por um corredor mal iluminado ate um grande salão de mármore como o de um castelo, e depois por outro corredor já bem iluminado ate chegarmos a uma porta de mármore negro.

Quando paramos na frente dessa porta eu pude sentir a aura de Itachi emanando e instintivamente me aconcheguei mais em Sasori que me abraçou protetor e sussurrou no meu ouvido.

- Eu vou tentar te proteger Sakura, mas não garanto nada. Aconteça o que acontecer, saiba que pode contar comigo. Sou aliado dele por que como seu amigo ainda tenho esperanças de salva-lo.

Ele me deu mais um leve beijo e abriu a porta ainda me abraçando e fazendo que com isso seu corpo ficasse na frente do meu, novamente protetor.

Quando entramos descobri um quarto totalmente pintado em negro, uma cama de madeira escura com roupa de cama tão negra que chegava a ser brilhante, duas mesinhas de cabeceira dos dois lados da cama, que alias é enorme, uma com um livro, um par de óculos e um abajur, na outra uma jarra com um copo e uma fotografia.

- Espere aqui.

Sasori disse me deixando sozinha, no mesmo momento a temperatura pareceu cair uns 15 graus, mas nada comparado quando Itachi saiu de toalha de uma porta pintada de negro também o que não deixou que eu a visse ate que foi aberta.

- Hora, hora. Minha rosinha já chegou? Pensei que já estaria pronto quando você chegasse, mas como vê não estou. Mas talvez você prefira assim não é?

- O que quer comigo Itachi?

- Não quero você exatamente, quero meu irmãozinho com fúria total. Mas enquanto esta aqui podíamos brincar um pouco não?

- Não se atreva a me tocar.

- Calma Sakurinha, você vai gostar, igual lá no cemitério..

Nisso ele deixou a toalha cair e antes que ela chegasse ao chão ele estava em cima de mim na cama.

- Vamos brincar bem gostoso ok!

Ele disse lambendo do meu ombro ate a minha orelha e mordendo esta. E nessa hora eu soube que podia odiar esse homem muito mais do que já odiava.